quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Alvo do Benfica (Luis Filipe) responde ao presidente do Palmeiras

LUÍS FELIPE "Não estão a falar com um qualquer"

Alvo do Benfica responde ao presidente do Palmeiras

Luís Felipe respondeu nesta quarta-feira ao presidente do Palmeiras. Paulo Nobre havia acusado o alvo do Benfica de não ter caráter, pela forma como diz ter visto o lateral-direito aproveitar-se do erro no seu contrato para rumar ao Benfica a custo zero. O jogador atira-se agora ao responsável máximo e para lhe dizer que não está a falar de um qualquer. "Surgiu uma proposta bem boa [do Benfica] e estávamos a conversar. Falei com o Palmeiras e com o presidente, e disseram-me que era um miúdo imaturo, que não precisava disto. Acho que tem de haver uma conversa severa. Estão a lidar com um jogador e não com um qualquer", atira o brasileiro, garantindo que, mesmo que tenha de permanecer no Verdão até março do ano que vem (final do contrato), não irá jogar: "Não há vantagem em segurar-me. Se tiver de ficar, fico, mas seriam três meses só a treinar".

Luís Felipe ameaçado pelo Palmeiras

Luís Felipe ameaçado pelo Palmeiras
Presidente acusa reforço encarnado de falta de carácter e vai levar o caso a tribunal.

No dia em que Luís Filipe viajou para Portugal para fazer exames médicos e assinar pelo Benfica, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, acusou o lateral-direito de falta da carácter no processo que conduziu à sua saída do emblema de São Paulo. 

O clube quis renovar com o jogador, que era considerado imprescindível na equipa, chegou a apresentar-lhe um novo contrato até dezembro de 2014, mas o funcionário que redigiu o documento enganou-se e escreveu dezembro de 2013 - o atual contrato só termina em março - em vez de 2014. 

O dirigente diz que Luís Felipe aproveitou-se do erro para exigir um salário milionário, inacessível para o Palmeiras, e forçar a sua saída. "O clube não quer prejudicar o jogador, mas vai fazer valer os seus direitos. Carácter não se compra e o Palmeiras tem de ver quais são os seus direitos", declarou Paulo Nobre, prometendo assim levar a discussão jurídica a tribunal.

O líder do Verdão descartou ainda a possibilidade de libertar o jogador para o Benfica antes de março. Ou seja, depois de assinar pelo Benfica (a custo zero), o lateral deve voltar ao Brasil e ficar encostado no Palmeiras até terminar o seu vínculo ao clube.

HÉLDER CRISTÓVÃO "Situações que não devem ser valorizadas"

HÉLDER CRISTÓVÃO "Situações que não devem ser valorizadas"
Hélder Cristóvão não se deteve muito na análise aos incidentes entre jogadores de Benfica B e Sporting nos instantes finais do dérbi que teve lugar na tarde desta quarta-feira. 

"São situações que não devem acontecer no futebol e que, quando acontecem, não devem ser valorizadas nem empoladas", afirmou aos jornalistas.

O treinador do Benfica B considera que são situações que podem suceder em qualquer jogo, ainda não devam acontecer.

LIMA "Final era um sonho do presidente"

LIMA "Final era um sonho do presidente"
O avançado do Benfica lamenta que os encarnados não possam estar na final da Champions, que se disputará na Luz, mas realça que a equipa fez o seu dever.

Objetivo foi falhado: "Infelizmente a vitória não serviu. Fizemos o nosso dever, que era vencer em casa, era mínimo e fizemos o nosso trabalho. Não podíamos contar muito com jogo da Grécia pois era complicado para o Anderlecht"

Lima e os golos: "Estou a tentar aproveitar as oportunidades da melhor maneira, faço o meu trabalho é sempre da mesma maneira e trabalho sério. Estou a voltar ao normal, mas ainda longe do que pretendo. Mas temos de procurar sempre as vitórias independentemente de ser com golos do Lima ou de outro". 

Final da Champions da Luz: "Era um sonho do presidente e de todos os benfiquistas, uma motivação, mas temos de ter os pés no chão. Sempre pensámos passar a primeira fase e não na final mas infelizmente não deu. Quem sabe se teremos noutro ano conseguimos uma final".

Objetivos de 2014: " Para já, é pensar no Olhanense, precisamos vencer e a prioridade é o próximo jogo"

Djuricic 10 vezes pior do que Saviola na época de estreia

JESUS COMPAROU OS DOIS NA CHEGADA DO SÉRVIO

Djuricic 10 vezes pior do que Saviola na época de estreia

Filip Djuricic chegou à Luz com rótulo de craque. Supostamente ia desempenhar as funções de 10, mas Jorge Jesus afirmou que, a haver comparações, tinham de ser feitas com Saviola. As características podem ou não ser similares, mas os números dos dois na temporada de estreia no Benfica estão em extremos opostos, com o argentino bem na frente.

Onde está o Jesus de 2009/2010?

ESCREVEM OS LEITORES DO JORNAL RECORD

Onde está o Jesus de 2009/2010?

O universo benfiquista é difícil de agradar. Se jogam mal e ganham, reclamam porque o Benfica jogou mal; se jogam bem e perdem, reclamam porque deviam ter concretizado as oportunidades de que dispuseram; se jogam bem e conseguem ganhar (algo que raramente se tem visto esta época) é um problema porque não alcançam os oitavos de final da Champions e lá se vai a final na Luz como prometera Luís Filipe Vieira no início da época.

Jorge Jesus veio para o Benfica e conquistou desde logo os melhores elogios vindos dos adeptos do clube. As águias praticavam um futebol como eu nunca tinha visto e menos de 3 golos por jogo era anormal para o ataque benfiquista. Mas essa magia de 2010 que deu o último campeonato ao Benfica perdeu-se e desde aí são tristezas atrás de tristezas e mau futebol atrás de mau futebol. Se na passada época dava gosto ver o Benfica jogar, esse gosto cessou quando num espaço tão reduzido a equipa perdeu 3 competições que estavam perfeitamente ao alcance do clube.

