Marques Guedes espera «um dia de alegrias»
O ministro da
Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes,
encontra-se em Turim para representar o Governo português na final da
Liga Europa, entre Sevilha e Benfica. Aos jornalistas, o governante
disse esperar que a formação encarnada consiga dar uma alegria aos
benfiquistas e aos portugueses.
«Este está a ser um ano especial
para o futebol português, um ano também de tristezas devido as mortes de
Eusébio e Coluna. Mas está a ser também um ano de alegrias, com o
centenário da FPF, com o apuramento de Portugal para o Mundial-2014 a
presença de um clube português numa final europeia. O Benfica está na
sua décima final europeia, logo, penso que hoje vai ser um dia de
alegrias. Estou confiante que o Benfica vai dar alegrias aos seus
adeptos e ao conjunto de todos os portugueses», disse o ministro, à
chegada a Itália.
Marques Guedes admitiu, ainda, que a vitória do
Benfica na final da Liga Europa poderá ajudar os portugueses em tempos
de crise como o que se vive.
«O futebol pode ajudar às pessoas
neste momento de crise, sem dúvida. O desporto é parte essencial na vida
das pessoas, serve para as pessoas viverem momentos de alegria e
exaltação. A presença de um clube português numa final europeia desperta
a expectativa, esperamos que a partir das 21.30 horas seja também
momento de alegria.»
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Mar vermelho no centro de Turim
Mar vermelho no centro de Turim
O ambiente já aquece para a final da Liga Europa, esta quarta-feira, entre Sevilha e Benfica, com adeptos dos dois clubes a conviverem efusivamente no centro de Turim.
Depois do almoço, milhares de pessoas começaram a afluir ao centro daquela cidade italiana, concentrando-se na Piazza Castello. O ambiente é calmo e de festa... vermelha, uma vez que ambas as equipas envergam as mesmas cores.
Apesar de a UEFA ter organizado dois meeting point, um para adeptos do Sevilha e outro para os do Benfica, não há separação entre adeptos, que convivem alegremente.
Denota-se, ainda, mais portugueses do que espanhóis em Turim, com os simpatizantes benfiquistas a entoarem cânticos como «o campeão voltou».
O ambiente já aquece para a final da Liga Europa, esta quarta-feira, entre Sevilha e Benfica, com adeptos dos dois clubes a conviverem efusivamente no centro de Turim.
Depois do almoço, milhares de pessoas começaram a afluir ao centro daquela cidade italiana, concentrando-se na Piazza Castello. O ambiente é calmo e de festa... vermelha, uma vez que ambas as equipas envergam as mesmas cores.
Apesar de a UEFA ter organizado dois meeting point, um para adeptos do Sevilha e outro para os do Benfica, não há separação entre adeptos, que convivem alegremente.
Denota-se, ainda, mais portugueses do que espanhóis em Turim, com os simpatizantes benfiquistas a entoarem cânticos como «o campeão voltou».
Juve de olho nas águias
Juve de olho nas águias
Ainda
recentemente se falou da possibilidade da Juventus avançar para a contratação
de Enzo Pérez, sendo que o concretizar dessa intenção estaria apenas dependente
da saída de Arturo Vidal, internacional chileno que estará a ser muito
cobiçado.
Contudo, segundo
a imprensa italiana, e a quem o jornal "O Jogo" dá eco, a
"Vecchia Signora" não estará simplesmente de olho no médio-centro
argentino, uma vez que Ezequiel Garay e Rodrigo também serão alvos do conjunto
italiano.
Reforços para a Liga dos Campeões são
precisos
O objectivo da
Juventus passa por construir uma equipa mais forte para a próxima temporada,
por forma a atacar convenientemente a Liga dos Campeões, e os responsáveis do
conjunto de Turim entendem que o trio de águias podia proporcionar um grande
incremento de qualidade para o plantel.
O Benfica, ainda
assim, terá sempre uma palavra a dizer na saída de qualquer dos jogadores,
sendo que a permanência de Garay, que tem uma cláusula de rescisão de apenas 20
milhões de euros, e de Rodrigo, que já foi vendido a um fundo de investimento
por 30 milhões, será sempre um cenário mais complicado de obter para os
encarnados.
