terça-feira, 3 de junho de 2014

As potências históricas do futebol ibérico

São os clubes por quem o tempo não passa. Os heróis eternos das suas competições. Porta estandartes de várias eras. Há ligas onde alguns dos seus protagonistas estiveram sempre presentes. Esta é a história dos 20 clubes que disputaram todas as edições dos campeonatos de primeira divisão das principais ligas do Mundo desde o primeiro pontapé de saída.

Na foto o Celtic de Glasgow
As potências históricas do futebol ibérico

De Portugal ao Uruguai. Da Alemanha à Escócia.

A história do futebol faz-se de glória e drama. Muitos dos maiores emblemas mundiais sofreram, algum dia, as penas de cair nas divisões secundárias. Uns levantaram-se mais fortes. Outros cairam para sempre no esquecimento. Mas há um grupo selecto de clubes que não sabe o que é sofrer as agruras do inferno futebolístico que significa uma despromoção. São vinte clubes de elite mundial em ligas históricas de topo que souberam superar todos os desafios que o tempo lhes colocou à frente e, ainda assim, se mantiveram invictos. Clubes que não conhecem rival nos seus domínios.

Em Portugal é bem sabido que só existem três emblemas que nunca desceram de divisão. Não é por acaso que são os únicos, e genuínos, “Grandes” dos campos lusitanos. Sport Lisboa e Benfica, Futebol Clube do Porto e Sporting Clube de Portugal estão presentes no campeonato nacional desde a sua edição inaugural. Entre eles partilham todos os títulos de campeão salvo em duas ocasiões em que Belenenses e Boavista procuraram pintar o país de outra cor. São a espinha dorsal emocional e social do futebol português. A perspectiva de descer de divisão sempre foi distante para cada um destes clubes. A pior classificação em Liga dos azuis-e-brancos foi um nono lugar em 1969/70. Dois lugares acima, o sétimo posto, foi o pior que o Sporting Clube de Portugal alcançou. Sucedeu em 2012/13. Já o Benfica sofreu a sua pior classificação de sempre em 2000/01, ocupando o sexto lugar final.
Na foto a equipa do Benfica na época 1935/36

Portugal não é caso único.  Em Espanha também há três clubes que nunca foram despromovidos. Aos inevitáveis Real Madrid e Barcelona, super-potências continentais, também o Athletic Bilbao não conhece o sabor da segunda divisão. Os bascos, terceiro grande do país vizinho, não são só um dos clubes com mais títulos de liga e taça como também resistiram ao passar dos anos mantendo-se fiel á sua politica exclusivista onde só cabem jogadores de origem basca. Desde 1929 a filosofia tem servido para permanecer entre a elite do futebol espanhol.

Do Utrecht ao Inter, invictos europeus

O país com mais clubes que nunca foram despromovidos entre a elite do futebol é a Holanda. Na terra das tulipas e dos polders são quatro os emblemas que disputaram todas as edições da história da Eredivise desde 1956, quando se organizou o campeonato nacional, até agora.

Ajax de Amesterdam, Feyenoord de Roterdão e PSV Eindhoven – três campeões da Europa de futebol – são acompanhados nesta lista pelo histórico mas humilde FC Utrecht. Os azuis e vermelhos são os herdeiros do histórico DOS Utrecht, campeão nacional em 1958. O clube fundiu-se em 1970 com USV dando forma ao novo FC Utrecht mas manteve o seu historial pelo que a mais antiga longevidade da história da principal competição de clubes na Holanda é sua.

Na vizinha Alemanha só o histórico Hamburgo está na elite desde a primeira edição da Bundesliga. O clube do norte do país esteve mais perto do que nunca de perder a sua histórica série de permânencia entre os clubes de primeira divisão ao disputar esta temporada um play-off contra o Greuther Furth mas o triunfo dos campeões europeus em 1983 permitiu ao emblema de Hamburgo de continuar no topo. Nenhum outro clube germânico tem um recorde remotamente parecido ao seu na história da Bundesliga, a última grande liga do futebol europeu a ser oficialmente formalizada em 1963. Os três grandes da Turquia – Galatasaray, Bessiktas e Fenerbache – também fizeram parte de todas as edições do campeonato profissional turco, que deu o pontapé de saída em 1959 depois de várias décadas de torneios semi-profissionais.