Este ano o Benfica só tem vindo a provar que precisa de uma reformulação. Se os jogadores são os mesmos (salvo a seleção da Sérvia que se mudou para a Luz) então o que é que se passa? Não deixando o presidente nem alguns jogadores de fora do lote de culpados parece-me a mim que Jesus está desaparecido e a pessoa que vemos no banco do Benfica não é mais que alguém desanimado. Lembro-me do tempo em que ver o “espetáculo” que Jorge Jesus fazia no banco a esbracejar e gritar com os jogadores era quase tão emocionante como o jogo em si. Hoje em dia acabou isso e o Benfica que deixava qualquer um impressionado com a sua qualidade ofensiva.

Além de estar atrás do Sporting (que, com mérito próprio está em primeiro lugar) o Benfica perdeu a oportunidade de jogar a final da Champions no seu estádio. É certo que era algo já bastante complicado mas não impossível caso o Benfica mostrasse a qualidade da passada época e finalizasse as oportunidades de que dispõe, no entanto, num grupo perfeitamente acessível, o Glorioso perdeu na Grécia para o Olympiacos e empatou com o mesmo em casa deixando para trás uma carreira vergonhosa na competição. No final do jogo, Jesus volta a dizer mais do que devia referindo que a passagem era importante também pelo dinheiro que os cofres do clube iriam arrecadar. É certo que sem dinheiro não se compram jogadores mas para quê comprar sem vender? Porque não apostar nos jovens da equipa B? Jesus já havia dito que a Liga Europa não deixava de ser uma boa competição. Caro Jesus, se foi a isto que chegámos, se o dinheiro é o mais importante e se a Liga Europa serve para tanto como a Champions isso só é sinal de que estás a mais no Benfica. Como disse uma vez o treinador do Benfica a um jornalista da TVI depois de um jogo frente ao Rio Ave: “Então Tchau!”

Carta aberta ao Presidente do Benfica

Carta aberta ao Presidente do Benfica
Meu caro Luís Filipe Vieira,


Como adepto benfiquista, não pude deixar de lhe enviar esta carta, para publicamente expressar tudo o que me vai na alma relativamente ao desempenho mais recente da equipa de futebol, incluindo o final da época passada.

Antes de lhe colocar as questões que me incomodam, e que dizem respeito a muitos dos que considero os grandes equívocos da sua liderança (futebol ), do treinador principal e da equipa, gostava primeiro de fazer os seguintes considerandos:

- Nunca me esquecerei de si nem de Manuel Vilarinho, pela coragem com que pegaram no Clube, numa das fases mais negras da sua história.

- Nunca me esquecerei de quem construíu o Estádio novo ( com José Dias ), e devolveu ao Benfica o respeito de todos e a credibilidade perdida.

- Não esqueço o museu, os quase 300 mil sócios, os êxitos em todas as modalidades desportivas, e o regressar aos grandes palcos do futebol europeu, na medida exacta da nossa dimensão.

- Recordo a Benfica TV, sonho antigo tornado realidade, com o sucesso que se sabe.

- Também jamais esquecerei as últimas épocas da equipa de futebol, que nos proporcionou amiúde um futebol alegre, acutilante e empolgante, como há décadas não víamos no nosso Clube.

Tudo isto lhe deve ser creditado, e por isso todos os benfiquistas lhe devem estar gratos, embora o tenham eleito por tudo isto ter prometido.

Mas prometeu muito mais, como os 2 campeonatos em cada 3 anos, as taças europeias e outras promessas utópicas que não têm aqui grande cabimento.

Passemos então ao assunto que me levou a escrever esta carta, e que se refere ao triste final da época passada, ao incompreensível começo da época em curso, e mais grave ainda, à medíocre prestação da equipa de futebol, que se repete todas as semanas.

Vou então colocar-lhe algumas questões, que penso estarem também na cabeça de uma grande percentagem dos adeptos do nosso Benfica:

- Depois do final da época passada, onde tudo perdemos em duas semanas com aquele triste final da Taça de Portugal, porque renovou com Jorge Jesus por mais dois anos em condições ainda mais vantajosas para o treinador, e com o problema do Cardozo a demorar 2 meses a ser resolvido?

- Porque se contrataram tantos defesas centrais ( Steven Vitória, Mitrovic e Lisandro Lopez ), para juntamente com Jardel nunca serem utilizados, e um deles inclusive ter sido emprestado?

- Porque se contrataram tantos médios sérvios, quando não vendemos nenhum da época passada, e temos bons valores Portugueses na nossa equipa B ?

- Porque se mantém à frente da nossa equipa de futebol uma pessoa que frequentemente nos envergonha com o seu mau comportamento em campo, falta de educação, arrogância e faz os comentários mais disparatados após os desaires da equipa?

- Porque se tolerou a Jorge Jesus o seu comportamento indigno de um responsável do Benfica, no final do jogo de Guimarães, a sua falta de bom senso no episódio do Luisão na época passada, com sorrisos e completa solidariedade com o acto lamentável de um jogador, que ainda por cima é o capitão ?

- Porque deixa que tudo vá secando à volta do treinador, e este apareça cada vez mais como dono e senhor do Clube e da equipa de futebol ?

- Porque jogámos uma época inteira com o Emerson a defesa esquerdo, quando tínhamos um profissional exemplar como o Capdevilla no banco ? Por não ser escolha dele ?

- Porque será que apesar do argumento da alta valorização dos jogadores, para esconder o insucesso época após época, o passivo do clube sobe todos os anos, tendo já atingido em minha opinião valores assustadores?

- Porque é que a dupla de centrais parece intocável, apesar do número de golos invulgar que temos sofrido de bolas paradas e algumas “fífias” indesculpáveis ?

- Porque continua o Artur de pedra e cal na baliza, depois de tantos golos mal consentidos desde a época passada ( apesar de lhe devermos alguns pontos ), quando temos um guarda redes com a categoria do Oblak, ou os portugueses que têm representado a selecção de sub-20? Até o Casillas foi para o banco, e por lá continua esta época…!

- Porque razão não fazemos a renovação do nosso plantel, com base nos jogadores oriundos da formação,

como o Ivan Cavaleiro, os Andrés ( Almeida e Gomes), o Cancelo, o Bernardo Siva,o Hélder Costa, etc., tão bons ou melhores que muitos dos que jogam na equipa principal, e incomparavelmente mais baratos ?

- Porque se deixou sair o Miguel Rosa, o Luís Martins e outros, unanimemente considerados garante do futuro do nosso Benfica?

- Podendo o Clube pagar a exorbitância que paga a Jorge Jesus, porque não se contrata um dos melhores treinadores Portugueses ou mesmo da Europa ?