Felix Brych confia na experiência para apitar a final
Felix Brych confia na experiência para
apitar a final
Félix Brych irá
apitar, esta quarta-feira, a final da Liga Europa entre Sevilha e Benfica e
sublinha que a experiência que tem o irá ajudar no trabalho desta noite.
«Tenho qualquer
coisa como 50 jogos europeus, em toda a Europa. Tens de estar fisicamente em
forma e ser forte mentalmente, mas a experiência é talvez o mais importante em
jogos como este», afirmou o árbitro alemão, que no ano passado foi o quarto
árbitro da final da Liga Europa, na qual o Benfica perdeu (1-2) para o Chelsea.
«Quando
começamos a arbitrar, criamos novos objetivos a cada passo. Primeiro queremos
ser um dos melhores árbitros da nossa região, depois queremos ir para a
Bundesliga, depois árbitro FIFA. Uma vez árbitro da FIFA, começamos a pensar
nas finais. No ano passado, fui o quarto árbitro da final e, claro, o próximo
passo seria estar no meio.»
Brych sublinhou
que este é «o jogo mais importante» da sua carreira.
«Esta é a minha
primeira vez aqui, mas estádios como este são habituais na Alemanha,
especialmente depois do Mundial (2006), por isso estou habituado a este
modelo.»
Rui Gomes da Silva sobre castigo de Markovic: «Já estava à espera»
Rui Gomes da Silva sobre castigo de
Markovic: «Já estava à espera»
O
vice-presidente do Benfica admite que o clube já esperava que a UEFA mantivesse
a suspensão de Lazar Markovic para a final da Liga Europa.
«É uma má
notícia Markovic não jogar, não é uma má notícia de hoje. Já estava à espera. A
incapacidade da UEFA em se atualizar leva a que estas situações se repitam. Não
era uma novidade. Todo o jogo foi preparado na perspetiva de Markovic não
jogar. A surpresa seria positiva. É a confirmação de uma realidade que era
esperada», referiu Rui Gomes da Silva em declarações à Antena 1.
Antigos jogadores acreditam na vitória do Benfica
Antigos jogadores acreditam na vitória do Benfica
Várias das antigas
glórias do Benfica chegaram, esta quarta-feira, a Turim com a confiança
de que os encarnados levarão para Lisboa a Taça da Liga Europa.
«Acredito que vamos vencer hoje. Temos uma maior dose de favoritismo, ao contrário do que aconteceu na final da época passada com o Chelsea», afirmou Vítor Paneira à chegada.
Também Rui Águas considerou que o Benfica «vencerá se souber interpretar bem o que tem feito ao longo da época: defender bem e atacar melhor».
Sobre as ausências, o antigo jogador mostrou-se confiante na reação positiva da equipa que irá entrar em campo logo à noite.
«Não vão jogar o melhor extremo [Salvio] e o melhor médio [Enzo Pérez], mas o Benfica fez uma gestão ao longo da época que permite dar aos jogadores que vão jogar bastante ritmo.»
Ricardo Gomes disse, em linha com os testemunhos anteriores, estar certo da vitória das águias: «Acredito numa vitória do Benfica, tenho visto uma equipa cheia de garra.»
Por seu turno, o ex-central William sublinhou a «grande atmosfera» sentida em torno desta final.
«Sinto uma grande atmosfera, as sensações são muito boas. Acho que o Benfica é favorito, porque também está forte a nível psicológico. Espero que a maldição acabe hoje.»
No mesmo voo, chegaram ainda o ex-jogador do Benfica e atual treinador do Boavista Petit, Miguel, Diamantino Miranda e o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes.
Também os presidentes dos clubes da Liga, alguns presidentes de associações de futebol e o presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, José Pereira, já estão em Turim.
«Acredito que vamos vencer hoje. Temos uma maior dose de favoritismo, ao contrário do que aconteceu na final da época passada com o Chelsea», afirmou Vítor Paneira à chegada.
Também Rui Águas considerou que o Benfica «vencerá se souber interpretar bem o que tem feito ao longo da época: defender bem e atacar melhor».
Sobre as ausências, o antigo jogador mostrou-se confiante na reação positiva da equipa que irá entrar em campo logo à noite.
