quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Maxi Pereira quer acabar carreira na Luz

DEFESA URUGUAIO EXPRESSA DESEJO

Maxi Pereira quer acabar carreira na Luz

Lateral direito terá 31 anos quando expirar o atual contrato, mas acredita que, "se estiver em condições", pode fechar a sua carreira de águia ao peito

Maxi Pereira está vinculado ao Benfica desde 2007, tem contrato até 2015 e deseja colocar um ponto final na sua caminhada futebolística de águia ao peito. O lateral, que voltou hoje de mais um duplo compromisso ao serviço da seleção do Uruguai, assegura sentir-se muito bem na Luz, o que sustenta o desejo que formulou em entrevista ao programa Alta Fidelidade, da Benfica TV. "É um orgulho representar um clube que me deu tanto. Sinto que sou parte do clube e, se estiver em condições, quero acabar a minha carreira no Benfica", expressou o jogador de 29 anos.

O camisola 14 dos encarnados, no jogo de palavras proposto pelo apresentador do programa, reagiu com elogios quando colocado perante o nome do seu treinador. "É uma pessoa especial, muito trabalhador e estou grato por trabalhar com ele", referiu, considerando que Jorge Jesus foi muito importante na sua evolução como jogador.

"De certeza que Paulo Bento quer a Islândia"

"De certeza que Paulo Bento quer a Islândia"

Treinador do Benfica diz que Portugal tem valor para eliminar qualquer adversário, mas há um apetecível

O treinador do Benfica, Jorge Jesus, afirmou que é importante que a seleção portuguesa consiga o apuramento para o Mundial2014, no Brasil,, referindo que a equipa tem capacidade de vencer qualquer adversário no play-off. "A seleção vai ao play-off e agora tem que tentar chegar ao Mundial no Brasil. É uma perda grande não ir ao Campeonato do Mundo com a qualidade que temos de jogadores, mas também por ser no Brasil. É muito importante estarmos neste Campeonato do Mundo", disse o treinador em conferência de imprensa. 

A seleção portuguesa vai disputar o play-off com uma de quatro seleções - França, Roménia, Suécia ou Islândia - com Jorge Jesus a admitir que a Islândia seria a melhor opção. "De certeza que o Paulo Bento [selecionador] quer a Islândia, era o ideal, mas penso que temos possibilidade de passar qualquer equipa, apesar de terem valores diferentes", explicou.

Jesus: «Funes Mori não tem muita escola»

Jesus: «Funes Mori não tem muita escola»

Treinador do Benfica lembra passado do argentino

O nome de Rogélio Funes Mori surgiu na conferência de imprensa de Jorge Jesus, na antevisão do encontro para a Taça de Portugal, com o Cinfães. O argentino já está pronto para ter uma oportunidade na equipa principal?

«Estava a adaptar-se e lesionou-se em Braga com a equipa B. É um jogador, que para além da adaptação ao futebol europeu, não tem muita escola», disse Jesus.

O treinador do Benfica explicou depois: «Ele estava na Argentina [River Plate], mas o passado dele é nos Estados Unidos. E sabemos como é a formação deles em termos de futebol. Se fosse basquetebol...», sorriu o técnico. 

«Ele está a ter novos conhecimentos do ponto de vista tático, técnico e físico. É um jovem, acreditamos que este ano é importante para ele se adaptar», resumiu.

Clube Desportivo Cinfães

Clube Desportivo Cinfães 

O Cinfães prepara-se para a inesquecível receção ao Benfica, na terceira eliminatória da Taça de Portugal. A formação orientada por João Manuel Pinto espera fazer uma surpresa, compensando os sacrifícios diários que alimentam os sonhos.

O clube do distrito de Viseu disputa o Campeonato Nacional de Séniores e tem vários jogadores que fazem dezenas de quilómetros para treinar diariamente.

O Maisfutebol foi tentar perceber quem viaja a pensar no Benfica: são dois carros, dez jogadores, 90 quilómetros para cada lado. Quase todos do Grande Porto. Mais um de Paços de Ferreira e outro de Lousada. Alguns trabalham durante o dia, saem a correr e arrancam rumo a Cinfães. Não são profissionais.

