domingo, 10 de novembro de 2013

Derby de loucos podia ter ficado 7/6

"Derby" de loucos podia ter ficado 7-6

Benfica 4-3 Sporting. Encarnados eliminam leões na quarta eliminatória da Taça de Portugal num jogo intenso na Luz.

O Benfica venceu o Sporting por 4-3 no estádio da Luz e segue em frente na Taça de Portugal, após um jogo de loucos, um dos mais espectaculares que vi.
Este Benfica – Sporting vai ficar na memória de todos os que o viram, com duas equipas excepcionais, com uma atitude extremamente positiva, sempre com intenção de vencer e que teve um resultado imprevisível até ao fim.
Este jogo ficou 4-3 mas não surpreenderia se ficasse 7-6, tantas foram as possibilidades de golo, especialmente na segunda parte.
As equipas apresentaram-se com estruturas muito similares e os treinadores tiveram estratégias bem definidas para vencer o jogo e resolver a eliminatória.
O Benfica teve alguma superioridade, especialmente nas alas quer a nível defensivo quer ofensivo.
Houve lances perigosos junto às duas balizas, boas defesas dos guarda-redes e há até um lance caricato e infeliz, que penaliza em demasia o Rui Patrício.
O jogo foi equilibrado nos primeiros 10 minutos, com o Benfica a marcar na primeira oportunidade que teve, pelo Cardozo, que foi o homem dos primeiros 45 minutos. O Capel empatou um pouco contra a corrente do jogo e os últimos 10 minutos da primeira parte foram extremamente emotivos e intensos com os dois golos do Benfica.
Quando se pensaria que o jogo ficaria resolvido e que o Benfica dificilmente deixaria fugir a vantagem, o Sporting teve uma atitude extraordinária, arriscou na altura certa e Leonardo Jardim faz as alterações precisas.
As mudanças fizeram bem ao Sporting com a mudança da estrutura (começou a jogar em 4-4-2 quando tinha que arriscar) e aproveitou também a debilidade do Benfica nas bolas paradas. A defesa à zona dos encarnados não está a resultar e o Sporting soube aproveitar.
Curiosamente os quatro golos da primeira parte ocorreram na altura com menos chances. Na segunda parte houve muitas oportunidades, bolas nos postes e ganhou a equipa mais feliz.
Não escolho o melhor em campo mas gostei do William Carvalho e do Montero, especialmente na parte final, do lado do Sporting. Gostei de Enzo, Ruben Amorim e Gaitan pelo Benfica.
Mesmo a arbitragem de Duarte Gomes foi extremamente positiva, apesar de haver dois lances duvidosos, especialmente um, em que a bola bate no braço de André Almeida.
[crónica assinada por António Fidalgo, comentador desportivo da Bola Branca e ex-guarda-redes de Benfica e Sporting]

No dérbi da bola oval, Benfica também vence

No dérbi da bola oval, Benfica também vence


As duas equipas jogam na segunda divisão, para onde o Benfica desceu e o Sporting subiu, na época passada.

O Benfica voltou a derrotar o Sporting, mas desta feita no Rugby. 

Na primeira vez que as duas equipas se defrontam desde que o Sporting retomou a modalidade, o Benfica, a jogar em casa, triunfou por claros 34 – 10. 

As duas equipas jogam na segunda divisão, para onde o Benfica desceu e o Sporting subiu, na época passada. 

Os encarnados começaram bem a partida, chegando rapidamente aos 10 – 0. Pouco tempo depois estava 17 – 10 para o clube da Luz e a partir daí o Benfica duplicou os seus pontos, sem que o Sporting conseguisse marcar mais. 

O Sporting retomou esta modalidade o ano passado depois de décadas de interrupção. Já o Benfica continua a ser o clube mais antigo de Portugal a ter rugby de forma ininterrupta.

Cinco questões deixadas pelo dérbi


Cinco questões deixadas pelo dérbi

Do 4x3x3 de Jesus à dupla de centrais do Sporting, passando pelos miúdos que entraram em cena

Rico em incidentes e peripécias, o dérbi de sábado deixou algumas questões para acompanhar nas próximas semanas. Eis cinco delas, repartidas pelas duas equipas.

Benfica

1. O 4x3x3 é para manter?
Em Atenas e no dérbi Jorge Jesus validou os ensaios do final dos jogos com Nacional e Académica, reforçando o meio-campo com a inclusão de Rúben Amorim. Cardozo tornou-se a única referência de ataque, mudando a identidade da equipa em relação aos últimos cinco anos. Nesse período, o paraguaio teve sempre a companhia de um segundo avançado (Saviola, Aimar, Rodrigo, Lima...) e o Benfica desequilibrava na frente com acelerações dos extremos. Em parte provocado pela falta de alternativas à lesão de Salvio e pela forma irregular de Matic, o 4x3x3 deixa o Tacuara mais desacompanhado, o que é compensado pelo seu bom momento (mais mobilidade do que o habitual) e pela utilização de Markovic como falso extremo, a procurar sempre as zonas interiores nas aproximações à área. 

Os efeitos na equipa são claros: nos 90 minutos de Atenas, e nos primeiros 50 do dérbi, até começarem os problemas físicos de Rúben Amorim, o Benfica equilibrou o meio-campo como raramente o tinha feito até aqui, resolvendo problemas defensivos (Matic mais solto para as compensações sobre André Martins) e ofensivos (Enzo mais perto da área, como se viu no lance do 2-1). O dilema de Jesus, nesta fase é este: manter o desenho que dá consistência, pelo menos até à recuperação de Salvio, pode limitar as soluções ofensivas perante adversários muito fechados. Por outro lado, se a lesão de Rúben Amorim se prolongar, quem poderá fazer o papel de terceiro médio? Fejsa é opção natural, mas joga como 6, o que empurra Matic para terrenos mais adiantados. A opção por Djuricic sobrecarrega Matic e Enzo defensivamente, tirando coesão ao triângulo a meio-campo. Nesse sentido, os minutos dados a André Gomes no dérbi podem vir a ganhar significado nos próximos jogos.

