sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Empresário de Estigarribia confirma interesse leonino mas do Benfica

Empresário de Estigarribia confirma interesse

Giuseppe Addamiano, empresário do médio Marcelo Estigarribia, que milita no Chievo, confirmou que o Sporting é um dos clubes interessados nos préstimos do jogador paraguaio, mas deixa claro que o jogador deseja continuar em Itália.

«Estamos a trabalhar para ver qual é a melhor hipótese para ele e para a sua família. Parma, Everton e Sporting são hipóteses, mas ele prefere ficar em Itália, onde ele já joga há dois anos e meio, em clubes como Juventus, Sampdoria e Chievo. Jogar quatro meses no estrangeiro seria difícil, mas ele é um profissional», comenta o empresário, em entrevista ao Tuttomercatoweb.

O empresário de Estigarribia acrescenta, contudo, que uma mudança para Lisboa é do agrado do médio, abrindo a porta, até, a uma transferência para o Benfica.

«Depois de ele ter ouvido histórias de outros jogadores paraguaios que estiveram em Inglaterra, penso que o Everton não será o seu objetivo. Neste momento, Parma e Lisboa, seja no Sporting ou no Benfica, seriam mais do agrado dele», termina Giuseppe Addamiano, que, recorde-se, também representa o defesa do Sporting Iván Piris.

José Jardim e a jornada dupla: “Obrigação de deixar tudo em campo”

Ante o SC Caldas e SC Espinho

José Jardim e a jornada dupla: “Obrigação de deixar tudo em campo”

A equipa de Voleibol do SL Benfica tem uma jornada dupla pela frente no fim-de-semana e o treinador, José Jardim, à Benfica TV, deu a receita para as vitórias.

“Temos a obrigação de deixar tudo em campo para poder ganhar. No Desporto não há a obrigação de ganhar. Acredito que vamos dar tudo e poderemos estar felizes no final”, destacou.

O jogo, teoricamente, mais complicado é no domingo, mas o técnico espera vencer. “A Taça de Portugal é frente ao SC Espinho, fora, que é um dos candidatos ao título. Teremos de ter a máxima concentração possível para ganharmos e acredito que isso vai acontecer”, assumiu.

No sábado, pelas 15 horas, no Pavilhão n.º 2, o Benfica recebe o SC Caldas e no domingo, pelas 17 horas desloca-se à Nave desportiva de Espinho para medir forças com o SC Espinho.

João Silva: “O Campeonato do Mundo é o principal objectivo”

Entrevista ao Jornal “O Benfica”

João Silva: “O Campeonato do Mundo é o principal objectivo”

Tem 24 anos e é considerado um dos melhores atletas de Triatlo do Mundo. No início de mais um ano, João Silva revela que vai preparar, além-fronteiras, as etapas do Campeonato do Mundo. O objectivo do actual número seis do ranking mundial é claro: melhorar a classificação obtida em 2013.

Realizou um estágio em Dezembro do ano passado, em Espanha. Quais foram os objectivos?
Antes de mais, fez todo o sentido ter esse primeiro contacto e definir alguns parâmetros no que diz respeito ao treino e na relação que vou ter com o meu treinador [Manuel Alves], daí termos decidido fazer esse estágio em Maiorca, ainda para mais por ser um local com uma grande valia, por ter um clima muito melhor que Portugal, o que permite fazer treinos com muita melhor qualidade.

Atingir o pico de forma ideal é um dos objectivos por detrás do planeamento definido com o treinador Manuel Alves?
Exactamente! O Campeonato do Mundo é o principal objectivo. É uma prova muito condensada, durante cinco meses, começando em Abril e, por isso, faz todo o sentido começar muito bem e manter essa forma durante algum tempo, porque realmente não é um calendário muito distribuído ao longo do ano. Faço questão de estar bem preparado fisicamente no início da temporada.

Segue-se, neste mês de Janeiro, um longo estágio na Nova Zelândia, palco da primeira etapa do Campeonato do Mundial. O que se pretende com esta viagem?
Acaba por ser uma forma de me habituar ao clima, ao fuso horário, às condições dos locais das provas. A primeira competição vai ser na Nova Zelândia, daí o local da escolha para este primeiro estágio de 2014. Antes disso, vou fazer duas competições de preparação para essa etapa principal. Ficaremos na Nova Zelândia até Abril.

Não é só ano de Mundial, é também início de ciclo olímpico. Vai ser dura a fase de qualificação?
Vão ser dois anos com bastantes competições. É sempre um objectivo estar nos Jogos Olímpicos, está sempre inerente a todos os atletas. Felizmente a qualificação acaba por estar englobada nas nossas participações nos Campeonatos do Mundo, portanto, não vou fazer nada diferente em relação ao que fazia. Vou tentar preparar da melhor forma as competições para poder amealhar o maior número de pontos e estar presente no Rio de Janeiro.

Apesar de ter uma agenda internacional bastante preenchida, também conta ajudar o Benfica durante o ano?
Como sempre fiz, obviamente, que ajudarei o nosso Clube no que for possível. Este ano, mais uma vez, temos uma excelente equipa, com um potencial enorme, mas toda a ajuda é pouca. Somos um grupo bastante unido e faz todo o sentido que estejamos todos presentes no maior número de competições possíveis para sermos novamente Campeões Nacionais.