Será isso que irão fazer no sábado de manhã. O jogo começa às 14h30, o Benfica estará em estágio, depois de ter feito a viagem no dia anterior, enquanto metade da equipa de João Manuel Pnto estará na estrada para chegar ao recinto.

«Não vamos treinar na sexta-feira, não costumamos treinar na véspera dos jogos, para evitar o desgaste. Também serve para poupar algum dinheiro. Tem de ser. Há uns anos, um jogador nestas divisões podia ganhar entre 1500 e 2000 euros. Agora a média está pela metade, entre 700 e 1000», explica Miguel Moreira, o capitão.

Miguel Moreira faz parte do grupo de viajantes. Tem uma loja de comércio em Lousada, sai às 17h00 a caminho de Cinfães e volta às 22 horas. «Junto-me ao grupo que vem do Porto, encontramo-nos na variante, antes do Marco, e vamos para o treino. São dois carros.»

«A verdade é que nunca nos habituamos às curvas. Mas estamos a representar uma instituição que nos respeita, que merece o melhor de nós, portanto damos tudo. Vamos em grupo para poupar dinheiro. Cada um de nós leva o carro um dia, e assim gasta-se bem menos. Este mês só devo gastar à volta de 60 euros em combustível», frisa o jogador, ao Maisfutebol.

Comerciantes, serralheiros, mecânicos e professores

Esta é a realidade do Cinfães, adversário do Benfica. Alguns andam na estrada, outros trabalham durante o dia, outros ainda fazem as duas coisas. «O Bruno Teixeira, por exemplo, vem do Porto e é mecânico. Temos ainda o Joel, que trabalha numa loja de móveis em Paços de Ferreira. Há mais um que é serralheiro, outro que é professor. Há de tudo um pouco», diz Miguel Moreira.

Joel entra na conversa para acrescentar pormenores. O seu dia começa às 7h20, passa pela loja de móveis em Paços de Ferreira, segue-se um treino em Cinfães e o regresso a casa, onde chega às 22 horas. «Por vezes chego ao treino cansado, claro, mas tem de ser. O trabalho é um bocado pesado, é preciso levar móveis de um lado para o outro, mas faz parte e compensa. Mesmo a viagem faz-se bem, somos um bom grupo e vamos sempre em conversa. Agora só se fala do Benfica, claro», admite o avançado.

O jogador de 27 anos fala ao Maisfutebol no final de um desses dias. Nesta sexta-feira, ainda irá trabalhar. «Pelo menos, de manhã. O meu patrão é muito compreensivo e tenta facilitar ao máximo, só lhe posso agradecer.»

«No sábado, o grupo que vem do Porto vai juntar-se a nós, às 9 horas, para seguirmos para Cinfães. Não há estágios, enquanto no Benfica é só luxos», brinca Joel, completando: «Para mim será um jogo especial, mesmo não sendo do Benfica. Sou do Sporting. E sim, estou mais satisfeito com o que o Sporting tem feito este ano», frisa Joel, entre um sorriso.

«Temos um ou dois por cento, mas...»

Os jogadores do Cinfães esquecem as dificuldades e projetam o encontro deste sábado. O capitão tem a palavra. «As pessoas de Cinfães merecem este prémio. Sentimos que só temos um ou dois por cento de hipóteses, mas vamos agarrar a oportunidade se ela aparecer. O Benfica não vai de certeza correr mais que nós. Temos um coletivo muito forte», avisa Miguel Moreira.

«O nosso treinador (João Manuel Pinto) tem lembrado que já foi eliminado pelo Torreense quando estava no FC Porto e pelo Gondomar quando estava no Benfica. Tem usado isso para nos motivar. Vamos dar o nosso melhor e será um jogo para ficar na memória», acrescenta Joel.

Para Miguel Moreira, esta será a oportunidade de uma vida. «Costuma dizer-se que estes jogos são um prémio, às vezes um prémio de carreira. E por que não fazer uma gracinha? Vamos ver o que vai acontecer. Se pudesse, gostaria de defrontar o Matic, um jogador que procuro seguir pois jogo na mesma posição. Mas o mais importante é o sucesso do Cinfães», conclui o médio.