«Não vão jogar o melhor extremo [Salvio] e o melhor médio [Enzo Pérez], mas o Benfica fez uma gestão ao longo da época que permite dar aos jogadores que vão jogar bastante ritmo.»
Ricardo Gomes disse, em linha com os testemunhos anteriores, estar certo da vitória das águias: «Acredito numa vitória do Benfica, tenho visto uma equipa cheia de garra.»
Por seu turno, o ex-central William sublinhou a «grande atmosfera» sentida em torno desta final.
«Sinto uma grande atmosfera, as sensações são muito boas. Acho que o Benfica é favorito, porque também está forte a nível psicológico. Espero que a maldição acabe hoje.»
No mesmo voo, chegaram ainda o ex-jogador do Benfica e atual treinador do Boavista Petit, Miguel, Diamantino Miranda e o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes.
Também os presidentes dos clubes da Liga, alguns presidentes de associações de futebol e o presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, José Pereira, já estão em Turim.
Miguel desvenda segredos de Unai Emery
Miguel desvenda segredos de Unai Emery
O antigo lateral do Benfica alerta para os perigos do Sevilha de Unai Emery, treinador com que trabalhou quando representou o Valência.
«O Sevilha é uma equipa unida, guerreira, que trabalha bastante. Tive a oportunidade de trabalhar com ele (Unai Emery) no Valência e é um treinador que dá muita importância ao aspeto tático. Vai tentar explorar ao máximo as bolas paradas e jogar no contra-ataque contra o Benfica», referi Miguel em declarações à Antena 1.
O antigo lateral do Benfica alerta para os perigos do Sevilha de Unai Emery, treinador com que trabalhou quando representou o Valência.
«O Sevilha é uma equipa unida, guerreira, que trabalha bastante. Tive a oportunidade de trabalhar com ele (Unai Emery) no Valência e é um treinador que dá muita importância ao aspeto tático. Vai tentar explorar ao máximo as bolas paradas e jogar no contra-ataque contra o Benfica», referi Miguel em declarações à Antena 1.
«Este ano, o Benfica vai ter a sorte do lado dele» - Mário Figueiredo
«Este ano, o Benfica vai ter a sorte do lado dele» - Mário Figueiredo
O presidente da Liga Mário Figueiredo acredita que o Benfica tem todas as condições para vencer o Sevilha na final de Turim e conquistar a Liga Europa que no ano passado deixou escapar para o Chelsea.
«Para uma final parte-se sempre confiante. O ano passado foi de triste memória porque o Benfica podia ter batido o Chelsea. Estou absolutamente convencido que, este ano, vai tudo correr melhor, o Benfica vai ter a sorte do lado dele e trazer para Portugal a taça da Liga Europa, que é sempre uma conquista boa para o País», referiu o dirigente em declarações à Antena 1.
O presidente da Liga Mário Figueiredo acredita que o Benfica tem todas as condições para vencer o Sevilha na final de Turim e conquistar a Liga Europa que no ano passado deixou escapar para o Chelsea.
«Para uma final parte-se sempre confiante. O ano passado foi de triste memória porque o Benfica podia ter batido o Chelsea. Estou absolutamente convencido que, este ano, vai tudo correr melhor, o Benfica vai ter a sorte do lado dele e trazer para Portugal a taça da Liga Europa, que é sempre uma conquista boa para o País», referiu o dirigente em declarações à Antena 1.
«Espero que venhamos com a Taça» - José Eduardo Moniz
«Espero que venhamos com a Taça» - José Eduardo Moniz
O vice-presidente do Benfica, José Eduardo Moniz, recusou-se, esta quarta-feira, a fazer prognósticos sobre a final da Liga Europa, frente ao Sevilha, dizendo apenas que espera que a equipa vença o jogo e traga o galardão para Lisboa.
«Espero que venhamos com a taça. Espero só que possamos ganhar a taça, não vou fazer prognósticos», disse José Eduardo Moniz, em declarações à Rádio Renascença.
Depois do campeonato e da Taça da Liga, as águias tentam, esta quarta-feira, vencer a Liga Europa e no domingo estará na final da Taça de Portugal. O dirigente encarnado espera, por isso, que o Benfica consiga, «passos a passo, conquistar as quatro competições.
