terça-feira, 29 de abril de 2014

Dzsudzsak oferecido às águias

Dzsudzsak oferecido às águias

Já não é a primeira vez que Balasz Dzsudzsak é colocado na rota do Benfica, tendo o mesmo ocorrido em Janeiro último, mas a imprensa italiana adianta agora que o internacional húngaro foi mesmo oferecido às águias, assim como à Lázio.

Os valores em causa, na verdade, são elevados, uma vez que se aponta para algo a rondar os nove milhões de euros, contudo, isso já implica uma profunda desvalorização do extremo do Dínamo de Moscovo, dado que o clube da capital russa, em 2012, pagou 19 milhões ao Anzhi pelo seu concurso.

Extremo veloz e finalizador
Lembre-se que o internacional húngaro tem 27 anos e já vestiu as camisolas de clubes como o DebrecenPSV Eindhoven e Anzhi, isto antes de se mudar para o Dínamo de Moscovo em Janeiro de 2012. Nos holandeses, curiosamente, o extremo até defrontou o Benfica nos quartos de final da Liga Europa 2010/11, marcando mesmo um dos tentos no 2-2 da segunda mão (O Benfica havia ganho a primeira mão na Luz por 4-1).

Rápido, tecnicamente evoluído e com boa capacidade finalizadora, o extremo que joga em qualquer dos flancos do ataque e que já vestiu a camisola da Hungria por 58 vezes (14 golos) soma, na actual época, 24 jogos e dois golospelo Dínamo de Moscovo.

Águias atentas a Yassine Mohamed

Águias atentas a Yassine Mohamed

O Benfica está a acompanhar com toda a atenção a situação de Yassine Mohamed, jovem franco-marroquino de 18 anos, que representa o Mouscron-Peruwelz, da 2.ª Liga belga.

Formado nos franceses do Lens, o jogador mudou-se para o clube belga no início da presente época, onde tem estado em muito bom plano.

Na Imprensa belga é referido que o Zulte Waregem estará na frente da corrida pela contratação do jovem, que também pode jogar no lado esquerdo da defesa, apontando-se igualmente o interesse de Benfica, Getafe e Torino.

Zainadine desperta atenção de Luís Filipe Vieira

Zainadine desperta atenção de Luís Filipe Vieira

O lateral moçambicano Zainadine está a despertar a atenção do Benfica. Segundo os dados recolhidos por A BOLA, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, já perguntou pelo jogador ao seu homólogo do Nacional, Rui Alves.

Contratado no verão passado pelo clube insular ao Liga Muçulmana, o jogador, de 25 anos, afirmou-se como um dos pilares da equipa de Manuel Machado, estando a ser visto na Luz como boa alternativa a Maxi Pereira.

«O meu objetivo é chegar à equipa principal» - Bernardo Silva

«O meu objetivo é chegar à equipa principal» - Bernardo Silva
Destaque na equipa B dos encarnados, o jovem médio Bernardo Silva assume que trabalha com o objetivo de chegar à equipa principal.

«Se estou preparado? Sinceramente não sei. O tempo que passei com a equipa principal foi pouco, fiz apenas dois jogos e meia dúzia de treinos, por isso não sei se estou ao nível do restante plantel. Mas vou continuar a fazer o meu trabalho, pois o meu objetivo é chegar à equipa principal do Benfica. Não sei se é para o ano, vou esperar, na próxima pré-temporada logo se vê», afirmou o jogador de 19 anos.

Sobre a atual época, nomeadamente o próximo compromisso dos encarnados, diante da Juventus, Bernardo Silva considerou: «Há uma grande expectativa, não só da parte da equipa como da parte dos adeptos. Será um jogo difícil, mas o Benfica conseguiu um bom resultado na Luz e esperamos que passe à final.»

Como adepto benfiquista, o médio assumiu ainda: «O Benfica está bem, já venceu o Campeonato, está na final da Taça da Liag e na Taça de Portugal. Esperamos que possa também ir à final da Liga Europa para fazer o pleno.»

Artur Santos: «É necessário que a nossa equipa esteja em noite sim em Turim»

Artur Santos: «É necessário que a nossa equipa esteja em noite sim em Turim»

CAMPEÃO EUROPEU DE 1960/61 DÁ A TÁTICA

O campeão europeu pelo Benfica em 1960/61, Artur Santos, revela que o jogo da segunda mão das meias-finais frente à Juventus não será fácil e que, para chegar à final da Liga Europa, é preciso que os homens de Jorge Jesus estejam em "noite sim".

"Olhando um pouco para trás, em relação a conquistas de campeonatos desta origem, pode calcular-se que na verdade nos honra bastante estarmos a pouco tempo de poder conquistar uma presença na final. Consideramos que as coisas não serão fáceis. É necessário que a nossa equipa esteja numa noite sim, para que seja possível ultrapassar essa barreira difícil que está bem patente aos nossos olhos", principiou por dizer em declarações à margem da apresentação do Liga MediaCup Totobola 2014, lembrando a "prestação de grande nível, na 1.ª mão, perante uma grande equipa do futebol europeu".

Artur Santos encontra-se surpreendido pela confiança que equipa da Luz apresenta e que foram deitados para trás das costas os "pensamentos menos positivos que poderiam existir", em alusão ao fracasso que redundou a temporada 2012/2013.


"Estamos a ser surpreendidos com o comportamento da nossa equipa. Em final de época, quem tem o comportamento que esta equipa evidencia em todas as jornadas, estão ultrapassados todos os pensamentos menos positivos que poderiam existir. Desejamos que o Benfica ultrapasse e dê à sua massa associativa a grnde vitória que se espera a todo o momento".