- Porque não se define um modelo de jogo para todas as categorias do Benfica, liderado por um Manager e com um director para o futebol a sério, com provas dadas no passado ?

- Porque continua o Cortês a jogar, quando temos o André Almeida no banco ?

Penso que todas estas questões estão na cabeça de quase todos, inclusive na dos seus colegas dos órgãos sociais do Clube e da SAD.

Só não entendo porque continua o Senhor a nada fazer para alterar este estado a que chegámos, antes continuando a arranjar desculpas que ninguém entende, e a prometer e sonhar com aquilo que realisticamente não pode, e muito menos continuando a dar cobertura ao coveiro que “lidera a nossa equipa de Futebol.

Entenda tudo o que escrevi como um desabafo, uma crítica e algumas interrogações de alguém que gosta muito do Benfica, que já o serviu como treinador de basquetebol de juvenis e Juniores na década de oitenta, e que acreditou em algumas das suas promessas.

Desejo-lhe toda a sorte do mundo, e que consiga dar uma volta grande a tudo o que de errado se tem passado com a equipa de futebol.

Melhores cumprimentos

João Donato

(adepto incondicional do SLB )

Meio milénio depois, Eu estou aqui!

ESCREVEM OS LEITORES DO JORNAL RECORD
Meio milénio depois, Eu estou aqui!

Quinhentos e catorze anos depois da frota comandada por Pedro Álvares Cabral atracar em terras de Vera Cruz, Portugal regressa ao Brasil, desta feita sob o leme do Comandante Cristiano Ronaldo, para disputar a tão aguardada Copa do Mundo de 2014.

Naquela que será a segunda edição do Mundial no Brasil - o país recebeu o evento na década de 50 - Portugal e a sua nação valente imortal uniu-se de esforços e, no play-off de apuramento para a Copa, voltou a descobrir o caminho para o Brasil, derrotando os impetuosos nórdicos da Suécia.

Cristiano Ronaldo - ou como diria Joseph Blatter; O Comandante - acabou por fazer jus ao nome e só parou a embarcação da Selecção Nacional quando os golos foram suficientes para afiançar o passaporte para cruzar o atlântico, rumo ao território dos antigos povos indígenas.

Num país de triste sina e de triste fado, o futebol (e os descobrimentos) continuam a ser a antítese, o esplendor de Portugal e o grande escape dos heróis do mar, que poucos ou nenhuns motivos têm tido para continuar a remar.

Há mais de quinhentos anos atrás, o Comandante militar e navegador Português, Pedro Álvares Cabral disse “Presente” e embarcou na expedição apoteótica que viria a ser histórica e pioneira para Portugal. Quinhentos anos depois, o “Comandante” Português Cristiano Ronaldo, carimba o passaporte para o país que outrora foi descoberto… por Portugal!

Ele bem nos disse: “Eu estou aqui!”

Hajam motivos de regozijo em ser Português.

Cristiano Trabalho Ronaldo

ESCREVEM OS LEITORES DO JORNAL RECORD

Cristiano Trabalho Ronaldo


Desde da primeira vez que vi Cristiano Ronaldo jogar que procuro uma justificação, verossímil, para tremendo fenómeno. Ontem, li uma entrevista,do Diego Forlán, onde em certa altura e referindo-se a Ronaldo dizia: «Se ele [Cristiano Ronaldo] visse um jogador a fazer uma finta que não conhecesse, dizia-lhe que a iria aprender e fazê-la melhor no espaço de uma semana. E conseguia. Treinava com pesos à volta dos tornozelos para ganhar força. Dedicava toda a vida a melhorar o seu futebol.»

É esta a diferença, é isto que distingue Cristiano de tudo e de todos. É um lutador nato, subiu a punho na vida, batalha todos os dias para ser mais e melhor, tudo o que tem é fruto do próprio suor. Desde as madrugadas à socapa no ginásio de Alcochete, às horas e horas de treino,sozinho, no relvado. Podia estar aqui dias a escrever sobre o extraterrestre Ronaldo, porém, desconfio que ainda não existem as palavras certas para o descrever. Ao longo do ano, fiz uma compilação de frases de: jogadores, ex jogadores, treinadores, dirigentes, presidentes, agentes, jornalistas,adeptos, músicos, amigos, enfim, população em geral, ligada,ou não, ao futebol, sobre o maior de sempre, o incomparável, o inédito, o inaudito, o único, o indescritível. Com uma alegria e um orgulho inarrável de ser português, findo, com a partilha de, algumas, delas.

«O que Ronaldo faz em campo é monstruoso.» Zidane

«Sonho conseguir ser metade do que Ronaldo é.» G.Bale

«Ronaldo é o jogador mais fantástico que tive» J.Mourinho

«Messi é fantástico, mas Cristiano é mais.» L.F.Scolari

«Cristiano Ronaldo é um excelente profissional.» L.Modric

«Incrível o que Ronaldo fez nestes três anos.» R.Giggs

«Ninguém imaginava que Ronaldo pudesse atingir este nível.» R.Giggs

«Ronaldo é o jogador mais completo.» Salin

«Ronaldo está noutro patamar.» Casillas

«Ronaldo motiva-nos para não falhar.» Antunes

«Votei em Ronaldo e ficava surpreendido se não vencer a Bola de Ouro.» Casillas

«O filho do Ronaldo ainda vai estudar o pai nas aulas de História.» Bruno Garcia (@BrunoBGarcia1)

«Ronaldo é o melhor do mundo, será injusto se não ganhar a Bola de Ouro.» Paulo Bento

«Cristiano Ronaldo é um jogador perfeito.» Antunes

«Ronaldo está à frente de Messi.» Wenger

«Não é difícil parar Ronaldo e Bale, é impossível.» Sergio Ramos

«O Cristiano tem de ganhar a Bola de Ouro pelo ano que realizou.» Fernando Gomes

«Ronaldo é um jogador que impressiona todos os dias e a cada jogo.» Pepe

«Ronaldo é o melhor do mundo.» Antunes

«Admiro Cristiano Ronaldo, é uma máquina.» Piqué

«Cristiano Ronaldo é um fenómeno.» L.Modric

«Cristiano é o jogador mais completo do mundo.» Jacobsen

«Cristiano Ronaldo é o chefe e o melhor do Mundo.» G. Bale

«Todos nós sabemos o que Ronaldo é capaz de fazer.» Isco

«Ronaldo foi o melhor jogador com quem joguei.» R.Giggs

«Acho que o Cristiano pode ganhar sempre a Bola de Ouro ou qualquer troféu em que haja nomeações individuais porque é o melhor jogador do Mundo.» L.Figo