Não perca mais um Jornal “O Benfica” nas bancas esta Sexta-Feira

Não perca mais um Jornal “O Benfica” nas bancas esta Sexta-Feira

É já este sábado que o Benfica inicia a sua participação na Taça de Portugal, visitando a acolhedora vila de Cinfães, em Viseu. Será um dia de festa e na qual Jorge Jesus poderá fazer rodar alguns dos jogadores menos utilizados. 

Cinco dias depois, a equipa recebe o Olympiakos, jogo que poderá ser decisivo para o apuramento para os 1/8 de final da Champions. 

Antes do regresso do Campeonato, leia um dossier com os principais erros de arbitragem que subvertem a classificação. A nossa equipa B de Futebol tem primado pela sua veia concretizadora. Hélder Cristóvão faz o balanço das dez primeiras jornadas da 2.ª Liga e revela-se satisfeito com os resultados alcançados. O treinador ambiciona fazer mais e melhor e releva o colectivo. 

O Hóquei em Patins do Benfica vive momentos únicos! No passado fim-de-semana, conquistámos um título inédito - Supertaça feminina - e a nossa Formação recebeu a melhor prenda. 

Diogo Rodrigues, Diogo Alves, Alexandre Marques e Diogo Neves são Campeões do Mundo de Sub-20! Não perca tudo isto e muito mais em mais uma edição do seu Jornal “O Benfica”, nas bancas a partir desta sexta-feira, 18 de Outubro.

Leonor Pinhão fala de bolas quentes e frias... e de sopa.

Leonor Pinhão fala de bolas quentes e frias... e de sopa.

Deve ser mesmo muito difícil. Que tarefa hercúlea para Paulo Bento. A tarefa de moralizar os jogadores da selecção para o duplo confronto que vem aí ainda não se sabe contra quem, sentindo-se ele próprio, impossível não se sentir, tão desmoralizado com o que tem ouvido dizer sobre si nos últimos tempos.
Por exemplo, mal Rui Patrício falhou aquele pontapé que deu origem ao golo do empate de Israel, à beira do fim do jogo em Alvalade, desatou logo o presidente do FC Porto que estava longe, em Toronto, a desancar no homem com quem está zangado desde que Paulo Bento veio à baila com a história das “postas de pescada”.
Não foi assim há tanto tempo. Provavelmente, as relações entre os dois já não seriam as melhores, desconheço. Adiante.
A verdade é que o segundo de infelicidade de Rui Patrício fez a felicidade de alguma gente. Especialmente, atrevo-me a dizer sem generalizar, entre portistas, sempre solidários com o seu presidente como manda o protocolo, e entre sportinguistas para quem Paulo Bento é sinónimo de quatro segundos lugares consecutivos em quatro Ligas, o que foi considerado manifestamente pouco.
Paulo Bento tem dado argumentos aos seus “anti”. É o responsável por uma equipa nacional muito bem pontuada em todos os rankings da especialidade e que não conseguiu ganhar nenhum dos dois jogos que fez com Israel na caminhada para o Brasil. Perdeu um e empatou outro. Também é manifestamente pouco, convenhamos.
- Posso jurar que Paulo Bento nunca será treinador do FC Porto! – gritou lá de Toronto, aguçado pelo infortúnio da selecção, o presidente do, precisamente, FC Porto.
- Ah, valente! – respondeu o séquito.
Mas, atenção, também há entre os benfiquistas, mais uma vez sem generalizar, muita gente desagradada com o seleccionador nacional pelas opções que tomou nesta fase final de definição do nosso grupo de qualificação para o Mundial.
E porquê? Ora. por causa do Josué. Pois, para os puristas que estão a par de tudo através dos jornais e da televisão, um jogador que cospe num adversário numa semana não pode, jamais, ser recompensado na semana seguinte com a titularidade na selecção nacional. 
- Isto numa Inglaterra nunca acontecia! – dizem em bom português.
E, por esta razão, acusam Paulo Bento de estar a lavar a imagem de um jogador de um clube rival.
É muito difícil contentar esta gente toda. 
No que diz respeito à sopa, já lá vamos.