Fim-de-semana “à Benfica” no Complexo desportivo da Luz

Várias modalidades em acção

Fim-de-semana “à Benfica” no Complexo desportivo da Luz

Este é um fim-de-semana “à Benfica” no Complexo desportivo do Estádio da Luz, ou seja, na Catedral e nos Pavilhões adjacentes.

A romaria de jogos começa às 15 horas de sábado com o jogo de Voleibol, no Pavilhão n.º 2, ante o SC Caldas, a contar para o Campeonato Nacional.

Ainda no sábado, mas no Pavilhão Fidelidade poderá assistir ao jogo europeu da equipa de Hóquei em Patins. O Vendrell é o adversário e a partida inicia-se às 20 horas.

No domingo, viaje até à Catedral e assista ao primeiro embate da 2.ª volta da Liga portuguesa. O Benfica recebe o Marítimo às 17 horas. De seguida, pelas 19h15, é a vez de o Basquetebol entrar em acção. O Galitos é o oponente e o jogo terá lugar no Pavilhão Fidelidade.

Um fim-de-semana cheio de emoção e Desporto que não pode perder!

Hélder Cristóvão e o Portimonense: “Vamos com o espírito de ganhar”

25.ª jornada da Segunda Liga

Hélder Cristóvão e o Portimonense: “Vamos com o espírito de ganhar”

O treinador da equipa B do Sport Lisboa e Benfica, Hélder Cristóvão, em declarações à Benfica TV, lançou a partida com o Portimonense a contar para mais uma ronda da Segunda Liga.

“Essencialmente esperamos um jogo bom, que nos vai fazer crescer como equipa e em termos individuais perante uma boa equipa. O Portimonense é um candidato à subida, joga no seu estádio e de uma forma particular, porque aproveita bem os lances de bola parada e tem sempre muito público”, alertou.

Porém, o Benfica B está com os índices motivacionais em alta, como evidenciou o técnico: “Vimos de três vitórias consecutivas, mas o que nos interessa é o processo da equipa e esse está em crescendo.”

A subida de escalão não se coloca às equipas B, mas há metas a alcançar. “Os objectivos passam por continuar na senda das vitórias e sofrer menos golos. O processo ofensivo está bem trabalhado, criamos muitas oportunidades e marcamos golos. Queremos continuar a formar jogadores, a trabalhar e a ganhar, e é com esse espírito que vamos ao Algarve”, lembrou.

A finalizar, destacou a qualidade dos atletas na equipa que lidera. “Fala-se na qualidade e essa está presente. O processo de treino combinado para esta época está a ser utilizado na equipa B. Para além disso temos a alegria dos jogadores”, apontou.

O Portimonense – Benfica está marcado para as 18 horas de sábado, no estádio Municipal de Portimão.

Hugo Miguel no Benfica – Marítimo

16.ª jornada da Liga portuguesa

Hugo Miguel no Benfica – Marítimo

O árbitro da Associação de Futebol de Lisboa, Hugo Miguel, foi o escolhido para apitar o Benfica – Marítimo referente à 16.ª ronda do Campeonato Nacional.

Este vai ser coadjuvado por Pedro Garcia e Nuno Roque.

PSG entra em cena por Markovic

PSG entra em cena por Markovic

Depois de Nicolas Gaitán, o Paris Saint Germain interessa-se por mais um jogador do Benfica. Os dirigentes do emblema francês estão igualmente atentos à evolução de Lazar Markovic, avançado sérvio que chegou à Luz no último verão proveniente do Partizan.

Muito associado ao Chelsea, Markovic está, segundo a Eurosport, a ser também seguido pelo treinador do PSG, Laurent Blanc, um apreciador das qualidades do jovem de 19 anos que assinou um contrato com o Benfica válido por cinco temporadas.

Rodrigo Mora na Universidad de Chile

AVANÇADO EX-BENFICA DEIXOU O RIVER PLATE

Rodrigo Mora na Universidad de Chile

O avançado uruguaio Rodrigo Mora, de 26 anos, foi esta sexta-feira oficializado como reforço da Universidad de Chile, por empréstimo do River Plate, equipa que receberá 100 mil dólares (74 mil euros) pela cedência até junho, ficando o conjunto chileno com opção de compra no final do empréstimo, no valor de 1,750 mil dólares (1,294 mil euros).

Contratado ao Benfica no negócio que trouxe Rogelio Funes Mori para a Luz, o avançado uruguaio não convenceu na segunda passagem pelo mítico clube de Buenos Aires, procurando relançar a sua carreira numa equipa que há pouco mais de dois anos dominava o futebol chileno.

Ola John: «Quero aproveitar esta oportunidade»

EXTREMO CEDIDO ATÉ FINAL DA ÉPOCA

Ola John já participou no treino do Hamburgo

Ola John já está na Alemanha desde quinta-feira à noite, faltando agora os exames médicos. Quem o confirmou foi o próprio clube, que partilhou uma fotografia de chegada de Ola John através da conta oficial no Twitter. O extremo, que vai representar o Hamburgo até ao final da temporada até já treinou com a equipa principal dos alemães. 

"Na noite passada, @OLAJOHNO [Ola John] chegou ao aeroporto. Agora vai para o UKE fazer exames médicos", pode ler-se na conta do Hamburgo.

Confirma-se assim o que Record tinha avançado na edição impressa, dando conta da hipótese de Ola John rumar ao Hamburgo até ao final da temporada.