«Não há ninguém como Cristiano Ronaldo.» L.Bölöni

«Felicitar o Cristiano Ronaldo que, eu também acho entre milhões, é mesmo o melhor jogador do mundo.» Jesualdo Ferreira

«Ronaldo é um exemplo para Bale.»André Villas-Boas

«Messi deve muito mais ao seu pai e à sua mãe do que deve Cristiano Ronaldo aos seus pais, mas o Cristiano é melhor a cada ano que passa porque se propõe ser melhor e trabalha para ser melhor.» Valdano

«Ronaldo é o jogador mais completo do Mundo.» M. Özil

«Cristiano, é o melhor sem favores» Tomas

«CR7 não é deste Mundo.» Roberto Leal

«Ronaldo é o melhor e pode fazer a diferença.» Bruno Alves

«Ronaldo não é deste planeta.» Hugo Almeida

«Ser batido por Ronaldo dá mais valor ao que fiz.» Pauleta

«Cristiano está num patamar acima de todos.» Zidane

«Ronaldo está a marcar uma era.» Florentino Pérez

«Só Cristiano Ronaldo é insubstituível» Bruno Alves

«Ronaldo? É dos poucos que fazem a diferença.» Ancelotti

«O Cristiano Ronaldo é melhor e mais completo que o Messi. O Neymar de maneira nenhuma está no nível do Cristiano Ronaldo.» Jorge Mendes

«Ronaldo dá sempre a volta por cima.» João Pinto

«Cristiano Ronaldo foi excecional. Individualmente está a impressionar. Uma máquina de golos. E é um jogador diferente hoje. No Manchester United, ele procurava o drible, mas agora é um atacante puro. Impressiona a evolução mental dele. Tem que se tirar o chapéu» C. Seedorf

«Para mim, é o melhor do mundo.» A.Morata

«Cristiano Ronaldo é hoje o melhor jogador do mundo.» Del Bosque

Velocidade máxima para o Brasil

ESCREVEM OS LEITORES DO JORNAL RECORD
Velocidade máxima para o Brasil

Não sou admirador de pé no fundo do acelerador. Quem me conhece sabe que sou um rapaz calmo.

Nestes dias fala-se muito de um tal de “Mustang” que antigamente andava sempre em excesso de velocidade na Cidade Invicta. O cerne da questão é que os problemas técnicos deste “carro” não deixam uma previsão do que vem aí.

Como benfiquista espero que o “veículo” nem chegue a bom Porto.

Como adepto de desporto, baseado no seu aspecto mais imprevisível e beneficiando a técnica em vez da força, deixo que a memória me leve de volta às trivelas e duelos no 1x1 com o dito cujo a fazer as suas famosas habilidades.

E por fim, e como português, espero que o “carro” esteja a 100% e pronto para ajudar a selecção do seu país.

Neste momento temos Cristiano Ronaldo e pouco mais. Nani neste momento é uma dúvida e Paulo Bento não parece disposto a apostar em Bruma.

Não me posso esquecer das acelerações repentinas, dos dribles estonteantes e dos golos de antologia.

Não posso esquecer que muitos dos momentos mais mágicos foram contra o meu clube do coração.

Mas por Portugal talvez feche os olhos por meia época e deixe o “Mustang” acelerar a fundo. E espero que o seleccionador não deixe que a poeira lhe impossibilite a visão dos acontecimentos. E a grande dúvida é, velocidade máxima ou motor gripado?

DÉRBI DOS "B" NO SEIXAL

DÉRBI DOS "B" NO SEIXAL
Lance duro de Iuri Medeiros na origem da pancadaria


Uma entrada muito dura de Iuri Medeiros sobre Lindelöf incendiou os ânimos no Caixa Futebol Campus e acabou o dérbi entre as respetivas equipas B da pior forma. Durante o encontro, o Benfica saiu por cima com golos de Funes Mori, Steven Vitória e Rúben Pinto, respondendo a Riquicho.

A confusão começou com a entrada de Iuri Medeiros, para depois Mitrovic reagir quando um elemento saiu do banco do Sporting. O sérvio acabou expulso, tal como o médio leonino, enquanto Fokobo e Gianni Rodríguez foram outros dos jogadores envovlidos nos confrontos.

Benfica B – Sporting B, 3-1: Reviravolta de luxo na 2.ª parte

20.ª ronda da Segunda Liga
Benfica B – Sporting B, 3-1: Reviravolta de luxo na 2.ª parte


O Caixa Futebol Campus recebeu, esta quarta-feira, o dérbi da Segunda Liga, onde Benfica B venceu o Sporting B, por 3-1.

O objectivo era claro e estava bem definido pelo técnico benfiquista, Hélder Cristóvão: encurtar as distâncias na tabela classificativa.

Não foram muitas as oportunidades de golo para ambas as equipas durante o primeiro tempo. No entanto, as que surgiram foram de grande perigo de parte a parte, com um Benfica a tentar insistentemente chegar à área do Sporting.

A primeira boa oportunidade surgiu, aos 12’, dos pés de Urreta a fazer um remate que passou perto da trave do guarda-redes Marcelo Boeck.

Os “encarnados” continuavam a tentar chegar ao golo e, aos 23’, foi João Cancelo que tentou a sorte, com um cruzamento para a área do Sporting.

Um minuto depois, Urreta, numa grande jogada individual no flanco esquerdo, ultrapassa um adversário e remata cruzado com a bola a rasar o poste da baliza de Marcelo Boeck.

Apesar do maior pendor ofensivo “encarnado”, foram os “leões” a chegar à vantagem ao cair do pano, no último lance da primeira parte.

Aos 65’ surge a primeira grande oportunidade da segunda metade. Urreta remata à baliza do Sporting com o guardião ainda a desviar a bola para a barra e, na recarga, Lolo a rematar novamente para defesa do brasileiro.

No segundo tempo, o Benfica entrou determinado em reagir e fazer a reviravolta no marcador. Aos 53’, excelente jogada de Bernardo Silva a entrar na área do Sporting e a servir o avançado argentino, Funes Mori, que rematou de pé direito para o fundo das redes de Marcelo Boeck. Estava reposta a igualdade no marcador.

