terça-feira, 29 de outubro de 2013

Hóquei em Patins - Vendrell visita a Luz no sábado

Hóquei em Patins - Vendrell visita a Luz no sábado

Diogo Rafael e a Taça Continental: “Competição para ganhar”

O hoquista do Sport Lisboa e Benfica, Diogo Rafael, em declarações à Benfica TV, anteviu a partida da 2.ª mão da Taça Continental, diante dos espanhóis do Vendrell.

“Temos trabalhado bem até porque há uma competição para ganhar no sábado que é a Taça Continental. Ganhámos em Espanha na 1.ª mão e começar com um troféu tão importante é sinal de sucesso para o Hóquei em Patins do Benfica”, começou por referir.

Para além da Taça Continental há outras metas a ganhar e que o avançado não as olvidou: “Espero ainda que possamos conquistar o título nacional e queremos fazer o nosso melhor. Sabemos que temos um trabalho difícil pela frente no Campeonato e na Liga Europeia que são as competições mais importantes da época. Porém, também queremos conquistar a Taça de Portugal.”

O Benfica – Vendrell está marcado para o Pavilhão Fidelidade. A partida arranca às 20 horas de sábado.

José Trindade: “Ganhar tudo o que há para conquistar”


"Meninas" venceram Torneio Abertura

José Trindade: “Ganhar tudo o que há para conquistar”

A equipa feminina de Hóquei em Patins do Sport Lisboa e Benfica revalidou, este domingo, o Torneio de Abertura da Associação de Patinagem de Lisboa. Um título que deixou o presidente da secção, José Trindade, muito orgulhoso.

“Temos vindo a criar um projecto sólido, temos noção que é um projecto a médio prazo e que estas atletas e esta equipa são ganhadoras. Temos o objectivo de sermos, de novo, Campeões Nacionais e queremos ganhar tudo o que há para conquistar”, assegurou à Benfica TV.

José Trindade não escondeu a aposta nesta equipa, em quem deposita grandes expectativas. “O plantel tem muita qualidade. Este não é um trabalho de curto prazo, esta equipa vai consolidar-se e vai melhorar os seus automatismos e em termos individuais temos muita qualidade”, concluiu.

Marta Vieira: “Estamos orgulhosas e contentes”

Hoquista Sénior do SL Benfica

Marta Vieira: “Estamos orgulhosas e contentes”

A equipa feminina de Hóquei em Patins do Sport Lisboa e Benfica conquistou, no passado domingo, novamente, o Torneio de Abertura da Associação de Patinagem de Lisboa, um título que já é familiar à hoquista Marta Vieira.

“Começamos a habituar-nos a estes títulos e trabalhamos para que mais apareçam. Estamos orgulhosas e contentes. As vitórias e as conquistas devem-se ao trabalho e vamos continuar”, disse à Benfica TV.

Futsal: Dupla benfiquista no empate da Selecção Nacional

Portugal – Espanha, 1-1

Futsal: Dupla benfiquista no empate da Selecção Nacional

Portugal e Espanha empataram a uma bola no primeiro de dois jogos de preparação realizados no Algarve.

Os benfiquistas Gonçalo Alves e Bruno Coelho fizeram parte dos suplentes da equipa das Quinas, num encontro em que os golos só surgiram já no segundo tempo.

O próximo jogo entre as duas selecções acontece já esta terça-feira, às 20h15, no pavilhão Municipal de Loulé.

Jogos das modalidades



Jogos das modalidades

Fim-de-semana de emoções nos Pavilhões da Luz

As equipas de Hóquei em Patins, de Futsal e de Basquetebol realizam jogos, este fim-de-semana, nos Pavilhões da Luz e o apoio de todos os benfiquistas é fundamental.

O Hóquei em Patins é a primeira a entrar em acção, no sábado, para a Taça Continental. No domingo, para os respectivos Campeonatos, entram em campo o Futsal e o Basquetebol.

Hóquei
SL Benfica – CE Vendrell (Pavilhão Fidelidade)
Taça Continental – 2.ª Mão
Dia 2 Novembro às 20 horas
Vamos abrir as Portas às 19 horas

Futsal
SL Benfica – CF os Belenenses (Pavilhão 2)
Campeonato Nacional 1.ª Divisão
Dia 3 Novembro às 17 horas
Vamos abrir as Portas às 16 horas

Basquetebol
SL Benfica – Lusitânia (Pavilhão Fidelidade)
Liga Basquetebol
Dia 3 Novembro às 19 horas
Vamos abrir as Portas às 18 horas

Horários de Abertura de Bilheteira (Megastore):
· 4.ª Feira, dia 30 Outubro, a partir das 10 horas.
Nota: Venda exclusiva a Sócios Quota Modalidades para o jogo de Hóquei.

· 5.ª Feira, dia 31 Outubro, a partir das 10 horas.
Nota: Venda a Sócios em Geral para o jogo de Hóquei.

· 6.ª Feira, dia 1 Novembro, a partir das 10 horas.
Nota: Venda a Sócios em Geral e Público para o jogo de Hóquei.

· Sábado, dia 2 Novembro, a partir das 10 horas.

· Domingo, dia 3 Novembro, a partir das 10 horas.

Tabela de preços para o jogo de Hóquei:
Sócio de Quota Modalidades: 1,5 €
Sócio:3 €
Sócio Criança: Grátis
Sócio Menor: 2 €
Público: 6 €
Público Criança: 3,5 €

Tabela de preços para o jogo de Futsal e Basquetebol:
Sócio de Quota Modalidades: Grátis
Sócio:3 €
Sócio Criança: Grátis
Sócio Menor: 2 €
Público: 6 €
Público Criança: 3,5 €

O que quis dizer Vanessa Fernandes?


O que quis dizer Vanessa Fernandes?

Vanessa Fernandes regressou onteontem à competição, numa prova de atletismo. A vice-campeã olímpica de triatlo em Pequim-2008 foi 4.ª nos 10 km da Corrida do Tejo, entre Algés e a praia da Torre, ganha por Cláudia Pereira e Sérgio Silva. Vanessa mostrou-se feliz pelo estado de forma, mas esquivou-se a traçar uma data para voltar à alta competição.

«Não posso criar demasiadas expectativas. Não é bom para as pessoas, nem para mim. É prematuro. Mas não ando a correr por acaso. Não ando aqui para dizer ‘olá’ às pessoas. Não é só isso. É algo que estou a construir», admitiu, sem explicar se a aposta será no atletismo ou no triatlo.

«O triatlo tem três modalidades. Estou a começar pelo atletismo, que é a base. Mesmo quando fazia triatlo, competi em provas de atletismo. Fui até ao Europeu de crosse e tive boas experiências com a Federação de Atletismo. Gostaria de repetir, mas volto a dizer que é prematuro... Sei que é difícil compreenderem, mas ainda há muita coisa a fazer. Posso dizer que estou feliz e com força para continuar», sublinhou Vanessa, que trabalha no Porto com o grupo do técnico Paulo Colaço - ontem teve a companhia de Rui Pinto na corrida, que terminou em 38,18m -, admitindo pensar no «regresso à alta competição».