EXTREMO CEDIDO PELO BENFICA AO 
HAMBURGO

Ola John: «Quero aproveitar esta oportunidade»

Ola John já fala como reforço do Hamburgo. Emprestado pelo Benfica até ao final da temporada, o holandês, de 21 anos, falou ao site oficial do clube e garantiu que não pensou duas vezes antes de decidir assinar pelo clube alemão.

"Perguntei algumas coisas e decidi rapidamente vir para aqui. A Bundesliga tem um nível muito alto e ouvi muitas coisas boas sobre a Alemanha. Quero aproveitar esta oportunidade aqui e não ter de pensar muito", afirmou, em declarações ao site oficial do Hamburgo.

Ola John garantiu ainda que está pronto para começar a ter um papel relevante no novo clube: "Estou em forma, tenho resistido a tudo sem problemas e não posso esperar para começar", começou o holandês.

O extremo, de 21 anos, falou ainda de Khalid Boulahrouz e Rafael Van der Vaart, dois compatriotas que contribuíram para o convencer a mudar-se para a Alemanha.

"Falei com Khalid Boulahrouz  e claro que conheço o caso do Van der Vaart. Desde sempre sei que o Hamburgo é um clube grande. Estou muito feliz por poder estar aqui e espero poder jogar bem na 2.ª parte da temporada", rematou.



«Jogadores como Matic aparecem de 10 em 10 anos»

TREINADOR DESTACA MORFOLOGIA DO SÉRVIO

«Jogadores como Matic aparecem de 10 em 10 anos»
Jorge Jesus reafirmou sexta-feira que as declarações que fez sobre a formação, a propósito da saída de Matic, não podem ser vistas como uma ofensa.


"Essa minha afirmação não pode ser separada de um contexto, a pergunta que me fizeram relacionada com o Matic. Face às características que tem, é muito difícil encontrar ou formar um jogador como o Matic. Tem 1,96 metros.  Jogadores como ele aparecem de 10 e  10 anos e não estou a falar do aspecto técnico mas da sua morfologia. É uma peça rara. Mas isso não invalida o trabalho da formação, e da equipa B, que trabalha bem todos os dias e tem vários miúdos que irão chegar dentro de três/ quatro anos ao plantel e ao onze do Benfica", frisou.

Situação "não é virgem"


Jesus garante que o Benfica vai encontrar soluções para a saída de Matic, como tem feito ao longo dos últimos quatro anos com as mais diversas saídas de jogadores, quer no final, quer a meio da época: "Apesar de todas as saídas, o Benfica continua na senda dos êxitos e a arranjar soluções. Matic não é situação virgem. Umas vezes arranjamos soluções melhores outras piores, mas temos dentro da nossa equipa jogadores que dão garantias."


O técnico referiu ainda alguns jogadores que podem ocupar a posição: "André Gomes, Fejsa, André Almeida e Rúben Amorim podem todos  dar resposta se forem trabalhados nesse sentido"



CONTENTE POR ESTAR NO TOPO
«Liderança não traz mais pressão»
Jorge Jesus garantiu esta sexta-feira que a liderança do campeonato não é pressão adicional para a equipa do Benfica, que vai seguindo na frente da Liga com 2 pontos de vantagem para o Sporting e 3 para o FC Porto.

"No Benfica sabemos trabalhar com esta pressão. Estamos adaptados a isto. Esse é o caminho e não há outro. O facto de estarmos em primeiro não nos traz mais pressão, pelo contrário, deixa-nos mais tranquilos. Nada muda", afirmou o técnico na conferência de imprensa de antevisão do duelo com o Marítimo, a contar para a 16.ª jornada do campeonato.

O treinador garante que no Benfica não se fazem contas antecipadas e pensa-se jornada a jornada: "O campeonato é jogo a jogo, faz-se contas jogo a jogo e domingo é o Marítimo. É assim que o Benfica faz as suas contas e todos deveriam fazer."


QUER ATITUDE NO ENCONTRO COM MARÍTIMO

«Os jogos não se ganham falando muito»
O Benfica recebe o Marítimo no domingo (17 horas) em jogo da 16.ª jornada da Liga. Jorge Jesus não esquece o jogo da 1.ª volta com os insulares no qual os encarnados averbaram a única derrota na Liga até agora, mas garante que o encontro desta semana será diferente.

"Não há adversários fáceis em função do seu nome: às vezes pode pensar-se que, teoricamente, o jogo é fácil e não é, e já tivemos essa experiência este ano na Luz. O Marítimo é uma equipa com momentos de jogo muito fortes e no jogo com o Sporting mostrou isso mesmo. Só temos de trabalhar em cima das nossas ideias e tentar conhecer os nosso adversários. Merece-nos o maior respeito. Mas os jogos não se ganham falando muito, mas dentro de campo em função do que conseguimos fazer", afirmou o técnico esta sexta-feira em conferência de imprensa.

E prosseguiu: "O Marítimo tem três jogadores na linha da frente muito rápidos e criativos. É uma equipa que joga muito bem no contra-ataque, faz muitos golos: temos de estar preparados para a mais-valia do Marítimo, mas temos de acrescentar as nossas qualidades para fazer a diferença no jogo".

PINTO DA COSTA E PAULO FONSECA FICAM SEM 
RESPOSTA

Jesus recusa comentar estratégias portistas

As afirmações de responsáveis do FC Porto sobre a arbitragem de Artur Soares Dias no jogo frente ao Benfica, na Luz, não mereceram qualquer comentário de Jorge Jesus, em conferência de imprensa nesta sexta-feira.