Aos 77’ estava feita a reviravolta. Após um remate de Lindelöf, Steven Vitória desvia e bate uma vez mais o guarda-redes “verde-e-branco”.

Dois minutos depois, o Benfica ainda confirmou a vantagem, com Rúben Pinto a rematar forte para a baliza dos “leões”.

Realce na parte final do encontro para a entrada “assassina” de Iuri Medeiros que ditou a sua expulsão e escaramuças entre elementos das duas equipas com o árbitro a dar por terminado o jogo nesse momento.

Hélder Cristóvão fez alinhar o seguinte onze inicial: Bruno Varela; João Cancelo, Steven Vitória, Stefan Mitrovic, Gianni Rodriguez; Victor Lindelöf, Rúben Pinto, Bernardo Silva, Urreta, Filip Markovic e Funes Mori.

Na próxima jornada, o Benfica B desloca-se ao terreno do Marítimo, na 21.ª ronda da Segunda Liga. O desafio está agendado para as 15 horas do dia 16 de Dezembro, no Funchal.

Selecção Nacional: “Encarnados” dominam convocatória de Sub-17

Para jogos de preparação
Selecção Nacional: “Encarnados” dominam convocatória de Sub-17


O seleccionador nacional de Sub-17, Emílio Peixe, já divulgou a convocatória para os próximos dois jogos de preparação da equipa das Quinas, frente à Dinamarca. Na lista de 20 jogadores, consta o nome de nove benfiquistas.

Aurélio Buta, Diogo Gonçalves, Francisco Ferreira, Gonçalo Rodrigues, Hugo Santos, João Carvalho, Pedro Amaral, Pedro Rodrigues e Renato Sanches foram os futebolistas do Sport Lisboa e Benfica chamados para os encontros de dia 17 e 19 de Dezembro, em Moura e Beja, respectivamente.

Recorde-se que estas duas partidas já estão inseridas na preparação da participação da Equipa das Quinas na Ronda de Elite, onde está incluída no grupo 7, juntamente com Islândia, Letónia e Ucrânia.

Novidade do Ano: Já votou no Museu Benfica – Cosme Damião?

Prémio da revista Time Out

Novidade do Ano: Já votou no Museu Benfica – 

Cosme Damião?

O Museu Benfica – Cosme Damião está entre os finalistas da segunda edição dos Prémios Time Out Novidade do Ano 2013. 

Este prémio é votado pelos leitores da revista, e visa eleger as figuras ou os espaços da cidade que mais se destacaram durante o corrente ano. 

Entre os 50 nomeados está o Museu Benfica – Cosme Damião, um espaço com o nome do fundador do Clube, que ocupa 4000 metros quadrados e conta com diversas salas temáticas onde o passado do Clube é exposto recorrendo à tecnologia e a peças de história. 

Para votar, basta aceder ao site da revista, em www.timeout.pt e clicar nobanner ilustrativo dos Prémios Time Out. 

Luisão supera marca de Vítor Baía

Luisão supera marca de Vítor Baía
Luisão tornou-se o jogador mais vezes utilizado por clubes portugueses nas competições europeias - o capitão do Benfica somou o 99.º encontro na Europa, descolando do antigo guarda-redes Vítor Baía, que representou 98 vezes o FC Porto.

O defesa-central brasileiro de 32 anos jogou pela 50.ª vez na Liga dos Campeões e somou o 46.º triunfo nas provas europeias (regista ainda 23 empates e 30 derrotas). Em 99 jogos da UEFA, Luisão marcou oito golos.

Embora fora da Champions, Luisão pode, agora, continuar a somar mais jogos na Liga Europa. 

Benfica B-Sporting B, 3-1

BENFICA B 3 X SPORTING B 1 

ACABA COM TUDO AO ESTALO

FUNES MORI, STEVEN VITÓRIA E RÚBEN PINTO RESPONDERAM AO GOLO DE RIQUICHO

O Benfica B garantiu esta quarta-feira os três pontos no embate com o Sporting B, em jogo a contar para a 20.ª jornada da 2.ª Liga. Funes Mori, Steven Vitória e Rúben Pinto construíram o triunfo dos encarnados, depois de Riquicho ter adiantado os leões ainda no decorrer da 1.ª metade. Desta forma, as águias ficam a apenas um ponto dos leões na tabela classificativa e somam agora 31 pontos.

- Uma entrada muito dura de Iuri Medeiros sobre Lindelöf incendiou os ânimos no Caixa Futebol Campus e acabou com o próprio Iuri Medeiros e Mitrovic expulsos. No entanto, os confrontos envolveram vários jogadores, incluindo atletas que estavam no banco de suplentes, de ambas as equipas.


20.ª ronda da Segunda Liga



20.ª ronda da Segunda Liga
Já é conhecido o onze escolhido por Hélder Cristóvão para o dérbi

O Benfica B encontra, esta quarta-feira, no Caixa Futebol Campus, o Sporting B, na 20.ª ronda da Segunda Liga e o onze já é conhecido.

São eles: Steven Vitória, Funes Mori, Stefan Mitrovic, Urreta, João Cancelo, Filip Markovic, Bruno Varela, Rúben Pinto, Gianni Rodriguez, Victor Lindelöf e Bernardo Silva.

Youth League: todos os resultados

Youth League: todos os resultados

Liga dos Campeões de juniores, competição que «imita» a prova maior

Segunda-feira
ManUtd-Shakhtar Donetsk, 1-1

Terça-feira
Plzen-CSKA Moscovo, 0-2
Bayern Munique-ManCity, 0-0
Galatasaray-Juventus, 0-5
Real Sociedad-Bayer Leverkusen, 0-1
Copenhaga-Real Madrid, 3-2
Benfica-PSG, 1-1
Barcelona-Celtic, 3-0
Chelsea-Steaua, 5-0

Quarta-feira
Áustria Viena-Zenit
At. Madrid-F.C. Porto
Schalke 04-Basileia
Milan-Ajax
Nápoles-Arsenal
Marselha-B. Dortmund
Olympiakos-Anderlecht

Construção de jogo dos franceses «faz lembrar a do Barcelona», diz técnico do Benfica

Jesus: «PSG vai chegar longe na Champions»

Construção de jogo dos franceses «faz lembrar a do Barcelona», diz técnico do Benfica

Mesmo tendo manifestado, a quente, a convicção e que Benfica e PSG eram as melhores equipas do grupo C, Jorge Jesus escusou-se a classificar como justa ou injusta a eliminação do Benfica: «A realidade do futebol é a de quem é apurado, e nós não fomos, mesmo tendo feito os mesmos pontos que o Olympiakos. A verdade é que nos nossos jogos com eles, o de cá só teve uma parte, e no de lá, mesmo o empate teria sido mau, pelo que fizemos, quanto mais a derrota...», lamentou.