Na Europa há ainda a destacar o caso do Dinamo de Moscovo na Rússia, do Celtic de Glasgow na Escócia e do Internazionale em Itália. Os “católicos” partilhavam até há dois anos o registo de permanência desde o arranque da liga escocesa, em 1890, com o seu rival “protestante”. A despromoção do Glasgow Rangers deixou o Celtic só na lista dos clubes com mais anos no topo na história do futebol. São já 124 anos consecutivos na 1º divisão do seu respectivo país. O clube azul de Moscovo participou em todas as edições da liga soviética desde o arranque do torneio profissional em 1936 e também em todas as provas da recém-criada liga russa em 1991. É o decano do futebol do maior gigante do continente europeu.
Os 20 clubes mundiais que nunca desceram da 1ª Divisão

Em Itália o Inter é o orgulhoso detentor do recorde. AC Milan e Juventus, os seus principais rivais no palmarés e apoio popular no país da bota, foram despromovidos no passado por questões relacionadas com escândalos de apostas e corrupção arbitral. Os rossoneri foram igualmente despromovidos por más temporadas desportivas mas os seus vizinhos neruazurri de Milão permanecem fieis ao seu estatuto histórico de lideres de permanência no topo do Calcio.

Os resistentes das ligas sul-americanas

Do outro lado do Atlântico também há casos de clubes com uma longevidade única nas sucessivas edições dos campeonatos de 1º Divisão. No Uruguai, que durante várias décadas teve a liga mais forte do futebol sul-americano, há dois clubes que podiam estar nesta lista, os eternos rivais e vizinhos de Montevideu, Nacional e Peñarol. Desde 1902 que são equipas de primeira divisão mas ambos clubes, em 1903, decidiram não participar no torneio e portanto não podem ser contabilizados nesta lista. Na vizinha Argentina a recente despromoção do River Plate deixaram o seu crónico rival boenarense, o Boca Juniores, como único sobrevivente do chamado clube dos cinco – onde se incluíam igualmente Racing Avellaneda, Independiente e Estudiantes de la Plata – a nunca cair no poço da segunda divisão.

O caso dos heróis da Bombonera é especial. Por duas vezes já o campeonato argentino sofreu alterações de fundos para garantir que o clube – entre outros emblemas – fossem salvos da despromoção desportiva. No Chile também o Colo-Colo, o gigantesco clube que saltou para a glória durante os anos do regime de Augusto Pinochet, conta com temporadas de vida as disputadas na 1º Divisão do país, um recorde que subsiste desde a sua primeira edição em 1933.

No Brasil a polémica divide a lista entre dois grupos. Há cinco clubes que nunca foram despromovidos desde o arranque da competição. Mas só há um clube nessa lista que nunca falhou uma edição, o Cruzeiro de Belo Horizonte. O clube mineiro participou em todos os anos em que se disputou o Brasileirão. São Paulo e Santos recusaram participar na edição de 1979 da prova. Foram readmitidos no ano seguinte.

Quanto a Internacional de Porto-Alegre e Flamengo, oficialmente participaram em todas as edições menos em 1987. Foi o ano do caos organizativo do futebol brasileiro cuja federação acabou por entregar a organização do torneio ao recém-criado Clube dos 13. Flamengo e Internacional recusaram-se a participar no modelo instaurado para disputar a fase final e retiraram-se da prova que acabou por ser ganha pelo Sport Recife. Na lista oficial de titulos o torneio conta como válido para todos menos para os dois emblemas que ainda se consideram como participantes históricos de todas as edições oficiais do Brasileirão. A realidade é outra.


Há ainda emblemas noutras ligas menores dos continentes europeu e sul-americano bem como de campeonatos de outras confederações que nunca foram despromovidos desde que se estrearam na primeira edição da competição. Mas estes são os vinte grandes nomes da história do futebol. Os que estavam lá no dia do pontapé de saída das suas respectivas ligas e hoje, décadas e décadas depois, continuam a marcar presença no arranque de cada temporada.