"Tive a oportunidade de expressar o que pensava após o final desse jogo. Nada mais tenho a acrescentar. Fico-me por aquilo que disse, com a convicção das minhas afirmações sobre a arbitragem. Não vou perder mais tempo", começou por dizer o treinador do Benfica, à margem do lançamento do jogo com o Marítimo (domingo, 19 horas).

"Cada clube monta estratégias de vária ordem. As afirmações dos nossos rivais são eles que as têm de justificar e não eu. Quando o Benfica achar que tem razão, manifesta-se. Eu não tenho de falar sobre isso", acrescentou, ainda sobre as afirmações de Pinto da Costa e de Paulo Fonseca.

Jorge Jesus diz depois que de Matic está preparado para novas saídas do plantel até ao fecho do mercado. O treinador diz que, para além dos objetivos desportivos, também tem de aceitar os objetivos financeiros do clube. A solução passa pela prospeção e no lançamento de novos valores. Nesse sentido, Michy Batshuayi, melhor marcador do campeonato belga, está referenciado.
«Com a janela aberta em janeiro, as equipas portuguesas estão sujeitas ao mercado dos clubes que têm mais capacidade financeira. Muitos dos que saem do Benfica não vão para clubes maiores que o Benfica em termos históricos, de condições de trabalho ou em termos de adeptos, mas economicamente há dez ou quinze clubes com mais poder económico. Trabalhamos para a vertente desportiva e para a vertente económica. Os que tiverem de sair, vão sair», destacou.
O treinador diz que o Benfica pouco pode fazer em relação ao poderio financeiro dos grandes da Europa, a não ser tirar proveito da prospeção e ir lançando novos valores. «No Benfica não existe só formação, existe formação e prospeção. Normalmente, quando saem jogadores do Benfica não vão, por exemplo, para o Standard Liège, vão para o Real Madrid, Chelsea, Manchester City. Mas quando vêm, não vêm dai».
Por falar no Standard Liège, Jesus confirma que o Benfica tem Michy Batshuayi debaixo de olho. «É um miúdo, jovem de 20 anos, está no campeonato belga, está a fazer golos. Tem potencial para um futuro ponta de lança. Não vou dizer que não conheço esse jogador, senão tinha de mudar de profissão», comentou.

Pedro Martins: «Este não é o mesmo Benfica da 1.ª volta»

TÉCNICO PEDE CONCENTRAÇÃO E EFICÁCIA

Pedro Martins: «Este não é o mesmo Benfica da 1.ª volta»

O Marítimo foi a única equipa que conseguiu derrotar o Benfica na 1.ª Liga 2013/14 e logo na primeira jornada, quando ganhou nos Barreiros por 2-1. A realidade encarnada é agora outra, aceita Pedro Martins, que no entanto sonha em repetir a proeza na Luz.

"O grau de dificuldade é sempre elevado quando se joga com uma equipa como o Benfica, candidato ao título. O nosso adversário tem vindo a melhorar e não é o Benfica que apanhámos na primeira volta. Acaba de chegar ao primeiro lugar, o que lhe dá uma motivação-extra, mas também uma responsabilidade-extra, pois vê-se na obrigação de ganhar ao Marítimo, depois de ter vencido o FC Porto", salientou o técnico.

Os madeirenses não perdem há 6 jogos no campeonato e esperam repetir a exibição realizada em Alvalade, para a Taça da Liga... mas com outra eficácia. "Vamos para lá com a nossa identidade própria, fazer aquilo que fizemos contra o Sporting, mas evidentemente com outro resultado. O segredo é trabalhar bem, com a máxima concentração e sermos eficazes nos momentos que tivermos oportunidades -- e acredito que vamos ter. A equipa está desinibida e a jogar bom futebol", notou Martins.

Sobre a saída de Matic dos encarnados, o treinador registou a sua "elevadíssima qualidade", mas considera que "o Benfica tem outras soluções no plantel".

Bruno Carvalho: «Saída de Matic é inqualificável»

MUITAS CRÍTICAS À POLÍTICA DE 
TRANSFERÊNCIAS

Bruno Carvalho: «Saída de Matic é inqualificável»

Bruno Carvalho, antigo candidato à presidência do Benfica, não poupa críticas à venda de Matic para o Chelsea e aponta as palavras de Jesus - que afirmou que é impossível encontrar na formação substituto para o sérvio - como desmotivadoras para os jovens da formação.

"É muito desmotivador para qualquer jogador da formação ouvir as palavras do treinador da equipa principal. Andamos a gastar dinheiro e a dizer frases propagandísticas como 'Benfica made in Benfica', mas depois desvaloriza-se a formação desta formação. Vejo isso com alguma tristeza", afirmou Bruno Carvalho à Antena 1.

E prosseguiu apontando o dedo à política de transferências da Luz. "Parece que estamos a refazer o plantel numa altura em que estamos a liderar o campeonato. Acho a saída de Matic absolutamente inqualificável. Será que o Benfica está assim tão desesperado por 25 milhões de euros e não esperar por junho? Não valeria nessa altura esse valor, ou mais ainda, se o Benfica fosse campeão? Se dizem que o Benfica está de boa saúde financeira não percebo porque precisam deste dinheiro de forma tão urgente. Vender jogadores principais em janeiro é mentalidade de clube pequeno".

