quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Cartoon Académica - Benfica


Cartoon Académica - Benfica

Benfica – Belenenses, 6-0: Iniciados A goleiam no Seixal

10.ª jornada do Campeonato

Benfica – Belenenses, 6-0: Iniciados A goleiam no Seixal

Os Iniciados A do Sport Lisboa e Benfica receberam e venceram, esta quarta-feira, no Caixa Futebol Campus, o Belenenses, por 6-0.

Na 10.ª jornada do Campeonato Nacional, os “encarnados” mostraram, dentro de campo, a sua superioridade. Foi aos 22 minutos que o marcador abriu a contagem, com um golo do benfiquista Filipe Soares, na recarga, depois de uma bola na trave de José Gomes. O resultado prolongou-se até ao intervalo.

No segundo tempo, o Belenenses tentou responder mas foi, mais uma vez, o Benfica que voltou a chegar às redes da baliza adversária, desta vez através de José Gomes, aos 39’.

Mas a turma da Luz não ficou por aqui e Jordan Gaag, José Gomes e Pedro Correia, com dois golos, aumentaram a vantagem, fechando as contas no Seixal.

O Benfica alinhou com o seguinte onze: Álvaro Ramalho, Mamadou Koné, Luís Silva, Fábio Almeida, Diogo Santos, André Oliveira, Tomás Castro, Filipe Soares, João Filipe, Mesaque Dju e José Gomes.

Na próxima jornada, os “encarnados” deslocam-se ao reduto do Sacavenense. O desafio está agendado para o próximo dia 10 de Novembro.

Luís Nascimento: “Jogámos com qualidade e intensidade”

Os iniciados A do Benfica venceram o Belenenses por 6-0 e no final da partida, à Benfica TV, Luís Nascimento explicou como foi possível vencer por números expressivos.

“Jogámos frente a um adversário que se apresentou bem organizado, tal como o Belenenses faz sempre. Fizemos uma excelente segunda parte em que concretizámos a maior parte das oportunidades que tivemos. A primeira parte também foi boa. O Belenenses tapou os caminhos para a sua baliza enquanto teve força, mas com o segundo golo e com menor força anímica conseguimos este resultado, fruto da qualidade e intensidade com que jogámos”, analisou.

Jornal “O Benfica” nas bancas esta sexta-feira

Jornal “O Benfica” nas bancas esta sexta-feira

Esta sexta-feira vai estar numa banca perto de si mais uma edição do semanário oficial do Sport Lisboa e Benfica. O Jornal “O Benfica” desta semana dá, naturalmente, grande destaque ao presidente, Luís Filipe Vieira, pelos dez anos na frente dos destinos do Clube. Nesta edição pode recordar os momentos, as obras e os projectos que permitiram ao Benfica voltar a ter a credibilidade económico-financeira de que hoje goza, respeitando a sua história de sempre e para sempre.

O Futebol não pára e para além de recordar a vitória ante o Nacional, o Jornal “O Benfica” lança os próximos embates, decisivos para as contas no Campeonato Nacional (Académica) e na Liga dos Campeões (Olympiacos). A Youth League também é projectada.

Nesta edição pode ainda perceber tudo o que se passou nas modalidades e no Futebol Formação, bem como o que aí vem, com principal incidência sobre a Taça Continental de Hóquei em Patins, este sábado, às 20 horas, no Pavilhão Fidelidade.

Tudo isto e muito mais nesta edição do Jornal “O Benfica”

TAFFAREL "Renovava com Artur, de olhos fechados!"

TAFFAREL "Renovava com Artur, de olhos fechados!"

Cláudio Taffarel, antigo dono da baliza do Brasil, fala do "carácter" do guarda-redes do Benfica, fundamental para que superar o trauma provocado pelo insucesso na época passada, vencesse os assobios e restaurasse a qualidade exibicional
Artur termina contrato em 2015, mas Taffarel toma a iniciativa de aconselhar já os dirigentes do Benfica: "Olhe, se eu mandasse no clube renovava já contrato com ele! Era já de olhos fechados." Durante muito tempo, Artur reclamou um lugar na seleção brasileira, tendo mesmo desafiado Mano Menezes, antigo selecionador, a convocá-lo. Certo é que nem Menezes nem mais recentemente Luiz Felipe Scolari chamaram o guardião do Benfica, que continua sem qualquer internacionalização e pelos vistos assim vai continuar. Taffarel explica.

"Parece-me improvável que seja chamado pelo Felipão. Ele já escolheu o guarda-redes mais experiente, que é o Júlio César, e não haverá espaço para mais nenhum. No Mundial, por exemplo, vai estar o Júlio César. Por outro lado, acho que o Artur também não vai ficar a chorar por não ter tido a oportunidade de jogar pela seleção... Injustiça? Parece-me excessivo", comentou. 

Luís Filipe Vieira cumpre dez anos na presidência


Luís Filipe Vieira cumpre dez anos na presidência

Cumprem-se esta quinta-feira dez anos desde a chegada de Luís Filipe Vieira à presidência do Benfica. Foi a 31 de outubro de 2003 que o empresário, agora com 64 anos, venceu a concorrência, formalizando o poder que já alcançara quase dois anos antes, quando entrara para o cargo de gestor para o futebol profissional, mas tomando conta de quase todos os dossiers complexos, entre os quais a construção do novo estádio, com a anuência do presidente Manuel Vilarinho.

No decénio que hoje se celebra, o dirigente enfrenta o período de menor popularidade desde que chegou ao poder. Por vários motivos, que entroncam na grande lacuna de Vieira: a escassez de títulos.

De 2003 a 2013, o Benfica venceu apenas dois campeonatos, aos quais se junta uma Taça de Portugal, uma Supertaça e quatro Taças da Liga. Nestes dez anos, independentemente de o clube ter estado mais ou menos perto de se sagrar campeão, os encarnados assistiram ao grande adversário da era contemporânea, o FC Porto, transformar-se no clube português com mais títulos, quatro deles internacionais. 


Uma derrota para as ambições do líder encarnado, que em 2003, em entrevista a A BOLA, dias antes das eleições, manifestava o desejo de ver o Benfica chegar-se ao nível dos grandes clubes europeus. «Chegaremos lá», disse. 

Vieira sempre foi um dirigente de sonhos. E sonhando sempre alto. Ainda quando era combatente em Moçambique, na guerra do Ultramar, dizia que um dia chegaria a «presidente do Benfica», de acordo com memória de antigo camarada de armas. Dias antes das eleições em 2003, apontou outro sonho: «Que dentro de três anos, o Benfica tenha meio milhão de sócios.»

O objetivo não foi cumprido, mas a fasquia subiu. A implementação do kit de sócio foi um sucesso e simboliza uma série de iniciativas ou obras que ajudaram o Benfica a mudar. Que têm em comum passarem por áreas não diretamente relacionadas com o que se passa no retângulo verde: novo centro de estágio, criação de uma televisão, fundo de jogadores, fundação, museu.


Luís Filipe Vieira apela à união

A celebrar o 10.º aniversário na presidência do Benfica, Luís Filipe Vieira deixa um apelo à união da família encarnada.

«Juntos seremos mais fortes», diz o presidente das águias, eleito pela primeira vez a 31 de outubro de 2003, em declarações prestadas ao jornal oficial do clube, que estará esta sexta-feira nas bancas.

Empresário desconhece propostas por Gaitán

Empresário desconhece propostas por Gaitán


Nicolas Gaitán afirmou recentemente que sair do Benfica é sempre uma possibilidade em aberto, no entanto, o representante do extremo argentino diz que não há qualquer indício que leve a crer numa transferência na reabertura do mercado de transferências, em janeiro.