2. Bolas paradas: que fazer?
Questionado sobre o sexto golo sofrido de canto no último mês e meio, Jorge Jesus admitiu algum desconforto com a forma como os adversários atacam facilmente a marcação à zona dos encarnados nas bolas paradas defensivas. Mas mais eloquente do que a resposta do técnico foi o facto de, nos dois cantos que se seguiram ao golo de Maurício, a equipa ter modificado a arrumação defensiva, pondo mais gente nas imediações da pequena área e aumentando a proximidade das marcações. O Benfica não voltou a ser ameaçado a partir de canto, mas consentiu o golo da igualdade num livre lateral, em mais um lance que expôs a forma precária de Garay, que avaliou mal a trajetória da bola, permitindo que Slimani cabeceasse nas costas. 

O segredo costuma ser a alma do negócio, e não será natural que Jesus ou os jogadores venham anunciar em público alguma mudança de estratégia. Mas a vulnerabilidade nos cantos (seis golos em 15 nesta época) é demasiado gritante para continuar a ser justificada com erros de circunstância.

Sporting

3. Slimani é só solução de recurso?
Na reviravolta com o Marítimo e na recuperação perante o Benfica, Leonardo Jardim mexeu no desenho da equipa, passando para um 4x4x2, com o objetivo de dar companhia mais próxima a Montero. De características opostas ao colombiano, o argelino mexeu com o jogo das duas vezes, marcando golos fundamentais e ajudando a acentuar a pressão pela presença na área, especialmente nas bolas paradas. Mas também desperdiçou ocasiões claras, sublinhando o contraste com o estilo mais trabalhado da equipa e sublinhando uma dúvida: será produtivo tê-lo mais tempo em campo, ou os efeitos da sua presença só são eficazes no momento em que o desgaste se acentua e o jogo parte?

A pergunta tem ainda mais razão de ser numa altura em que Montero passa por um jejum de três jogos. Apesar das excelentes movimentações na Luz, o colombiano só aos 119 minutos dispôs de uma situação de remate na área, o que sugere alguma perda de qualidade na forma como está a ser servido. Com mais dificuldades em ganhar a linha de fundo do que no início de época, pelas quebras de rendimento de Wilson e Carrillo, o Sporting pode ganhar alguma coisa com outra referência na área, o que equivale a sacrificar alguma paciência e precisão nos ataques em favor de aproximações mais frequentes e diretas. A mudança de chip é radical, mas talvez venha a ser necessária em alguns jogos.

4. Maurício-Rojo: chegam para o resto da época?
O penálti «oferecido» por Maurício no Dragão custou a titularidade ao brasileiro no jogo seguinte. Mas Dier não fez melhor diante do Marítimo, e Jardim retomou a dupla habitual para o dérbi. Maurício valeu um golo de canto – o segundo da temporada – mas o eixo defensivo voltou a tremer com demasiada frequência para um jogo de alta voltagem, trazendo de volta a ideia de que falta uma voz de liderança à defesa leonina. Rojo, em particular, repetiu desconcentrações comprometedoras, com destaque para a abordagem desastrada ao lançamento lateral que originou o golo de Luisão e ao segundo amarelo visto num lance que Ivan Cavaleiro já tinha perdido. A expulsão vai afastá-lo do jogo com o V. Guimarães, o que deverá dar outra oportunidade a Dier. O castigo interno a Rúben Semedo sublinha a escassez de alternativas para o lugar e define a prioridade imediata para um eventual reforço de fim de ano.

Benfica e Sporting

5. Que espaço para os miúdos?
Novidade refrescante no dérbi, a confiança que os dois treinadores demonstraram em jogadores jovens e pouco utilizados na equipa. O caso mais interessante passou-se com a aposta de Leonardo Jardim em Carlos Mané, nos dois últimos jogos. O batismo, com o Marítimo, deu-se com a reviravolta consumada, mas no dérbi o miúdo entrou para agitar e agitou mesmo, sendo influente na conquista do prolongamento e protagonizando um lance para penalti não assinalado. Face à quebra de Carrillo e Wilson, o Sporting parece ter ganho, no mínimo, um «joker» capaz de agitar o jogo e os adeptos. Ao mesmo tempo, dando sequência ao caderno de encargos que assumiu à chegada, o técnico continua a passar uma mensagem encorajadora para os nomes da equipa B com legítimas ambições de chegar à primeira equipa, casos de Tobias Figueiredo, Chaby ou Esgaio.

Por sua vez, Jorge Jesus, que depois de Coimbra tinha arrefecido o entusiasmo em redor de Ivan Cavaleiro, ao lembrar que o jovem extremo está ainda uns passos atrás da concorrência, surpreendeu toda a gente ao lançá-lo num momento crítico, quando Rúben Amorim se lesionou. Depois, recuperou André Gomes - que andava afastado da equipa principal há mais de um mês, desde o desaire de Paris - para equilibrar o meio-campo no prolongamento. As respostas foram positivas e, mesmo sendo Jesus um técnico que não prima pela consistência na aposta em jovens, terão servido para manter entreabertas as portas da primeira equipa nos próximos tempos. Mesmo num contexto difícil, o dérbi ajudou a que nomes como João Cancelo ou Bernardo Silva possam continuar a sonhar.