«Não posso é dizer que já voltei. Tenho de me preservar e dar um passinho de cada vez. Não competia assim, desta maneira, há mais de dois anos!», disse, mais vaga quando questionada se esse regresso será com a camisola do Benfica. «Sinceramente não faço a mínima ideia. Neste momento estou no Benfica...», foi dizendo, vestida com equipamento de uma marca que a patrocina. «É uma marca nova, portuguesa, que me está a apoiar... Não estou a dizer que o Benfica não apoia. Apenas que, por enquanto estou no Benfica porque as coisas assim estão...»

A aposta na formação

A aposta na formação

Muitos benfiquistas não acreditavam que Jorge Jesus começasse a apostar em jovens da formação. Afinal, e ainda bem, estavam errados.
Começou com André Gomes e até com André Almeida (mesmo não sendo formado no Benfica, um jovem português) na época passada. Esta época foi Ivan Cavaleiro o escolhido até agora e talvez seja o único visto que as outras pérolas da formação (Bruno Varela, João Cancelo, Bernardo Silva e Hélder Costa) ou estão tapados ou ainda precisam de ganhar corpo.
Na época passada referi algumas vezes neste espaço que achava que alguns jogadores do plantel principal deveriam jogar mais vezes pela B para ganharem rodagem. Parece que esta época as coisas estão a mudar nesse aspecto.
Ontem, frente ao Tondela, foram utilizados Steven Vitória, Jardel, André Gomes, Urreta e Funes Mori. Noutros jogos já tinham sido utilizados, Oblak e Mitrovic.
Quanto a mim, este é o caminho. É verdade que os miúdos oriundos da formação precisam de jogar, casos de Fábio Cardoso, Rudinilson, Rúben Pinto, além dos acima referidos, mas também é preciso que os suplentes estejam em forma para estarem prontos a integrar a equipa principal quando for preciso.
Sílvio e Cortez também estão a precisar de rodar!

É um grande líder, à imagem de Fernando Martins

Fernando Guerra rendido à obra de Vieira: 

É um grande líder, à imagem de Fernando Martins 

Os anos passam e a memória esvai-se. Os problemas do presente são imensos e graves. Consomem-nos a vida. As pessoas estão perdidas e sem uma gota de esperança. Talvez lhes faça bem revisitarem o passado e tentarem descobrir nele exemplos de coragem e abnegação que venceram obstáculos colossais: como o do Benfica, em que se derrubou o impossível e de um amontoado de ruínas nasceu um estádio considerado o melhor do mundo, na relação qualidade/preço, pelo arquiteto australiano que assinou o projeto. 

Eu próprio confesso a surpresa, ou o descuido, quando, na edição da última sexta-feira, a reportagem publicada em A Bola, da autoria do jornalista Fernando Urbano, me alertou para o décimo aniversário da data da inauguração do majestoso empreendimento. Logo me recordei do arranque de operação extraordinária que exigia denodada luta contra o tempo. Era preciso correr para concretizar obra de tamanha grandeza em 25 meses. Os jogos continuaram a realizar-se no antigo estádio. Inexplicável a sensação de se testemunhar a progressiva eliminação da bancada norte, como se implacável fenómeno da natureza tivesse cortado o estádio ao meio... até à demolição total.

Partindo atrasado na corrida para acolher o Euro-2004, comparativamente a FC Porto e Sporting, e numa situação de pré-falência, como vincou Manuel Vilarinho, o presidente na altura, a verdade é que, quando abraçou a empreitada, o Benfica não só deu início ao soberbo processo de recuperação, como provou que a chamada 'alma benfiquista' , não se explicando por definição, é qualquer coisa de místico que une os adeptos em torno de uma causa que atribui ao emblema da águia significado que o diferencia de todos os outros.

Afirmou o arquiteto Damon Lavelle que o novo Estádio da Luz «é uma verdadeira lição para todos». Foi desenhado para ser construído em «tempo recorde» e informou que tem conversado com pessoas em todo o mundo, garantindo tratar-se de «um estádio universalmente admirado pelo seu ambiente e energia».

Foi inaugurado a 25 de outubro de 2003 e Luís Filipe Vieira eleito presidente a 31, com 90 por cento dos votos, depois de ter acompanhado a par e passo o desenrolar da construção, então integrado na equipa de Vilarinho.
Seis dias separam dois acontecimentos que assinalam de forma indelével o despertar do 'Benfica do futuro': novo estádio e novo presidente. 

Os 'ilusionistas' foram derrotados e os trapaceiros excluídos. Apregoam os maledicentes congénitos, porém, na falta de argumentos minimamente interessantes e convincentes, que um clube desportivo 'vive' de títulos e não de obras. Isso é verdade, em parte, e pode dar balanço em estratégias eleitoralistas, em que se promete muito para se dar pouco: se não houver obra também haverá sucesso! Depois de amanhã, Vieira completará dez anos na presidência e, em minha opinião, tem sido um grande líder desde o primeiro dia, à imagem de Fernando Martins, e de quantos o antecederam e contribuiram para enriquecer e expandir a instituição Benfica.

No espaço da Segunda Circular surgiu um complexo desportivo moderno. Há piscinas, pavilhões, ginásios e outras instalações. Há um museu inovador. Há zonas comerciais e de lazer. Há um estádio notável e admirado, razão pela qual vai receber a final da Liga dos Campeões, em maio de 2014.

No Seixal, há um centro de estágio bonito, de agradável enquadramento paisagístico e de reconhecida qualidade. Proximamente, mais e melhores condições em perspetiva para atacar o século com entusiasmo e confiança e ainda uma Casa do Jogador, ideia que demonstra a nobreza de caráter do presidente benfiquista.

Para ele, a gente é muito importante: com gente feliz o clube não vai parar de crescer. Pois é, insistem os vendedores de promessas: o Benfica constrói e o Porto ganha. Tem sido assim, de facto. Mais do que ninguém Vieira deseja inverter essa tendência e tem investido na valorização da equipa de futebol como provavelmente nunca se fez. Jesus não ajuda, mas parece-me condenável que muitos dos que aplaudiram a sua escolha se aproveitem agora da inépcia do treinador para atacarem o presidente, desvalorizando a obra e o homem. A isso chama-se ingratidão. E os ingratos nunca trazem nada de bom.

Armada sérvia volta em Coimbra


Armada sérvia volta em Coimbra

O trio de sérvios do Benfica formado pelo médio Fejsa e pelos atacantes Miralem Sulejmani e Lazar Markovic deve estar de volta às opções de Jorge Jesus, treinador dos encarnados, já na próxima jornada, diante da Académica, em Coimbra.