Pedro Henriques: «Espero que a UEFA não vá em cantigas»

Pedro Henriques: «Espero que a UEFA não vá em cantigas»

COMENTADOR E A QUEIXA DA JUVENTUS POR ENZO

Pedro Henriques, antigo lateral do Benfica, sublinha que a Juventus "está a tentar enfraquecer" os encarnados através da queixa de Enzo Pérez feita à UEFA e espera que o organismo máximo do futebol europeu não aceda aos pedidos da formação italiana.

"A questão do Enzo acontece em todos os clubes. Em Portugal é 'mato'. Todas as semanas acontece os clubes choramingarem pelo castigo deste ou daquele. Na altura o árbitro não viu, mas se não jogar o Enzo joga outro, mas nunca será a mesma coisa. Gostava que Enzo jogasse, mas a Juventus está tentar enfraquecer o Benfica, como eu faria se estivesse do lado do Benfica. Se pudesse 'sacar' do jogo Tévez, Pirlo, Buffon ou o Vidal, ou mesmo que eles tivessem que jogar com a equipa B, era melhor. Fico a torcer para que a UEFA não vá na cantiga da Juventus", contou o comentador desportivo, à margem da apresentação da Liga MediaCup Totobola 2014, em Lisboa.

O ex-defesa-esquerdo acrescenta que "há sempre um ambiente diferente em Itália". "O Benfica pode passar a Juventus, caso não existam fatores estranhos ao jogo, que podem acontecer em qualquer partida, sobretudo em Itália, onde é sempre mais complicado. Não digo que vai ser premeditado, mas há sempre um ambiente diferente nos jogos em Itália, por muito que se queira disfarçar. Vai ser muito difícil, mas tenho confiança que o Benfica vai fazer um golo. Está tudo em aberto", referiu.


Sobre a campanha do Benfica esta temporada no campeonato, em comparação com a anterior, Pedro Henriques salientou as principais diferentes. "Nos momentos decisivos o Benfica não falhou. O ano passado, decorridas 28 jornadas, tinha 74 pontos. Hoje, com o mesmo número de jornadas, tem menos um ponto do que tinha na época passada. A grande diferença está no mau rendimento do FC Porto - a subida do Sporting ajudou a equilibrar o campeonato -, mas claro que foi uma boa aposta a continuidade do treinador. Mesmo a estrutura do Benfica não era favorável à continuidade de Jorge Jesus. Foi o presidente do Benfica que o segurou e é preciso reconhecer-lhe esse mérito. Não é só apontar o dedo aos dirigentes quando as coisas correm mal", lembrou.

Bruno Basto: «Era primordial ser campeão»

Bruno Basto: «Era primordial ser campeão»
DIZ QUE PRINCIPAL OBJETIVO FOI ALCANÇADO
Bruno Basto revelou, à margem da apresentação da Liga MediaCup Totobola 2014, que esteve sempre ao lado da equipa durante a época já que acreditou que os encarnados pudessem realizar uma boa temporada.

"Sempre acreditei que o Benfica pudesse realizar a época positiva que está a fazer. Fez uma coisa que não fazia há algum tempo, que foi guardar a sua melhor arma, que tem sido o treinador. Conseguiu estabilidade a nível de jogadores e os resultados o ano passado não foram os desejados, pois não se conseguiu títulos, mas o Benfica fez uma excelente época. Não podemos ser hipócritas e dizer que não fez uma grande época. Este ano já se conseguiu o primordial que era ser campeão nacional e está em mais três frentes", começou por revelar. O antigo lateral esquerdo dos encarnados afirmou depois, que a formação orientada por Jorge Jesus tem "todas as capacidades para ultrapassar a Juventus" e ganhar o acesso à final de Turim.

"Se quiser passar, vai ter que jogar como tem feito, como fez aqui em Lisboa. Jogar da sua maneira e não se preocupar muito com o que a Juventus poderá ou não fazer. O Benfica tem uma ideia identidade que tem mantido jogo a jogo e por isso tem conseguido os seus objetivos.

Lado esquerdo da defesa

Bruno Basto conhece bem a posição de lateral-esquerdo. Foi aí que alinhou durante quase toda a carreira e onde se notabilizou pelo Benfica, entre 1997 e 2000. O ex-futebolista encarnado ressalvar que a direção de Luís Filipe Vieira deverá encetar esforços para ficar com o passe de Siqueira.

"A realidade e os factos mostram que o Benfica deveria ficar com o Siqueira. Ele, assim como o Sílvio, deram uma consistência na lateral-esquerda do Benfica e acho que, seguramente, o Benfica estará já a tratar da compra do Siqueira. E eu, como adepto de futebol e do Benfica gostaria, como é óbvio, que o Siqueira continuasse, pois fez uma excelente temporada este ano".

Museu do Torino tem preços especiais para benfiquistas

Museu do Torino tem preços especiais para benfiquistas
DURANTE O DIA DO JOGO COM A JUVENTUS

O Museo del Grande Torino e della Leggenda Granata terá preços especiais para os adeptos benfiquistas na quinta-feira, dia em que o Benfica visita a Juventus, em Turim, na 2.ª mão das meias-finais da Liga Europa.

A oferta incluirá serviço de autocarro de Turim (Piazza Castello, em frente ao Granata Store) até ao museu (Grugliasco) e ainda 10% de desconto nas loja dos museu e no Granata Store (fora produtos em saldo).

De referir que o museu baseia muito das suas exposições na grande equipa do Torino da década de 40, cujos jogadores faleceram num trágico acidente de avião, após uma partida com o Benfica em Lisboa.

Paulo Madeira: «Benfica tem condições para chegar à final»

Paulo Madeira: «Benfica tem condições para chegar à final»
EX-DEFESA DESTACA VALOR DA EQUIPA DE JORGE JESUS

Paulo Madeira disse, esta terça-feira, que o Benfica "tem condições para chegar à final da Liga Europa".

"Não vai ser um jogo fácil, mas o Benfica está motivado, os seus jogadores têm praticado bom futebol, com resultados favoráveis. Tem todas as condições para chegar à final. Seria um êxito o Benfica poder vencer todas as competições em que está inserido, o que seria um recorde. Estou convencido que este ano as coisas vão correr de forma diferente", referiu à margem da apresentação da Liga MediaCup Totobola 2014.