Sílvio: «Benfica é o meu clube desde pequenino, gostava de continuar»

Sílvio: «Benfica é o meu clube desde pequenino, gostava de continuar»

O lateral português, que esteve ao serviço dos encarnados esta época, por empréstimo do Atlético de Madrid, mantém contrato com os colchoneros e confessou não saber o que lhe reservará o futuro.

«Gosto de Madrid e do Atlético. Mas toda a gente sabe que Lisboa é a minha cidade, onde estão os meus amigos e familiares, e o Benfica é o meu clube desde pequenino. Claro que gostava de continuar no Benfica! É verdade que me lesionei e não vou estar ainda em condições de fazer a pré-temporada a cem por cento. Mas acho que até fiz uma época positiva», começou por dizer, em entrevista ao jornal O Jogo, acrescentando de seguida estar seguro por ter contrato.

«Neste momento tenho um contrato válido e tanto o Atlético de Madrid como o Benfica são clubes campeões nacionais e vão jogar a Liga dos Campeões na próxima época. Por isso, seja qual for o clube onde jogar, ficarei bem», assegurou.

Sílvio fez 22 jogos esta época e ameaçava as vagas de Maxi Pereira e de Siqueira, jogadores com quem atuava num sistema de rotação, só que uma grave lesão, contra o AZ Alkmaar, num lance violento com o colega de equipa Luisão, retirou-lhe o resto da temporada.

«Quando estive bem fisicamente, tive possibilidade de jogar. Acho que Jorge Jesus me deu as oportunidades que mereci e estou grato por isso. Nesta última fase do campeonato, sentia-me melhor fisicamente e, com todos os jogadores da minha posição disponíveis, muitas vezes o míster escolheu-me a mim», referiu, numa entrevista em que elogiou o técnico, bem como o grupo que encontrou e que conquistou três troféus nacionais.


«Tudo foi melhor do que eu pensava. Superou as minhas expectativas. Não estava à espera de tudo o que vivemos este ano. Encontrei um grupo de trabalho excelente e fiquei impressionado com tudo aquilo que envolve o Benfica. Não sabia que era um clube tão grande, apesar de ter crescido aqui. É tudo gigante quando se chega a este patamar onde chegámos»,

Enzo Pérez: «Há a possibilidade de ir para o Valencia»

Enzo Pérez: «Há a possibilidade de ir para o Valencia»
PODERÁ NÃO VOLTAR A VESTIR A CAMISOLA ENCARNADA
Um dia depois de ter visto o seu nome confirmado na lista de convocados de Alejandro Sabella para o Mundial'2014, o médio argentino Enzo Pérez abriu pela primeira vez a porta à saída do Benfica, colocando como provável a ida para o Valencia.

"Há uma possibilidade de jogar no Valencia depois do Mundial", começou por admitir o médio, à estação televisiva TyC Sports, onde disse ainda "estar a cumprir um sonho ao jogar no Mundial".

Com contrato até final da época 2017/18, vínculo recentemente prolongado, o médio argentino tem uma cláusula de rescisão avaliada em 30 milhões de euros.

Siqueira assina pelo Atlético Madrid

Siqueira assina pelo Atlético Madrid
NEGÓCIO AVALIADO EM 10 MILHÕES DE EUROS
O lateral brasileiro Guilhermo Siqueira, que na última temporada esteve emprestado pelo Granada ao Benfica, vai atuar no Atlético Madrid a partir de 2014/15.

O futebolista ruma ao Vicente Calderón num negócio que ronda os 10 milhões de euros. Os encarnados tinham opção de compra pela defesa até 31 de maio - sete milhões de euros por 50 por centro do passe - mas esta acabou por não ser exercida. O jogador está, neste momento, de férias no Brasil e irá a Madrid nos próximos dias para rubricar o novo vínculo.

Luís Filipe Vieira referiu que para Siqueira poder continuar a atuar pelas águias teria de se "enquadrar naquilo que é possível pagar".