Paulo Fonseca: «Há uma campanha para nos fragilizar e promover Benfica e Sporting»

TÉCNICO SUBSCREVE PALAVRAS DE PINTO DA 
COSTA E ABORDA ARBITRAGEM DO CLÁSSICO
Paulo Fonseca: «Há uma campanha para nos fragilizar e promover Benfica e Sporting»

A conferência de imprensa seria para lançar o jogo com o V. Setúbal de domingo (19H15), mas o assunto principal acabou por ser a "campanha" para "fragilizar" o FC Porto, visível no jogo com o Benfica, nas palavras de Paulo Fonseca.

"Ontem, o presidente foi bastante elucidativo do que é o nosso sentimento sobre o jogo [frente ao Benfica]. Não acrescento mais nada ao que ele disse. Existe uma campanha concertada para fragilizar o FC Porto e promover os outros dois clubes. Inclusive, a comunicação social é a principal responsável. O tratamento dado ao FC Porto não é o mesmo dado aos outros clubes. É notório", afirmou o técnico portista.

E acrescentou: "A posição do presidente [em relação às arbitragens] é exactamente igual à minha e à dos jogadores. No casos em que nos queixamos, há poucas coisas a desmentir. Mesmo no jogo com o Benfica: depois do jogo, não falámos propositadamente sobre a arbitragem e toda a gente se calou".

A volta à Luz em 15 Manéis

A volta à Luz em 15 Manéis

A propósito de Matic, o saldo das mexidas mais influentes no onze do Benfica durante a era Jorge Jesus.

«Se não jogar o Matic joga o Manel, não vai haver problema»

A frase de Jorge Jesus, dita na flash interview da TVI, após a vitória sobre o Leixões para a Taça da Liga, tornou-se viral em poucas horas. Mas, no fundo, não fez mais do que dar um novo nome a um processo antigo. Como o técnico do Benfica faz questão de lembrar sempre que tem pretexto, a substituição de peças no onze base por força da saída de habituais titulares tem sido um dos aspetos mais visíveis no seu trabalho.

De 2009 a 2014, de Di María a Matic, houve pelo menos sete «maneis» que o técnico do Benfica teve de encontrar após propostas mais ou menos irrecusáveis do exterior: as que vieram do Real Madrid (Di María e Coentrão), Chelsea (Ramires, David Luiz e Matic), Manchester City (Javi Garcia) ou Zenit (Witsel)

A este número, convém juntar todas as mexidas que resultam das saídas ditadas pela perda de confiança do treinador em alguns jogadores (casos de Quim, Roberto, Emerson e Melgarejo). Mesmo deixando fora desta lista jogadores que foram perdendo espaço no onze por opção técnica mas continuaram no plantel sem estatuto de titulares (Aimar, Saviola, Bruno César, Nolito, entre outros) o substituto de Matic será o 15º «manel» que Jorge Jesus vai tirar da cartola desde o verão de 2009. Eis o balanço, as soluções encontradas, e as repercussões na equipa.
2009/10: sempre a melhorar
No verão de 2009, Jorge Jesus chega ao Benfica com vários trunfos na manga. Assim, tem carta branca para proceder a mudanças no onze base usado por Quique Flores (Quim; Maxi Pereira, Sidnei, Luisão e David Luiz; Rúben Amorim, Yebda, Katsouranis, Reyes, Aimar e Cardozo). Algumas das mudanças resultam das suas ideias. As mais visíveis são a aposta no regresso de Fábio Coentrão para lateral esquerdo, a fixação de David Luiz no eixo e o recuo definitivo de Aimar para terrenos mais recuados. Mas três das alterações implicaram entradas e saídas no plantel.
Nome: YebdaCausa da mudança: opção do treinador
Solução: empréstimos sucessivos (Portsmouth e Nápoles), substituído por troca direta
«Manel» encontrado: Ramires
Diagnóstico: melhoria clara.
Nome: KatsouranisCausa da mudança: opção técnica/ vontade do jogador
Solução: transferido para o Panathinaikos, substituído por troca direta
«Manel» encontrado: Javi Garcia
Diagnóstico: melhoria.
Nome: ReyesCausa da mudança: fim do empréstimo do At. Madrid
Solução: troca direta com Di María, suplente com Quique.
«Manel» encontrado: mexida tática com Saviola a titular, Aimar mais recuado e Rúben Amorim sacrificado no meio-campo.
Diagnóstico: melhoria clara
Onze mais utilizado nessa época (4-1-3-2): Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Aimar, Di María; Cardozo e Saviola
2010/11: o preço do sucesso
Depois de uma primeira temporada triunfante, Jorge Jesus deparou-se no verão de 2010 com dois problemas incontornáveis: as saídas de Ramires e Di María, aliciados por clubes com outro estatuto. As soluções vieram do mercado: Salvio veio por empréstimo, Gaitán a título definitivo. Mesmo que os adeptos da Luz continuassem a sentir saudades dos dois jogadores negociados, não foi por aí que a temporada se estragou. Já o terceiro problema, criado exclusivamente por opção de Jesus, teve efeitos duradouros numa temporada dececionante. A dispensa abrupta de Quim e o «flop» da contratação de Roberto marcam uma das decisões com efeitos mais negativas da era JJ no Benfica.
Eliminado na Champions, e com o título praticamente perdido na primeira volta, o Benfica não teve como resistir à venda de mais uma referência no mercado de inverno. A saída de David Luiz para o Chelsea foi solucionada a dois tempos: primeiro, com a recuperação de Sidnei e a chegada de Jardel, até final da época. Depois, no verão, com a contratação de um «manel» de qualidade.
Nome: QuimCausa da mudança: opção do treinador
Solução: dispensa imediata
«Manel» encontrado: Roberto Jiménez
Diagnóstico: desastre total.
Nome: RamiresCausa da mudança: oferta do Chelsea (22 milhões)
Solução: ajuste no meio-campo, aposta num extremo mais clássico
«Manel» encontrado: Salvio, emprestado pelo At. Madrid
Diagnóstico: saldo equilibrado.
Nome: Di MaríaCausa da mudança: oferta do Real Madrid (25 milhões)
Solução: troca direta por outro extremo
«Manel» encontrado: Gaitán
Diagnóstico: perda controlada.
Nome: David LuizCausa da mudança: oferta do Chelsea (25 milhões mais o passe de Matic)
Solução: regresso de Sidnei à titularidade, chegada de Jardel
«Manel» encontrado: Garay, na época seguinte
Diagnóstico: perda controlada.
Onze mais utilizado nessa época (4-1-3-2): Roberto; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz (Sidnei)* e Fábio Coentrão; Javi García, Salvio, Aimar, Gaitán; Cardozo e Saviola.
2011/12: muda o desenho, prossegue a frustração
Ao «annus horribilis» de 2011, em que o FC Porto faz o pleno dos troféus e o Benfica perde em toda a linha com o rival, segue-se um verão dedicado a reestruturar a equipa. Há mais duas saídas inevitáveis que não são bem resolvidas (Fábio Coentrão e Salvio, cuja cláusula com o At. Madrid era incomportável) e um ajuste obrigatório na baliza, que corre bem. 
Escaldado por uma estreia desastrosa na Champions, e sem alternativas sólidas à perda de confiança em Saviola, Jesus muda o figurino da equipa (de 4-1-3-2 para 4-2-3-1), ajustando-o às necessidades da Europa e, não por acaso, consegue o melhor desempenho encarnado em anos recentes, levando a equipa aos quartos de final. Em termos domésticos é que é pior: desperdiça na segunda volta uma vantagem de cinco pontos e perde o título para o FC Porto.
Nome: RobertoCauda da mudança: perda de confiança do treinador e dos adeptos
Solução: cedência/transferência para o Zaragoza; aposta num novo guarda-redes, em fim de contrato e adaptado a Portugal.
«Manel» encontrado: Artur Moraes
Diagnóstico: melhoria clara no primeiro ano, ténue depois.
Nome: Fábio Coentrão