É verdade que a nossa selecção não está a jogar grande coisa. Mas também não está a jogar assim tão mal que leve a França, nossa possível adversária do play-off de acesso ao Mundial de 2014, a desejar calhar connosco no sorteio da próxima segunda-feira. São, portanto, infundados os patrióticos receios de Cristiano Ronaldo. No fim do jogo com Israel, o madeirense de ouro expressou em voz alta o que lhe ia na alma. Não quer jogar com a França porque “pode haver outros interesses”. Poder, pode.
Embarcando alegremente na teoria da conspiração, também se pode concluir que aos franceses interessa muito mais jogar com a Islândia, ou mesmo com a Roménia, do que com os portugueses, seus tradicionais fregueses, é verdade, mas sempre capazes, por serem portugueses, de surpreenderem o mundo com uma qualquer originalidade.
Confiemos no sorteio e no Platini, esse grande malandro. A França não vai jogar com Portugal porque não quer. Podermos todos ficar descansados. Os “interesses” deles são iguais aos nossos.
Se, no entanto, sair um França-Portugal, ou vice-versa, lave-se imediatamente a honra do presidente francês da UEFA. Será a prova de que não houve bolas quentes nem bolas frias no sorteio dos play-offs. Ou isso ou a nossa cotação está mesmo muito por baixo.

A Bósnia qualificou-se directamente para o Mundial. Foi a nossa adversária por duas vezes, nos play-offs para o Mundial da África do Sul, em 2010, e para o Europeu da Polónia-Ucrânia, ou vice-versa, em 2012. O crescimento da Bósnia como selecção pertinente parece sustentado. Nos últimos três torneios de qualificação em que participou ficou por duas vezes em segundo lugar e por uma vez em primeiro lugar, esta, a mais recente.
Tal como a Bósnia exibe um padrão de crescimento, é de desejar que o padrão da selecção portuguesa não seja o diametralmente oposto. Depois de uma série de qualificações directas consecutivas, dois play´-offs e… e… e o que for soará.

Os sócios do Olhanense não aceitam ir ver os jogos da sua equipa em casa ao Estádio do Algarve, esse mono em terra de ninguém, uma das inutilidades saídas do erário público para alimentar o festim de construção do Euro 2004. Perdoem-me o moralismo.
Olhão é uma cidade especial, múltipla, orgulhosa, cheia de raça e de História. Olhão é tudo menos banal. Filhos de quem são, os sócios do Olhanense optaram por uma muito expressiva iniciativa de protesto contra a marcação do jogo com o Arouca, o próximo compromisso dos algarvios, no tal estádio que pouco serviu para o Euro’2004 e que, depois disso, para quase nada serviu ou serve.
Leio na edição de sábado deste jornal que, à hora do Olhanense-Arouca “duas mil pessoas ficarão no Estádio José Arcanjo a ouvir o relato do jogo que se disputa no Estádio do Algarve” à beira da A22, trata-se de uma autoestrada.
O Estádio José Arcanjo é a casa do Olhanense em Olhão, desde 1984, é o digno sucessor do mítico Estádio Padinha e é, naturalmente, o lugar onde os olhanenses se sentem bem e em casa. Alguém de bom senso lhes poderá levar a mal recusarem-se a uma deslocação forçada com o mesquinho intuito de pintalgar de seres vivos as quase virgens bancadas, em plástico japonês, do mono?
Claro que não. Desejo o maior sucesso ao protesto dos olhanenses. 

Depreende-se de uma notícia da edição de “A Bola” de segunda-feira que o Gaitán está amuado porque ambicionava a camisola 10 de Aimar. Para desconsolo seu, a dita camisola foi parar ao cacifo do sérvio Djuricic. É este o teor da notícia, resumidamente, como se exige a todos os teores.
Nico Gaitán é, porventura, um dos jogadores mais talentosos actualmente ao serviço do Benfica. Mas, sinceramente, não vejo diferença alguma, no capítulo da qualidade e da entrega ao jogo, entre o Gaitán pré-camisola-10-para-Djuricic e o Gaitán pós-camisola-10-para-Djuricic. Diria até que é exactamente a mesma coisa.
É uma pena, um pecado, que um jogador como Gaitán, jogando ou não na posição que prefere, nos tenha habituado a olhá-lo com a complacência com que se olha para um jogador sazonal. Ou seja, para aquele tipo de jogador que em cada estação do ano assina uma maravilhosa exibição. É pouco. É pena.