Época 2013/2014 – Balanços e conclusões (os 3 grandes)

Época 2013/2014 – Balanços e conclusões  (os 3 grandes)

Findada mais uma época futebolística em Portugal, é hora de se realizarem as análises, balanços e dar relevo a quem mais merece destaque. Principiemos então pelos três principais clubes do nosso futebol.
Sport Lisboa e Benfica :

Merece obviamente o maior destaque, ou não fosse o novo campeão nacional, após mais um ciclo de hegemonia portista (tricampeonato). Numa época em que, contra todas as expetativas e contra a geral opinião da massa adepta, Luís Filipe Vieira apostou na continuidade da equipa técnica, Jorge Jesus mostrou ter evoluído com os erros anteriormente cometidos, tendo para tal contado também com uma época bastante incomum do seu principal rival, o Futebol Clube do Porto. Quanto a isto, lá iremos mais adiante.

Para já, é importante destacar aquilo que de positivo JJ conseguiu na presente época, na qual preferiu preterir da “nota artística” e consolidar uma equipa mais consciente, mais segura, algo que se tornou notório fundamentalmente após o momento em que a equipa se encontrou na liderança isolada do campeonato. Com os índices anímicos no máximo, a equipa revelou bastante tranquilidade e maturidade, bem como uma condição física que lhe permitiu não quebrar na reta final da corrida, contrariamente às pretéritas temporadas.

Se analisarmos a época do Benfica com frieza, veremos que foi muito boa em quase todas as frentes. Na Liga, obteve 24 vitórias, 4 empates e apenas 2 derrotas, sendo que uma delas não teve qualquer significado prático (a do Dragão).
A percentagem de vitórias no campeonato (um empate vale metade da vitória), é pois de 86,6%, com a grande importância de ter sido campeão com 7 pontos de avanço sobre o segundo classificado.
Na Taça de Portugal, o registo também é excelente.
Em 7 jogos, o Benfica obteve 6 vitórias e apenas 1 derrota, na primeira mão da meia-final.
Ou seja, obteve uma percentagem de vitórias de 85,7%, tendo também conquistado este troféu, no jogo de ontem com o Rio Ave.
E na Taça da Liga, o registo é ainda melhor: em 5 jogos, 4 vitórias e 1 empate, também no Dragão. É aqui que o clube ontém a sua mais alta percentagem de vitórias: 90%.
Nas competições europeias, as coisas não correram tão bem, sobretudo na Champions.
Em 6 jogos, o Benfica obteve 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, fez 10 pontos mas não passou da fase de grupos.
A percentagem de vitórias na Champions foi a mais baixa de todas as competições: 58,3%, o que é abaixo do que se pretende para um clube como o Benfica.
Porém, na liga Europa os resultados foram bem melhores, o que também era de esperar.
Em 9 jogos, o Benfica venceu 6 e empatou 3, sendo apenas derrotado pelo Sevilha nos penalties.
A percentagem de vitórias foi bastante boa, 83,3%, mas o sabor final foi amargo, pois a taça não veio para Lisboa. Se juntarmos todas as competições em jeito de balanço, podemos dizer que a equipa fez um total de 57 jogos oficiais, tendo obtido 43 vitórias, 9 empates e apenas 5 derrotas, o que dá uma percentagem global de vitórias de 83,3%, o que é notável, tendo ainda vencido 3 das 5 competições em que participou.
A época podia ainda ter sido mais brilhante?
Sim, a derrota na final europeia foi pena, mas não apaga os excelentes resultados conseguidos.
Além disso, esta época o Benfica conseguiu chegar a um local inédito, o 5º lugar no ranking de clubes da UEFA, que diz respeito aos últimos 5 anos, e apenas atrás de Real Madrid, Barcelona, Bayern e Chelsea.
Isso significa que mais uma vez será cabeça de série na próxima Champions, pelo segundo ano consecutivo, o que é excelente.
 Mas, que ninguém pense que esta foi uma época fácil.
Em Agosto do ano passado, o Benfica estava em depressão, depois das derrotas cruéis de Maio. No entanto, cerrou os dentes e prosseguiu a trabalhar, e conseguiu vencer as tristezas e as dores, e levantar-se para um grande ano.
Isto apesar de mais contrariedades.
Há muito tempo que não me lembrava de uma equipa tão massacrada por lesões.
Salvio, Cardozo, Ruben Amorim, Fejsa, Sílvio, Sálvio outra vez, Suleimani, Siqueira, todos eles passaram momentos dolorosos, e a equipa perdeu alguns mesmo quando precisava tanto deles... O azar dos castigos também foi cruel, e na final de Turim ficaram de fora Enzo, Markovic e Salvio, o que muito prejudicou.
Mas, o futebol é mesmo assim, as lesões e os castigos fazem parte da vida das equipas, e embora seja duro perder tanta gente em momentos tão em importantes, a verdade é que mesmo assim o Benfica conseguiu resultados muito bons.
É tempo pois de dar parabéns.
A Luís Filipe Vieira pela coragem e firmeza de ter acreditado no treinador.
A Jorge Jesus pela forma como montou a equipa, e como a manteve sempre competitiva e motivada o ano todo.
E aos jogadores, a todos, pela forma espantosa como se bateram sempre, mesmo quando as contrariedades eram muitas e quando poucos acreditavam neles.
E por fim aos adeptos, a todos, mesmo os que no início não acreditaram.
Por vezes, como na vida, é preciso cairmos para depois nos levantarmos, mais fortes e ainda mais empenhados, e só por fim vencer. 