Causa da mudança: proposta do Real Madrid (30 milhões)
Solução: contratação de um lateral-esquerdo de raiz, proveniente do campeão francês
«Manel» encontrado: Emerson
Diagnóstico: perda irreparável, até à data
Nome: SalvioCausa da mudança: fim do empréstimo do At. Madrid
Solução: mudança tática, com o fim dos extremos puros, passagem para um avançado e reforço do meio-campo, com a inclusão de Witsel.
«Manel» encontrado: Nolito e Bruno César, à vez.
Diagnóstico: perda significativa.
Onze mais utilizado nessa época (4-2-3-1): Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Emerson; Javi Garcia e Witsel, Nolito, Bruno César e Gaitán; Cardozo.
2012/13: obra-prima falhada
A época de todas as frustrações benfiquistas começa por ser, até maio, aquela que dá mais razões para alimentar o ego a Jorge Jesus, mesmo sem resolver a questão do lateral-esquerdo. Primeiro na forma como consegue controlar, sem grandes danos internos (na Champions, a conversa volta a ser outra) a estúpida sanção disciplinar a Luisão num jogo de pré-temporada. Depois, no regresso ao desenho tático inicial, com a contratação de Lima a recontruir uma parceria de sucesso com Cardozo. Finalmente, na forma inteligente como, com a época já em andamento, o técnico consegue substituir duas peças essenciais como Witsel e Javi Garcia, atraídos por mais duas propostas de alto calibre, de Zenit e Mancheser City. 
Mas com a obra-prima quase concluída, tudo ruiu num sprint final de pesadelo, com três quedas sucessivas. Especialmente no jogo do Dragão, com o FC Porto, a equipa acabou por pagar o preço da falta de alternativas a um onze base de grande qualidade. Mas uma coisa é certa: em 2013, não foi pelos «manéis» de JJ que o Benfica acabou com zero títulos.
Nome: EmersonCauda da mudança: perda de confiança do treinador e dos adeptos
Solução: transferência para o Trabzonspor
«Manel» encontrado: adaptação de Melgarejo, um novo projeto de Fábio Coentrão
Diagnóstico: saldo equilibrado.
Nome: Javi GarciaCausa da mudança: proposta do Manchester City (20 milhões)
Solução: aposta num jogador do plantel e que estava a ser preparado para o efeito
«Manel» encontrado: Matic promovido a titular
Diagnóstico: melhoria
Nome: WitselCausa da mudança: proposta do Zenit (40 milhões)
Solução: aposta no regresso de um jogador do plantel, adaptado a uma nova posição
«Manel» encontrado: Enzo Pérez a médio centro.
Diagnóstico: melhoria.
Onze mais utilizado nessa época (4-1-3-2): Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Melgarejo; Salvio, Matic, Enzo Pérez e Gaitán, Cardozo e Lima.
2013/14: impacto adiado
Numa temporada em que a conquista do título se torna obrigatória, o Benfica surpreende no verão ao manter todos os jogadores essenciais. A única mudança forçada parte do próprio treinador, que abandona o projeto Melgarejo, aceitando a sua saída para a Rússia. A alternativa Cortez é um fiasco, que Sílvio e Siqueira atenuam depois. 
Os maus resultados no início, o caso disciplinar de Cardozo e a lesão de Salvio provocam alguma instabilidade nas ideias de Jorge Jesus, que varia entre o 4x4x2 e o 4x3x3, enquanto vai testando reforços sucessivos, que nem sempre respondem à altura. A estabilidade parece chegar no fim do ano, mas tarde de mais para salvar a Champions. A venda de pelo menos um jogador de peso torna-se inevitável, as palavras do próprio Luís Filipe Vieira preparam a saída de Matic. Com meia temporada para defender a liderança, Jorge Jesus vai ter de encontrar o 15º «manel» da sua passagem pela Luz. Nada garante que seja o último.
Balanço
Das 14 alterações no onze base motivadas por saídas do plantel, só três - Di María na vaga de Reyes, em 2009, Matic na de Javi e Enzo na de Witsel foram internas, com recurso a jogadores que já estavam no plantel. Até à data, nenhum «manel» de Jesus foi português.
Perdas: Quim/Roberto, Di María/Gaitán, David Luiz/Sidnei, Coentrão/Emerson, Salvio/Nolito
Neutro: Ramires/Salvio, Emerson/Melgarejo, Melgarejo/Siqueira
Ganhos: Yebda/Ramires, Katsouranis/Javi Garcia, Reyes/Di María, Roberto/Artur, Witsel/Enzo Pérez, Javi/Matic.