Não me importa se a sopa estava a ferver, ou morna, ou fria. Não me importa se o basquetebolista Marçal do Maia Basket é o mesmo basquetebolista Marçal do FC Porto que tanto se enervou quando o Benfica foi ganhar o campeonato da modalidade na casa do Dragão. Já passou, já lá vai.
O que se passou no restaurante Terceiro Anel, para além do pecado do desperdício, foi mau. Mau para o Benfica que, alheio ao incidente como ninguém duvida, vê o seu bom nome envolvido numa cena a todos os títulos lamentável. 
Pela parte que me toca, e eu não estava lá, peço desculpa ao basquetebolista Marçal. Faço-o com toda a franqueza. Não sou nem mais nem menos benfiquista do que os discóbolos da sopa. Sou apenas pelo Benfica e pela civilização. As duas coisas ao mesmo tempo, de preferência.

João Manuel Pinto: «Não me esqueço do Benfica-Gondomar»

João Manuel Pinto: «Não me esqueço do Benfica-Gondomar»

Surpresa na Taça provocou despedimento de um treinador

João Manuel Pinto, antigo defesa-central de clubes como Benfica e F.C. Porto, prepara o seu Cinfães para uma receção inusitada à equipa de Jorge Jesus. É a festa da Taça de Portugal. O técnico encarnado quer ganhar o troféu mas é difícil evitar algum relaxamento perante o nome do adversário.

O treinador do Cinfães, equipa que disputa o Campeonato Nacional de Seniores, não espera facilidades mas sabe que há espaço para surpresas na competição. Já passou por isso mesmo, aliás, do outro lado da barricada.

«Não me esqueço que fomos surpreendidos pelo Gondomar quando estava no Benfica. Esses jogos ficam para a história e o treinador que o diga. Tenho a certeza que os jogadores do Benfica estão avisados para as surpresas, pois Jorge Jesus tem o desejo de vencer a Taça de Portugal», diz João Manuel Pinto ao Maisfutebol.

24 de novembro de 2002. Cílio Souza, ao décimo minuto de jogo, garante o triunfo do Gondomar em pleno Estádio da Luz. Era a 4ª eliminatória da Taça, o Benfica com João Manuel Pinto e Hélder no centro da defesa, Jesualdo Ferreira no banco de suplentes.

Onze do Benfica: Nuno Santos; Armando Sá, João Manuel Pinto, Hélder e Cabral (Mantorras, 46m); Andrade, Petit, Zahovic (Anders Anderson, 70m) e Roger (Drulovic, 32m); Nuno Gomes e Miki Féher.

Esse duelo, aparentemente inofensivo, provocou uma chicotada psicológica. Jesualdo Ferreira foi despedido por Luís Filipe Vieira no dia seguinte, abrindo caminho para a entrada de José António Camacho, com Chalana a fazer a transição. Fica o registo, a recordação de João Manuel Pinto num momento de alguma contestação a Jorge Jesus. 

«Temos de correr três vezes mais que o Benfica»

Aos 40 anos, João Manuel Pinto recebe o seu Benfica. «Não vou pensar no nome do adversário até ao final do encontro. Depois sim, irei lembrar-me que é o clube do meu coração. Deixei lá muitos amigos, amigos que continuam no clube, mas vou pensar no Cinfães.»

«Os jogadores do Cinfães estão eufóricos, naturalmente ansiosos, mas com as mesmas responsabilidades. Temos de correr duas, três vezes mais que o Benfica. Foi essa a mensagem que fui passando ao grupo» explica.

Jorge Jesus pode apresentar um onze alternativo na localidade do distrito de Viseu mas isso não facilitará a tarefa da equipa da casa. «O treinador do Benfica já terá dito aos seus jogadores para não facilitarem. Não acredito na lógica das segundas linhas, pois um jogador que entre de novo quererá dar o máximo para se mostrar ao treinador.»

