terça-feira, 31 de dezembro de 2013

«Foi uma vitória bem conseguida»

«Foi uma vitória bem conseguida» - Jorge Jesus
O treinador do Benfica ficou satisfeito com a vitória frente ao Nacional (1-0), destacando o valor do adversário e a capacidade da equipa na resposta às exigências da partida.

- Que avaliação faz à exibição do Benfica e à vitória obtida num terreno tradicionalmente difícil? 

-Fiquei satisfeito com o rendimento da equipa, demonstrámos que, independentemente de quem jogue, temos soluções e ideias. Defrontámos aquela que na minha opinião é talvez a melhor equipa da Liga a seguir aos três grandes e ao SC Braga. Já o tinha demonstrado, por exemplo, na Luz, no Dragão e em Alvalade. É um adversário de qualidade, por isso sabíamos que seria um jogo difícil, sem perder de vista que em caso de vitória quase ficávamos apurados. Embora ainda nos faltem dois jogos em casa, este resultado deixa-nos perto da qualificação, é meio caminho andado. Não concedemos grandes ocasiões de golo ao Nacional, estivemos muito bem defensivamente, e na primeira parte também apresentámos muita qualidade ofensiva. Depois do intervalo, com apenas dois treinos realizados após a pausa competitiva, é normal que tenha faltado a mesma intensidade. No geral, porém, foi um jogo bem conseguido por duas excelentes equipas.

- O jogo decidiu-se num pormenor, atendendo à forma como o Benfica marcou, num autogolo de Mexer?

- Sabíamos que é difícil marcar golos ao Nacional, sobretudo quando defrontam os grandes, pois defendem bem, pelo que tínhamos de anular o poder ofensivo do Nacional, sobretudo nos corredores, e matar o jogo com as poucas oportunidades que íamos ter. A vitória aceita-se.

- Olhando para os 90 minutos, gostou mais do resultado ou da exibição?

- Das duas coisas. Aqui é difícil ganhar. Fizemos uma boa primeira parte, com muita criatividade ofensiva, um golo e mais algumas oportunidades, e sabíamos que na segunda parte não íamos conseguir manter a intensidade, pois as equipas tiveram só dois treinos antes do jogo e houve alguma quebra física. Face à vantagem no marcador, na segunda parte não era preciso arriscarmos tanto e fomos gerindo o jogo e as substituições. Portanto, estou satisfeito porque ganhámos a uma excelente equipa, foi uma vitória bem conseguida.

- Começou com um meio-campo, terminou com outro. Qual a versão para o futuro?

- Começámos com o Fejsa, o Enzo e o Nico [Gaitán] e acabámos com o Fejsa, o Enzo e o Rúben [Amorim]. São situações ditadas taticamente pelo jogo, mas os nossos princípios enquanto equipa são outros, embora tenhamos vários sistemas e estratégias em função de cada jogo e adversário.

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