Análise ao dérbi Benfica/Sporting feito pela Universidade Lusófona

Leonardo Jardim lamentou no final do jogo a eficácia do adversário. Segundo o treinador do Sporting, essa seria parte da explicação para a derrota na Luz. «Nos três remates que fez na primeira parte foi altamente eficaz», afirmou. Os números, no entanto, dizem que a equipa visitante foi mais eficaz na hora de transformar remates em golos.

Adrien chegou mesmo a dizer que o Benfica tinha conseguido os quatro golos «sem atacar mais nenhuma vez». De acordo com a análise feita pelo Centro de Estudos do Futebol (Universidade Lusófona), o Benfica rematou 18 vezes nos 120 minutos, mais descontos. Desses remates resultaram os quatro golos (22 por cento). Por curiosidade, foram todos concluídos sobre a direita.


O Sporting rematou bastante menos, apenas onze vezes, mas ficou perto no número de golos: três (27 por cento). Ou seja, ao contrário do que afirmou o treinador do Sporting, a sua equipa foi mais eficaz a aproveitar as aproximações à baliza do rival.

A análise de treinador e jogador do Sporting podem estar influenciadas pelo que sucedeu na primeira parte. Nesse período, o Benfica conseguiu golo em três dos seis remates, um pouco comum aproveitamento de 50 por cento. Nesse período, o Sporting só festejou numa ocasião, apesar de ter rematado quatro vezes.

A segunda parte foi bem diferente. O Sporting imitou o Benfica e transformou em golo dois dos quatro remates, devolvendo a eficácia de 50 por cento. Neste período, a equipa de Jesus aproximou-se do que fizeram em Atenas: seis remates (tal como no primeiro período…), todos sem sucesso


No prolongamento, três remates para o Sporting, outros seis para o Benfica. E um golo, de Luisão, a decidir. Provavelmente por ter ficado com menos um jogador (expulsão de Rojo, 114 minutos) e por necessitar de recuperar a desvantagem consentida a partir do minuto 97, o Sporting permitiu que o rival rematasse o mesmo número de vezes, em apenas 30 minutos. Aproveitou o adiantamento do adversário na tentativa de chegar à igualdade.


Centro de Estudos de Futebol da Lusófona analisou também os locais onde as duas equipas perderam mais vezes a bola. Durante os 90 minutos não se registaram grandes diferenças. A maior concentração de perdas de bola dá-se na zona 4 (perto da grande área do adversário). O que se compreende. Afinal, é nessa zona que há maior concentração de jogadores rivais e onde é preciso fazer passes de risco. 

O prolongamento mostra algo diferente. O Benfica perdeu mais vezes a bola do que o Sporting nas zonas 2 e 3. Os leões passaram a ser muito menos capazes de jogar perto da grande área vermelha, explicam os números: 57 por cento das perdas de bola dos leões sucederam aí, contra apenas 22 do Benfica.

As análises do jogo demonstram que o Sporting na primeira parte terminou as suas ações ofensivas mais perto da baliza do adversário (32 por cento) e recuperou mais bolas na zona defensiva do Benfica (2 por cento). Na segunda parte o Benfica melhorou as suas percentagens de perda e recuperação de posse de bola, o que determinou no final do jogo um elevado equilíbrio entre os valores atingidos pelas duas equipas.

No prolongamento, metade das recuperações de ambas as equipas ocorreram nas zonas 1 e 2. Dito de outra forma, já não existia força para pressionar a fase de construção do adversário. Um facto resulta desta análise: por incapacidade ou estratégia, o Sporting recuperou poucas bolas no meio-campo do Benfica.



Sem surpresa, o Benfica apostou mais nas transições rápidas. Dos 18 remates que fez, quatro resultaram deste tipo de ação. Um deles deu golo. Do lado leonino, apenas um remate a partir de transições rápidas.


As bolas paradas foram essenciais para definir o resultado final. Mais de 50 por cento dos golos da partida foram conseguidos a partir de bolas paradas (livres, cantos e lançamentos de linha lateral).

O Benfica teve 16 situações de bola parada. Criou quatro situações claras de finalizações, cinco remates e dois golos. Ou Sporting teve onze situações deste género. Teve cinco oportunidades de golo, dois remates e dois golos. Ou seja, cem por cento de eficácia. Tudo o que rematou entrou na baliza de Artur. 

Quanto tempo se perdeu no jogo?

A análise da Lusófona esclarece qual a equipa que teve mais tempo a bola em seu poder. No total, o Benfica teve 52 contra 48 por cento do Sorting.

O Benfica não oscilou entre a primeira e a segunda partes: a bola foi sua durante doze minutos.

Os números do Sporting são um pouco diferentes: dez minutos na primeira parte, 12 na segunda. Números que traduzem o que se viu, a equipa de Leonardo Jardim a fazer pela vida, a tentar recuperar do 3-1 ao intervalo.

O tempo efetivo de jogo foi de 46 minutos, em 95 possíveis (o prolongamento não foi analisado).

O tempo efetivo de jogo subiu dois minutos na segunda parte. Curiosamente, também se registou mais um minuto de paragens, o que se explica devido ao tempo de desconto (quatro minutos, contra um na primeira parte).

O estudo permite ver, em detalhe, em que situações de jogo é que se gasta o tempo inútil do jogo.

Lançamentos laterais: onze minutos (54 lançamentos). 

Pontapés livres: 23 minutos (43 livres)

Pontapés de canto: cinco minutos (dez cantos).

Pontapés de baliza: quatro minutos (doze pontapés de baliza).

Golos: seis minutos. Quase um minuto para cada festa.

No total, Duarte Gomes deu cinco minutos de descontos. Só isso foi desperdiçado em pontapés de canto.

QUE GRANDE JOGO DE FUTSAL!!!



QUE GRANDE JOGO DE FUTSAL!!!