Aposta ganha portanto, tendo somado ao campeonato mais duas taças nacionais. Segue-se agora um novo desafio, tentar alcançar aquilo que há várias décadas escapa da Luz, a conquista de um Bicampeonato.

Futebol Clube do Porto:
Após mais um ciclo vitorioso, a equipa portista realizou uma época para esquecer, alcançando a conquista de apenas um único trofeu, a Supertaça logo ao inaugurar da época. O bom arranque da equipa, no qual alcançou uma motivante vantagem pontual sobre o Benfica, fazia prever mais uma época de sucesso, o que acabou por não acontecer, de todo… A equipa revelou-se incapaz de reagir aos primeiros resultados negativos, e acabou por decair em catadupa, terminando a época com um saldo de apenas 19 vitórias nos 30 jogos realizados.
As alterações táticas impostas por Paulo Fonseca não se mostraram eficientes, ao que se juntou uma deficiente gestão física de alguns elementos do plantel. A mudança no corpo técnico com a aposta no treinador “da casa” Luís Castro, trouxe algumas melhorias à equipa, retomando o figurino tático habitual das últimas épocas, mas não possuindo obviamente tempo para trabalhar na equipa os princípios de jogo que pretenderia, devido ao calendário apertado pela presença na Liga Europa e nas meias-finais das taças nacionais. O estado anímico bastante frágil da equipa nessa fase foi também difícil de contrariar, não conseguindo esta dar a resposta pretendida.
Somando todos os fatores, o resultado foi um terceiro lugar, algo que já não se verificava desde há quatro épocas atrás. Segue-se agora o desafio de provar que raramente se sucedem duas épocas negativas consecutivamente no Dragão, pelo que para tal o clube terá que analisar friamente os erros cometidos na presente época, e retirar deles importantes ilações.
Sporting Clube de Portugal:
A atual época desportiva representou para o Sporting uma saída do “inferno”, sem conseguir no entanto “tocar o céu”. Após uma época completamente calamitosa, o novo presidente demonstrou estar a realizar um trabalho sério, “arrumando a casa” e construindo as bases para um futuro que será certamente mais positivo. A aposta em Leonardo Jardim para técnico da equipa revelou-se plenamente assertiva, tendo este formado uma equipa sólida que praticou um bom futebol ao longo da época, e conseguiu unir de novo a massa adepta em seu torno. Um plantel bastante jovem que mostrou evolução e maturação ao longo da época e que ameaça estar agora mais preparado para uma verdadeira luta pelo título nacional.
No entanto, os Leões terminaram mais uma época sem alcançarem a conquista de qualquer título oficial, adiando por agora o sonho dos seus adeptos. Numa época em que não disputou qualquer competição europeia, o Sporting foi incapaz de aproveitar um maior desafogo no calendário para superar os seus rivais num dos três títulos nacionais disputados. Será este o grande desafio do clube para a próxima época, partir dos alicerces construídos por Leonardo Jardim na tentativa de voltar a devolver aos seus adeptos as alegrias que há tantos anos lhes escapam.