O ex-jogador destacou que no "sector defensivo a equipa tem estado muito coesa" e lembrou que a formação encarnada marca sempre nos jogos fora.


"Era importante o Benfica marcar, para facilitar a eliminatória. Obviamente que será complicado, num estádio mítico, mas o Benfica já conseguiu ultrapassar momentos difíceis em vários momentos e penso que desta vez isso também irá acontecer", referiu.

Mozer: «Benfica tem equipa para ganhar à Juventus»

Mozer: «Benfica tem equipa para ganhar à Juventus»
EX-CENTRAL ACREDITA NO APURAMENTO
Mozer defende que o Benfica está em condições de eliminar a Juventus em Turim e chegar à final da Liga Europa. O antigo central das águias lembra, contudo, que há sempre imprevistos que podem contrariar a lógica.

"Como equipa, acredito que o Benfica pode ultrapassar a Juventus. Dentro do futebol há determinadas situações que, por vezes, levam a que uma equipa não consiga vencer, como uma má arbitragem. O Benfica tem equipa para ganhar à Juventus", adiantou o brasileiro, à margem da apresentação da Liga MediaCup Totobola 2014, em Lisboa.

Na condição de antigo defesa, Mozer não teve problemas em explicar a subida de rendimento do Benfica ao nível defensivo. "A grande diferença do Benfica deste ano é que defende muito bem e isso deve-se à subida de produção do Garay, do Luisão e à entrada do Oblak, que também veio dar uma grande tranquilidade. O coletivo melhorou muito e o Benfica tem feito uma época brilhante", vincou. 

"O Benfica, dois meses depois do início do campeonato, sofreu alterações que foram bastante benéficas. Não só no bloco defensivo, mas em toda a equipa. Comportamentos mais posicionais por parte dos laterais, comportamentos dos dois pivots da equipa – o Enzo e o Fejsa – e a lesão do Cardozo, que passou muito tempo ausente, devido ao problema lombar, deu oportunidade a dois jogadores bastante móveis, que trabalham muito bem no aspeto defensivo. O Benfica é muito mais sólido em função desse aspecto", acrescentou, rematando: "Não me surpreende a época que o Benfica está a fazer, pois tem um plantel de grande qualidade."

Benfiquistas juntam-se em boicote à final da Liga dos Campeões

Benfiquistas juntam-se em boicote à final da Liga dos Campeões
PÁGINA NO FACEBOOK REÚNE MAIS DE 5 MIL GOSTOS
A possível suspensão de Enzo Pérez tendo em vista o encontro da segunda mão das meias-finais da Liga Europa gerou uma profunda onda de revolta no seio da nação benfiquista. Tal como Record anunciou esta terça-feira, o médio argentino poderá falhar o jogo de Turim caso o Comité de Controlo e Disciplina da UEFA considere que há motivos para sancionar o futebolista das águias.

Posto isto, os adeptos encarnados reagiram em massa e inundaram a página de Facebook da organismo que gere o futebol europeu, atentando contra a própria UEFA e Michel Platini, o presidente, ele que também se evidenciou pela Juventus enquanto jogador. Contudo, a falange benfiquista não se ficou por aí e foi mais longe, exigindo mesmo o boicote à final da Champions, agendada para o Estádio da Luz, como retaliação pelos acontecimentos recentes que "prejudicam" o Benfica, segundo é possível ler na página (https://www.facebook.com/Boicotefinalchampionsleague).

"Processo a Enzo Pérez só vai unir o Benfica"

"Processo a Enzo Pérez só vai unir o Benfica"
O antigo dirigente do Benfica salienta que a equipa de Jorge Jesus não se vai deixar condicionar por esta possível 'baixa' de peso para Turim.

A UEFA abriu um processo disciplinar a Enzo Pérez na sequência de uma participação da Juventus e colocou assim em risco a utilização do argentino no desafio da segunda mão das meias-finais da Liga Europa, esta quinta-feira, em Turim.
Confrontado com esta situação, o ex-dirigente do Benfica Seara Cardoso expressou o seu desagrado pela conduta do clube italiano e pela atitude manifestada pela UEFA. "Parece-me um pouco italiano. Não vou agora pensar que é por o Platini ter sido atleta da Juventus e ser interessado vou acreditar nisso, mas que parece parece. Há ali qualquer coisa de estranho, mas isso só vai unir o Benfica. Vamos estar muito mais fortes para quinta-feira fazermos um resultado que nos permita voltar a Turim como nós queremos", disse.
Em visita à 25ª edição do Portugal Open em ténis, o antigo dirigente considerou todo este imbróglio jurídico "muito esquisito". "Temos 24 horas para apresentar a nossa defesa, não é normal. Mas com 8, com 9 ou com 10 havemos de ganhar. Isto não vai condicionar a equipa. Vai-nos unir ainda mais, estamos muito fortes e não é por esta situação com um jogador que a equipa irá ficar condicionada. Jogamos lindamente nos últimos seis jogos, estamos muito fortes e vamos para lá com vontade de vencer e garantir lugar no dia da final", acrescentou.
Por fim, perante a possibilidade de uma época histórica com a eventual conquista da Taça de Portugal e da Taça da Liga em simultâneo com o campeonato, Seara Cardoso preferiu jogar à defesa e recorreu ao 'discurso' de Jorge Jesus e dos jogadores ao longo da época. "Um jogo de cada vez, uma taça de cada vez".

O Benfica visita o terreno da Juventus esta quinta-feira (20h05) para o jogo da segunda mão da meia-final da Liga Europa, depois de ter vencido por 2-1 na primeira mão, no Estádio da Luz.