Estes reforços têm estado afastados da competição devido à problemas físicos, mas estão com a recuperação em bom ritmo, o que aumenta o leque de soluções do técnico, que poderá integrá-los já na convocatória para esta partida da Liga ou poupá-los para o importante encontro em Atenas, com o Olympiakos, para a Champions.

"Ivan Cavaleiro já justificou mais chamadas à equipa principal"

RUI BENTO "Ivan Cavaleiro já justificou mais chamadas à equipa principal"

Rui Bento foi o treinador que apostou no benfiquista ao chamá-lo pela primeira vez aos trabalhos da selecção de sub-17. O técnico acredita que Ivan Cavaleiro vai conseguir afirmar-se na equipa de Jorge Jesus.

A convicção de Rui Bento é que Ivan Cavaleiro já merecia ter sido chamado mais vezes por Jorge Jesus à equipa principal do Benfica. O treinador que convocou o jovem jogador, pela primeira vez, aos trabalhos de uma selecção portuguesa, enquanto técnico da selecção sub-17, pensa que Cavaleiro, titular pela primeira vez no Benfica no passado fim-de-semana, pode ser muito útil nos encarnados, porque é "versátil, dá mobilidade ao ataque, tem boa qualidade técnica, é rápido e assume as situações de desiquilíbrio". 

Foram estas condições que motivaram a convocatória do então selecionador Rui Bento. Em entrevista a Bola Branca, o técnico manifesta a esperança que, depois da titularidade frente ao Nacional, Ivan Cavaleiro mantenha o seu espaço nas opções de Jorge Jesus.

Nem mesmo a concorrência que o avançado enfrenta muda a opinião do treinador, que justifica que "os bons jogadores nunca se atrapalham". Rui Bento, curiosamente, também chegou à equipa principal do Benfica muito jovem, com 17 anos. O técnico, em tom de desafio a Jorge Jesus, sublinha que "é necessário ter coragem para apostar nos jovens e dar-lhes confiança suficiente para se sentirem à vontade e renderem o que podem".

Ivan Cavaleiro, de 20 anos, destacou-se na equipa B do Benfica, na temporada passada. O avançado é o melhor marcador da II Liga, com sete golos, e é opção para Jorge Jesus, na equipa principal, sendo que se estreou como titular, frente ao Nacional da Madeira.

Estão a matar o futebol



Estão a matar o futebol

Os tão propalados acontecimentos do passado Domingo junto ao estádio do Dragão, antes do jogo entre o SCP e FCP, são de uma gravidade extrema e devem gerar preocupação e precaução.

Ao contrário do que vou vendo, a atitude certa dos clubes não passa pelo sacudir de responsabilidades para a casa do vizinho, dizendo que estes ou aqueles não são adeptos do “meu clube”, mas sim do clube “deles”.

Este tipo de gente não tem clube, não gosta de futebol e apenas pretende semear o caos, a desordem e a violência, nada mais.

Aquela gente não foi ao estádio para apoiar o seu pretenso clube, não foi ao estádio para ver um jogo (até porque nem tinham bilhetes), não foram ao estádio para participarem da festa que o desporto rei é, ou deveria ser.

Aquele tipo de gente foi ali para exaltar ânimos, semear o pânico, incitar a violência, no fundo, aquele tipo de gente foi ali para matar o futebol.

Escrevo sobre isto mesmo que estes incidentes se tenham passado num local e num evento desportivo que em nada se relaciona com o Benfica, exactamente para reforçar que este tipo de situações não são estanques num determinado clube ou exclusivas de uma determinada região, o objectivo desta gente pode ser levado a cabo em qualquer evento desportivo ou em qualquer zona do país e estas chagas do nosso futebol são transversais a todos os clubes e prejudicam-nos a todos de igual forma.

Enquanto adeptos e dirigentes não perceberem que devem tratar estes assuntos de forma conjunta e sem olhar a clubismos, tendo sempre presente que todos saem prejudicados com isto, não vamos conseguir controlar e purgar o nosso futebol deste tipo de gente.

Este tipo de acto faz pior ao futebol que qualquer penalti mal assinalado ou golo mal invalidado, podem acreditar.

Rui Santos: Afinal, qual é a utilidade de Rui Costa no Benfica?


Rui Santos: Afinal, qual é a utilidade de Rui Costa no Benfica? 

Um extraordinário ex-jogador não consegue níveis de excelência similares como dirigente. Porquê? Por culpa própria ou por falta de autonomia? Ou por uma questao de "gestão de poderes", uma vez que entre Vieira e Jesus, duas personalidades com características muito próprias, não sobra espaço para mais ninguém? Ou será que o Benfica está a pagar agora a Rui Costa aquilo que Rui Costa prescindiu no seu regresso ao Benfica, independentemente da avaliação das competências enquanto director e administrador?...

Ter sido um grande jogador de futebol provoca um grande fascínio nos adeptos e aumenta a tolerância sobre quem, como é o caso de Rui Costa, desempenha agora funções directivas, exactamente no grande clube da Luz. Não há, contudo, muitos exemplos de excelentes jogadores que se tenham transformado em melhores técnicos ou dirigentes, em comparação com o desempenho enquanto atletas de alta competição.

Nem Di Stéfano, nem Garrincha, nem Puskas, nem Pelé, nem Bobby Charlton, nem George Best, nem Eusébio, nem Maradona nem Gullit, nem Van Basten nem Ronaldo nem Zidane atingiram noutras funções no futebol a preponderância e o reconhecimento público que alcançaram, enquanto eméritos executantes. Há os casos distintos de Platini (presidente da UEFA), Beckenbauer (presidente honorário do Bayern), Hoeness (presidente do Bayern), Rummenigge ("chairman" do comité executivo, também do Bayern), mas, sem embargo de reconhecer que todos atingiram posições de relevância enquanto dirigentes, nada se compara ao brilhantismo que alcançaram enquanto futebolistas: Há ainda o caso de Guardiola. Muito bom jogador (sem ter sido fora de série), que se transformou num treinador de "top", com uma carreira fantástica no Barcelona (aproveito para sublinhar o peso de ex-grandes jogadores, transversalmente, na estrutura actual do Bayern). Sem esquecer, obviamente talvez o caso de maior sucesso de um nome que foi um jogador de excelência, capaz de estender essa excelência ao cargo de treinador (campeão europeu ao serviço do Barça): Johan Cruijff!

Quando Rui Costa regressou ao Benfica ainda para jogar, em 2006, os encarnados recuperaram as recordações deixadas pelo Maestro, durante 3 épocas, no começo da década de 90. E cedo se começou a gerar a ideia que Rui Costa poderia ser, a prazo, presidenciável. Como se viu, nem todos os ex-grandes futebolistas dão excelentes presidentes ou mesmo directores. Uma coisa é certa: Rui Costa foi um executante de eleição, mas ainda não se percebeu o que vale enquanto dirigente. Porque, neste aspecto, a sua permanência na Luz vem sendo muito errática, com altos e baixos e aquilo que de mais seguro se pode dizer a este respeito é que Rui Costa, enquanto dirigente, continua a ser uma... promessa adiada.