«Não tenho notícias sobre uma possível saída. Certamente que, se chegar uma boa proposta para o clube e para o jogador, ele pode transferir-se, como é normal no futebol. Mas, de momento, não houve ofertas nem contactos de nenhum clube. A reabertura do mercado ainda está distante e não estamos a pensar numa possível transferência», disse José Iribarren em declarações ao portal italiano Tutomercatoweb.

Capas dos jornais desportivos de quinta-feira 31/10/2013


Capas dos jornais desportivos de quinta-feira 31/10/2013

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Sepp Blatter Impersonates Ronaldo at Oxford Union

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Ruben Amorim aponta ao jogo 200 no campeonato

MÉDIO FELIZ EM COIMBRA

Ruben Amorim aponta ao jogo 200 no campeonato

Ruben Amorim está à disposição de Jorge Jesus para o encontro com a Académica e espreita a oportunidade de realizar o 200.º jogo na Liga na sexta-feira. O internacional português já viveu bons momentos em Coimbra, ao serviços dos encarnados.

Lançado pelo sérvio Vladislav Bogicevic, num encontro entre o Belenenses e o Alverca, no Estádio do Restelo, a 14 de dezembro de 2003 (jogou um minuto), Amorim soma 199 presenças no principal campeonato português.

Regressado esta temporada ao Benfica, após ano e meio de empréstimo ao Sp. Braga, o polivalente futebolista, de 28 anos, corre por uma oportunidade frente à Académica, que lhe permita atingir um número especial na carreira. E logo num estádio que lhe traz gratas recordações.

Em Coimbra, marcou o primeiro golo de águia ao peito. A 23 de novembro de 2008, em desafio da 9.ª jornada e sob o comando de Quique Flores, o Benfica ganhou por 2-0 e Amorim abriu caminho para a vitória, aos 31 minutos. Cardozo sentenciaria a partida, aos 47 minutos, na transformação de um castigo máximo.

Na temporada seguinte, voltaria a ser fundamental no triunfo do conjunto orientado por Jorge Jesus. Na reta final da caminhada que culminaria com a vitória das águias no campeonato, em partida a contar para a 27.ª jornada, Amorim assinou o 3-1, depois de Weldon ter bisado. Esse golo, apontado aos 80 minutos, colocou as águias a salvo da reação dos estudantes. A equipa de Villas-Boas ainda faria mais um golo, aos 88 minutos, por Tiero.

Amorim contabiliza 73 jogos no campeonato peloBenfica. Esta temporada, fez cinco, sendo que foi titular diante de Marítimo e Paços de Ferreira.

Cavaleiro aquece luta por lugar

CONTINUA A SER OPÇÃO MAS CONCORRÊNCIA NA EQUIPA APERTA

Cavaleiro aquece luta por lugar

Ivan Cavaleiro tem vivido dias intensos ao serviço doBenfica. Tudo porque, de um momento para o outro, saltou da equipa B para a principal, estreou-se com a camisola encarnada na Taça de Portugal, foi lançado no encontro da Liga dos Campeões, diante do Olympiacos, e cumpriu a primeira partida a titular no campeonato.

É verdade que o jovem internacional Sub-21 beneficiou das ausências por lesão de Sulejmani, Markovic e Salvio para dar o salto, mas Jorge Jesus já mostrou que conta com ele para o futuro, ainda que de uma forma planeada, sem queimar etapas.

Certo é que a luta por um lugar na equipa encarnada volta a aquecer, e Ivan Cavaleiro tem pela frente alguns duelos para“combater”. É que os lesionados começam a recuperar e a continuidade do jovem extremo está dependente da forma como o treinador Jorge Jesus está a encarar a viagem a Coimbra.

Vamos por partes. Como refere a peça mais acima, Fejsa está preparado para regressar à ação já no reduto dos estudantes. Ora, o médio sérvio é uma das “ameaças” que Ivan Cavaleiro tem pela frente, já que, com o camisola 5 na equipa, seria Enzo Pérez o escolhido para atuar na direita. Mas também Sulejmani está à espreita.Perto da recuperação, o esquerdino tem como trunfo a maior experiência e o facto de já ter sido aposta no flanco direito por outras ocasiões, durante a presente época.

Escolha. Jorge Jesus já fez questão de salientar que o camisola 90 entra nas opções do Benfica, que pode contar com ele para o futuro. No entanto, esta passagem para a equipa principal será dado passo a passo.

Num curto espaço de tempo, Ivan Cavaleiro cumpriu várias etapas, mas isso não significa que não voltará a estar à disposição de Hélder Cristóvão no conjunto secundário dos encarnados, sobretudo quando os extremos estiverem todos disponíveis. Só assim, acredita o treinador, o jovem extremo poderá continuar a crescer.

Pedro Aldave: «Cardozo vai melhorar ainda mais»

EMPRESÁRIO GARANTE... GOLOS

Pedro Aldave: «Cardozo vai melhorar ainda mais»

O mais recente momento de forma de Cardozo tem impressionado, ainda mais se tivermos em conta o impasse que o avançado internacional paraguaio, de 30 anos, viveu no início da temporada – esteve perto de se transferir para oFenerbahçe. No entanto, se há alguém que já esperava este rendimento da parte do camisola 7 é o empresário, Pedro Aldave. “Cardozo está muito mais forte do que no início da época. Está a mostrar uma notória melhoria de forma de jogo para jogo. Vai continuar assim e tenho a certeza de que vai melhorar ainda mais”, disse ao nosso jornal o representante do Tacuara.

Transmissão dos jogos é o ovo de Colombo

BENFICA TV ULTRAPASSOU OS 220 MIL ASSINANTES

Transmissão dos jogos é o ovo de Colombo

Uma pedrada no charco. Esta é a imagem da Benfica TV, o único canal de clube do Mundo que tem os direitos de transmissão dos jogos da própria equipa, após o fim da ligação à Olivedesportos. “Somos pioneiros a nível internacional”, sublinhava em julho a Record Ricardo Palacin, o diretor da Benfica TV.

Falta de motivação não é perigo central

ERROS DE STEVEN E JARDEL COM O TONDELA NÃO ALARMAM

Falta de motivação não é perigo central

Com Luisão e Garay intocáveis no centro da defesa encarnada, Jardel e Steven Vitória não têm tido muitas oportunidades para se mostrarem a Jorge Jesus. Tanto o brasileiro como o luso-canadiano somam apenas 90 minutos com a camisola do Benfica em 2013/14 – ainda que Jardel tenha sido chamado pelo técnico para a maioria dos compromissos da equipa –, e nesta segunda-feira voltaram a atuar pela equipa B.

Cardozo: agora corre como nunca

Cardozo: agora corre como nunca

É o benfiquista com mais quilómetros nas pernas nesta edição da Liga dos Campeões e nem Ronaldo, Ibrahimovic ou Messi lhe pisam os calcanhares
Depois do castigo no verão, Cardozo transformou-se num maratonista. Habitualmente conhecido pela maneira quase pachorrenta de correr, que transmite a ideia de que não é um jogador muito móvel, o Tacuara tem agora as estatísticas oficiais da UEFA a comprovar exatamente o oposto: nos primeiros três jogos do Benfica na Liga dos Campeões, foi o jogador que mais correu na equipa.

Cardozo apresenta mesmo um registo muito superior aos três melhores marcadores da Liga dos Campeões - Cristiano Ronaldo, Messi e Ibrahimovic. O Tacuara soma 35 291 quilómetros percorridos, contra os 30 514 do CR7. Ibrahimovic correu 26 454 e Messi "apenas" 16 399, explicados com o facto de o argentino ter ficado de fora de um dos jogos do Barcelona, por lesão - ainda assim, a média conseguida pela Pulga nos dois jogos que realizou indicam que continuaria a ser o jogador com menos quilómetros percorridos deste lote.