Onze da Juventus para o jogo com o Benfica


UEFA Ataca Enzo Perez e mostra no seu site de que Lado Está

UEFA ataca Enzo Perez e mostra no seu site de que Lado Está


Já se tinha percebido, depois do que foi a vergonha da arbitragem, em favor da Juve, do Turco Cuneyt Cakir, no SL Benfica 2-1 Juventus, no Estádio da Luz, na primeira mão da meia final da Europa League, de que lado está a UEFA!
Nomear um árbitro, conhecido por ter estado envolvido, no maior caso de corrupção do futebol da Turquia, caso esse que foi protagonista principal, Aziz Yildirim, presidente do Fenerbahce, condenado a 6 anos e 3 meses de prisão, por manipulação de resultados, já era de perspectivar tal desfecho.

Mas o organismo europeu do futebol não se fica por aqui, agora atendeu, em tempo recorde e de forma inédita, antecipando uma reunião do comité de disciplina para esta quarta feira, a queixa por parte da Juventus, por suposta agressão de Enzo Perez a Chiellini! Notificando o Benfica ontem à tarde, desta decisão, tendo o Benfica até às 21 horas de hoje para elaborar defesa!

Fica claro que se trata de um cozinhado, entre Juventus e UEFA, para retirar um dos jogadores mais influentes do Benfica, do jogo da 2ª mão da meia final da Liga Europa.
Uma suposta agressão que se tratou apenas, de uma reacção a falta rude de Chiellini nas costas de Enzo que, o árbitro Turco fez que não viu, tal como enumeras faltas não marcadas contra a Juventus, a juntar o escandaloso penalti, sobre o mesmo Enzo, cometido por Cáceres.
Se a falta do defesa central da Juventus tivesse sido devidamente assinalada, não teria existido a reacção de que se queixa a Juventus.
Considerar o lance do Enzo Perez agressão, Pogba teria que ser castigado, não por 1 jogo, mas por vários, tais foram as entradas, bem piores do que a reacção de Enzo a Chiellini.

Ainda há mais! Desde de sexta feira passada, 25 de Abril, a UEFA publicou um artigo no seu site, mostrando sem margem para dúvidas qual das equipas, SL Benfica/Juventus, quer na Final da Europa League em Turim.
Título do artigo "Juventus within a goal of final target", traduzindo e em modo de conclusão, "Juventus a um golo da Final de Turim", isto é o completo oposto de ISENÇÃO.

UEFA de Platini és uma VERGONHA! Uma doença para a saúde do desporto rei, futebol!

Se Fejsa não estiver apto e/ou nas melhores condições físicas, a juntar ao castigado André Gomes, ficamos apenas com as opções André Almeida para médio defensivo e Rúben Amorim para médio ofensivo a fazer de Enzo Perez.

Já o vice director do Jornal a Marca, Santiago Segurola dizia, quando o assunto é corrupção no futebol, dois nomes vêm imediatamente ao pensamento, FC Porto e Juventus!

(artigo do Benficabook)

UEFA garante que não quer que "A ou B chegue à final"

UEFA garante que não quer que "A ou B chegue à final"
ORGANISMO REITERA ISENÇÃO
A UEFA explicou, esta terça-feira, à agência Lusa que o Comité de Controlo e Disciplina reúne-se sempre que há uma queixa de um clube, como acontece no caso da participação da Juventus contra o benfiquista Enzo Perez.

"Quando há uma queixa, ela é analisada pelo Departamento Disciplinar da UEFA, que, se encontrar motivo, agenda, em tempo útil, uma reunião do Comité de Controlo e Disciplina para tratar o assunto", explicou à Lusa um porta-voz oficial da UEFA.

De acordo com a mesma fonte, a marcação da reunião, para quarta-feira, "não significa que vá haver castigo" e "nada tem a ver" com a reunião ordinária de 15 de maio, não de tratando, por isso, de qualquer antecipação.

"Marcámos a reunião para decidir o caso antes do jogo", explicou a UEFA, acrescentando que, na mesma reunião, também "vai ser analisada uma queixa do Benfica contra Chiellini", referente ao mesmo lance do jogo da primeira mão das meias-finais.

Aos 35 minutos, na sequência da marcação de um livre, por Andrea Pirlo, sobre a direita do ataque da "Juve", Chiellini, ao segundo poste, empurrou Enzo Perez, que, de costas para o central italiano, esticou o braço e acertou na cara do adversário.

"Vai ser decidido, amanhã (quarta-feira) de manhã, pelo Comité Disciplinar, o que é completamente normal nestas situações. Isso acontece sempre nos nossos jogos, nas nossas competições", explicou à Lusa o porta-voz oficial da UEFA.

A UEFA fez ainda questão de reiterar a "imparcialidade e isenção" nas suas competições: "Obviamente que não queremos que a, b ou c chegue à final e desmentimos qualquer tipo de influência".


O porta-voz oficial do organismo disse ainda que a UEFA encarou com "surpresa e desilusão" as notícias publicadas em Portugal sobre o assunto.

Gaspar Ramos: «Juventus fez queixa porque percebeu que pode perder»

Gaspar Ramos: «Juventus fez queixa porque percebeu que pode perder»
ITALIANOS SOCORREM-SE DE "TODOS OS ARGUMENTOS"
Gaspar Ramos, antigo vice-presidente do Benfica, classificou de "preocupante" a queixa da Juventus junto da UEFA, a qual pode impedir os encarnados de utilizarem Enzo Pérez na segunda mão das meias-finais da Liga Europa, quinta-feira, emTurim.


Não pela falta que o argentino poderá fazer à equipa, mas pelo que indicia de jogo de bastidores. Todavia, Gaspar Ramos, destacou que o tiro dos italianos, "disparado" depois de perceberem o poderio do Benfica, pode sair pela culatra.


"O jogo é em Itália e frente a uma equipa que, se passar, terá a final em sua casa, e que ainda por cima tem qualidade, algo que, combinado com uma ajuda externa, se torna um bocado preocupante", afirmou Gaspar Ramos em declarações à Antena 1.