Essa imagem de ex-jogador presidenciável talvez tenha provocado algum deslumbramento inicial no próprio Rui Costa, como director-desportivo (2008), mas talvez o tenha prejudicado na mesma medida, uma vez que os holofotes chegaram a estar centrados na sua figura, mais do que para o presidente, Luís Filipe Vieira. Por outro lado, quando Jorge Jesus entra na Luz e consegue de imediato o título de campeão nacional, que já fugia ao Benfica há 5 e... 16 anos, o protagonismo transferiu-se todo para Jorge Jesus, o que concorreu para que Luís Filipe Vieira recuperasse as rédeas do regime presidencialista. Rui Costa iniciou então um período de ocaso e reclusão, de acordo com a conjuntura e só volta a ser falado como alguém com alguma preponderância na estrutura depois de Jorge Jesus (e Vieira) terem falhado, por muito pouco, a reconquista do título nacional. Coisas de conjuntura, um tanto ou quanto caprichosas. Ficámos a saber por LFV, numa entrevista televisiva, a influência de Rui Costa na preparação desta época, designadamente na contratação dos jogadores sérvios. O que significa que LFV quis tornar clara a responsabilidade efectiva de Rui Costa naquilo que já aconteceu e vai acontecer nesta época de 2013/14...

O Benfica está a pagar agora a Rui Costa aquilo que Rui Costa prescindiu no seu regresso à Luz? Não será talvez um acerto de contas contratual, mas é o reconhecimento (do lado dos encarnados) de uma decisão, em tempos, aparentemente sentimental. A pergunta faz todo o sentido porque nunca Rui Costa revelou desconforto em ser uma espécie de "rainha de Inglaterra" no Benfica.

Parece óbvio, no entanto, que o Benfica ainda não encontrou a melhor forma de compatibilizar, sem hipocrisias, as pedras angulares do seu futebol. E já houve tempo e oportunidade(s) para isso...

João Querido Manha: Cardozo tem sido o anjo da guarda de Jesus

João Querido Manha: Cardozo tem sido o anjo da guarda de Jesus

O número de jogos em que Oscar Cardozo vem salvando a pele de Jorge Jesus, marcando golos que vão adiando o agravamento de uma crise latente no Benfica, assume relevância especial por dois motivos: porque já não era suposto ele estar nesse lugar de salvador da pátria e porque acentuam o erro na resolução do incidente da final da Taça.

Desde que lhe foi permitido retomar o lugar na equipa, o paraguaio, sem deslumbrar nem empolgar, vai marcando o ponto, jogo após jogo, resolvendo situações de extrema dificuldade ofensiva que a equipa de Jesus vem revelando, como se colocasse em causa toda a estratégia e processos de um treinador que fez nome pela agressividade e capacidade "artística" dos seus atacantes. A inferior estética do varão paraguaio tem sido, ao longo dos anos motivo para muitos analistas colocarem em causa a sua importância e até os seus méritos como melhor goleador estrangeiro da história do clube, tendo atingido nesta semana uma cifra de 34 golos nas provas da UEFA que dificilmente será igualada.

O Benfica tem uma tradição de exigência teórica nunca satisfeita, sempre em busca do avançado ideal. Lembrando Jardel que não foi contratado ao Grémio porque só marcava golos e não sabia jogar (sic). Lembrando Jimmy Hasselbaink que não vestiu a camisola encarnada porque era demasiado barato (idem). Lembrando os nórdicos Magnusson e Manniche que passaram à história por serem altos e toscos.

O que aconteceu neste ano, depois do incidente do Jamor, foi que muitos benfiquistas festejaram o fim da carreira do paraguaio, exorbitando um problema disciplinar que podia e devia ter sido resolvido em 24 horas com uma multa e pedido de desculpas público. Mas todos achavam que assim se viam livres de um jogador que apenas marca golos e raramente se destaca em notas artísticas ou jogadas de mágica. Até Jesus parecia inebriado com a substituição do paraguaio por um leque de artistas da bola oriundos da brilhante escola sérvia.

O que a dura realidade veio demonstrar, porém, é que sem o velho e desengonçado Oscar, bem afundado em problemas andaria Jorge Jesus por estes dias. Ninguém o pode garantir, mas talvez as vitórias em Guimarães e no Estoril e os empates com Belenenses e Olympiacos nunca tivessem acontecido, e o Benfica contasse menos 5 pontos na Liga e menos um na Champions. Para Jorge Jesus, Oscar tem sido um anjo da guarda, para a equipa um, abono de família, para os adeptos, sempre, um mal-amado.

Vítor Serpa: Mudar ou não mudar Jorge Jesus

Vítor Serpa: Mudar ou não mudar Jorge Jesus

Que razões poderão levar um treinador que se mantém no mesmo clube por quatro anos e sem demasiadas alterações de jogadores a não conseguir atingir os mesmos níveis de qualidade exibicional da equipa, nem os mesmos níveis de resultados?

Esta é a pergunta essencial que o presidente do Benfica deverá fazer todas as manhãs, quando acorda atormentado pelo que vê e pelo que ouve. Mas é uma pergunta que precisa de resposta urgente. 

O Benfica vive tempos de uma inquieta resignação perante a evidência de um futebol sem brilho e sem entusiasmo praticado por uma equipa desconchavada, mas onde se reconhece a existência de jogadores de qualidade e que, de repente, como se fossem atingidos por um raio negro, deixaram de saber jogar o futebol com que, antes, encantavam milhões.
Não é fácil, principalmente a quem está de fora, poder falar das causas da doença e, muito menos, receitar o remédio para a cura. Provavelmente, nem sequer é fácil a quem está por dentro e vive o dia a dia da equipa na relação direta com o seu treinador.

Arrisquemos alguma coisa: a primeira ideia aponta para um problema de caráter psicológico. Do treinador e dos jogadores. Para sermos mais precisos, um problema mental (falta de confiança, diminuição de níveis de autoestima, cansaço psicológico) dos jogadores, causado por um problema mental do treinador (insegurança, indignação, intranquilidade e solidão).

Num clube em cuja estrutura envolvente do futebol profissional se diminui à custa da forte personalidade do treinador, o caso torna-se, evidentemente, mais sério.

Jorge Jesus precisa de urgente apoio e é verdade que Luís Filipe Vieira o tem dado publicamente, aparecendo, aqui e ali, a manifestar confiança no técnico e no homem. Como se tem visto, não chega e já não adianta a manifestação diária de confiança da parte do presidente. Não adianta e nem sequer se recomenda, pela ineficácia a que estará votada e pelo desgaste que, a ambos, provoca.