Nico Gaitán admite possibilidade de sair

Nico Gaitán admite possibilidade de sair

Nico Gaitán deu uma entrevista ao canal Benfica TV e abriu a porta a uma futura transferência. «Estou muito bem no Benfica e contente em Lisboa, mas há sempre a possibilidade de sair, ainda hoje estive a falar disso com o Maxi [Pereira]», disse o extremo durante uma conversa onde revelou algumas curiosidades sobre a carreira.

Adquirido em 2010 ao Boca Juniors, da Argentina, Gaitán deu conta que em Lisboa foi praticamente adotado pela família de Maxi Pereira: «Foi uma das pessoas que mais me ajudou quando cheguei ao Benfica, ele abriu-me a porta de sua casa e quando alguém nos faz isso é sinal que é muito boa pessoa. Criei com ele uma relação muito forte. Tanto ele como a mulher são fantásticos... não sei se sou como um irmão para ele ou quase como um filho, tal a relação que tenho com eles.» 

Garantindo sentir-se «muito confortável em Lisboa», revelou não gostar muito de «sair de casa», situação pela qual não conhece muito bem a cidade, onde diz conhecer apenas «quatro restaurantes». Talvez porque gosta mesmo é de comer em casa do lateral uruguaio: «Come-se muito em casa do Maxi, quando vou lá tem sempre pelo menos dez pratos diferentes, há comida quase para a equipa inteira.» 

Apontando o pai, que também se chama Osvaldo como ele, como ídolo, Gaitán passou em revista alguns períodos complicados durante a formação no Boca Juniors. «Entre os 12/13 anos até aos 17 anos praticamente não jogava... só treinava. Cheguei a dizer à minha mãe que não queria mais jogar à bola. Ela virou-se para mim e disse-me que então iria terminar os estudos. Aí pensei duas vezes e como não gostava mesmo nada de estudar... continuei os treinos. Mas hoje arrependo-me de não ter continuado os estudos.»

«Se tivesse continuado, hoje seria o lateral-esquerdo do Benfica» - Bruno César

«Se tivesse continuado, hoje seria o lateral-esquerdo do Benfica» - Bruno César

Não tivesse o brasileiro sido vendido ao Al Ahli, por €5,5 milhões, e hoje a carreira dele poderia ter mudado, segundo o próprio. Em entrevista a A BOLA, revela que foi Luís Filipe Vieira a forçar a saída, contrariando a opinião de Jorge Jesus, treinador que tem muitas semelhanças com... Vítor Pereira. «Seguem a mesma linha», diz.

Como está a correr experiência no Al Ahli, na Arábia Saudita, quase um ano depois de ter saído do Benfica?

- Já me adaptei completamente, ainda para mais com a chegada de Vítor Pereira. É um grande treinador que todos em Portugal já conhecem. É um vencedor, onde passou no FC Porto. 

O que teve de mudar no seu estilo de vida?

- Temos de respeitar os horários deles, têm as cinco rezas, os treinos são à noite, é muito difícil fazermos dois treinos diários porque durante o dia não dá, devido ao calor. Não dá para treinar tanto como em Portugal ou no Brasil. Temos de nos adaptar mas já me acostumei ao estilo de jogo também. O clima é muito seco, temos de beber muita água, o desgaste é grande, mas nada que faça a diferença.

Quase um ano depois da saída do Benfica, acha que foi a melhor decisão?

- Acho que sim. Para mim naquela altura não estava a jogar, estava a ser bastante contestado. Fiz uma primeira época muito boa mas sem saber porquê não jogava, não tinha oportunidades. Para mim foi a melhor decisão e para o Benfica também. O presidente queria que eu saísse.

O treinador também?

- Não. Era diferente. Alguns queriam que eu saísse, mas Jorge Jesus queria que eu ficasse. Acho que pesou mais a decisão da presidência. Havia muitos interesses por detrás que queriam que eu fosse embora mas isso agora já é passado, já foi, agora é viver o presente.

Se ficasse teria sido transformado em lateral-esquerdo?

- Pelo que estava a treinar quando saí, estaria a jogar, sim. Estive a treinar naquela posição durante dois meses. Aprendi muito a marcar como lateral, Jesus ensinou-me muita coisa e podia aprender, não seria problema algum. Não me faz diferença jogar a lateral, ala ou 10.

É uma posição com uma tradição especial no Benfica, nomeadamente as adaptações. Se não tivesse saído, poderia ter transformado a sua carreira?

- Acho que sim. Se tivesse continuado, hoje poderia ser o lateral-esquerdo do Benfica. Mas não foi possível e a vida segue. 

Como é ser treinado por Vítor Pereira, o técnico que ajudou a roubar os títulos ao Benfica?

- Normal. Nunca falámos disso. Ele é muito profissional nessas questões e nunca falámos sobre isso porque eu também já não estava no Benfica há cinco meses quando ele veio para o Al Ahli. Mas quando há um FC Porto-Benfica surge sempre uma brincadeira, mas nada de especial.

Foi uma boa surpresa?

- Foi, sim. Já trabalhei com Jorge Jesus e Vítor Pereira segue a mesma linha do Jesus, eles são bastante parecidos. Os treinadores portugueses são bastante parecidos na forma de treinar.

Victor Lindelöf: “Sonho chegar à equipa principal”

Médio da equipa B à Benfica TV

Victor Lindelöf: “Sonho chegar à equipa principal”

O médio sueco da equipa B, Victor Lindelöf, em declarações à Benfica TV falou sobre a sua experiência no Clube e da sua chamada à equipa principal. Porém, começou a entrevista e desejar ter um trajecto igual ao dos seus conterrâneos dos anos 90.

Bem, sinceramente não sei se vou ser mais um sueco assim tão bem sucedido. Eles foram realmente grandes jogadores. Foram alguns dos melhores jogadores suecos de todos os tempos. No Benfica, todo o staff de apoio técnico trata muito bem os jogadores. Não sei se vou ser mais um dos grandes jogadores suecos da história do Benfica, depende de como vai ser a minha carreira no Clube e da forma como trabalharei”, considerou.

Apesar de ser ainda jovem, o médio tem metas profissionais bem definidas e mostra ambição. “A minha ambição é ser o melhor jogador que conseguir ser. O meu sonho é chegar a um dos grandes Campeonatos europeus. Claro que pretendo ser um dos melhores jogadores, sei que tenho um grande caminho a percorrer mas é o meu sonho”, revelou.

Lindelöf é opção na maior parte dos jogos da equipa B, algo que lhe valeu a aposta de Jorge Jesus no jogo com o Cinfães. “Fiquei muito feliz com a oportunidade. É um sonho que se tornou realidade, todos os jogadores da equipa B pretendem dar o salto para a A. Fiquei muito feliz por poder jogar pela equipa principal”, admitiu.

Todavia, o médio sueco sabe que, neste momento, terá de esperar: “Sei que para a minha posição há jogadores muito bons, mas trabalho muito todos os dias para ser melhor. Agora estou na equipa B, mas claro que sonho em chegar à equipa principal. Como eu disse, há um longo caminho para fazer e tenho de trabalhar com a esperança que me chamem no futuro.”

Joga na parte mais recuada do “miolo” e, naturalmente, o seu ídolo de infância joga na mesma área no relvado. “O meu grande ídolo sempre foi o Steven Gerrard, admiro-o desde os meus sete / oito anos de idade. É realmente o meu ídolo, porque é um grande jogador de Futebol, além de ser um grande líder dentro de campo, é o capitão certo para uma equipa como o Liverpool”, apontou.

O futebolista, de 19 anos, chegou à Luz proveniente do Vasteras na temporada 2012/13.

«Jogar pela equipa A foi sonho tornado realidade» - Lindelof

«Jogar pela equipa A foi sonho tornado realidade» - Lindelof

Victor Lindelof, médio sueco da equipa B do Benfica, esteve em destaque como um dos jogadores que participou na vitória das águias sobre o Cinfães no jogo a contar para a Taça de Portugal. Aquela primeira experiência aguçou o apetite ao jogador por voos mais altos.