O técnico lamentou que o «prestígio» desta vitória e a sua contrapartida financeira não chegassem para compensar a eliminação, sublinhando ainda o «jogo de grande inteligência» feito pelos seus jogadores, diante de «uma equipa forte, que vai chegar longe na Champions». «O PSG tem uma construção de jogo muito forte, parecida com a do Barcelona, e não é fácil pará-la, obrigou-nos a correr muito durante a primeira parte. Depois, o golo do Lima antes do intervalo foi determinante para que pudéssemos partir para o jogo de outra maneira no segundo tempo», frisou.

Jorge Jesus lembrou ainda que a boa entrada da equipa na segunda parte tornou desnecessária a entrada de um segundo avançado: «Quando eu tinha o Rodrigo pronto para entrar fizemos o segundo golo, e ainda bem, porque mesmo mantendo a estrutura estivemos sempre mais perto do 3-1 do que o PSG do 2-2», concluiu.

Saviola derrama o fel na eliminação do Benfica

Saviola derrama o fel na eliminação do Benfica

Avançado argentino que jogou com a camisola das águias foi o principal responsável da vitória do Olympiakos que tornou inútil o resultado da Luz

Até esta terça-feira, Javier Saviola não tinha marcado qualquer golo na presente edição da Liga dos Campeões. Nesta última jornada da fase de grupos, o argentino marcou dois e foi o principal responsável pela vitória do Olympiakos que tornou inútil o triunfo do Benfica frente ao PSG; e levou a equipa grega para os oitavos de final remetendo para a Liga Europa o clube português onde já jogou.

Apenas uma assistência nos quatro jogos em que foi utilizado, num total de (apenas) 141 minutos, era o que Saviola tinha feito neste Grupo C parecendo querer dar razão a quem o descreve como já não tendo o gás de outros tempos – numa réplica do entusiasmo e pouca utilização que, respetivamente, marcaram o início e o fim das três épocas no Benfica.

Hoje, el conejo jogou mais 61 minutos – aproximando-se de metade do total da temporada na Champions – e marcou como nunca tinha marcado. Numa exibição cujos altos suplantam inequivocamente os baixos, Saviola foi a figura deste jogo de má memória para quem só tinha do argentino as boas recordações com a camisola das águias – não tendo sido utilizado pelo Olympiakos em Lisboa.

Sempre no sítio certo

Frente ao Anderlecht no jogo desta terça-feira em Atenas, Saviola foi titular pela terceira vez na Liga dos Campeões desta época. Pouco depois da meia hora de jogo teve uma primeira oportunidade e ainda no mesmo minuto 33 marcou mesmo estando no sítio certo para encostar a bola para dentro da baliza.

Aos 58 minutos, o argentino estava mais uma vez noutro sítio certo para corrigir um primeiro remate falhado de um companheiro e chutar para a segunda vantagem (e decisiva) no encontro. Pelo meio, a equipa belga chegou à igualdade e o argentino ainda falhou um penálti para defesa de Proto, após a primeira expulsão da noite para o Anderlecht. Passados três minutos, Saviola fechou a sua prestação na fase de grupos da Champions sendo substituído.

No jogo desta noite, depois, ainda houve um segundo penálti para o Olympiakos– também falhado –, a segunda expulsão para o Anderlecht, o terceiro penálti para os gregos – então convertido – e também a terceira expulsão para os belgas. Mas, entretanto, já tudo tinha acabado por ficar traçado. Com a marca dolorosa de Saviola derramando no Pireu o fel que o Benfica beberia na Luz.

Ser eliminado por Roberto e Saviola

Benfica: particularmente doloroso

Ser eliminado por Roberto e Saviola

Que o Benfica caia na fase de grupos da Liga dos Campeões é apenas normal, no sentido em que a palavra significa algo frequente, previsível, sem nota digna de surpresa.

Com Jesus no banco, o Benfica entrou uma vez pela Liga Europa e quatro pelas Champions. Nestas temporadas, apenas em 2011/12 passou aos oitavos de final. 

Num texto passado, há uns dias, esclarecia a diferença entre o Ranking UEFA, que o treinador dos encarnados adora, e um Ranking Champions, construído a partir dos resultados apenas nesta prova. Se por acaso não viu, descubra as diferenças.

O Benfica de Jesus não é uma equipa de Liga dos Campeões.

No entanto, todos os anos o Benfica tenta parecer-se com uma equipa de Champions.

Esta época, por exemplo, bastou o presidente do clube dizer, num daqueles momentos que o perseguirão para sempre, que sonhava com a possibilidade de festejar a conquista da prova em pleno Estádio da Luz. O treinador, honra lhe seja feita, tentou assobiar para o lado. Mas estava dito: o Benfica, mais do que uma equipa de Champions, era uma equipa de final de Champions (ninguém lhe mostrou antes estes números).

E no entanto Jesus já foi eliminado por equipas tão diferentes como Olympiacos, PSG, Barcelona, Celtic, Schalke e Lyon. Parece que qualquer um, se se preparar, o consegue. Os catalães mais do que os outros, claro, não são exatamente qualquer um.

Não faço a mínima ideia se Jorge Jesus e a sua equipa técnica são excelentes, regulares ou péssimos a preparar os jogos. Sei que muitas vezes ouvi o treinador falar sobre os adversários e não consegui estar de acordo com a avaliação que fazia. E também sei que ficar supreendido com as movimentações de Ibrahimovic ou ver no Anderlecht uma equipa forte a defender em casa são sinais intrigantes. De uma forma geral, creio que o problema do Benfica é não abordar bem a competição

Este Benfica tem dificuldade em vestir um fato de Champions, prova em que participam todos os melhores e mais alguns razoáveis. Onde os adversários também sabem umas coisas de táticas, compraram jogadores, têm experiência. Uma competição curta, de apenas seis jogos, onde o equilíbrio é a chave e os erros têm um preço elevado. E equilíbrio nunca foi o nome do meio do futebol que o treinador do Benfica adora (se é que podemos ter certezas sobre qual é exatamente esse futebol, hoje em dia...).