Jorge Jesus viverá, atualmente, uma fase de negação e de indignação. Sente-se sozinho contra o mundo e isso bloqueia-o mentalmente e inibe-o de encontrar as melhores soluções e a paz de espírito absolutamente necessária para poder ter a lucidez e a clarividência para chegar à solução.

A questão da substituição do treinador deve, assim, ser apenas questionada pelo Benfica e, de forma muito particular, pelo seu presidente, no momento em que chegar à conclusão de que, face às circunstâncias e à natureza da estrutura (ou da sua falta) não há condições para resolver o problema mental do futebol profissional do Benfica num quadro interno.

Julgo que a maneira triste e abatida como os jogadores encaram os jogos, diminuindo-lhes a capacidade competitiva e podendo, até, dar uma imagem falsa de ausência de condição física, se fica a dever, em percentagem elevada, à súbita ausência de capacidade de liderança do seu treinador. Não me interpretem mal. Não quero dizer com isto que Jesus tenha perdido, de repente, a autoridade junto dos seus jogadores. O que quero dizer é que nem sempre a autoridade é sinónimo de liderança. 

Um líder só é líder quando influencia os homens e as mulheres com quem trabalha, quando os torna melhores, quando os convence de que aponta o caminho certo. Um líder só é líder quando gera, naturalmente, uma relação de confiança e de reconhecimento pelo seu saber, pelo seu exemplo, pela sua intrínseca respeitabilidade.

Pode parecer impossível que essas qualidades possam mudar de um momento para o outro, mas a verdade é que, mesmo quando não mudam, podem alterar-se. De forma definitiva ou provisória. Foi Ortega Y Gasset quem nos disse sabiamente que o homem é sempre ele e as suas circunstâncias. São, afinal, essas circunstâncias que podem alterar, mais do que a sua personalidade, as suas qualidades, as suas competências.

Vieira não tem pela frente uma decisão fácil, mas é uma questão que se resume a uma única pergunta, embora decisiva: Pode o futebol do Benfica ainda ter solução num quadro de soluções internas? Será sempre dele - e de mais ninguém - a resposta.

Museu Cosme Damião já ultrapassou os 20.000 visitantes




Só no domingo recebeu 1400 pessoas

Museu Cosme Damião já ultrapassou os 20.000 visitantes

O Museu Benfica Cosme Damião ultrapassou, este domingo, os 20.000 visitantes desde o dia da sua inauguração a 29 de Julho último, sendo que, neste momento, já recebeu 21.325 pessoas.

No domingo, aliás, em dia de Benfica – Nacional e de celebração pelos dez anos da Nova Catedral, os benfiquistas disseram “Presente!” e foram 1400 os que visitaram o espaço, contribuindo e muito para o atingir destes números.

Quem visitar o Museu Cosme Damião pode usufruir de uma história sem igual – do Benfica e do Mundo – aliada a um espólio de mais de 900 peças que simbolizam as conquistas do Clube ao nível do Futebol e das restantes modalidades.

Ao todo, pode-se percorrer 4000 m2, divididos em três pisos, de um passado que inspira o futuro.

Mais de 11 milhões de espectadores já pisaram a Catedral


Nos últimos 10 anos

Mais de 11 milhões de espectadores já pisaram a Catedral

Foram precisamente 11 milhões, 116 mil e 649 espectadores os que já pisaram o Estádio da Luz nos últimos 10 anos, desde que foi erguida a Catedral.

Este foi o número contabilizado após o último jogo, entre Benfica e Nacional, no último domingo.

Ao todo, em 10 anos de existência, a Catedral recebeu 301 jogos: 268 da equipa principal, 16 da equipa B, quatro de Juniores e 13 da Selecção Nacional.

Benfica B falha ultrapassagem ao FC Porto B

12.ª jornada da segunda Liga

Benfica B – Tondela, 2-2: “Águias” penalizadas com empate

A equipa B do Sport Lisboa e Benfica disputou, no campo n.º 1 do Caixa Futebol Campus, a 12.ª jornada da Segunda Liga. Ante o Tondela, empatou a duas bolas, com tentos de André Gomes e de Funes Mori.

O Caixa Futebol Campus recebeu duas equipas com propensão ofensiva, que privilegiam o bom Futebol e foi isso mesmo que aconteceu esta segunda-feira. Logo aos três minutos, André Gomes facturou após trabalho individual de “encher o olho”. Antes de rematar, o camisola 30 passou por três adversários.

O Tondela não deixou os seus créditos por pés alheios e aos sete minutos, Tozé Marreco aproveitou uma desatenção de Steven Vitória e quase batia Bruno Varela. Valeu a “mancha” do guardião.

Esta oportunidade de golo espevitou os comandados por Vítor Paneira e aos 14’ quase marcavam por Evandro Brandão num pontapé acrobático. No seguimento do lance, após a marcação do pontapé de canto, Dally, de cabeça, repôs o empate.

Este golo teve o condão de “acordar” o Benfica B e aos 31 minutos voltou a criar perigo com uma cabeçada de Steven Vitória que correspondeu no ar ao canto apontado por Urreta. O uruguaio foi sempre um dos mais mexidos na frente de ataque e tentou a sua sorte aos 40’, mas Cláudio Ramos sacudiu.

Ao intervalo, o 1-1 ajustava-se ao que as equipas tinham feito até então. O reinício foi mais morno com as duas equipas a “batalharem” muito no “miolo” e a acercarem-se com pouco perigo das balizas. A excepção foi Funes Mori. Aos 51 minutos isolou-se e rematou às redes laterais, mas aos 66’, o avançado argentino não perdoou após passe milimétrico de Jorge Rojas.

O Tondela voltou a responder ao golo sofrido, pois dois minutos depois Calé atirou à barra da baliza de Bruno Varela. À passagem do minuto 75, Barros aproveitou da melhor forma novo “brinde” de Steven Vitória para empatar a partida a duas bolas. A poucos minutos do fim, Dally num contra-ataque quase marcou, mas a rápida saída de Bruno Varela evitou males maiores para os “bês” do Benfica.

Num pontapé de canto, o Benfica B respondeu com Funes Mori a estar muito perto de bisar (87’). Apesar de ter sido a melhor equipa em campo, o Benfica B não conseguiu materializar em golos as oportunidades que teve e acabou por ceder dois pontos.
Este empate permite aos da Luz passarem a ter 20 pontos na tabela classificativa.

No intervalo do encontro, Ivan Cavaleiro recebeu o prémio de melhor jogador da Segunda Liga dos meses Agosto/Setembro, atribuído em conjunto pelo Sindicado de Jogadores e pela Liga de Clubes.


Benfica B falha ultrapassagem ao FC Porto B

A segunda equipa dos encarnados esteve a vencer o Tondela por duas ocasiões, permitindo o empate final quando ainda jogava em vantagem numérica.