«Fiquei muito feliz com a oportunidade. É um sonho que se tornou realidade, todos os jogadores da equipa B pretendem dar o salto para a A. Fiquei muito feliz por poder jogar pela equipa principal», disse o jogador que chegou na temporada passada do Vasteras da Suécia.

«Sei que para a minha posição há jogadores muito bons, mas trabalho muito todos os dias para ser melhor. Agora estou na equipa B, mas claro que sonho em chegar à equipa principal. Como eu disse, há um longo caminho para fazer e tenho de trabalhar com a esperança que me chamem no futuro», acrescentou.

Stromberg, Jonas Thern, Stefan Schwarz, Magnusson são suecos que ficaram para sempre ligados à história do Benfica. Lindelof admite que gostaria de ser mais um natural daquele país a ficar na memória dos encarnados: «Bem, sinceramente não sei se vou ser mais um sueco assim tão bem sucedido. Eles foram realmente grandes jogadores. Foram alguns dos melhores jogadores suecos de todos os tempos. No Benfica, todo o staff de apoio técnico trata muito bem os jogadores. Não sei se vou ser mais um dos grandes jogadores suecos da história do Benfica, depende de como vai ser a minha carreira no Clube e da forma como trabalharei», sustentou.

«A minha ambição é ser o melhor jogador que conseguir ser. O meu sonho é chegar a um dos grandes Campeonatos europeus. Claro que pretendo ser um dos melhores jogadores, sei que tenho um grande caminho a percorrer mas é o meu sonho», terminou.

Lesão de Siqueira não é grave

Lesão de Siqueira não é grave

Siqueira falha na sexta-feira o exame de Coimbra, diante da Académica, mas tem mais de 90 por cento de hipóteses de participar no embate com o Olympiacos, agendado para terça-feira e referente à quarta jornada da Liga dos Campeões.

A lesão de Guilherme Siqueira, que o obrigou a abandonar a partida com o Nacional, no domingo, não é grave, segundo apurou A BOLA. 

O jogador foi ontem submetido a um exame complementar de diagnóstico que não revelou qualquer problema muscular, apenas uma ligeira inflamação na zona dos adutores, situação que já apoquenta o lateral-esquerdo de 27 anos há algum tempo, muito por culpa do facto de não ter cumprido uma pré-época normal, ao serviço do Granada, face à indefinição do seu futuro até ao último dia do mercado de transferências.

Tudo indica que Siqueira será poupado para o jogo de sexta-feira, em Coimbra, para a Liga, mas há esperança de que possa recuperar a tempo de defrontar o Olympiakos, na terça-feira, em Atenas, para a Champions. Uma partida que pode ser decisiva para o futuro das águias na prova.

Basquetebol: Betinho Gomes eleito MVP nacional

1.ª ronda da LPB

Basquetebol: Betinho Gomes eleito MVP nacional

O basquetebolista do Sport Lisboa e Benfica, Betinho Gomes, foi o português mais valorizado na 1.ª jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol. 

Após o registo de 14 pontos, 10 ressaltos, duas assistências e três roubos de bola , frente ao Galitos, o jogador “encarnado” conseguiu uma valorização de 28,5 e foi considerado, então, MVP nacional.

José Jardim: “Os jogadores formados no Clube sentem-no como deles”

30 anos ao serviço do Benfica

José Jardim: “Os jogadores formados no Clube sentem-no como deles”

Foi no passado sábado que José Jardim foi homenageado pelos 30 anos ao serviço do Sport Lisboa e Benfica. Primeiro como jogador e depois como treinador de Voleibol, esta é já uma longa carreira que deixa orgulhoso o técnico. 

“Se me perguntarem o maior contributo que dei enquanto atleta, capitão de equipa e treinador, foi transmitir mais rapidamente o que é jogar no Benfica. Para os estrangeiros, a melhor forma de os explicar o que é jogar no Benfica é integrá-los bem, mas passar a responsabilidade. Os jogadores formados no Clube sentem-no como deles”, disse à Benfica TV.

Uma carreira de 30 anos, feita de momentos marcantes. Mas há uns que ficam para sempre na memória. “De certeza que os benfiquistas se recordam do Campeonato ganho em Alvalade com a pontuação antiga. O Sporting teve nove bolas para ganhar o Campeonato. Fomos sempre evitando isso, ganhámos 17-16, vencemos a “negra” e fizemos a festa em casa do adversário. Esse jogo foi memorável, porque ninguém acreditava que ganhássemos. Outro jogo foi em Almada, para a Taça de Portugal, que deve ter sido o jogo de Voleibol com maior assistência em Portugal. Era um Benfica – Sporting. Vencemos a Taça de Portugal.”

Eusébio e José Augusto recordaram Lev Yashin

Jogador soviético

Eusébio e José Augusto recordaram Lev Yashin

No âmbito de um documentário de homenagem ao malogrado jogador soviético, as glórias benfiquistas, José Augusto e Eusébio da Silva Ferreira, recordaram o guarda-redes falecido a 21 de Março de 1990. 

Participou em três fases finais do Campeonato do Mundo: 1958, 1962 e 1966. Neste último, a União Soviética chegou às meias-finais graças às suas fabulosas defesas. Para os portugueses, o guarda-redes russo ficará ligado à famosa imagem em que Eusébio fez um gesto de consolação a Yashin, depois de ter marcado o primeiro golo. “Lembro-me que quando chegou o momento da marcação da grande penalidade frente à Rússia, o Yashin chamou-me e perguntou-me para que lado ia mandar a bola, disse-lhe mas ele pensava que o estava a enganar. Mas não engano os meus amigos e marquei para onde lhe tinha dito”, lembrou o “Pantera Negra”.

Foi em 1963, em Inglaterra, que começou esta amizade: “Tínhamos uma boa relação, mas, com pena, não sabíamos a língua um do outro, mas trocávamos comunicávamos por gestos e tentávamos falar em espanhol. Era fantástico”, recordou, acrescentando a admiração que tinha pelo guardião: “Ainda hoje está no meu coração. É um grande amigo que perdi e era um grande guarda-redes.” 

Também para José Augusto, o Mundial de 66 jamais será esquecido. “Na história e para a história da minha carreira seria um orgulho ter marcado um golo ao Yashin. Não consegui mas assisti o meu colega Torres para marcar”, recordou.

Juntos em 64, num encontro particular entre a Dinamarca e selecção de jogadores escolhidos pela FIFA, os laços fortaleceram-se. “Passámos cerca de quatro dias em conjunto, treinámos e construímos, eu e o Eusébio, uma amizade com o Yashin”, disse.

Nem José Augusto escondeu a admiração por Yashin. “É um homem simples e que dava o exemplo na baliza e foi considerado durante várias décadas o melhor guarda-redes do Mundo. Sinto admiração e saudade”, concluiu.

Eusébio e José Augusto foram convidados a ir a Moscovo aquando da inauguração do estádio Lev Yashin, agendada para 2017, na Rússia.

Armando Jorge Carneiro: “Vemos realizado o trabalho do dia-a-dia”

No programa “Debate”

Armando Jorge Carneiro: “Vemos realizado o trabalho do dia-a-dia”

Ivan Cavaleiro foi assunto inevitável no programa “Debate”, da Benfica TV. A dar nas vistas já na equipa principal, o jovem avançado é um dos orgulhos de toda a equipa do Caixa Futebol Campus.

“O Ivan Cavaleiro começou agora a afirmar-se num patamar diferente, naquilo em que todos nós trabalhamos, onde se sente um grande orgulho no seio da equipa do Caixa Futebol Campus. Agora ainda se trabalha com mais orgulho, porque vemos realizado o nosso trabalho do dia-a-dia”, disse o director-geral do Caixa Futebol Campus, Armando Jorge Carneiro.