Moniz considerou, ainda, que os encarnados estão a fazer uma época «muito boa, em que todos estão de parabéns».
O vice-presidente escusou-se, contudo, a pronunciar-se sobre a continuidade de Jorge Jesus à frente da equipa técnica, remetendo quaisquer declarações para um momento mais oportuno.
O vice-presidente do Benfica, José Eduardo Moniz, recusou-se, esta quarta-feira, a fazer prognósticos sobre a final da Liga Europa, frente ao Sevilha, dizendo apenas que espera que a equipa vença o jogo e traga o galardão para Lisboa.
«Espero que venhamos com a taça. Espero só que possamos ganhar a taça, não vou fazer prognósticos», disse José Eduardo Moniz, em declarações à Rádio Renascença.
Depois do campeonato e da Taça da Liga, as águias tentam, esta quarta-feira, vencer a Liga Europa e no domingo estará na final da Taça de Portugal. O dirigente encarnado espera, por isso, que o Benfica consiga, «passos a passo, conquistar as quatro competições.
Moniz considerou, ainda, que os encarnados estão a fazer uma época «muito boa, em que todos estão de parabéns».
O vice-presidente escusou-se, contudo, a pronunciar-se sobre a continuidade de Jorge Jesus à frente da equipa técnica, remetendo quaisquer declarações para um momento mais oportuno.
Nem de propósito: revolução ou mera correção?
Nem de propósito: revolução ou mera
correção?
Há decisões de fundo a tomar nos três
grandes. A época será quase toda do Benfica, mas uma saída de Jesus coloca
problemas de sucessão. Alvalade deve insistir no cenário Marco Silva e no
Dragão a única certeza é mesmo o treinador
A época 13/14
está a ser quase toda do Benfica.
Se esta quarta o
conjunto da Luz bater, em Turim, o Sevilha, Jorge Jesus terá tirado todas as
dúvidas a quem torceu o nariz quando Luís Filipe Vieira avançou para a
renovação por duas épocas, dias depois daquele episódio com Cardozo, no Jamor,
após a derrota com o V. Guimarães.
A decisão mais
fácil, nesse ambiente de derrotas sucessivas nos momentos em que o triunfo
parecia estar perto, seria o abandono do técnico, que estava em final de
contrato.
Os dois grandes
vencedores da época, por isso, têm que se chamar Luís Filipe Vieira (por ter
insistido no que acreditava) e Jorge Jesus (por ter provado, ao longo de toda a
época, que o trabalho de evolução feito no Benfica só não deu mais frutos por
algum azar em momentos cruciais, na época passada, e por alguns erros que o
técnico, nesta temporada, soube evitar).
O que melhorou
no Benfica 13/14 em relação à época passada? Curiosamente, não muita coisa. Mas
o futebol decide-se mesmo nos detalhes e, neste caso, eles têm sido essenciais.
De um Benfica de
«correria», que nos primeiros anos de Jesus ansiava por golear e por dar
espetáculo, passou-se a um Benfica de «eficácia», focado mais no «resultado» e
um pouco menos na «nota artística».
E há outro ponto
que tem sido decisivo (veremos se será também na final de Turim, perante baixas
tão relevantes como Enzo, Salvio, Fejsa e, possivelmente, Markovic): mesmo
quando faltam elementos com grande influência, a equipa não se ressente no
fundamental e apresenta soluções para chegar ao resultado pretendido.
Isso é trabalho
bem feito e só se consegue com tempo e continuidade.
O modo como o
Benfica mostrou competência nas situações em que jogou em inferioridade
numérica (na Luz, com o FC Porto, para a Taça de Portugal; no Dragão, para a
Taça da Liga; em Turim, com a Juve, no acesso à final da Liga Europa) foi prova
do enorme coração que esta equipa conseguiu criar e alimentar.
Qualidade era
algo que já se identificava no Benfica de Jorge Jesus há muito tempo. Neste ano
cinco da era JJ na Luz, a noção de eficácia passou a juntar-se nos momentos
essenciais.