10.ª jornada do Campeonato Nacional

Sporting – Benfica, 7-8: Saiu um Coelho da cartola no dérbi de Futsal

A equipa de Futsal do Sport Lisboa e Benfica deslocou-se ao pavilhão Paz e Amizade, em Loures para disputar a 10.ª jornada do Campeonato Nacional. Diante do Sporting, triunfou por 7-8, com destaque para o “hat-trick” de Bruno Coelho.

Depois de um dérbi emocionante no Futebol, no domingo, no Futsal, deu-se a sequela. Emoção, golos, incerteza no marcador e alternância no marcador foi o que se passou em Loures não defraudando quem se deslocou ao pavilhão.

O jogo começou com o tento de Bruno Coelho aos dois minutos, mas Deo empatou aos quatro minutos, conseguindo, o Sporting, a reviravolta no marcador aos sete minutos.

Bola cá, bola lá e Nenê empatou a partida a três aos oito minutos. Belo espectáculo de Futsal com entrega enorme dos jogadores e Caio Japa, aos dez minutos, colocou os “leões” a vencer por 3-2.

O Benfica não sentiu o golo sofrido, acreditou que poderia dar a volta e assim aconteceu através do forte pontapé de Rafael Henmi aos 13’ e da conclusão superlativa de Bruno Coelho a um contra-ataque aos 17’.

A um minuto do intervalo, Serginho fez o 3-5 com que se chegou ao intervalo. Depois dos primeiros 20 minutos jogados em excesso de velocidade esperava-se a mesma dose de emoção na etapa complementar.

Na quadra o ritmo não baixou, mas não se viram tantos golos. Joel Queirós foi a excepção aos 25 minutos. Excelente trabalho individual do camisola 25 concluída com um “chapéu”. Quatro minutos, o Sporting enviou a bola ao poste, o guarda-redes do Benfica, Marcão, aproveitou e fez o 3-7 de baliza a baliza (29’).

Mas que segunda metade do Futsal “encarnado”! Com a equipa da casa a jogar no “cinco para quatro”, Bruno Coelho recuperou o esférico e atirou para a baliza deserta, aos 32 minutos. No minuto seguinte, Deo fez o 4-8 para os “verde-e-brancos” e aos 36’, o 5-8.

Com minutos de acerto no “cinco para quatro”, o Sporting fez o 6-8 por intermédio de Divanei aos 37 minutos e Marcelinho nos últimos segundos marcou mais um para o rival, todavia insuficiente para o empate.

Desta forma, o Futsal do Benfica passa a somar 25 pontos e é um dos líderes, ex-aequo com o Sporting e Leões de Porto Salvo.

Atletismo: Rui Pinto venceu Crosse de Torres Vedras

32.ª edição da prova

Atletismo: Rui Pinto venceu Crosse de Torres Vedras

Realizou-se, este domingo, em Torres Vedras, a 32.ª edição do Corta-Mato de Matos Velhos, onde o Sport Lisboa e Benfica fez-se representar por vários atletas.

Entre eles, o destaque vai para Rui Pinto que venceu a prova na categoria de Sub-23 e em termos absolutos.

Benfica vence três derbies frente ao Sporting

Benfica vence três derbies frente ao Sporting

No futebol, no râguebi e no futsal

Três derbies no fim-de-semana, três vitórias para o Benfica frente ao Sporting. Sorrisos para as águias, lamentos para os leões face aos desaires frente ao maior rival.

Tudo começou no sábado à noite, no futebol. 4-3 após prolongamento, com a equipa de Jorge Jesus a seguir em frente na Taça de Portugal.

Neste domingo, houve reedição do dérbi em râguebi. 49 anos depois, Benfica e Sporting voltaram a encontrar-se na modalidade. Resultado final: 34-10.

Por fim, o futsal. Num jogo de loucos, a formação encarnada chegou a dispor de uma vantagem que parecia confortável mas os leões nunca desistiram. Diferença mínima no marcador: 7-8 em Loures.

Jesus e o novo desenho tático: «Sem Rúben não posso fazer isto»

Jesus e o novo desenho tático: «Sem Rúben não posso fazer isto»

Figurno utilizado nos últimos dois jogos é para manter? O técnico aponta uma dificuldade

Jorge Jesus voltou a montar a equipa num 4x3x3, a exemplo do que tinha feito com o Olympiakos, e começou por ganhar a batalha do meio-campo. Mas a lesão de Rúben Amorim teve consequências no jogo, e pode vir a tê-las no desenho tático da equipa, admite o técnico: «Neste desenho que vocês viram, já fizemos modificações em relações a Atenas durante a primeira parte. Hoje o Markovic foi muito mais posicional do que na Grécia, fixou-se na direita, que era o que não queria. Por outro lado, a posição do William obrigou-nos a estar mais longe um dos outros no meio-campo. As características do Rúben são importantes, porque sabe fazer estes equilíbrios muito bem, e pode jogar por dentro ou por fora, com um ou dois avançados. Respondendo diretamente, sem ele não posso fazer isto», admitiu.

Rúben Amorim tem lesão no joelho

Rúben Amorim tem lesão no joelho

A confirmação foi dada por Jorge Jesus, após o final do encontro com o Sporting (4-3).

Rúben Amorim foi titular este domingo, frente ao Sporting, mas foi obrigado a ser substituído no decorrer da segunda parte, devido a lesão. Em conferência de imprensa, após o apito final de Duarte Gomes, Jorge Jesus confirmou tratar-se de uma lesão no joelho.

"Temos tido azar este ano, com várias lesões traumáticas. Mas esta não. É um problema no joelho, nos ligamentos. Não sei se é grave ou não. Ele estava muito bem, a fazer um jogo de grande equilíbrio. Estava a passar um grande momento. Mas vamos esperar para ver", rematou.