Filipe Nascimento fala de André Almeida como jogador da formação do clube encarnado

Benfica: jogador dos júniores desculpa-se... mas com uma gaffe

Filipe Nascimento fala de André Almeida como jogador da formação do clube encarnado

Filipe Nascimento, jogador dos juniores do Benfica, que tinha respondido às polémica declaração de Jesus sobre a substituição de Matic, considera que a sua publicação no Facebook foi mal interpretada.
Questionado sobre a possibilidade de substituir Matic, transferido para o Chelsea, por um elemento da formação, o Jesus disse que estes «tinham de nascer dez vezes». Filipe Nascimento comentou o seguinte no Facebook: «Nasceremos mais 9 vezes se for preciso, ninguém nos rouba o sonho de uma vida!»
Agora garante: «Nunca esperei que um simples comentário de motivação para toda a minha equipa e para toda a formação tivesse uma proporção deste tamanho. Estão a tirar conclusões mal intencionadas das minhas palavras. Nunca me passou pela cabeça criar qualquer tipo de polémica, sou Benfica dos pés à cabeça e nunca me voltaria contra o meu clube», começou por dizer. 
«Nestes últimos anos tem-se apostado na formação. André Gomes, André Almeida e Ivan Cavaleiro são exemplo disso. Estou convicto que com o nosso trabalho diário, mais jogadores da formação serão lançados por Jorge Jesus», disse ainda. 
A publicação foi reproduzida pela página do Facebook oficial do Benfica, que não fez, contudo, a devida correção. André Almeida, que nasceu em 1990, passou pelas camadas jovens do Sporting e Alverca, antes chegar ao Belenenses. Só depois, na época 2011/12, com 21 anos, chegou ao Benfica.

«Jorge Jesus é dos treinadores que mais jovens lançaram» - Hélder Cristóvão

«Jorge Jesus é dos treinadores que mais jovens lançaram» - Hélder Cristóvão

Hélder Cristóvão enaltece a estreita colaboração entre as duas equipas profissionais de futebol do Benfica e destaca a permanente aposta de Jorge Jesus em jovens oriundos dos escalões de formação do clube. 

«A relação de Jorge Jesus com a equipa B é aberta, de proximidade. Ainda hoje [quinta-feira] houve treino partilhado. É uma relação cuidada desde o início da temporada, com partilha de conhecimento e de ideias e com conversas constantes em relação à formação dos nossos jogadores, de quem está a evoluir e o que se pode fazer para conseguir uma evolução mais rápida», descreveu o treinador da equipa B das águias, em declarações à Benfica TV.

«Jorge Jesus tem sido dos treinadores que mais jovens têm lançado nos últimos anos. Não nos podemos esquecer de André Almeida, André Gomes e Ivan Cavaleiro, que este ano teve uma oportunidade fantástica. João Cancelo já esteve no banco contra o Leixões e no jogo com o Cinfães tivemos seis ou sete jogadores da equipa B convocados», salientou Hélder Cristóvão, concluindo:

«A meio da época, com um plantel tão rico como o Benfica tem, um plantel de excelência, conseguir que estes miúdos vão sobressaindo... Acho que fomos a primeira equipa grande em Portugal a chamar um miúdo da equipa B como Ivan Cavaleiro à equipa principal». 


«Jogadores entenderam o recado»

Hélder Cristóvão, treinador da equipa B do Benfica, diz que as posições assumidas por Filipe Nascimento e Bernardo Silva nas redes sociais não constituem qualquer ataque «ao Benfica nem às pessoas que lideram o clube», antes um sinal de que «entenderam o recado» implícito nas palavras de Jorge Jesus.

«As declarações de Jorge Jesus foram no sentido de que formar um jogador com a qualidade de Matic demora tempo. Penso que todos concordamos com isso. Matic demorou a fazer-se, atingiu o seu pico este ano e na época passada também, e como tal foi vendido. A formação irá trabalhar no sentido de encontrar um jogador com as mesmas características e que consiga fazer a mesma posição, sabendo que demora tempo», indicou o treinador, em declarações àBenfica TV.