Os objectivos da chegada ao Benfica, esses estão bem definidos para Armando Jorge Carneiro. “Estou cá há poucos anos, estou há três anos, mas vim com espírito de missão e para ser mais um a ajudar estes jovens a chegarem àquilo que os benfiquistas hoje vêem”, concluiu.

José Trindade sobre Vendrell: “A vontade de vencer é enorme”

No programa “Debate”

José Trindade sobre Vendrell: “A vontade de vencer é enorme”

É já este sábado que o Pavilhão Fidelidade recebe mais um encontro da Taça Continental. Frente aos espanhóis do Vendrell, o presidente da secção de Hóquei em Patins, José Trindade, espera um encontro complicado, mas onde os “encarnados” têm todas as condições para vencer. 

“Claramente, uma das primeiras vantagens é o atleta perceber o que é a dimensão do Benfica. Muitos atletas com bom nível competitivo chegam ao Benfica e têm dificuldades a integrar-se, que não tem a ver com a forma como são recebidos, mas sim os processos que estavam habituados a passar e depois passam no Benfica. Para alguns essa transição não é fácil”, disse à Benfica TV.

Motivação e empenho serão, segundo José Trindade, as palavras de ordem para mais um encontro. “A equipa está motivada. Estamos num bom momento e não há qualquer dúvida que a vontade de vencer esta prova é enorme e queremos que aconteça a segunda vez no palmarés do Benfica, mas desta vez dentro de rinque. Desta vez podemos vencer a Taça Continental a jogar e dizer que foi por mérito próprio frente a um adversário muito competitivo”, concluiu.

O Benfica – Vendrell está marcado para o Pavilhão Fidelidade. A partida arranca às 20 horas de sábado.

Capas dos jornais desportivos de quarta-feira 30/10/2013


Capas dos jornais desportivos de quarta-feira 30/10/2013

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Hóquei em Patins - Vendrell visita a Luz no sábado

Hóquei em Patins - Vendrell visita a Luz no sábado

Diogo Rafael e a Taça Continental: “Competição para ganhar”

O hoquista do Sport Lisboa e Benfica, Diogo Rafael, em declarações à Benfica TV, anteviu a partida da 2.ª mão da Taça Continental, diante dos espanhóis do Vendrell.

“Temos trabalhado bem até porque há uma competição para ganhar no sábado que é a Taça Continental. Ganhámos em Espanha na 1.ª mão e começar com um troféu tão importante é sinal de sucesso para o Hóquei em Patins do Benfica”, começou por referir.

Para além da Taça Continental há outras metas a ganhar e que o avançado não as olvidou: “Espero ainda que possamos conquistar o título nacional e queremos fazer o nosso melhor. Sabemos que temos um trabalho difícil pela frente no Campeonato e na Liga Europeia que são as competições mais importantes da época. Porém, também queremos conquistar a Taça de Portugal.”

O Benfica – Vendrell está marcado para o Pavilhão Fidelidade. A partida arranca às 20 horas de sábado.

José Trindade: “Ganhar tudo o que há para conquistar”


"Meninas" venceram Torneio Abertura

José Trindade: “Ganhar tudo o que há para conquistar”

A equipa feminina de Hóquei em Patins do Sport Lisboa e Benfica revalidou, este domingo, o Torneio de Abertura da Associação de Patinagem de Lisboa. Um título que deixou o presidente da secção, José Trindade, muito orgulhoso.

“Temos vindo a criar um projecto sólido, temos noção que é um projecto a médio prazo e que estas atletas e esta equipa são ganhadoras. Temos o objectivo de sermos, de novo, Campeões Nacionais e queremos ganhar tudo o que há para conquistar”, assegurou à Benfica TV.

José Trindade não escondeu a aposta nesta equipa, em quem deposita grandes expectativas. “O plantel tem muita qualidade. Este não é um trabalho de curto prazo, esta equipa vai consolidar-se e vai melhorar os seus automatismos e em termos individuais temos muita qualidade”, concluiu.

Marta Vieira: “Estamos orgulhosas e contentes”

Hoquista Sénior do SL Benfica

Marta Vieira: “Estamos orgulhosas e contentes”

A equipa feminina de Hóquei em Patins do Sport Lisboa e Benfica conquistou, no passado domingo, novamente, o Torneio de Abertura da Associação de Patinagem de Lisboa, um título que já é familiar à hoquista Marta Vieira.

“Começamos a habituar-nos a estes títulos e trabalhamos para que mais apareçam. Estamos orgulhosas e contentes. As vitórias e as conquistas devem-se ao trabalho e vamos continuar”, disse à Benfica TV.

Futsal: Dupla benfiquista no empate da Selecção Nacional

Portugal – Espanha, 1-1

Futsal: Dupla benfiquista no empate da Selecção Nacional

Portugal e Espanha empataram a uma bola no primeiro de dois jogos de preparação realizados no Algarve.

Os benfiquistas Gonçalo Alves e Bruno Coelho fizeram parte dos suplentes da equipa das Quinas, num encontro em que os golos só surgiram já no segundo tempo.

O próximo jogo entre as duas selecções acontece já esta terça-feira, às 20h15, no pavilhão Municipal de Loulé.

Jogos das modalidades



Jogos das modalidades

Fim-de-semana de emoções nos Pavilhões da Luz

As equipas de Hóquei em Patins, de Futsal e de Basquetebol realizam jogos, este fim-de-semana, nos Pavilhões da Luz e o apoio de todos os benfiquistas é fundamental.

O Hóquei em Patins é a primeira a entrar em acção, no sábado, para a Taça Continental. No domingo, para os respectivos Campeonatos, entram em campo o Futsal e o Basquetebol.

Hóquei
SL Benfica – CE Vendrell (Pavilhão Fidelidade)
Taça Continental – 2.ª Mão
Dia 2 Novembro às 20 horas
Vamos abrir as Portas às 19 horas

Futsal
SL Benfica – CF os Belenenses (Pavilhão 2)
Campeonato Nacional 1.ª Divisão
Dia 3 Novembro às 17 horas
Vamos abrir as Portas às 16 horas

Basquetebol
SL Benfica – Lusitânia (Pavilhão Fidelidade)
Liga Basquetebol
Dia 3 Novembro às 19 horas
Vamos abrir as Portas às 18 horas

Horários de Abertura de Bilheteira (Megastore):
· 4.ª Feira, dia 30 Outubro, a partir das 10 horas.
Nota: Venda exclusiva a Sócios Quota Modalidades para o jogo de Hóquei.

· 5.ª Feira, dia 31 Outubro, a partir das 10 horas.
Nota: Venda a Sócios em Geral para o jogo de Hóquei.

· 6.ª Feira, dia 1 Novembro, a partir das 10 horas.
Nota: Venda a Sócios em Geral e Público para o jogo de Hóquei.

· Sábado, dia 2 Novembro, a partir das 10 horas.

· Domingo, dia 3 Novembro, a partir das 10 horas.

Tabela de preços para o jogo de Hóquei:
Sócio de Quota Modalidades: 1,5 €
Sócio:3 €
Sócio Criança: Grátis
Sócio Menor: 2 €
Público: 6 €
Público Criança: 3,5 €

Tabela de preços para o jogo de Futsal e Basquetebol:
Sócio de Quota Modalidades: Grátis
Sócio:3 €
Sócio Criança: Grátis
Sócio Menor: 2 €
Público: 6 €
Público Criança: 3,5 €

O que quis dizer Vanessa Fernandes?


O que quis dizer Vanessa Fernandes?

Vanessa Fernandes regressou onteontem à competição, numa prova de atletismo. A vice-campeã olímpica de triatlo em Pequim-2008 foi 4.ª nos 10 km da Corrida do Tejo, entre Algés e a praia da Torre, ganha por Cláudia Pereira e Sérgio Silva. Vanessa mostrou-se feliz pelo estado de forma, mas esquivou-se a traçar uma data para voltar à alta competição.