Garay homenageado pelos 100 jogos de “águia ao peito”



Antes do Benfica – Sporting

Garay homenageado pelos 100 jogos de “águia ao peito”

Minutos antes do início do Benfica – Sporting da 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, o defesa central argentino, Ezequiel Garay, foi homenageado pelos 100 jogos já realizados pelo Clube.

No relvado, o atleta recebeu das mãos do presidente, Luís Filipe Vieira um galardão alusivo a essa simbólica marca.

A eternidade não cabe em 120 minutos

Benfica-Sporting, 4-3, a.p. (crónica)

A eternidade não cabe em 120 minutos

Segue o Benfica, cai o Sporting, mas a história deste 4-3 é tão maior do que isto! Num jogo surreal, a confirmar a tradição festiva dos grandes de Lisboa em jogos a eliminar, houve de tudo: brilho, erros de jogadores e de arbitragem, polémicas, momentos de génio e um frango de dimensões bíblicas. A história dos dérbis ganhou mais um episódio eterno, numa peça em três atos que não coube em 120 minutos.

O jogo em que Cardozo cimentou o estatuto de figura central deste Benfica reforçou, também, o lugar do paraguaio na história dos dérbis. O hat-trick desta noite, genuíno, depois do falso hat-trick de há um ano, deixa-o em lugar cada vez mais destacado no panteão dos marcadores, com 12 golos ao Sporting. Mas esta foi, também, a noite que permitiu a Jesus confirmar, no organizado primeiro ato, as virtudes da fórmula-Atenas, antes de a fragilidade defensiva nas bolas paradas precipitar a equipa para o atabalhoado segundo.

Do outro lado, o contraste foi absoluto: o Sporting mais personalizado das últimas épocas voltou a sublinhar identidade e ambição. Ao contrário do Benfica, foi uma equipa com percurso de menos a mais. Mas, como na derrota do Dragão, começou e acabou a pagar o preço da imaturidade com ofertas em momentos chave. Depois, não hesitou em ir à procura da felicidade, num momento em que o jogo parecia tê-lo atirado num poço sem fundo. E saiu de lá pelo próprio pulso, com três substituições inspiradas de Leonardo Jardim a fazerem-no levar o jogo para prolongamento, quando o dérbi partiu ao meio e se tornou irremediavelmente louco.

Primeiro ato

Chame-se 4x3x3 ou 4x1x4x1, o figurino ensaiado pelo Benfica com o Olympiakos, só com Cardozo em ponta e meio-campo reforçado, teve papel preponderante numa primeira parte dominada pela equipa de Jorge Jesus. Os primeiros minutos, com o Sporting a ter bola mas não espaço, definiram a superioridade encarnada na luta a meio-campo, onde Rúben e Enzo permitiam a Matic jogar na sobra, e anular a colocação de André Martins na meia direita, o espaço onde tinha feito tanta mossa a Cortez e Garay no dérbi de Alvalade.

Mas, tal como na derrota com o FC Porto, o Sporting agitou as águas oferecendo um golo à passagem do 10º minuto: Cardozo foi astuto na cobrança de um livre frontal – mas uma barreira bem feita não permitiria a passagem da bola por ali. O Sporting acusou o golpe, e demorou dez minutos a chegar perto da baliza de Artur, e outros dez a ganhar o primeiro canto. 

Por essa altura, Rúben Amorim, que estava a ser a chave para o controlo a meio-campo, já tinha visto amarelo, diminuíndo a intensidade da pressão sobre Adrien. Coincidência ou não, o Sporting chegou ao empate pouco depois, num lance em que a defesa do Benfica parou para (sem razão) pedir fora de jogo de Montero e Capel concluiu em grande estilo um cruzamento perfeito de Wilson (37 minutos).

Mas, novamente como no Dragão, o Sporting desperdiçou a injeção de moral logo de imediato, com duas perdas de bola em zona proibida. Na primeira, Enzo serviu Gaitán na esquerda, para outro cruzamento perfeito, que Cardozo finalizou à matador, de cabeça (41 minutos). Na segunda, Gaitán ganhou a bola a William Carvalho, lançou Rúben Amorim, que serviu Cardozo (estava ligeiramente adiantado no momento do passe) para um remate de primeira que não deu hipóteses a Patrício (44). 3-1 e ponto final no jogo. Ou assim teria sido, numa noite normal.

Segundo ato

O segundo ato da partida coincidiu com o crescimento de Adrien e com a perda de influência de Rúben Amorim, ainda antes de ser forçado a sair por lesão. E preste-se justiça à convicção com que o Sporting decidiu mudar a história do jogo, mesmo antes de este lhe dar sinais encorajadores.

Já depois de uma queda de Montero na área (53 minutos), foi de Adrien, aos 62 minutos, a bomba que obrigou Artur a uma grande defesa para canto. E, pela sexta vez em menos de dois meses, a defesa à zona do Benfica deixou-se surpreender pela entrada de rompante de Maurício, a fazer o 3-2 no minuto seguinte. Pouco depois, um choque violento entre Adrien e Rúben Amorim obrigou os dois a receberem assistência fora dos relvados. Adrien voltou, Rúben não. E foi um pouco o que aconteceu às respetivas equipas: o Sporting manteve o ascendente, o Benfica foi incapaz de segurar o meio-campo, com a entrada de Ivan Cavaleiro a deslocar Gaitán para a zona central.