O Benfica B perdeu esta segunda-feira uma soberana oportunidade para ultrapassar o FC Porto B na classificação da II Liga ao empatar, no Seixal, com o Tondela.

Os encarnados somam agora 20 pontos, menos um do que o FC Porto B, após 12 jornadas cumpridas. O Tondela é 10º classificado, com 18 pontos.

No jogo de hoje, o Benfica B marcou logo aos quatro minutos, por intermédio de André Gomes, mas ainda na primeira parte Gbale (15') empatou para o Tondela.

A jogar em vantagem numérica desde o minuto 64, a equipa benfiquista voltou à liderança do marcador três minutos depois da expulsão do jogador do Tondela, com um remate de pé esquerdo de Funes Mori.

A verdade é que apesar da desvantagem no marcador e no campo, a equipa treinada por Vítor Paneira acabou por empatar, graças a um contra-ataque concluído por Tiago Barros, aos 76'.


Hoje os adeptos perceberam a gestão que fizemos"



JORGE JESUS "Hoje os adeptos perceberam a gestão que fizemos"

O treinador do Benfica, Jorge Jesus, destacou o apoio dos adeptos, em especial no que foi dado ao estreante Ivan Cavaleiro.
Apoio dos adeptos: "Os adeptos deram muito carinho a Ivan, que o ajudaram, como também os outros colegas. Os jogadores sentem-se muito mais confortáveis e mais seguros, e é importante quando os adeptos apoiam a equipa"

Gestão: "Nos minutos finais fizemos uma gestão de jogo, por vezes os adeptos não percebem e hoje perceberam. Estamos a caminho da recuperação não só pontual, mas exibicional. Os adeptos hoje ajudaram-nos imenso.

Nacional atrevido: "Face ao que estava a acontecer, trabalhámos no jogo para aproveitar uma saída rápida e foi assim que fizemos o golo. O treinador do Nacional foi tacticamente atrevido e acabou com uma linha de 4 jogadores na frente"

Jogo europeu: "Viemos de um jogo com um desgaste físico e emocional muito grande, e notou-se isso nos minutos finais deste jogo. O importante, hoje e sempre, é ganhar. Hoje estivemos mais próximos do que somos capazes de fazer e estamos habituados".

Jorge Jesus: «Existe cumplicidade e sintonia total»


SALIENTA O EMPENHO DE VIEIRA NO TRABALHO DIÁRIO

Jorge Jesus: «Existe cumplicidade e sintonia total»

Desde que chegou ao Benfica no início do verão de 2009 que Jorge Jesus construiu uma parceria com Luís Filipe Vieira. O presidente viu no atual técnico o homem certo para orientar a equipa profissional. Já JJ, por seu lado, encontrou na Luz o clube ideal para desenvolver as suas ideias. Após quase quatro anos e meio de parceria, o treinador destaca a relação de “amizade” que foi estabelecida.

Luisão sobre o Presidente LF Vieira: «Pessoa fantástica e com coração gigante»


APLAUDE OBRA E ELOGIA PERSONALIDADE DO LÍDER

Luisão: «Pessoa fantástica e com coração gigante»

A carreira de Luís Filipe Vieira como presidente quase anda de braço dado com a de Luisão no clube da Luz. O central chegou à Luz no verão de 2003 e no dia 31 de outubro, Vieira era eleito líder do clube da Luz. A Record, o brasileiro elogia a obra do presidente, que mudou por completo o clube da Luz.

Técnico atento à equipa B

TÉCNICO ATENTO AO JOGO DA EQUIPA B

Para Jesus ver

Funes Mori, Steven Vitória, André Gomes e Jardel mostraram-se ontem a Jorge Jesus, que seguiu atentamente o jogo da equipa B ao lado do adjunto Raul José, de Evandro Mota, consultor motivacional, e de Rui Costa, administrador da SAD. Funes Mori e André Gomes – o português assinou um golo de belo efeito – marcaram os golos das águias, diante do Tondela, e acabaram por chamar a atenção do treinador, tal como o paraguaio Rojas, que fez uma assistência para o golo do argentino.

Funes Mori, que esteve afastado dos relvados devido a lesão, voltou em grande e com vontade de convencer Jesus.O ex-River Plate foi titular emCinfães, no jogo da Taça, e foi convocado para o embate com o Nacional, apesar de ter ficado de fora dos 18. Enzo Pérez, na bancada, seguiu também a exibição do compatriota.

Intercâmbio

A ligação entre as equipas A e B é cada vez maior, numa altura em que Ivan Cavaleiro parece estar a ganhar terreno na formação orientada por Jorge Jesus. É certo que a ascensão do jovem, de 20 anos, será feita de forma faseada, sendo possível que o extremo regresse ao conjunto de Hélder Cristóvão, sobretudo quando Jesus tiver todas as opções disponíveis para as alas.O que ainda não é o caso.

Jesus fez questão de ver em ação vários jogadores no embate com o Cinfães – como Bernardo Silva, o melhor em campo ontem à tarde – e vai manter a aposta. A SAD quer que mais jogadores sejam promovidos ao escalão principal.

José Augusto convida Cardozo a superá-lo

PARAGUAIO ESTÁ A 10 GOLOS DE IGUALAR

José Augusto convida Cardozo a superá-lo

Oscar Cardozo marcou no último domingo o golo 165 pelo Benfica e igualou Nuno Gomes em remates certeiros, embora o paraguaio tenha menos jogos do que o português.

O Tacuara, que cumpre a 7.ª temporada no Benfica, está a 10 golos de alcançar outro histórico do clube da Luz: José Augusto. O antigo extremo-direito, que obteve 175 tentos entre 1959 e 1970, convida Cardozo a ultrapassar a sua marca. “É um registo com alguns 40 anos. Oxalá consiga. É bom para todos, fundamentalmente para o Benfica, e sinal de que continua a marcar”, refere José Augusto, frisando: “Ele precisa de treino específico, não só de movimentação, mas de receção e devolução, e de jogo aéreo.”

Champions em aberto para Siqueira

LATERAL DEVE FALHAR O DUELO COM A ACADÉMICA

Champions em aberto para Siqueira

Champions em aberto para Siqueira presença de Siqueira no duelo de sexta-feira, diante da Académica, está muito complicada, existindo fortes indícios de que o brasileiro vai falhar esse compromisso, referente à nona jornada do campeonato. Lesionado desde anteontem, por ocasião da receção ao Nacional da Madeira, o lateral-esquerdo tem, no entanto, em aberto a possibilidade de recuperar em tempo útil de defrontar o Olympiacos, em Atenas, na terça-feira, a contar para a Liga dos Campeões.