Bayern Munique é o clube mais representado no Mundial

Bayern Munique é o clube mais representado no Mundial

A poucos dias do arranque do Campeonato do Mundo de selecções já é possível fazer as contas e perceber quais os clubes mais representados na prova canarinha. Nesta análise são considerados os clubes que os jogadores representaram até esta temporada 2013/2014. No caso de atletas que já se tenham transferido para outros emblemas/outros campeonatos ainda são analisados face ao seu anterior clube/Liga.

A avaliar pela convocatórias das 32 selecções, o Bayern Munique é o clube que mais jogadores "empresta" ao Mundial a par do Manchester United. Ao todo, os bávaros e os red devils cedem 14 jogadores cada.

No Top 10 de clubes mais representados no Mundial, o FC Porto é o emblema luso que mais contributo dá (6) o Benfica (5) e o Sporting (4).

Os dragões, no sexto lugar, cedem nove jogadores: (Varela a Portugal, Fucile ao Uruguai, Defour à Bélgica, Jackson Martinez e Quintero à Colômbia, Ghilas na Argélia, Reyes e Herrera ao México e Mangala na selecção de França).


Seleção de Portugal está no Mundial em busca da glória ©Carlos Alberto Costa
Já o Benfica cede cinco atletas, todos eles distribuídos por três selecções. Com os seus jogadores, os campeões nacionais conseguem, deste modo, ocupar a décima posição dos clubes que mais jogadores emprestam ao Mundial. Os jogadores das águias que vão marcar presença no Campeonato do Mundo são André Almeida e Ruben Amorim na seleção de Portugal, Maxi Pereira no Uruguai, Enzo Pérez e Garay na Argentina.
No 11.º posto está o Sporting que empresta quatro jogadores, sendo que 50 por cento deste empréstimo vai para a equipa das quinas. Além de Rui Patrício e William Carvalho, Rojo na Argentina e Slimani na Argélia são os leões que vão tentar rugir no Brasil.

Em 12.º lugar aparece o SC Braga. Os minhotos vão ter no Mundial do Brasil três atletas, todos eles na equipa de Paulo Bento. Rafa, Eduardo e Éder são os Guerreiros do Minho na prova canarinha.

Académica e Covilhã também vão ao Mundial

O Mundial é uma prova com milhões de seguidores pelo mundo fora. De novos a mais velhos, de ricos a pobres, todos ficam unidos pela paixão do futebol.

Ora, o Mundial também se faz com jogadores de clubes menos mediáticos. A Académica empresta um jogador ao Campeonato do Mundo, enquanto que o Sporting da Covilhã, da Segunda Liga, cede também um atleta à equipa do Irão de Carlos Queiroz.

Importa destacar ainda que Faryd Mondragón, da Colômbia, será o atleta mais velho da prova. O guarda-redes cafetero tem 42 anos. Por outro lado, o mais novo será Fabrice Olinga, atleta dos Camarões, que chega ao Mundial do Brasil com 18 anos.

É claro que ao Campeonato do Mundo só vão 23 jogadores por cada selecção. Por isso, há muitos que ficam de fora por lesão ou opção. A verdade é que dia 12 de Junho arranca a prova e depois apenas vai "rezar a história" dos que lá estiverem.

Salvio rejubila com Enzo e Garay no Mundial

Salvio rejubila com Enzo e Garay no Mundial
Eduardo Salvio exultou com a presença de Enzo Pérez e Ezequiel Garay nos 23 convocados da Argentina para o Mundial.