Leonardo Jardim acreditou, injetou dinâmica na equipa com a entrada de Carrillo, mudou-lhe o figurino para 4x4x2 com a entrada de Slimani, e reforçou-lhe a ousadia com a entrada em cena eufórica de Carlos Mané. O jogo ficava totalmente partido, e em apenas três minutos o Benfica teve duas oportunidades claras (Markovic à trave, e Patrício a negar o quarto a Cardozo com uma intervenção milagrosa), antes de Slimani acertar no poste. Descontrolado, sedutor, o dérbi pedia para não acabar já. Dito e feito: no segundo minuto de compensações, um livre cobrado por Adrien voltou a embaraçar a marcação defensiva do Benfica, permitindo a Slimani a cabeçada vitoriosa e dando aos adeptos mais 30 minutos de puro prazer.

Terceiro ato

O pequeno intervalo permitiu ao Benfica estancar o desnorte e recomeçar do zero. O jogo tornava-se épico, um hino à resistência ao cansaço. Por esta altura, com a entrada de Lima a acentuar as roturas, já não havia ordem em campo, nem tática que decidisse um jogo cada vez mais exposto ao desgaste e ao erro. E, injustamente, foi o mais grosseiro dos erros, o mais amador dos golos, a decidir um dérbi digno de reis. Patrício, que tinha sido herói e voltaria a sê-lo, sofreu um dos golos mais feios de toda a carreira, depois de um cabeceamento no chão de Luisão, e de um lançamento lateral que percorreu toda a área em carambola imprópria para os distritais (98 minutos).

Ainda não era o fim: faltava o pretexto para Duarte Gomes reforçar protagonismo, com razão de queixa para o Sporting, num lance não assinalado de pénalti contra o Benfica (mão de André Almeida a cruzamento de Carlos Mané, aos 108) e uma oportunidade clara para cada lado, com Slimani a cabecear ao lado (109), e André Gomes a acertar no poste (111), ainda antes de Rojo completar a história do dérbi com a expulsão. Emoções a mais para caberem em duas horas mais descontos. O que vale é que dérbis como este têm toda a eternidade para serem discutidos.

Man. United espiou na Luz

COM MAIS 15 EMBLEMAS

Man. United espiou na Luz

Foram 16 os clubes que estiveram ontem a “espiar” o dérbi entre Benfica e Sporting, a contar para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal. Entre os “tubarões”, destaca-se o Manchester United, campeão inglês que tem vindo a acompanhar os passos do médio leonino William Carvalho e dos “encarnados” Garay e Matic. Do solo britânico, também WBA e QPR marcaram presença.

De resto, nota de destaque para Estugarda, B. Leverkusen e Friburgo, da Bundesliga, assim como para os italianos do Catania, emblema ao qual esteve ligado o argentino Marcos Rojo no último defeso. De Espanha vieram Levante, R. Huelva e Córdoba, de França o Montpellier, da Polónia o W. Cracóvia e da Grécia o Panathinaikos. Já “dentro de portas” registam-se as presenças de Belenenses, da 1.ª Liga, e de Portimonense e Santa Clara, do 2.º escalão do futebol português.

Luisão e Cardozo destaque na imprensa internacional

POR TEREM DECIDIDO DÉRBI BENFICA-SPORTING

Luisão e Cardozo destaque na imprensa internacional

Luisão e Oscar Cardozo, os autores dos golos do Benfica na vitória por 4-3 diante do Sporting, no sábado, são notícia em alguns dos principais sites de desporto espanhóis e brasileiros.

A "Marca" elogia o Sporting mas diz que Luisão "frustrou a remontada épica" dos leões, ao passo que o "As" dá também destaque ao hat-trick de Cardozo e escreve que "Cardozo e Luisão conduzem Benfica aos oitavos-de-final da Taça de Portugal".

Do outro lado do Atlântico, os brasileiros não esquecem Luisão. O site "Globoesporte" diz que o capitão "escreveu capítulo memorável na sua história com o Benfica", embora com "ajuda do guarda-redes adversário"

Rui Patrício fez a vénia

DÉRBI COM 7 GOLOS, 3 BOLAS NOS POSTES E QUEIXAS DE ARBITRAGEM

Benfica-Sporting, 4-3 (a.p.): Rui Patrício fez a vénia

O Benfica sofreu, precisou de prolongamento, mas acabou por seguir em frente na Taça de Portugal, vencendo o Sporting por 4-3 num jogo intenso e emotivo que entrará para a lenda do dérbi, no qual os diferentes protagonistas se bateram até ao fim pela honra de homem do jogo. De quem foi o dérbi, afinal? De Cardozo? Sim. O paraguaio fintou uma entorse no tornozelo esquerdo e marcou três golos em 45’, que pareciam ter resolvido a questão antes do intervalo. De Adrien? Também. O médio leonino carregou a equipa às costas numa segunda parte heroica, que conduziu ao empate e a um prolongamento em que poucos acreditariam quando o placar marcava 3-1. Mas o dérbi acabou por ser de Rui Patrício.

Cardozo promete mais golos

Cardozo promete mais golos

Decisivo, com três golos no derby da Taça de Portugal, Óscar Cardozo assegura que não ficar por aqui e promete mais golos. 

«Estou bem. Faço o meu trabalho em campo e isso é importante para mim. Vou tratar de continaur sempre assim», disse o paraguaio no final do derby onde, considera, o Benfica conquistou vitória justa: «Claro. Jogámos bem, fizemos um grande jogo. Estamos bem, tranquilos, e vamos tentar jogar sempre assim.»

O avançado falou ainda do cansaço da equipa, que jogou na terça-feira na Grécia para a Liga dos Campeões: «Temos jogos de três em três dias mas este era um jogo importante e demos tudo, principalmente no primeiro tempo. O importante era ganhar e passar.»

Wilson Eduardo expulso no final do derby

Wilson Eduardo expulso no final do derby

O avançado do Sporting, Wilson Eduardo, foi expulso por Duarte Gomes já no final do derby frente ao Benfica, ainda no relvado da Luz.