Três soluções para o flanco esquerdo

SÍLVIO, ANDRÉ ALMEIDA E BRUNO CORTEZ NA CALHA

Três soluções para o flanco esquerdo

São três as opções que Jorge Jesus tem para a esquerda, confirmando-se a indisponibilidade de Siqueira para o embate com a Académica, em Coimbra. Sílvio e André Almeida juntam-se a Bruno Cortez na lista de soluções para o encontro da Liga.

Na verdade, o brasileiro é o único lateral-esquerdo de raiz que Jorge Jesus tem no plantel, mas as suas exibições têm ficado aquém do esperado. De fora dos eleitos para a Champions, o jogador que está na Luz cedido pelo SãoPaulo tem as competições internas para aproveitar uma oportunidade, mas a verdade é que o nível exibicional que apresentou nos jogos em que foi opção (Marítimo, Gil Vicente, Sporting, Belenenses e Cinfães) não convenceu.

Cortez parte, por isso, em desvantagem nesta corrida a três, e numa altura em que as águias estão proibidas de perder mais pontos.

Desvios

André Almeida é a solução mais óbvia, até porque já jogou à esquerda, em situações de recurso, sem comprometer. Foi ele quem substituiu Siqueira a 14 de setembro, quando este se lesionou frente ao Paços de Ferreira, e foi também ele que assumiu agora o lugar, diante do Nacional.

Caso Jorge Jesus entenda que André Almeida, sendo um jogador de características mais defensivas, é a melhor opção para a direita, então poderá ser Sílvio a ser chamado ao jogo.

O ex-Atlético de Madrid estreou-se com a camisola das águias a 18 de outubro, em Cinfães, depois de ter estado ausente devido a lesão. O português joga em qualquer dos lados da defesa e, por isso, só a falta de ritmo poderá levar Jesus a deixá-lo de fora do onze.

Nelson Oliveira é o melhor marcador do Rennes

NÉLSON OLIVEIRA MELHOR MARCADOR DO RENNES

Águia da Bretanha com a mira afinada

Nélson Oliveira continua a realizar um grande arranque de temporada ao serviço dos franceses do Rennes. O internacional português, de 22 anos, voltou a fazer o gosto ao pé e marcou por duas vezes na goleada imposta no terreno do Toulouse, por 5-0, contabilizando agora seis golos na Ligue 1.

Ivan Cavaleiro foi aplaudido de pé

Ivan Cavaleiro foi aplaudido de pé

Em pouco mais de uma semana, a vida de Ivan Cavaleiro deu uma volta impensável. Pelo menos para a esmagadora maioria dos benfiquistas, que nem sonhavam que o jovem de 20 anos que se tem destacado na equipa B (sete golos em 10 jogos no campeonato) teria oportunidade de ser chamado por Jorge Jesus.

Ivan Cavaleiro não se limita, porém, a fazer parte da convocatória, pois em poucos dias - entre 19 e 27 de outubro - estreou-se pelas águias na Taça de Portugal (titular com o Cinfães), na Liga dos Campeões (suplente utilizado com o Olympiakos) e no Campeonato (titular ontem à tarde, com o Nacional).

E foi precisamente nesta partida, que lhe correu bem, mesmo que não estivesse perto da perfeição, pois faltou-lhe, sobretudo, um golo, que Cavaleiro mais gozou o estatuto de jogador da moda.
Os benfiquistas estão sedentos de jovens talentos criados na fábrica do Seixal e, por isso, renderam-se ao extremo de 20 anos, que não terá ouvido uma crítica durante 82 minutos de jogo, mesmo quando as coisas lhe correram mal.

Ao minuto 80, após um lance de esforço, teve o ponto alto da tarde, quando o público do Estádio da Luz, em gesto de unanimidade, se ergueu das bancadas e aplaudiu, naquela que foi a maior ovação dos últimos tempos para um jogador encarnado.

Pior, pior, só mesmo as cãibras. Aos 81 sentou-se no relvado, foi assistido e um minuto depois saiu.

"200 mil euros/ano à espera de Ivan Cavaleiro"

Ivan Cavaleiro vai ter novo contrato esta temporada, avança o CM. O avançado vai passar a ganhar um ordenado anual a rondar os 200 mil euros (mais objetivos) - contra os 30 mil euros que atualmente ganha - e deverá ficar com uma cláusula de rescisão acima dos 40 milhões de euros, para blindar qualquer ataque de grandes clubes europeus a uma das principais promessas do futebol Portugal, escreve o diário.

Ivan Cavaleiro recebeu prémio do Sindicato

Ivan Cavaleiro recebeu prémio do Sindicato

Ivan Cavaleiro recebeu esta tarde, no Seixal, o prémio de melhor jogador da Liga 2 dos meses agosto/setembro, atribuído em conjunto pelo Sindicado de Jogadores e pela Liga de Clubes.

A cerimónia decorreu à margem da partida entre Benfica B e Tondela, que terminou com igualdade a duas bolas. Utilizado na equipa principal das águias nos últimos três jogos, Ivan Cavaleiro não jogou, mas acabou assim por ser distinguido pelas boas exibições ao serviço dos bês.

Derlis González deve ser emprestado ao PSV

Derlis González deve ser emprestado ao PSV

Apontado como uma das promessas do futebol paraguaio, Derlis González deve regressar ao futebol europeu em janeiro para jogar no campeonato holandês, provavelmente no PSV Eindhoven, por empréstimo do Benfica.

«O mais provável é que vá para a Holanda, para o PSV», disse o jovem avançado, de 20 anos, em declarações à imprensa paraguaia, afirmando que voltou a «alcançar um bom nível» no Guaraní, onde alinha cedido pelo clube da Luz.

Augusto Paraja, representante do jogador, não se alongou em detalhes mas acabou por afirmar que as negociações com vista ao regresso ao Velho Continente «estão bem encaminhadas».

Derlis é atualmente o terceiro melhor marcador do campeonato paraguaio com cinco golos.

«Ivan Cavaleiro tem potencial igual ou superior a Ola John» - Norton de Matos


«Ivan Cavaleiro tem potencial igual ou superior a Ola John» - Norton de Matos

Trabalhou como treinador do Benfica B na época passada e aconselha o clube da Luz a seguir o exemplo do Sporting e a apostar na prata da casa. Luís Norton de Matos elogia João Cancelo e compara Ivan Cavaleiro a Ola John.

«São jogadores da mesma idade. A questão é que Ola John ganhou percurso competitivo muito mais cedo na Holanda. Em termos de rendimento, Ivan Cavaleiro tem potencial igual ou superior a Ola John», disse em declarações à Antena 1, onde destacou ainda a potencialidade do lateral João Cancelo:

«É um jogador extraordinário, um dos melhores do Mundo na sua posição. Se houver paciência, vai ser um caso extraordinário. É preciso apanhar estes jogadores, moldá-los e depois lançá-los (na equipa principal).»