«Não posso criar demasiadas expectativas. Não é bom para as pessoas, nem para mim. É prematuro. Mas não ando a correr por acaso. Não ando aqui para dizer ‘olá’ às pessoas. Não é só isso. É algo que estou a construir», admitiu, sem explicar se a aposta será no atletismo ou no triatlo.

«O triatlo tem três modalidades. Estou a começar pelo atletismo, que é a base. Mesmo quando fazia triatlo, competi em provas de atletismo. Fui até ao Europeu de crosse e tive boas experiências com a Federação de Atletismo. Gostaria de repetir, mas volto a dizer que é prematuro... Sei que é difícil compreenderem, mas ainda há muita coisa a fazer. Posso dizer que estou feliz e com força para continuar», sublinhou Vanessa, que trabalha no Porto com o grupo do técnico Paulo Colaço - ontem teve a companhia de Rui Pinto na corrida, que terminou em 38,18m -, admitindo pensar no «regresso à alta competição».

«Não posso é dizer que já voltei. Tenho de me preservar e dar um passinho de cada vez. Não competia assim, desta maneira, há mais de dois anos!», disse, mais vaga quando questionada se esse regresso será com a camisola do Benfica. «Sinceramente não faço a mínima ideia. Neste momento estou no Benfica...», foi dizendo, vestida com equipamento de uma marca que a patrocina. «É uma marca nova, portuguesa, que me está a apoiar... Não estou a dizer que o Benfica não apoia. Apenas que, por enquanto estou no Benfica porque as coisas assim estão...»

A aposta na formação

A aposta na formação

Muitos benfiquistas não acreditavam que Jorge Jesus começasse a apostar em jovens da formação. Afinal, e ainda bem, estavam errados.
Começou com André Gomes e até com André Almeida (mesmo não sendo formado no Benfica, um jovem português) na época passada. Esta época foi Ivan Cavaleiro o escolhido até agora e talvez seja o único visto que as outras pérolas da formação (Bruno Varela, João Cancelo, Bernardo Silva e Hélder Costa) ou estão tapados ou ainda precisam de ganhar corpo.
Na época passada referi algumas vezes neste espaço que achava que alguns jogadores do plantel principal deveriam jogar mais vezes pela B para ganharem rodagem. Parece que esta época as coisas estão a mudar nesse aspecto.
Ontem, frente ao Tondela, foram utilizados Steven Vitória, Jardel, André Gomes, Urreta e Funes Mori. Noutros jogos já tinham sido utilizados, Oblak e Mitrovic.
Quanto a mim, este é o caminho. É verdade que os miúdos oriundos da formação precisam de jogar, casos de Fábio Cardoso, Rudinilson, Rúben Pinto, além dos acima referidos, mas também é preciso que os suplentes estejam em forma para estarem prontos a integrar a equipa principal quando for preciso.
Sílvio e Cortez também estão a precisar de rodar!

É um grande líder, à imagem de Fernando Martins

Fernando Guerra rendido à obra de Vieira: 

É um grande líder, à imagem de Fernando Martins 

Os anos passam e a memória esvai-se. Os problemas do presente são imensos e graves. Consomem-nos a vida. As pessoas estão perdidas e sem uma gota de esperança. Talvez lhes faça bem revisitarem o passado e tentarem descobrir nele exemplos de coragem e abnegação que venceram obstáculos colossais: como o do Benfica, em que se derrubou o impossível e de um amontoado de ruínas nasceu um estádio considerado o melhor do mundo, na relação qualidade/preço, pelo arquiteto australiano que assinou o projeto. 

Eu próprio confesso a surpresa, ou o descuido, quando, na edição da última sexta-feira, a reportagem publicada em A Bola, da autoria do jornalista Fernando Urbano, me alertou para o décimo aniversário da data da inauguração do majestoso empreendimento. Logo me recordei do arranque de operação extraordinária que exigia denodada luta contra o tempo. Era preciso correr para concretizar obra de tamanha grandeza em 25 meses. Os jogos continuaram a realizar-se no antigo estádio. Inexplicável a sensação de se testemunhar a progressiva eliminação da bancada norte, como se implacável fenómeno da natureza tivesse cortado o estádio ao meio... até à demolição total.

Partindo atrasado na corrida para acolher o Euro-2004, comparativamente a FC Porto e Sporting, e numa situação de pré-falência, como vincou Manuel Vilarinho, o presidente na altura, a verdade é que, quando abraçou a empreitada, o Benfica não só deu início ao soberbo processo de recuperação, como provou que a chamada 'alma benfiquista' , não se explicando por definição, é qualquer coisa de místico que une os adeptos em torno de uma causa que atribui ao emblema da águia significado que o diferencia de todos os outros.

Afirmou o arquiteto Damon Lavelle que o novo Estádio da Luz «é uma verdadeira lição para todos». Foi desenhado para ser construído em «tempo recorde» e informou que tem conversado com pessoas em todo o mundo, garantindo tratar-se de «um estádio universalmente admirado pelo seu ambiente e energia».

Foi inaugurado a 25 de outubro de 2003 e Luís Filipe Vieira eleito presidente a 31, com 90 por cento dos votos, depois de ter acompanhado a par e passo o desenrolar da construção, então integrado na equipa de Vilarinho.
Seis dias separam dois acontecimentos que assinalam de forma indelével o despertar do 'Benfica do futuro': novo estádio e novo presidente. 

Os 'ilusionistas' foram derrotados e os trapaceiros excluídos. Apregoam os maledicentes congénitos, porém, na falta de argumentos minimamente interessantes e convincentes, que um clube desportivo 'vive' de títulos e não de obras. Isso é verdade, em parte, e pode dar balanço em estratégias eleitoralistas, em que se promete muito para se dar pouco: se não houver obra também haverá sucesso! Depois de amanhã, Vieira completará dez anos na presidência e, em minha opinião, tem sido um grande líder desde o primeiro dia, à imagem de Fernando Martins, e de quantos o antecederam e contribuiram para enriquecer e expandir a instituição Benfica.

No espaço da Segunda Circular surgiu um complexo desportivo moderno. Há piscinas, pavilhões, ginásios e outras instalações. Há um museu inovador. Há zonas comerciais e de lazer. Há um estádio notável e admirado, razão pela qual vai receber a final da Liga dos Campeões, em maio de 2014.

No Seixal, há um centro de estágio bonito, de agradável enquadramento paisagístico e de reconhecida qualidade. Proximamente, mais e melhores condições em perspetiva para atacar o século com entusiasmo e confiança e ainda uma Casa do Jogador, ideia que demonstra a nobreza de caráter do presidente benfiquista.

Para ele, a gente é muito importante: com gente feliz o clube não vai parar de crescer. Pois é, insistem os vendedores de promessas: o Benfica constrói e o Porto ganha. Tem sido assim, de facto. Mais do que ninguém Vieira deseja inverter essa tendência e tem investido na valorização da equipa de futebol como provavelmente nunca se fez. Jesus não ajuda, mas parece-me condenável que muitos dos que aplaudiram a sua escolha se aproveitem agora da inépcia do treinador para atacarem o presidente, desvalorizando a obra e o homem. A isso chama-se ingratidão. E os ingratos nunca trazem nada de bom.

Armada sérvia volta em Coimbra


Armada sérvia volta em Coimbra

O trio de sérvios do Benfica formado pelo médio Fejsa e pelos atacantes Miralem Sulejmani e Lazar Markovic deve estar de volta às opções de Jorge Jesus, treinador dos encarnados, já na próxima jornada, diante da Académica, em Coimbra.