"Parece que a Juventus não conhecia bem o Benfica e agora, que percebeu que pode ser derrotados, está a arranjar todos os argumentos para os ajudar a jogar a final em casa", acrescentou o antigo dirigente do clube encarnados, antes de sublinhar: "Não tenho dúvidas que existem este tipo de pressões."



"Em qualquer das circunstâncias, o Benfica tem condições para vencer a eliminatória. Mesmo com a penalização, os 11 jogadores que estiverem em campo irão com um sentido de revolta enorme, que compensará a falta de Enzo. Por isso, esta queixa da Juventus pode ser um tiro pela culatra."

Paraty não acredita que Clattenburg arbitre como faz em Inglaterra

Paraty não acredita que Clattenburg arbitre como faz em Inglaterra

"CASO ENZO" NÃO AFETARÁ JUIZ DO JOGO DE TURIM

O antigo árbitro internacional português Paulo Paraty, comentou a nomeação de Mark Clattenburg para o Juventus-Benfica, da Liga Europa, destacando a diferença entre o tipo de futebol a que este está habituado e aquele que é praticado pela equipa da Serie A e o seu adversário da 1.ª Liga.

Por outro lado, Paraty adiantou que a personalidade tipicamente britânica do juiz o ajudará a não se deixar influenciar pelo ambiente mais crispado entre os dois clubes, por via da queixa dos italianos contra Enzo Pérez.

"As nomeações são como os melões. É óbvio que quem nomeia procura escolher o melão ideal e não há razões para crer que a escolha de Clattenburg seja má. No final é que as coisas poderão correr melhor ou pior… mas esperemos que corram bem", começou por dizer Paraty em declarações à Antena 1.

"Há a curiosidade de ter sido escolhido um árbitro oriundo de um país com um futebol muito diferente do das equipas que vão estar em campo. É mais tranquilo, tem uma abordagem diferente e uma abertura maior no julgamento dos lances. Não se pode é crer que ele, enquanto inglês, vá arbitrar da mesma forma que faz em Inglaterra. Será mais defensivo", destacou.


"O ambiente poderá ser tenso e ele terá uma atitude mais dura se perceber que isso pode interferir no jogo. Todavia, estes processos passam ao lado do árbitro", encerrou Paraty, referindo-se ao "caso Enzo Pérez", ocorrido no jogo da primeira mão das meias-finais.

Benfiquistas invadem Facebook da UEFA

Benfiquistas invadem Facebook da UEFA
DÃO VOZ À INDIGNAÇÃO PERANTE POSSÍVEL SANÇÃO A APLICAR A ENZO PÉREZ
O post mais recente do Facebook da UEFA, que curiosamente fala da possibilidade da Juventus ser campeã italiana em breve, assistiu a uma verdadeira invasão por parte dos adeptos do Benfica, que aproveitaram a referida rede social para dar voz ao descontentamento perante o processo disciplinar instaurado a Enzo Pérez.

Ao todo, em 287 comentários feitos na publicação até às 13h45 desta terça-feira, praticamente todos são de adeptos da turma da Luz, deixando todo o tipo de críticas ao clube italiano, mas também a Michael Platini e à própria UEFA.

Recorde-se que a entidade que rege o futebol europeu abriu um processo disciplinar a Enzo Pérez, que poderá deixar o médio argentino fora da partida decisiva de Turim, agendada para quinta-feira.


Anatomia de um jogo: Bayer Leverkusen-Benfica, 4-4

Anatomia de um jogo: Bayer Leverkusen-Benfica, 4-4

Um empate épico que os benfiquistas festejam como se fosse uma vitória.

Entre o «Verão Quente», que colocou Paulo Sousa e Pacheco em Alvalade e deixou João Pinto a meio caminho, ainda a tempo de ser resgatado por Jorge de Brito – a direção sairia em janeiro, desgastada, tendo assumido a presidência Manuel Damásio –, e os 3-6 mágicos em Alvalade, que valeram o título de campeão nacional, o Benfica teve no Ulrich-Haberland de Leverkusen, um dos pontos mais altos de toda a sua história europeia.

O empate, louco, a quatro golos, soube como poucas vitórias, depois de duas reviravoltas perante um dos mais cotados clubes alemães, em fase de afirmação nas provas continentais, e que contava com o veterano Bernd Schuster, e com os internacionais Andreas Thom e der Schwatte (o «mulato», devido à sua aparência mediterrânea) Ulf Kirsten como principais figuras.

A 15 de março de 1994, a tentar resistir a um dos anos mais difíceis da sua história, o Benfica chegava à Alemanha depois de um 1-1 conseguido por milagre na Luz, arrancado a fórceps pela vontade de Paneira e Isaías. Mais objetivos, os alemães tinham aguentado a pressão do rival, feito o seu golo, aos 65 minutos, por Markus Happe – de cabeça, depois de um canto da esquerda de Schuster – e resistido até ao último momento, em que, finalmente, surgiu o empate. Apesar do desalento desses últimos segundos, os germânicos saíam em vantagem para o seu estádio, onde, já poucos esperavam um golpe de asa das águias.
No segundo jogo desses quartos de final da Taça das Taças, só Toni, os jogadores e os emigrantes portugueses, que dividiam os 20 mil lugares do estádio, acreditavam. O Benfica precisava de golos para se qualificar e o número cresceria consoante os que consentisse. Ninguém duvidada do tamanho da montanha que era necessário escalar. E esse não era o único obstáculo: Mozer, que vira amarelo na Luz, e Veloso, lesionado, não jogavam. Ficara em Lisboa também Ailton, o único reforço de um ano de vacas magras numa equipa que até perdera o seu herói do Jamor, de meses antes, para o Marselha. Paulo Futre, o grande responsável por o Benfica estar na Taça das Taças (5-2 ao Boavista) vários anos depois da última presença, apenas ficara uma época e saíra para mais uma aventura fora de portas. Isaías, Schwarz e Kulkov entravam diretamente para o onze.