E no que à formação diz respeito, Norton de Matos deixa, como é óbvio, o exemplo do rival que mora no outro lado da 2.ª Cicular: «Willam Carvalho, Wilson Eduardo, Cedric... são jovens portugueses da formação que jogam no clube, com um orçamento muitíssimo mais baixo e com resultados bastante melhores do que na época passada. Este é o grande desafio. O Benfica e o FC Porto, por mais dinheiro que gastem, nunca chegarão ao patamar das oito equipas milionárias que existem no futebol europeu.»

Porto - Sporting


PORTO - SPORTING

Coerência

Então os nossos vizinhos só agora é que descobriram que lá em cima se intimidam jornalistas e se utilizam as tácticas mais rasteiras de destabilização e intimidação dos adversários? Tendo em conta aquilo que todos sabemos, e as minhas visitas ao Ladrão e às antigas Antas, até acredito que tudo aquilo que relatam em mais um dos seus incontáveis e enfadonhos comunicados se tenha mesmo passado. Mas tem piada: quando nós, desde há décadas, todos os anos passamos pelo mesmo eles normalmente riem-se alarvemente, assobiam para o lado e festejam as nossas derrotas.

Quanto ao facto de considerarem que uns cartazes tontos com bocas ao Patrício são "uma mesquinhez regional, não compatível com o Seculo XXI em que vivemos, e como tal um desrespeito por Portugal", parece-me particularmente hipócrita que esta acusação venha da parte de um clube que já permitiu faixas vergonhosas como a da imagem anexa sobre o maior jogador de sempre da selecção portuguesa (e constantemente permite coisas de semelhante teor às suas claques). É a habitual coerência daquele pessoal.

P.S.- E um comunicado a queixarem-se da forma como foram recebidos no Ladrão era capaz de dar para levar um pouco mais a sério se o totó do presidente deles não tivesse andado, nas semanas antes do jogo, a declarar desejar ser mal recebido lá.


Benfica - Nacional

Benfica - Nacional

Deve ter sido uma das vitórias mais descansadas do Benfica esta época, mas o nível exibicional ainda continua longe do desejável. Mas se continuamos sem capacidade para jogar bem, pelo menos valeu a vitória sobre um adversário que no início desta jornada estava no quarto lugar, apenas um ponto atrás de nós, e a forma um pouco mais segura como ela foi obtida.

Factos de maior realce no onze do Benfica foram as presenças do Rodrigo e do Ivan Cavaleiro nos lugares que tinham sido ocupados pelo Lima e pelo Ola John no jogo da passada quarta-feira. A entrada do Benfica no jogo foi boa, a exemplo do que até tem acontecido ultimamente - o problema é que esse ímpeto inicial normalmente dura pouco tempo e depois a equipa parece cair numa estranha inércia. O melhor que nos poderá portanto acontecer será marcar um golo durante esses minutos, e felizmente foi o que aconteceu hoje. Ao fim do primeiro quarto de hora, o Siqueira subiu bem, tabelou na perfeição com o Cardozo, e em frente ao guarda-redes não perdoou. Seria de esperar que um golo motivasse uma equipa, mas o que eu vi foi o contrário. A seguir ao golo marcado pareceu-me que o Benfica atravessou aquele que foi o seu pior período no jogo. Não fomos exactamente pressionados pelo Nacional, que durante os noventa minutos praticamente não criou uma oportunidade de golo (apenas num livre o Artur foi obrigado a uma intervenção mais apertada), mas o nosso adversário passou a ter muito mais posse de bola, e a jogar mais tempo no nosso meio campo, enquanto que o Benfica assumiu uma postura mais expectante e tentava sair em contra-ataque quando recuperava a bola, mas pouco ou nada conseguia produzir em termos atacantes. Vimos mais um jogador nosso sofrer uma lesão muscular (Siqueira), e vimos nos minutos finais da primeira parte o Benfica melhorar um pouco e voltar a aproximar-se da baliza adversária, tendo estado perto de voltar a marcar pelo Cardozo.

Uma boa reentrada para a segunda parte valeu-nos o segundo golo, depois de uma bola recuperada logo à entrada do meio campo ter sido bem trabalhada pelo Gaitán, que deixou o Cardozo com tudo para marcar, e o paraguaio não falhou. Os dois golos de vantagem deram à nossa equipa uma tranquilidade maior, e já passou a ser possível ver a espaços alguns pormenores interessantes dos nossos jogadores. Mas ainda me pareceu haver falta de confiança, porque não é muito habitual ver a nossa equipa jogar com as linhas tão recuadas quando o adversário tem a bola. De qualquer forma esta aposta na segurança - reforçada com a troca do Rodrigo pelo Rúben Amorim, passando a equipa a jogar com mais um homem no meio campo - permitiu-nos manter o jogo sob controlo com relativa facilidade (não me recordo de qualquer oportunidade clara de golo do Nacional), e foi o Benfica quem esteve sempre mais perto de ampliar a vantagem. Foram algumas as ocasiões que criámos para o fazer, quase sempre através de transições rápidas para o ataque após recuperarmos a bola (já tinha algumas saudades de ver a nossa equipa fazer algumas jogadas destas). Foi pena que, numa delas, o Ivan Cavaleiro tenha visto o guarda-redes adversário negar-lhe a oportunidade para assinalar a sua estreia na Liga com um golo. Negativamente, fiquei mais uma vez com a impressão de que os nossos jogadores não andam nas condições físicas ideais. Se até posso achar compreensível que o Ivan Cavaleiro tenha ficado esgotado, houve outros jogadores (como por exemplo o Enzo ou o Gaitán) que me pareceram estar excessivamente fatigados ainda bem antes do jogo chegar ao fim.

O homem do jogo é o Cardozo. Marcou e deu a marcar, e para além disso esteve geralmente bem no ataque a abrir espaços para os colegas e a criar linhas de passe. Depois do jogo desastroso da passada quarta-feira, o Matic esteve bem melhor hoje. Gostei também do Garay, e o André Almeida entrou muito bem no jogo - foi naturalmente muito menos interventivo no ataque do que estava a ser o Siqueira, mas esteve praticamente perfeito a defender. Quanto ao estreante Ivan Cavaleiro, na primeira parte pareceu-me nervoso e a cometer bastantes erros devido à sua inexperiência, mas depois acalmou na segunda parte, ganhou confiança e subiu bastante o nível do seu jogo.

Espero que a nossa equipa tenha capacidade para voltar a acreditar em si própria e brindar-nos com futebol com a qualidade que vimos a época passada. Enquanto tal não é possível, pelo menos é importante que consigamos ganhar jogos e somar pontos. Neste último jogo vi alguma evolução (não muita, é certo) em relação ao passado mais recente. Espero que seja para manter, até porque em breve teremos uma semana com jogos decisivos.

P.S.- Acho que vou fazer uma t-shirt a dizer 'Eu vi o Ola John correr'.

Jornais desportivos de terça-feira 29/10/2013


Jornais desportivos de terça-feira 29/10/2013