Considera Hélder Cristóvão que a tomada de posição de Filipe Nascimento e posterior reação de Bernardo Silva são «legítimas», tendo assumido proporções exageradas pelo simples facto de o «Benfica ser muito grande».

«Falei com eles esta manhã e senti-os com bastante vontade e crença em chegar à equipa principal. É mais um fator motivacional para eles, acho que entenderam o recado. Não me cabe julgar se as palavras foram bem utilizadas ou não. São miúdos que estão na formação muitos anos e que veem o seu final de formação não na equipa B mas na equipa principal. Como tal, sentiram-se talvez incomodados. É uma chamada de atenção de que só como muito trabalho - e nós temos o exemplo de Ronaldo, que chorou quando recebeu a Bola de Ouro porque trabalhou muito durante esse ano para o conseguir - e sofrimento poderão atingir a equipa principal», apontou.

Espera o treinador da segunda equipa das águias que este episódio «possa dar mais motivação» para o jogo com o Portimonense, no fim de semana que se avizinha.

«São palavras e atos que têm de ser provados em campo. Conheço perfeitamente as pessoas em questão, já tive oportunidade de falar com elas e nunca quiseram beliscar o Benfica nem as pessoas que lideram o clube, mas sim mostrar que estão presentes. Foram vítimas das redes sociais», argumentou.

Cardozo aquece para o ‘derby’ com o Sporting

Cardozo aquece para o ‘derby’ com o Sporting

Dentro de duas semanas, ou seja sensivelmente até ao final do mês, Óscar Cardozo, avançado de 30 anos, deverá estar de regresso à equipa orientada por Jorge Jesus. 
Parado há dois meses e meio, devido a uma lombalgia, o paraguaio está na reta final da recuperação e se tudo decorrer como previsto é possível que possa marcar presença na equipa, em jeito de aquecimento, ainda antes do próximo grande compromisso das águias, o derby com o Sporting, para a Liga, agendado para dia 9 de fevereiro... precisamente o dia em que fará três meses após a última presença num relvado, também num derby com a equipa de Alvalade, mas para a Taça de Portugal.

Com a ausência neste último jogo, da Taça da Liga, na quarta-feira, Cardozo somou o 14.º desafio de fora por problemas físicos (em 26 possíveis), igualando a pior série de sempre no que toca a ausências da equipa. 

«Temos aprendido muito com Jorge Jesus» - Ivan Cavaleiro

«Temos aprendido muito com Jorge Jesus» - Ivan Cavaleiro

Doze jogos após a estreia na equipa principal do Benfica, o extremo português chegou ao golo com o qual sonhava. Em entrevista a A BOLA, Ivan Cavaleiro afasta-se da polémica frase do treinador sobre a formação, citando o exemplo dele e falando em nome dos colegas da equipa B que já chegaram à equipa principal.

- Como é que sente após ter feito o primeiro golo na equipa principal do Benfica, esta quarta-feira, contra o Leixões? 
- É uma alegria enorme. Desde o primeiro dia que me estreei na equipa principal que sonhava com o golo, mas, é claro, o mais importante foi a equipa ganhar. De qualquer modo, já tinha tido a felicidade de marcar golos esta época na equipa B e agora consegui cumprir mais um objetivo. Desde o primeiro dia em que entrei no Benfica que esperava por este momento. 

- Dedicou o golo a alguém? 
- Sim, ao rei Eusébio e à minha falecida avó, Auriana Neves, que foi uma pessoa muito importante para mim.

- Depois de ter sido lançado na equipa principal no joga da Taça com o Cinfães esperava ter mais oportunidades? Voltou a jogar na equipa B com mais frequência. 
- Tenho tido as oportunidades que o mister Jesus entende serem as justas. Da minha parte cumpre-me trabalhar todos os dias no máximo, aprender com o treinador e com os meus colegas. Jorge Jesus tem sido muito importante na minha evolução e tenho aprendido muito com ele, assim como com o mister Hélder Cristóvão. Quando vou jogar pela equipa B, faço-o com o mesmo entusiasmo e alegria de sempre. Existe um projeto no futebol, com a ligação entre equipa A e B, que nos permite evolução com qualidade. 

- Quem tem sido o principal apoio nestes primeiros meses junto da equipa principal?
- É normal que, ao princípio, tivesse estado mais próximo do André Gomes e André Almeida, mas rapidamente me integrei em pleno. Somos um grupo bastante unido. Da parte do treinador, tenho recebido um apoio e incentivo enorme, estando a aprender muito com ele. 

- Como comenta a afirmação de Jorge Jesus no final do jogo com o Leixões: «Solução para Matic na formação? Tinham de nascer dez vezes.» 
- Há uma coisa que eu sei e falo do meu caso: tenho tido muitas oportunidades. Quando estava na equipa B, treinei-me muitas vezes com o plantel principal, assim como colegas meus. Para além disso, o mister Jorge Jesus está muitas vezes nos treinos e jogos da equipa B e tem sempre preocupação de dar conselhos e apoio aos jogadores da formação. Todos temos aprendido com ele e neste momento se estou a fazer aquilo que tenho feito a ele o devo. Se me dissessem há alguns anos que chegaria aqui... teria dificuldades em acreditar, e muito do mérito deste sonho realizado é do mister Jorge Jesus.