O discurso de Jesus não empolga antes dos jogos (apenas 30 mil adeptos num jogo decisivo como o desta terça-feira) e, sinceramente, é muitas vezes incompreensível no final das partidas. Como neste caso, quando depois de seis jogos o treinador do Benfica foi capaz de dizer que a sua equipa e o PSG eram as melhores. Não foram e dizê-lo é falta de respeito pela realidade, o que nunca é bom sinal.

Este foi o Benfica que caiu aos pés de Roberto e Saviola, o que torna a eliminação particularmente dolorosa. Dois dos muitos jogadores caros que foram colocados ao dispor de Jorge Jesus nas últimas cinco épocas.

Com os maiores investimentos da história do clube, o treinador festejou um campeonato, foi a uma final da Liga Europa, caiu em três fases de grupos da Liga dos Campeões e garantiu a admiração e confiança do presidente Luís Filipe Vieira. Não é pouco?

NOTA: Se bem percebi, no passado as razões para manter Jorge Jesus no banco do Benfica eram três: a equipa jogava bom futebol, os adeptos adoravam e os jogadores cresciam e davam bom dinheiro. Neste momento, a equipa joga pouco. Os adeptos são cada vez menos no estádio e o presidente começou a época a fazer figura de rico, dizendo que tinha trocado os milhões das vendas habituais por investimento rumo à final de Lisboa (o mesmo presidente que uns meses antes, em setembro de 2012, avisara que os tempos andavam difíceis). Não sugiro que Jesus deixou de ter espaço no Benfica. Pergunto se esta relação ainda é saudável.

Jesus soma a terceira eliminação em quatro presenças na fase de grupos

Benfica eliminado: um cenário comum na Liga dos Campeões

Jesus soma a terceira eliminação em quatro presenças na fase de grupos

Mesmo deixando sabor amargo, até pela sensação de que o grupo era acessível, a eliminação do Benfica na fase de grupos da Liga dos Campeões 2013/14 acaba por ser o desfecho mais habitual para os encarnados. Desde que a prova mudou de nome, em 1992/93, os encarnados estiveram nove vezes na fase de grupos, superando-a apenas em três ocasiões, e ficando pelo caminho nas outras seis.

O primeiro apuramento encarnado aconteceu logo na primeira presença (1994/95) sob o comando de Artur Jorge, com um percurso invicto diante de Arsenal, Hajduk e Steaua, antes da eliminação nos quartos de final, diante do Milan. Depois de uma passagem sem sucesso em 1998/99, com Graeme Souness ao leme, foi preciso esperar onze anos para o Benfica chegar novamente à fase eliminatória. Aconteceu em 2005/06, com Ronald Koeman como treinador, num grupo que incluía o Manchester United, o Villarreal e o Lille. Nesse ano, o Benfica continuou a brilhar na Europa, afastando o campeão europeu, Liverpool, nos oitavos, antes de cair nos quartos perante o Barcelona, futuro campeão.

A presença nos quartos de final é o melhor desempenho da equipa nos últimos vinte anos, tendo sido conseguida, pela terceira vez, na época 2001/12: já com Jorge Jesus aos comandos, o Benfica voltou a superar uma fase de grupos sem derrotas, afastando de seguida o Zenit S. Petersburgo. O Chelsea, novamente futuro campeão, marcou o fim da aventura encarnada nas rondas a eliminar.

De resto, o desempenho na Champions é o calcanhar de Aquiles da era Jorge Jesus. O indiscutível renascimento europeu do clube da Luz nos últimos anos deve-se acima de tudo ao desempenho na Liga Europa onde, com o treinador atual, o Benfica conseguiu uma final em 2013, uma meia final em 2011 e uma presença nos quartos de final em 2010.

Já na Champions, Jesus soma a terceira eliminação em quatro presenças na fase de grupos, registando um saldo equilibrado no que se refere ao total de jogos: 11-6-11 na proporção de vitórias, empates e derrotas, para um saldo de golos de 33 marcados e 35 sofridos. Os números de Jesus na maior prova europeia de clubes estão em linha com o dos seus antecessores, uma vez que o saldo do Benfica na Liga dos Campeões, não contando com as pré-eliminatórias, é de 24-17-23 em 64 jogos, para um total de 70-72 em golos.

Por comparação com as restantes equipas portuguesas, o registo do Benfica fica atrás do que é apresentado pelo FC Porto: desde que há Liga dos Campeões (1992/93) o FC Porto vai na 18ª presenças na fase de grupos da prova, passando à ronda seguinte em 11 casos e ficando pelo caminho em seis.

No mesmo período, o Sporting esteve cinco vezes na fase de grupos e só passou uma (2008/09, na célebre eliminação com o Bayern Munique). O Boavista esteve por duas vezes na fase de grupos, passando uma (em 2001/02), enquanto o Sp. Braga, também com duas épocas na fase de grupos, ainda não conseguiu chegar ao patamar seguinte.

Presenças portuguesas em fases de grupo da Liga dos Campeões:

FC Porto: 17 presenças, 11 apuramentos, 6 eliminações (64-40-49)
Benfica: 9 presenças, 3 apuramentos, 6 eliminações (24-17-23)
Sporting: 5 presenças, 1 apuramento, 4 eliminações (9-6-17)
Boavista: 2 presenças, 1 apuramento, 1 eliminação (4-6-8)
Sp. Braga: 2 presenças, 2 eliminações (4-0-8)

Total: 35 presenças, 16 apuramentos, 19 eliminações (105-69-105)

Registo português na Liga dos Campeões (de 1992/93 até hoje):
1 vitória- FC Porto (2003/04)
1 meia final- FC Porto (1993/94)
6 quartos de final- FC Porto (1996/97, 1999/00 e 2008/09) e Benfica (1994/95, 2005/06 e 2011/12)

Benfica-PSG, 2-1 (crónica)

A dignidade possível num adeus que já vinha de trás

Benfica-PSG, 2-1 (crónica)

Não houve milagre em Atenas: mesmo cumprindo a sua parte do acordo, ao impor a primeira derrota ao PSG, o Benfica sai de cena na Liga dos Campeões. Cedo de mais? Apetece responder que sim, olhando para as hierarquias relativas do grupo C e para as oportunidades desperdiçadas pela equipa de Jorge Jesus nos dois jogos com o Olympiakos. Mas uma equipa que não vence qualquer jogo perante o adversário mais direto põe-se a jeito. Mesmo atingindo a barreira dos dez pontos – que, pela primeira vez no historial das participações portuguesas na Champions, não chega para garantir a passagem.