Estes reforços têm estado afastados da competição devido à problemas físicos, mas estão com a recuperação em bom ritmo, o que aumenta o leque de soluções do técnico, que poderá integrá-los já na convocatória para esta partida da Liga ou poupá-los para o importante encontro em Atenas, com o Olympiakos, para a Champions.

"Ivan Cavaleiro já justificou mais chamadas à equipa principal"

RUI BENTO "Ivan Cavaleiro já justificou mais chamadas à equipa principal"

Rui Bento foi o treinador que apostou no benfiquista ao chamá-lo pela primeira vez aos trabalhos da selecção de sub-17. O técnico acredita que Ivan Cavaleiro vai conseguir afirmar-se na equipa de Jorge Jesus.

A convicção de Rui Bento é que Ivan Cavaleiro já merecia ter sido chamado mais vezes por Jorge Jesus à equipa principal do Benfica. O treinador que convocou o jovem jogador, pela primeira vez, aos trabalhos de uma selecção portuguesa, enquanto técnico da selecção sub-17, pensa que Cavaleiro, titular pela primeira vez no Benfica no passado fim-de-semana, pode ser muito útil nos encarnados, porque é "versátil, dá mobilidade ao ataque, tem boa qualidade técnica, é rápido e assume as situações de desiquilíbrio". 

Foram estas condições que motivaram a convocatória do então selecionador Rui Bento. Em entrevista a Bola Branca, o técnico manifesta a esperança que, depois da titularidade frente ao Nacional, Ivan Cavaleiro mantenha o seu espaço nas opções de Jorge Jesus.

Nem mesmo a concorrência que o avançado enfrenta muda a opinião do treinador, que justifica que "os bons jogadores nunca se atrapalham". Rui Bento, curiosamente, também chegou à equipa principal do Benfica muito jovem, com 17 anos. O técnico, em tom de desafio a Jorge Jesus, sublinha que "é necessário ter coragem para apostar nos jovens e dar-lhes confiança suficiente para se sentirem à vontade e renderem o que podem".

Ivan Cavaleiro, de 20 anos, destacou-se na equipa B do Benfica, na temporada passada. O avançado é o melhor marcador da II Liga, com sete golos, e é opção para Jorge Jesus, na equipa principal, sendo que se estreou como titular, frente ao Nacional da Madeira.

Estão a matar o futebol



Estão a matar o futebol

Os tão propalados acontecimentos do passado Domingo junto ao estádio do Dragão, antes do jogo entre o SCP e FCP, são de uma gravidade extrema e devem gerar preocupação e precaução.

Ao contrário do que vou vendo, a atitude certa dos clubes não passa pelo sacudir de responsabilidades para a casa do vizinho, dizendo que estes ou aqueles não são adeptos do “meu clube”, mas sim do clube “deles”.

Este tipo de gente não tem clube, não gosta de futebol e apenas pretende semear o caos, a desordem e a violência, nada mais.

Aquela gente não foi ao estádio para apoiar o seu pretenso clube, não foi ao estádio para ver um jogo (até porque nem tinham bilhetes), não foram ao estádio para participarem da festa que o desporto rei é, ou deveria ser.

Aquele tipo de gente foi ali para exaltar ânimos, semear o pânico, incitar a violência, no fundo, aquele tipo de gente foi ali para matar o futebol.

Escrevo sobre isto mesmo que estes incidentes se tenham passado num local e num evento desportivo que em nada se relaciona com o Benfica, exactamente para reforçar que este tipo de situações não são estanques num determinado clube ou exclusivas de uma determinada região, o objectivo desta gente pode ser levado a cabo em qualquer evento desportivo ou em qualquer zona do país e estas chagas do nosso futebol são transversais a todos os clubes e prejudicam-nos a todos de igual forma.

Enquanto adeptos e dirigentes não perceberem que devem tratar estes assuntos de forma conjunta e sem olhar a clubismos, tendo sempre presente que todos saem prejudicados com isto, não vamos conseguir controlar e purgar o nosso futebol deste tipo de gente.

Este tipo de acto faz pior ao futebol que qualquer penalti mal assinalado ou golo mal invalidado, podem acreditar.

Rui Santos: Afinal, qual é a utilidade de Rui Costa no Benfica?


Rui Santos: Afinal, qual é a utilidade de Rui Costa no Benfica? 

Um extraordinário ex-jogador não consegue níveis de excelência similares como dirigente. Porquê? Por culpa própria ou por falta de autonomia? Ou por uma questao de "gestão de poderes", uma vez que entre Vieira e Jesus, duas personalidades com características muito próprias, não sobra espaço para mais ninguém? Ou será que o Benfica está a pagar agora a Rui Costa aquilo que Rui Costa prescindiu no seu regresso ao Benfica, independentemente da avaliação das competências enquanto director e administrador?...

Ter sido um grande jogador de futebol provoca um grande fascínio nos adeptos e aumenta a tolerância sobre quem, como é o caso de Rui Costa, desempenha agora funções directivas, exactamente no grande clube da Luz. Não há, contudo, muitos exemplos de excelentes jogadores que se tenham transformado em melhores técnicos ou dirigentes, em comparação com o desempenho enquanto atletas de alta competição.

Nem Di Stéfano, nem Garrincha, nem Puskas, nem Pelé, nem Bobby Charlton, nem George Best, nem Eusébio, nem Maradona nem Gullit, nem Van Basten nem Ronaldo nem Zidane atingiram noutras funções no futebol a preponderância e o reconhecimento público que alcançaram, enquanto eméritos executantes. Há os casos distintos de Platini (presidente da UEFA), Beckenbauer (presidente honorário do Bayern), Hoeness (presidente do Bayern), Rummenigge ("chairman" do comité executivo, também do Bayern), mas, sem embargo de reconhecer que todos atingiram posições de relevância enquanto dirigentes, nada se compara ao brilhantismo que alcançaram enquanto futebolistas: Há ainda o caso de Guardiola. Muito bom jogador (sem ter sido fora de série), que se transformou num treinador de "top", com uma carreira fantástica no Barcelona (aproveito para sublinhar o peso de ex-grandes jogadores, transversalmente, na estrutura actual do Bayern). Sem esquecer, obviamente talvez o caso de maior sucesso de um nome que foi um jogador de excelência, capaz de estender essa excelência ao cargo de treinador (campeão europeu ao serviço do Barça): Johan Cruijff!

Quando Rui Costa regressou ao Benfica ainda para jogar, em 2006, os encarnados recuperaram as recordações deixadas pelo Maestro, durante 3 épocas, no começo da década de 90. E cedo se começou a gerar a ideia que Rui Costa poderia ser, a prazo, presidenciável. Como se viu, nem todos os ex-grandes futebolistas dão excelentes presidentes ou mesmo directores. Uma coisa é certa: Rui Costa foi um executante de eleição, mas ainda não se percebeu o que vale enquanto dirigente. Porque, neste aspecto, a sua permanência na Luz vem sendo muito errática, com altos e baixos e aquilo que de mais seguro se pode dizer a este respeito é que Rui Costa, enquanto dirigente, continua a ser uma... promessa adiada.

Essa imagem de ex-jogador presidenciável talvez tenha provocado algum deslumbramento inicial no próprio Rui Costa, como director-desportivo (2008), mas talvez o tenha prejudicado na mesma medida, uma vez que os holofotes chegaram a estar centrados na sua figura, mais do que para o presidente, Luís Filipe Vieira. Por outro lado, quando Jorge Jesus entra na Luz e consegue de imediato o título de campeão nacional, que já fugia ao Benfica há 5 e... 16 anos, o protagonismo transferiu-se todo para Jorge Jesus, o que concorreu para que Luís Filipe Vieira recuperasse as rédeas do regime presidencialista. Rui Costa iniciou então um período de ocaso e reclusão, de acordo com a conjuntura e só volta a ser falado como alguém com alguma preponderância na estrutura depois de Jorge Jesus (e Vieira) terem falhado, por muito pouco, a reconquista do título nacional. Coisas de conjuntura, um tanto ou quanto caprichosas. Ficámos a saber por LFV, numa entrevista televisiva, a influência de Rui Costa na preparação desta época, designadamente na contratação dos jogadores sérvios. O que significa que LFV quis tornar clara a responsabilidade efectiva de Rui Costa naquilo que já aconteceu e vai acontecer nesta época de 2013/14...