Famalicão talismã
Os encarnados tinham pela frente um adversário à altura, depois das eliminações mais ou menos tranquilas dos polacos do Katowice (1-0 e 1-1) e dos búlgaros do CSKA Sófia (3-1 e 1-3). E o 1-1 da Luz esfriara e muito o alento da equipa. Tanto que o Benfica repetiria o resultado nos Barreiros, frente ao Marítimo do inevitável Heitor (golo inaugural aos 53 minutos), apenas porque foi salvo por uma bomba de João Vieira Pinto. Seguir-se-ia, no entanto, um novo despertar nessa época fértil em histórias. Visitaria a Luz o Famalicão do azarado Celestino (sim, o dos dois autogolos) e depois do 1-5 da primeira volta os minhotos iriam para casa com mais oito golos na bagagem. A equipa de Toni parecia recuperada, pelo menos emocionalmente, para o que aí vinha.

Para o embate naquele que é hoje o Bay Arena, até as estrelas se tinham alinhado na altura da escolha do árbitro. O escocês James McCluskey dirigiu, com mestria, um dos jogos mais extenuantes de que há memória. Um único amarelo, à passagem dos 18 minutos, mostrado ao líbero romeno Lupescu, por derrube a Isaías, foi a única vez que o juiz levou a mão ao bolso nesses 90 minutos de choque, luta, raça e instabilidade emocional. Os jogadores foram um exemplo de fair play em todos os outros momentos.

Não ter medo da arrogância
O Benfica entrou desinibido, era preciso marcar e não havia tempo a perder. Toni apostou no ataque. «Na conversa que tivemos antes ficou explícito aquilo que queria que eles transportassem para o jogo. Era preciso não ter medo de um povo arrogante como o alemão, teríamos de jogar desinibidos e apresentar uma dinâmica de ataque. Só tínhamos oportunidades de passar se marcássemos», diria o treinador, no final, à RTP.

O encontro começava com uma bomba de Isaías e, pouco depois, houve mais um remate fraco de Rui Costa. Em ambas as ocasiões, Heinen respondia sem sobressaltos. Os alemães reagiam. Aos 13 minutos, é Schwarz quem, de carrinho, evita a primeira oportunidade do homem que era comparado então a Gerd Muller: o sempre perigoso Ulf Kirsten. Mas continuava a ser o Benfica a mandar. O «touro» Iuran tinha aquilo que o jogo precisava e, com 15 minutos de jogo, descobriu Isaías à entrada da área para mais uma intervenção do guarda-redes alemão. Por cima da trave…

O erro de Neno entre tantas grandes defesas
Neno começava também ele a responder. Aos 23 minutos, William perdeu a bola e Thom, um dos melhores em campo, obrigou o português à primeira grande defesa. Canto. O aviso não era para ser negligenciado, mas de certa maneira foi. Thom trabalhou na direita e cruzou de trivela, Neno voou atrasado na direção de Kirsten, que lhe cabeceou a bola por cima. Que azar!
O Benfica continuava a precisar de golos, agora de dois para se qualificar.  Com 1-0, ninguém no conjunto português baixava os braços. A passe de um Rui Costa em crescendo, Iuran obrigava Heinen a grande defesa. Já Lupescu assumia na perfeição o seu papel de líbero e também construía. Kirsten tinha novo duelo com Neno, que voltava a defender. E Thom continuava em grande. Depois de um cruzamento da direita de Schuster, o internacional alemão deixou Abel Xavier para trás com uma finta de corpo e atirou ao poste.

O susto passara. Rui Costa puxava os cordelinhos e Isaías cruzava da direita para o desvio de Paneira na cara de Heinen, aos 36 minutos. Seguro mais uma vez o alemão. Sete minutos depois, Neno voltaria a brilhar, fazendo esquecer o erro no primeiro golo. Primeiro Hapal, depois Thom, sempre com o guarda-redes a corresponder às exigências. Chegaria a seguir o intervalo. Ufa! E a pergunta inevitável: será que estes jogadores iriam aguentar uma segunda parte como aquela?

Mas ainda seria pior (ou melhor, dependendo do ponto de vista)
Anos depois, à Benfica TV, Schwarz também se riria dessa partida. «Foi um jogo de loucos mesmo. O Benfica faz muitos jogos desses e quase todas as vezes sai bem.» O que se iria passar a seguir seria inacreditável. Abel Xavier ensaiaria o seu golo, num livre, aos 48 minutos. Heinen não dava mostras de vacilar, mas três minutos depois tremia mesmo pela primeira vez: Isaías rematou, o keeper defendeu para a frente e Rui Costa, primeiro, e Schwarz, depois, não conseguiram fazer uma recarga bem sucedida com o peso de tanta ansiedade nas pernas.

O primeiro sinal do Bayer no segundo tempo surgiria aos 57 minutos, com Kirsten a chegar tarde a um cruzamento da direita. E, mais uma vez, os alemães avisavam antes de marcar. No minuto seguinte, Thom (quem mais?) veria a desmarcação do já lento Schuster entre Xavier e Hélder (ligeiramente adiantado à sua linha de defesa, a meio caminho de Thom) e o talento faria o resto. Apesar da festa alemã, o golo para o Benfica não significava grande coisa: continuava a precisar de dois para seguir em frente.
«Tou, Rui, tou!»
E, depois de tantos remates e tanto tempo a tentar, os golos portugueses viriam separados por segundos. Marcariam dois golos em dois minutos. Na jogada de resposta ao remate vitorioso de Schuster, ganharam canto. Paneira marcou curto para Iuran, o russo fletiu para o meio e passou a Rui Costa. Rodeado por alemães, aquele que poucos meses depois em Itália chamariam fantasista ouviu um grito atrás de si. «Tou, tou!» «O Abel Xavier pediu a bola nas minhas costas, toquei de calcanhar e ele marcou um golão que nos relançou imediatamente», diria Rui Costa no livro «Sport Europa e Benfica», lançado pelo Maisfutebol e pela PrimeBooks. E no minuto seguinte, em novo canto, o mesmo Rui Costa foi chamado a marcar um canto da direita. Fantástica a movimentação de Abel Xavier no primeiro poste, a arrastar dois alemães, e João Pinto a surgir atrás, do nada, para o 2-2 tão desejado.
Dragoslav Stepanovic, o treinador sérvio do Bayer, estava obrigado a mexer e tinha duas armas importantes no banco. Aos 66 minutos, fez entrar o brasileiro Paulo Sérgio para a esquerda e Fischer para ajudar na frente, a partir da direita.
 