Enzo foi um
gigante em quase todas as fases da época e talvez mereça o prémio de melhor
jogador da Liga (ok, William Carvalho é também forte candidato, mas se tiver
que escolher só um entre os dois no global da época, escolheria Enzo); Markovic
começou a acusar alguma inexperiência mas rapidamente espalhou magia e é, aos
19 anos, um dos jovens talentos europeus mais promissores; Oblak foi aposta
ganha em fase decisiva da temporada e conferiu segurança extra à baliza do
Benfica.
A saída de Matic
para o Chelsea, a meio da época, podia ter sido problemática, perante a grande
influência que tinha no meio-campo. Mas nem isso abalou o Benfica, que foi
mostrando soluções, qualidade e resiliência.
E se o Benfica
ganhar mesmo tudo?
Este Benfica
está a duas vitórias de ganhar tudo: caso vença esta quarta o Sevilha e este
domingo o Rio Ave, soma quatro títulos: Liga, Taça da Liga, Liga Europa e Taça
de Portugal.
Mesmo com mais
um ano de contrato, a tentação de Jesus pode mesmo ser a de considerar que será
difícil repetir tal feito e abdicar do sexto ano na Luz, abraçando um novo
projeto.
O técnico tem
sido esquivo nessa questão, recordando que não pode «apagar as notícias», mas
também que uma eventual conquista da Liga Europa «pode melhorar» o seu futuro.
Independentemente
do resultado do duelo com o Sevilha, chegar a duas finais europeias
consecutivas confere ao Benfica de Jesus um estofo internacional que, manifestamente,
os encarnados não tinham quando o ainda técnico dos encarnados chegou à Luz.
Se o Benfica
ganhar mesmo tudo, o caminho mais normal para Jesus poderá ser o da saída. Mas
desta vez será claramente pela porta grande, sendo que, se tivesse sido há um
ano, o sentimento de frustração teria sido dominante.
Alvalade mais
talhada para Marco Silva do que a Luz
As razões são
bem diferentes, mas curiosamente este final de época está a ser marcado pela
indefinição na Luz, em Alvalade e no Dragão.
Se o cenário de
saída de Jorge Jesus começa a ganhar força, o provável sucessor está longe de
ser claro. Há quem deseje Marco Silva, mas o jovem técnico, de 36 anos, estará
neste momento mais próximo de Alvalade.
Uma ida de Marco
Silva para o Benfica, depois do trabalho extraordinário que fez como técnico do
Estoril, teria um risco idêntico ao que sofreu Paulo Fonseca no Dragão, depois
do «milagre de Paços na Champions», em 12/13.
Um Marco Silva a
entrar na Luz num Benfica que venceu tudo seria herança tremenda. Presente
envenenado a um treinador que tem tudo para fazer uma carreira brilhante.
Bem mais
adequado, para o próximo passo de Marco Silva, será mesmo suceder a Leonardo
Jardim em Alvalade. Interpretar, à sua maneira, o projeto de valorização dos
talentos de Alcochete. Ir colocando gelo aos ímpetos do presidente do clube,
que gosta de sonhar com o título, mesmo não oferendo os instrumentos para
entrar verdadeiramente nessa empreitada.
A incógnita
Lopetegui
No Dragão, a
ordem será, obviamente, para esquecer esta época falhada. Ou melhor: para
aprender com ela e não repetir.
Um ano mau entre
tantos anos bons é um dado que os adeptos portistas, exigentes e tão habituados
a ganhar quase sempre, têm que saber aceitar.
A questão não
está na época perdida. O ponto é mesmo perceber se esta foi apenas uma exceção
ou será terá sido o alarme definitivo para o fim de um ciclo.
É cedo para se
ter a certeza sobre a resposta ao dilema. A escolha de Lopetegui aponta para
vontade de rutura com erros do passado recente. Mas é risco muito elevado para
a necessidade de voltar a ganhar... já para o ano.
Mais do que
terem falhado os treinadores (Paulo Fonseca não aguentou a pressão, Luís Castro
herdou situação já praticamente irrecuperável), o que preocupa neste FC Porto
13/14 é a perda de referências: já tinha ido João Moutinho; fou Lucho; Helton
lesionou-se.
O FC Porto é o
único dos três grandes que já tem a certeza sobre quem será o seu treinador em
14/15. Mas essa será mesmo a única certeza que já tem neste momento.
Revolução ou
mera correção na casa portista? Os próximos meses vão ser interessantes, vão.
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