Pedro Henriques:
«Espero que a UEFA não vá em cantigas»
COMENTADOR E A
QUEIXA DA JUVENTUS POR ENZO
Pedro Henriques,
antigo lateral do Benfica, sublinha que a Juventus "está a tentar
enfraquecer" os encarnados através da queixa de Enzo Pérez feita à UEFA e
espera que o organismo máximo do futebol europeu não aceda aos pedidos da
formação italiana.
"A questão
do Enzo acontece em todos os clubes. Em Portugal é 'mato'. Todas as semanas
acontece os clubes choramingarem pelo castigo deste ou daquele. Na altura o
árbitro não viu, mas se não jogar o Enzo joga outro, mas nunca será a mesma
coisa. Gostava que Enzo jogasse, mas a Juventus está tentar enfraquecer o
Benfica, como eu faria se estivesse do lado do Benfica. Se pudesse 'sacar' do
jogo Tévez, Pirlo, Buffon ou o Vidal, ou mesmo que eles tivessem que jogar com
a equipa B, era melhor. Fico a torcer para que a UEFA não vá na cantiga da
Juventus", contou o comentador desportivo, à margem da apresentação da
Liga MediaCup Totobola 2014, em Lisboa.
O
ex-defesa-esquerdo acrescenta que "há sempre um ambiente diferente em
Itália". "O Benfica pode passar a Juventus, caso não existam fatores
estranhos ao jogo, que podem acontecer em qualquer partida, sobretudo em
Itália, onde é sempre mais complicado. Não digo que vai ser premeditado, mas há
sempre um ambiente diferente nos jogos em Itália, por muito que se queira
disfarçar. Vai ser muito difícil, mas tenho confiança que o Benfica vai fazer
um golo. Está tudo em aberto", referiu.
Sobre a campanha
do Benfica esta temporada no campeonato, em comparação com a anterior, Pedro
Henriques salientou as principais diferentes. "Nos momentos decisivos o
Benfica não falhou. O ano passado, decorridas 28 jornadas, tinha 74 pontos.
Hoje, com o mesmo número de jornadas, tem menos um ponto do que tinha na época
passada. A grande diferença está no mau rendimento do FC Porto - a subida do
Sporting ajudou a equilibrar o campeonato -, mas claro que foi uma boa aposta a
continuidade do treinador. Mesmo a estrutura do Benfica não era favorável à
continuidade de Jorge Jesus. Foi o presidente do Benfica que o segurou e é
preciso reconhecer-lhe esse mérito. Não é só apontar o dedo aos dirigentes
quando as coisas correm mal", lembrou.
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