Wilson Eduardo foi expulso por protestos, alegadamente por palavras dirigidas à equipa de arbitragem, aumentando para dois os jogadores do Sporting que viram o vermelho no estádio da Luz (Rojo foi expulso aos 114 minutos).

«Rúben Amorim justificou a oportunidade» - Jorge Jesus

«Rúben Amorim justificou a oportunidade» - Jorge Jesus

O treinador do Benfica lamentou a saída prematura de Rúben Amorim no derby, devido a lesão, mas elogiou a prestação do médio português que conquistou um lugar no “onze” encarnados.

«O Benfica não está a ser feliz, com muitos traumatismos. Foi o caso do Rúben, é um problema no ligamento do joelho, não sei se é grave ou não. Estava a jogar bem e saiu na altura em que o Sporting fez a igualdade. Mas não podemos associar porque sofremos o golo de bola parada e ele podia estar em campo. Fez um excelente jogo, está a atravessar um bom momento e penso que justificou a oportunidade», disse no final do encontro que terminou com a vitória (4-3) do Benfica.

Jorge Jesus destacou ainda a disposição física dos jogadores após jogo na Grécia para a Liga dos Campeões: «Tivemos um jogo na quarta-feira onde correram e trabalharam muito e hoje vi alguns jogadores, como o Matic e o Nico com uma grande entrega e disposição.»

«Um dos derbies mais apaixonantes» - Jorge Jesus

«Um dos derbies mais apaixonantes» - Jorge Jesus

Para o treinador do Benfica, o jogo com o Sporting da 4.ª eliminatória da Taça de Portugal foi um dos melhores derbies se sempre entre os dois rivais lisboetas.

«Foi um jogo digno de uma final, um dos mais apaixonantes entre Benfica e Sporting. Houve de tudo – alternância no marcador, situações de golo nas duas balizas – os adeptos saíram com a adrenalina esgotada. Foi um jogo que prestigia o futebol, os jogadores respeitaram-se mutuamente», disse no final da partida.

«As duas equipas mereciam passar mas tinha de haver uma decisão e o Benfica foi a equipa que mais oportunidade teve para ganhar, sem por de parte a qualidade que o Sporting demonstrou, obrigando o Benfica a procurar recursos para ganhar.»

«O futebol está de parabéns, assim como todos os intervenientes do jogo. Depois do intervalo sentimos que podíamos gerir a vantagem, como normalmente conseguimos, mas não foi possível e sofremos dois golos de bola parada. (...) Fomos uma equipa muito mais fresca no prolongamento. Merecemos a vitória e apuramento.»

Capas dos jornais desportivos de domingo 10/11/2013


CAPAS DOS JORNAIS DESPORTIVOS DE DOMINGO 10/11/2013

O que os treinadores disseram



Jesus diz que Lima foi determinante, Jardim lamenta arbitragem

Treinador do Sporting diz que Duarte Gomes deixou dois penáltis por marcar; técnico do Benfica considera «determinante» a entrada de Lima

Os treinadores de Benfica e Sporting falaram à reportagem da SporTV no final do dérbi e deixaram várias ideias sobre este jogo fantástico: 

Jorge Jesus (treinador do Benfica):

«O Benfica foi um justo vencedor. Estivemos sempre à frente no marcador e o Sporting conseguiu anular uma desvantagem de dois golos. Conseguiu anular essa desvantagem em dois golos de bola parada e fez o 3-3 mesmo a acabar. Psicologicamente isso mexe com qualquer equipa. Deixei sempre uma última substituição por fazer, para arriscar ou não. A entrada do Lima no prolongamento foi determinante».

«Tivemos várias situações de golo, pelo Cardozo, Ivan e André Gomes. O Sporting também teve uma, quando já estava 4-3. Foi um grande Benfica-Sporting. No prolongamento os jogadores tiveram mais dificuldades. Parabéns para todos os jogadores, do Benfica e do Sporting».

[Sobre a arbitragem]

«Arbitragem? O Duarte é um bom árbitro e esteve muito bem. Foi um jogo difícil com alguns casos difíceis. Esteve à altura».

[Sobre os golos sofridos em bolas paradas]

«Normalmente o Benfica é forte nisso. Se entrarmos no caminho de falar sobre isso, o caso poderá ter alguma influência psicológica nos jogadores. O ano passado só sofremos quatro golos nesses lances, este ano já temos mais. Vencemos e passámos a eliminatória».

[Sobre Cardozo]

«O Cardozo é um finalizador, um goleador. Não lhe peçam para fazer coisas bonitas fora da área, não lhe peçam para andar andar atrás dos centrais. Na área é diabólico».

Leonardo Jardim (treinador do Sporting):

«Este jogo é candidato a jogo do ano, pela prestação das duas equipas e intensidade com que foi desenvolvido. O Sporting teve a infelicidade de andar a correr sempre atrás do prejuízo. Tivemos uma alma enorme e grande qualidade. Acredito que os nossos adeptos estejam orgulhosos».

[Sobre o golo decisivo]

«Estou satisfeito pelo comportamento, mas infeliz pelo resultado. Os erros acontecem. Se um dos nossos falha, falhamos todos. Hoje foi o Rui [Patrício], amanhã é outro».

«Prefiro dominar o jogo do que ser dominado. Os nossos adversários têm sido muito eficazes. É uma fase, mas temos de reagir. Não estamos a defraudar ninguém».

[Sobre a arbitragem]

«O árbitro apitou o que viu, mas viu mal porque há duas grandes penalidades. Foi uma noite infeliz porque teve influência direta no resultado».

«O resultado não reflete o que aconteceu, com exceção dos últimos dez minutos porque desequilibrámos a equipa à procura do empate».