A vitória sobre o PSG – que volta a perder em Portugal, depois da derrota com o FC Porto, há um ano – começou a desenhar-se num clima estranho, ainda marcado pelo desastre de sexta-feira com o Arouca. A escassa presença de público – outra vez menos de meia casa, o que começa a ser hábito – e o «voto de silêncio» das claques na meia hora inicial obrigaram a equipa a fazer pela vida numa das noites europeias mais frias na era de Jorge Jesus.

Com Fejsa no meio-campo, permitindo adiantar Matic e Enzo, e com Sílvio a dar forte dinâmica ao corredor esquerdo, o Benfica teve um início interessante. Frente a um PSG muito desfalcado, e que tinha um estreante absoluto no lateral direito Traoré, foi pela esquerda que os encarnados costruíram a maior parte dos ataques. 

O guarda-redes Sirigu começou cedo a mostrar serviço (remates de Enzo, aos 5 minutos e de Sílvio, aos 7), antes de uma transição rápida concluída por Menez obrigar Artur a mostrar atenção. A falta de algumas peças habituais e o apuramento já no bolso permitia, entretanto, que o PSG mostrasse alguma ligeireza na discussão a meio-campo e na recuperação defensiva.

Saviola lá e outro canto cá

Eram as chaves que pareciam inclinar o jogo a favor do Benfica, tanto mais que passado o protesto na meia hora inicial já era possível ouvir o público e o ambiente já era mais parecido com o de uma noite europeia clássica. Mas, em três minutos, uma dupla má notícia voltou a arrefecer o estádio da Luz: primeiro, a do golo de Saviola que punha o Olympiakos em vantagem sobre o Anderlecht, deixando os gregos numa inacessível situação de apuramento. 

Pior, logo a seguir, foi a chegada de outra notícia bem conhecida: a da fragilidade defensiva na sequência de cantos. Da primeira vez que o PSG conquistou um, a defesa encarnada demorou a afastar o perigo e permitiu uma segunda vaga, conduzida por Pastore. Menez, em posição suspeita, recebeu na direita, tocou para o meio, e Cavani encostou para o 0-1 (37 minutos): em jogo e meio, era o terceiro golo marcado pelos franceses ao Benfica a partir de cantos mal resolvidos.

Frio e desajustado a um jogo em que, valha a verdade, o PSG nunca pareceu querer mergulhar mais do que o estritamente necessário, o golo mereceu uma reação interessante do Benfica, que seis minutos mais tarde conquistou um penálti. O lance foi fruto da dinâmica de Sílvio e também da inexperiência do tal estreante Traoré, que abalroou o lateral encarnado de forma tão ostensiva que só faltou fazer sinais de luzes para o árbitro. Lima não tremeu, e o empate reconquistado, em cima do intervalo, dava ao jogo um segundo fôlego de interesse, tanto mais que de Atenas vinham notícias de um surpreendente empate conseguido pelos belgas.

A dinâmica dos laterais

A um golo da passagem – desde que se mantivesse o empate na Grécia – o Benfica entrou a todo o gás no segundo tempo e demorou 14 minutos a virar o marcador, graças a uma pressão muito alta, a recuperar muitas bolas nas imediações da área do PSG. Por essa altura, já Maxi Pereira concorria com Sílvio na exuberância do apoio ofensivo dos laterais. E foi do uruguaio, na sequência de uma curiosa troca de papéis com Markovic, que nasceu o lance do 2-1: o sérvio recuperou a bola na área encarnada e lançou Maxi que, após uma tabela com Enzo, fez o cruzamento atrasado. Travada por Camara, a bola foi na direção de Gaitán, que bateu Sirigu.

Mas a euforia nunca chegou a instalar-se na Luz, porque, na mesma altura, o Olympiakos voltava a pôr-se em vantagem. Com um Anderlecht em inferioridade numérica eram quase nulas as esperanças de que os dois resultados necessários se conjugassem. E, também por isso, à medida que o jogo se foi tornando menos fluido e mais confuso, o Benfica passou a ter como única prioridade segurar uma vitória que lhe permite, pelo menos, fazer parcialmente as pazes com os adeptos.

E quando o instável Markovic, tão imprevisível como a sua equipa ao longo desta temporada, teve de ser substituído com uma lesão aparentemente complicada (69 minutos), qualquer vestígio de alegria e entusiasmo deixou de vez o relvado da Luz, transformando os minutos finais - com Cavaleiro e Sulejmani como aceleras de serviço - numa obrigação cumprida com a dignidade possível pelas duas equipas.

Antevisão à 20.ª ronda Benfica x Sporting

Antevisão à 20.ª ronda
Hélder Cristóvão sobre o dérbi: “Vamos procurar encurtar distâncias”


Esta quarta-feira, 11 de Dezembro, os “bês” do Sport Lisboa e Benfica sobem ao relvado do Caixa Futebol Campus para defrontar o Sporting, na 20.ª jornada da Segunda Liga. O treinador, Hélder Cristóvão já anteviu o encontro, onde garantiu que os “encarnados” tudo farão para agarrar os três pontos.

"Essencialmente esperamos um bom jogo, entre duas equipas que jogam um bom Futebol. Esperamos um Sporting ofensivo, com boas dinâmicas, uma equipa mais estável do que nós em termos de rotatividade do plantel. No entanto, jogando em casa, acho que somos mais fortes”, começou por dizer à Benfica TV.

O objectivo, esse está bem delineado: “Vamos procurar encurtar distâncias para um ponto, neste momento o Sporting está a quatro pontos, e fazer um grande jogo.”

Hélder Cristóvão garantiu que o grupo está motivado, e que o público “encarnado” será uma motivação-extra. “Jogamos em casa, e com o apoio do público, mesmo sabendo que é uma quarta-feira e que nem sempre vem tanta gente, é um campo onde já fomos muito felizes. Os jogadores estão muito motivado, fisicamente estamos bem e temos uma única baixa, que é o Hélder Costa, mas temos outros jogadores para colmatar esta baixa”, garantiu.