Rui Costa, a terceira assistência    
Neno continuava atento e, aos 75 minutos, fez a defesa da noite, a cabeceamento de Fischer. Schuster era o marcador de serviço e cada bola parada uma aflição. Aos 77, após o sexto canto consecutivo por parte do conjunto germânico, Rui Costa conduziu o contra-ataque pela esquerda, esperando pelo momento certo para entregar a Kulkov. O russo aguentou, aguentou, e rematou para o 2-3. Toni ficava a falar sozinho em frente ao banco. Parecia decidido, mas depois de tanta emoção, eram precisas cautelas suplementares.
O Bayer também não se ficava. Aos 79, Paulo Sérgio cruzou da esquerda, e Kirsten voltou a ser o bombardeiro do costume, de cabeça. Neno nada podia fazer, Abel Xavier, desesperado, abria os braços. Mesmo assim, ainda estavam em vantagem. Por pouco tempo. No minuto seguinte, os germânicos ganharam um canto. Schuster outra vez, a bola a cair no primeiro poste, Fischer desviou, Hapal emendou. 4-3, os alemães voltavam a ficar mais perto das meias-finais.

Há uma frase que resume esse jogo», lembra Rui Costa «O treinador do Bayer disse que se eles tivessem marcado sete golos nós marcaríamos outros sete, e é verdade. A certa altura já sentíamos que tinha de acontecer mais qualquer coisa, não íamos ficar pelo caminho assim.» Também Hélder, concorda, ainda no «Sport Europa e Benfica»: «Quando fizemos o terceiro sentimos que era impossível não passar.»
 
O 4-4, que reapareceria em Braga em maio
Já ninguém se lembra, mas é Kulkov que, aos 85 minutos, inicia e fecha a jogada que dá o 4-4 e o apuramento. O russo colocou a bola em João Pinto, que fintou dois jogadores e abriu nas costas de Lupescu, de novo para o goleador improvável do encontro. Uma jogada que seria repetida na festa do título em Braga, palco emprestado ao Gil Vicente, mais de dois meses depois e duas jornadas antes do final do campeonato. Também João Pinto, também o corte nas costas do rival por parte de Kulkov, a fechar a festa (0-3).
No Ulrich-Haberland, Toni ainda tinha os seus trunfos. Depois do 4-4, havia duas substituições para fazer e queimar tempo. Hernâni rendeu Rui Costa aos 85 e Rui Águas Iuran aos 89. O jogo acabaria pouco depois, e a festa seria total dos portugueses no relvado.

A festa:
É pá, o que é que eu posso dizer agora em cima…? Só posso dedicar a estes milhares de adeptos que vieram cá, aos que estão lá e aos meus colegas, que por um motivo ou outro não puderam participar, e aos nossos familiares, que acreditam em nós… Esta vitória vai para eles todos», diria Paneira, ainda a quente, à reportagem da RTP. Também João Pinto era o espelho da satisfação: «São jogos que dificilmente esquecemos. Não é a passagem à eliminatória que está em causa, mas sim o trabalho e o profissionalismo que tivemos aqui, com os milhares de adeptos que vieram cá e aqueles que por um motivo ou outro não puderam vir, mas estavam do nosso lado.»

Sonho acabou em Parma
Nas meias-finais, o Parma. Outra equipa forte do futebol europeu. Na Luz, o Benfica venceria por 2-1. Isaías inaugurou o marcador, aos sete minutos, mas os italianos empatariam por Gianfranco Zola, aos 13. Seria Rui Costa a assinar, aos 60, o golo da vantagem magra levada para o Ennio Tardini. Em Itália, o holandês Mario van der Ende expulsou Mozer ainda na primeira parte, e os encarnados resistiram até aos 75 minutos, quando um cabeceamento feliz do argentino Sensini traiu Neno pela única vez.

A loucura de Alvalade
A 14 de maio, praticamente dois meses depois de Leverkusen, o Benfica embalaria para outro jogo mágico da sua história. O célebre 3-6, com João Pinto a fazer miséria da defesa do Sporting e Carlos Queiroz a ficar marcado para sempre pela sua decisão de recuar Paulo Sousa para lateral-esquerdo, para o lugar do substituído Paulo Torres. Os encarnados ficariam com três pontos de avanço e rumariam ao 30º campeonato. Esse título tornar-se-ia um oásis num deserto de 11 anos: sete faixas de campeão para o FC Porto, duas para o Sporting e uma para o Boavista.
 
Mas, depois de ter perdido a Supertaça para o FC Porto e sido eliminado nos oitavos de final da Taça pelo Belenenses, terá sido nesse dia 15 de março, na fria Leverkusen, que os encarnados terão encontrado a alma que os faria reagir a resultados tão confrangedores como a derrota em Vidal Pinheiro (1-0, golo de Sá Pinto, já contratado pelo Sporting) ou o empate em casa frente ao Estrela da Amadora (1-1), que abriria a porta a uma ultrapassagem do leão em caso de vitória no dérbi, em Alvalade, no jogo seguinte.
 