Benfica – Madeira SAD, 40-23: Superioridade total dá três pontos

10.ª jornada do Andebol 1

Benfica – Madeira SAD, 40-23: Superioridade total dá três pontos

A equipa de Andebol do Sport Lisboa e Benfica recebeu e venceu, este sábado, no Pavilhão n.º 2 da Luz, o Madeira SAD por 40-23, em desafio a contar para a 10.ª jornada do Campeonato Nacional.

Desde muito cedo que os comandados por Jorge Rito tentaram – e conseguiram – tomar conta das rédeas da partida. Com muita eficácia nas 1.ª e 2.ª linhas e com uma defesa muito agressiva, o Andebol “encarnado” foi cavando um fosso grande no marcador até aos 18-8, altura em que o Madeira SAD acertou e iniciou uma recuperação que se poderia tornar perigosa.

O técnico pediu um desconto de tempo, o jogo benfiquista assentou e ao intervalo, o resultado cifrava em 20-15.

Na segunda parte, o Benfica voltou a entrar forte, ampliou a vantagem com um ataque fluido, tanto em contra-ataque, como em ataque organizado. Dessa forma, e com o passar dos minutos, Jorge Rito optou por dar minutos a atletas, por norma menos utilizados.

Com esta vitória, o Benfica passa a somar 26 pontos na classificação.

V. Guimarães – Benfica, 80-70: Bicampeões sofreram primeiro desaire

3.ª jornada da LPB

V. Guimarães – Benfica, 80-70: Bicampeões sofreram primeiro desaire

O Basquetebol do Benfica sofreu a primeira derrota no Campeonato, frente ao Vitória de Guimarães, por 80-70. Partida difícil para os pupilos de Carlos Lisboa, que não conseguiram ser mais fortes que os vimaranenses apesar da recuperação encetada no último período.

O conjunto da casa começou melhor e no final dos primeiros dez minutos saíram na frente por 22-17, vantagem que segui para o intervalo (41-30).

No terceiro período, a vantagem minhota aumentou e só no quarto período, os comandados por Carlos Lisboa conseguiram encurtar distâncias, todavia insuficiente para vencer.

Os marcadores do Benfica neste jogo foram Seth Doliboa (14), Betinho Gomes (15), Mário Fernandes (20), Jobey Thomas (18), David Weaver (2) e Cláudio Fonseca (1).

Grande jogo, grandes jogadores e um treinador de cabeça perdida.

Grande jogo, grandes jogadores e um treinador de cabeça perdida.

Grande espectáculo. Fez justiça à história do grande jogo do futebol português que é este Benfica-Sporting.

Fora do estádio, comportamento correcto de todos e convivência salutar. Grande exemplo para os arruaceiros lá de cima aprenderem.

Do lado do Benfica, Enzo, Gaitan e Cardozo(grande eficácia!) foram determinantes, mas toda a equipa merece um louvor pelo seu empenho e capacidade de sofrimento depois de um jogo exigente durante a semana. Um abraço ao Ruben Amorim em particular.

Do lado do Sporting William Carvalho e Adrien em especial. Não entendo como Ruben Micael e outros inúteis sempre tiveram espaço na selecção e estes jogadores parece que não têm espaço e só lá vão quando já há garantia de comissão.

Quanto ao desenrolar dos eventos, o Benfica acaba por ser feliz no 4º golo mas fez por merecer essa felicidade. 

Em várias situações o resultado poderia ter virado mas o futebol é isto mesmo. Aproveitar os momentos. O Benfica penso que esteve melhor na globalidade do jogo e soube aproveitar muitos momentos decisivos.

Quanto à arbitragem, tenho que ver as imagens com mais atenção. Falam-me no golo do Capel, num dos golos do Cardozo, em penalties...prefiro ver as imagens e depois falar disso.

Quanto a Jorge Jesus, continua a certeza de que não tem nível nem capacidade para continuar a ser o treinador do Benfica.

O Jorge Jesus desestabiliza a equipa com o seu espectáculo deprimente de gritos, corridas e gestos. Qualquer jogador que esteja a jogar na linha perto dele baixa de produção. Palhaçada que apenas coloca os jogadores nervosos e inseguros.

As declarações de Jorge Jesus no final do jogo que apanhei no rádio e que confirmo agora ao ver já na TV a conferência de imprensa revelam o narcisismo do costume quando ganha. 
"Eu guardei a substituição do Lima e fiz bem pois isso foi o momento do jogo..."

Quando questionado sobre o hat-trick de Cardozo: "O Cardozo estava em dúvida e com dores mas eu tive um feeling de que deveria pô-lo a jogar e estava certo..." 

Quando perguntado sobres as bolas paradas, em que toda a gente já percebeu que as marcações à zona pedidas pelo treinador do Benfica são ridículas, ele insiste que o Benfica é um exemplo na defesa das bolas paradas e que ganhamos e quando marcamos mais do que sofremos isso não conta. JJ não erra. Era só o que faltava.

E quando é que Jorge Jesus ou quem manda nele, se é que alguém manda, aprende a não responder às provocações dos jornalistas sobre as arbitragens? Desde quando é que o Benfica pode dizer que está satisfeito com arbitragens? Então cale-se!

Estou muito satisfeito com esta passagem. Em especial vencendo o Sporting, o grande rival do Benfica.

Mas os problemas do Benfica, quanto ao treinador e à estrutura, continuam todos lá. E não adianta fingirem que eles desapareceram, porque eles continuam.

Olhem para a imagem do jogo do Olympiakos que publicamos aqui num post do jogo e quem viu na TV diga-me se não viu alguma imagem idêntica.

Nota final para o presidente do Benfica: as relações com o ponta-de-lança do FC Porto continuam em grande. Depois venham pedir união. Eu não contribuo para uniões com corruptos.