«Parabéns Enzo e Negro por estarem na lista definitiva. Merecem pelo grande trabalho que fizeram», escreveu no Twitter o extremo das águias, estendendo as felicitações aos restantes 21 jogadores que vão representar o país das pampas no Brasil.

«Saibam que todo o país vai apoiar-vos mais do que nunca. Vamos Argentina!», exortou.

Luís Filipe Vieira vende mais de 22 mil ações da SAD

Luís Filipe Vieira vende mais de 22 mil ações da SAD

O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, vendeu 22.479 ações que tinha em seu nome na SAD encarnada.

Num comunicado enviado à Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM) dá-se conta de duas transações feitas por Luís Filipe Vieira a 15 de abril, nas quais o dirigente vendeu 10.021 ações a um valor nominal de 2,60 euros e noutra 12.458 ações a 2,57 euros. No total recebeu cerca de 58 mil euros.

«Após estas transações, Luís Filipe Ferreira Vieira passou a ser titular de 753.615 ações representativas do capital social da SAD, correspondentes a 3,28% do capital social e dos direitos de votos», pode ainda ler-se no comunicado.

Ola John: «Van Gaal nem me viu»

Ola John: «Van Gaal nem me viu»
FRUSTRADO POR FALHAR MUNDIAL
Ola John mostra-se desalentado por ter ficado fora da convocatória da Holanda para o Mundial do Brasil. O extremo justifica esse falhanço pela pouca utilização no Hamburgo, clube ao qual foi cedido em janeiro passado.

Integrado na seleção sub-21 laranja que hoje defronta o Luxemburgo, na Escócia, em partida de qualificação para o Europeu, Ola John lembra que tudo mudou após Bert van Marwijk ter sido demitido do cargo de treinador do conjunto alemão. “Fui para o Hamburgo para jogar e ficar e ser observado pela seleção”, disse o futebolista, de 22 anos, citado pelo “Helden Online”. “Depois de Bert van Marwijk ter saído, tive poucos minutos de utilização e Louis van Gaal não teve a possibilidade de me ver jogar. Assim faz sentido que não seja chamado. Assistirei ao Mundial com um misto de sentimentos.”

Ola John contou não perceber por que não foi opção para Mirko Slomka , que substituiu o treinador holandês. “Nunca quis falar sobre isso. Não importava se treinava duro ou bem”, adiantou.

Cinco benfiquistas no onze ideal da Liga Europa

Cinco benfiquistas no onze ideal da Liga Europa
MANGALA (FC PORTO) E BETO (SEVILHA) ESCOLHIDOS

O guarda-redes Beto integra a equipa ideal da edição de 2013/14 da Liga Europa, juntamente com cinco jogadores do Benfica, Garay, Gaitán, André Gomes, Rodrigo e Markovic, e um do FC Porto, Mangala.


O "herói" da final de Turim, onde o Sevilha derrotou o Benfica no desempate nas grandes penalidades, divide a baliza com o italiano Gianluigi Buffon, da Juventus, na formação escolhida pelo grupo de estudos técnicos da UEFA (TSG), que selecionou 18 jogadores, o mesmo número que os treinadores das equipas da Champions elegem para cada jogo da competição, sem designar um "onze" inicial.


Além dos encarnados Rodrigo e Markovic, surgem na lista de avançados os argentinos Carlos Tévez, da Juventus, e Higuaín, do Nápoles, e o espanhol Jonatan Soriano, do Salzburgo, melhor marcador da prova (oito golos), enquanto a meio-campo o Benfica divide o protagonismo com o Sevilha, campeão em título.


Os médios eleitos foram os benfiquistas André Gomes e Gaitán, o croata Rakitic e o camaronês Mbia, ambos do Sevilha, juntamente com o espanhol Borja Valero, da Fiorentina, e o italiano Pirlo, da Juventus.


Mangala e Garay surgem na lista dos eleitos para a defesa, que conta com cinco jogadores de cinco clubes diferentes, com Bonucci, da Juventus, Pareja, do Sevilha, e Gonzalo Rodríguez, da Fiorentina.