Com o fim da festa, viria a revolução. Sairia Toni e a equipa campeã acabaria desmantelada. Rui Costa foi para a Fiorentina, Schwarz, Kulkov, Iuran, Isaías, Paneira, Rui Águas, Veloso e Silvino deixaram a Luz. Artur Jorge era o novo homem do leme.  

Paneira e a «final antecipada» de Turim: «Vantagem pode ser suficiente»

Paneira e a «final antecipada» de Turim: «Vantagem pode ser suficiente»

Autor dos dois golos do Benfica à Juventus em 1993 acredita na qualificação

Vítor Paneira, autor dos dois golos do Benfica no triunfo que os encarnados obtiveram por 2-1 sobre a Juventus, para a primeira mão dos quartos de final da Taça UEFA de 1992/1993, acredita que, desta vez, igual resultado poderá ser suficiente para o clube da Luz passar: «O Benfica leva vantagem que é mínima, mas se for bem gerida, pode ser suficiente».

Para o antigo ala benfiquista, «o Benfica terá que fazer um bom jogo, ser consistente, equilibrado», para passar em Turim. «A vantagem é mínima, mas existe. A Juventus vai ter que ir atrás do prejuízo, mantém-se 50-50 para as duas equipas».

Paneira recorda esse 2-1 sobre a Juventus então treinada por Trapattoni, em 1993: «Descansei dois ou três jogos para o campeonato, apareci no jogo com a Juventus, fizemos um grande jogo, fiz dois golos nesse jogo, tivemos vantagem que foi mínima. Lá, nos minutos iniciais sofremos um golo, o Silvino saiu lesionado, depois sofremos mais dois. Mas cá podíamos ter feito mais golos e a história podia ter sido diferente».

Para Paneira, «o Benfica fez boa gestão no Dragão, no encontro para a Taça da Liga. Brincando um pouco, até diria que o Benfica até treinou no Dragão a possibilidade de jogar com dez em Turim... Mas a sério: o Benfica poderá entrar forte, moralizado, na máxima força, em Turim. Vai ser uma eliminatória para discutir até ao último momento».

O antigo jogador do Benfica não tem dúvidas em referir a Juve como «a equipa de mais qualidade que já defrontou o Benfica esta época na Liga Europa. Gere o jogo, é equilibrada, experiente. Mas o Benfica vai tentar passar e acredito que consiga».

«É uma final antecipada, porque nesta meia-final estão as duas melhores equipas entre as que restam na Liga Europa. Por isso, quem passar muito provavelmente ganhará a competição», apontou.

Convivência (mais ou menos...) pacífica

Paneira falou sobre o Juventus-Benfica à margem da apresentação do livro «Lá Em Casa Mando Eu», da autoria de Catarina Pereira e Manuel Neves, que decorreu esta segunda à noite, na FNAC do NorteShopping.

Ela (jornalista) é adepta do FC Porto. Ele, médico, torce pelo Benfica. São casados e, na opinião de Paneira, provam que «é possível conviver sendo de clubes diferentes e aproveitar para terem uma mensagem positiva, com grande fair play e sentido de humor extraordinário». 


Vítor Baía, que também apresentou o livro, observou: «Fazendo uma retrospetiva dos últimos anos, e apesar do que aconteceu esta época, a Catarina tem mais razões para estar satisfeita que o Manel»...

Um olhar sobre a sequência inédita de jogos do jovem médio


Um olhar sobre a sequência inédita de jogos do jovem médio

Os problemas físicos de Fejsa e Rúben Amorim lançaram André Gomes para quatro jogos consecutivos no «onze» da equipa principal do Benfica. Uma sequência inédita em forma de teste de fogo, que mais do que certificar o jovem médio como uma opção válida para Jorge Jesus vieram confirmar que se trata de um jogador com um potencial tremendo.
Desde logo pela exibição no jogo da Taça de Portugal com o FC Porto, a melhor na equipa principal, e em particular o golo genial que apurou o Benfica para a final da prova. Uma espécie de «vingança» do médio que os «dragões» dispensaram em 2008. Já a receção à Juventus foi o jogo menos conseguido deste período, no fundo para lembrar que André Gomes é ainda um talento em formação.
Intérprete promissor, ainda a caminho dos 21 anos, André Gomes precisa agora de começar a variar o tom. Para já segue sempre o mesmo registo, seja qual for o palco, mas com o tempo perceberá certamente a importância de adaptar a performance a cada contexto, a cada palco.
Não está em causa a postura, igual para 6.000 ou 60.000 espectadores, mas sim a perceção do que é preciso em cada instante. Se André Gomes entrasse num desses programas de talentos musicais que estão outra vez na moda dir-lhe-iam que não pode cantar sempre no mesmo tom. Que tem de experimentar também o pop e o fado, por mais «cool» que seja ficar pelo grunge.

Ainda que a segurança seja, de certa forma, aquilo que distingue André Gomes. A anormal maturidade e inteligência tática, a lembrar João Moutinho. A confiança com que guarda a bola. Raramente se vê um gesto de improviso ou mesmo um passe de primeira. André Gomes gosta de guardar a bola, de a manter encostada a si, e depois procurar o melhor destino.
Mas por vezes é preciso dar maior fluidez ao jogo, exige-se maior agilidade a reagir, a soltar a bola. É preciso mudar o «chip». Trocar o virtuosismo pelo pragmatismo, o adorno pelo básico. Perceber que por vezes o mais útil e mais eficaz é o mais simples. Que dar um passo para trás pode ser a melhor forma de chegar à frente.

As ideias estão lá, a capacidade para as colocar em prática também. Falta só maior dinâmica, outra velocidade de execução. Acima de tudo falta perceber os diferentes ritmos, mas aos 20 anos ainda vai muito a tempo. E se eu fosse jurado nesses tais concursos de talentos musicais votava nele para ficar em palco. Por muito que ainda não domine as notas todas. Ser «top» depende só dele.