O Benfica está a pagar agora a Rui Costa aquilo que Rui Costa prescindiu no seu regresso à Luz? Não será talvez um acerto de contas contratual, mas é o reconhecimento (do lado dos encarnados) de uma decisão, em tempos, aparentemente sentimental. A pergunta faz todo o sentido porque nunca Rui Costa revelou desconforto em ser uma espécie de "rainha de Inglaterra" no Benfica.

Parece óbvio, no entanto, que o Benfica ainda não encontrou a melhor forma de compatibilizar, sem hipocrisias, as pedras angulares do seu futebol. E já houve tempo e oportunidade(s) para isso...

João Querido Manha: Cardozo tem sido o anjo da guarda de Jesus

João Querido Manha: Cardozo tem sido o anjo da guarda de Jesus

O número de jogos em que Oscar Cardozo vem salvando a pele de Jorge Jesus, marcando golos que vão adiando o agravamento de uma crise latente no Benfica, assume relevância especial por dois motivos: porque já não era suposto ele estar nesse lugar de salvador da pátria e porque acentuam o erro na resolução do incidente da final da Taça.

Desde que lhe foi permitido retomar o lugar na equipa, o paraguaio, sem deslumbrar nem empolgar, vai marcando o ponto, jogo após jogo, resolvendo situações de extrema dificuldade ofensiva que a equipa de Jesus vem revelando, como se colocasse em causa toda a estratégia e processos de um treinador que fez nome pela agressividade e capacidade "artística" dos seus atacantes. A inferior estética do varão paraguaio tem sido, ao longo dos anos motivo para muitos analistas colocarem em causa a sua importância e até os seus méritos como melhor goleador estrangeiro da história do clube, tendo atingido nesta semana uma cifra de 34 golos nas provas da UEFA que dificilmente será igualada.

O Benfica tem uma tradição de exigência teórica nunca satisfeita, sempre em busca do avançado ideal. Lembrando Jardel que não foi contratado ao Grémio porque só marcava golos e não sabia jogar (sic). Lembrando Jimmy Hasselbaink que não vestiu a camisola encarnada porque era demasiado barato (idem). Lembrando os nórdicos Magnusson e Manniche que passaram à história por serem altos e toscos.

O que aconteceu neste ano, depois do incidente do Jamor, foi que muitos benfiquistas festejaram o fim da carreira do paraguaio, exorbitando um problema disciplinar que podia e devia ter sido resolvido em 24 horas com uma multa e pedido de desculpas público. Mas todos achavam que assim se viam livres de um jogador que apenas marca golos e raramente se destaca em notas artísticas ou jogadas de mágica. Até Jesus parecia inebriado com a substituição do paraguaio por um leque de artistas da bola oriundos da brilhante escola sérvia.

O que a dura realidade veio demonstrar, porém, é que sem o velho e desengonçado Oscar, bem afundado em problemas andaria Jorge Jesus por estes dias. Ninguém o pode garantir, mas talvez as vitórias em Guimarães e no Estoril e os empates com Belenenses e Olympiacos nunca tivessem acontecido, e o Benfica contasse menos 5 pontos na Liga e menos um na Champions. Para Jorge Jesus, Oscar tem sido um anjo da guarda, para a equipa um, abono de família, para os adeptos, sempre, um mal-amado.

Vítor Serpa: Mudar ou não mudar Jorge Jesus

Vítor Serpa: Mudar ou não mudar Jorge Jesus

Que razões poderão levar um treinador que se mantém no mesmo clube por quatro anos e sem demasiadas alterações de jogadores a não conseguir atingir os mesmos níveis de qualidade exibicional da equipa, nem os mesmos níveis de resultados?

Esta é a pergunta essencial que o presidente do Benfica deverá fazer todas as manhãs, quando acorda atormentado pelo que vê e pelo que ouve. Mas é uma pergunta que precisa de resposta urgente. 

O Benfica vive tempos de uma inquieta resignação perante a evidência de um futebol sem brilho e sem entusiasmo praticado por uma equipa desconchavada, mas onde se reconhece a existência de jogadores de qualidade e que, de repente, como se fossem atingidos por um raio negro, deixaram de saber jogar o futebol com que, antes, encantavam milhões.
Não é fácil, principalmente a quem está de fora, poder falar das causas da doença e, muito menos, receitar o remédio para a cura. Provavelmente, nem sequer é fácil a quem está por dentro e vive o dia a dia da equipa na relação direta com o seu treinador.

Arrisquemos alguma coisa: a primeira ideia aponta para um problema de caráter psicológico. Do treinador e dos jogadores. Para sermos mais precisos, um problema mental (falta de confiança, diminuição de níveis de autoestima, cansaço psicológico) dos jogadores, causado por um problema mental do treinador (insegurança, indignação, intranquilidade e solidão).

Num clube em cuja estrutura envolvente do futebol profissional se diminui à custa da forte personalidade do treinador, o caso torna-se, evidentemente, mais sério.

Jorge Jesus precisa de urgente apoio e é verdade que Luís Filipe Vieira o tem dado publicamente, aparecendo, aqui e ali, a manifestar confiança no técnico e no homem. Como se tem visto, não chega e já não adianta a manifestação diária de confiança da parte do presidente. Não adianta e nem sequer se recomenda, pela ineficácia a que estará votada e pelo desgaste que, a ambos, provoca.

Jorge Jesus viverá, atualmente, uma fase de negação e de indignação. Sente-se sozinho contra o mundo e isso bloqueia-o mentalmente e inibe-o de encontrar as melhores soluções e a paz de espírito absolutamente necessária para poder ter a lucidez e a clarividência para chegar à solução.

A questão da substituição do treinador deve, assim, ser apenas questionada pelo Benfica e, de forma muito particular, pelo seu presidente, no momento em que chegar à conclusão de que, face às circunstâncias e à natureza da estrutura (ou da sua falta) não há condições para resolver o problema mental do futebol profissional do Benfica num quadro interno.

Julgo que a maneira triste e abatida como os jogadores encaram os jogos, diminuindo-lhes a capacidade competitiva e podendo, até, dar uma imagem falsa de ausência de condição física, se fica a dever, em percentagem elevada, à súbita ausência de capacidade de liderança do seu treinador. Não me interpretem mal. Não quero dizer com isto que Jesus tenha perdido, de repente, a autoridade junto dos seus jogadores. O que quero dizer é que nem sempre a autoridade é sinónimo de liderança. 

Um líder só é líder quando influencia os homens e as mulheres com quem trabalha, quando os torna melhores, quando os convence de que aponta o caminho certo. Um líder só é líder quando gera, naturalmente, uma relação de confiança e de reconhecimento pelo seu saber, pelo seu exemplo, pela sua intrínseca respeitabilidade.

Pode parecer impossível que essas qualidades possam mudar de um momento para o outro, mas a verdade é que, mesmo quando não mudam, podem alterar-se. De forma definitiva ou provisória. Foi Ortega Y Gasset quem nos disse sabiamente que o homem é sempre ele e as suas circunstâncias. São, afinal, essas circunstâncias que podem alterar, mais do que a sua personalidade, as suas qualidades, as suas competências.

Vieira não tem pela frente uma decisão fácil, mas é uma questão que se resume a uma única pergunta, embora decisiva: Pode o futebol do Benfica ainda ter solução num quadro de soluções internas? Será sempre dele - e de mais ninguém - a resposta.