«Não podemos, sobretudo, cometer erros. Se cometermos dois erros, o Benfica marca dois golos, as coisas são assim frente a adversários desse calibre. O Cinfães vai apresentar jogadores muito lutadores, dispostos a discutir o encontro até final, sejam 90 ou 120 minutos.»

Manter a concentração da equipa é um desafio. Durante a semana, os hábitos não se alteram. Vários jogadores do Cinfães trabalham durante o dia e treinam ao final da tarde. Na sexta-feira, como é costume desde o início da época, não haverá treino. Nem mesmo por ser véspera da receção ao Benfica.

«Não posso exigir mais aos jogadores. Eles vão buscar forças não sei onde. Sei que vão dar uma boa resposta», remata João Manuel Pinto.

Manuel Machado: «Não é agora que vou contribuir para criar mais problemas ao Jorge Jesus»

Manuel Machado: «Não é agora que vou contribuir para criar mais problemas ao Jorge Jesus»

Madeirenses desloca-se à Luz na próxima jornada com a oportunidade de ultrapassar encarnados na classificação

O Nacional da Madeira nunca venceu no Estádio da Luz e o melhor que conseguiu foi não perder em quatro ocasiões. Três dessas exceções foram alcançados com as indicações de Manuel Machado no banco de suplentes alvinegro. Este é lado bom da questão. Mas também há noites negras para o professor na casa das águias. Um dos resultados mais pesados da sua carreira verificou-se, precisamente, na Luz, com o Benfica em a aplicar chapa seis (6-1) ao conjunto da Choupana. Sim, foi nessa noite que Jesus acenou e Machado respondeu na flash interview.

O Nacional desloca-se à Luz no melhor momento da época para um jogo que encaixa, que nem uma luva, no ADN da equipa. Sente há boas hipóteses de um resultado positivo?
«Muita gente fala do Nacional e das suas transições porque adivinha um Benfica alto no terreno a conceder espaço nas costas. Mas é preciso sair daquele sufoco que o Benfica provoca. É uma equipa muito pressionante, com praticantes de alto nível, mesmo não tendo começado o campeonato da melhor maneira e de haver muito ruído à volta».

Sente que a sua equipa pode tirar proveito de todo ruído que envolve o Benfica?
«A partir do momento em que o árbitro apita todo esse ruído desaparece da cabeça dos jogadores. A concentração é total e, por isso, não me parece que esses fatores possam ser medidos. Este tipo de jogos têm uma envolvência muito grande e são janelas de visibilidade fantásticas para os jogadores».

Isso implica algum tipo de trabalho diferente com os jogadores?
«Preparo os jogos sempre da mesma maneira, às vezes, até, subtraindo tensão ao grupo de trabalho. O jogo realiza-se num grande palco, com gente nas bancadas e muita comunicação social que confere exposição para o exterior. Por isso, há um acréscimo de trabalho no plano psicológico no sentido de sensibilizar o jogador para a oportunidade que tem de se mostrar ao Mundo inteiro».

Não o preocupa, portanto, o fato de os jogadores mais jovens poderem tremer num ambiente tão envolvente com o que é característico do Estádio da Luz?
«Não, porque mesmo mais jovens têm já alguma experiência acumulada, inclusivamente ao serviço das seleções jovens. Julgo que não será por jogarem num estádio com 40 ou 50 mil adeptos que ficarão, de alguma forma, inibidos, muito pelo contrário. Vão estar motivados e com os índices todos no máximo».

Além de opor Benfica e Nacional da Madeira, terceiro e quarto classificado da Liga, a próxima jornada coloca, também, frente a frente, Jorge Jesus e Manuel Machado, técnicos que têm uma forma diferente de olhar para o jogo e para a profissão. Tudo o que está para trás cria alguma tensão na forma como vai para banco de suplentes nesse jogo?
«Eu estou na vida e no futebol de acordo com um conjunto de fatores que me foram incutidos. Sou filho de uma família estruturada, humilde, mas com valores. Foi-me passada uma educação com princípios e eles servem para a minha vida toda. Não sou perfeito, mas também não deixo que as coisas descambem. Esta minha forma de estar não é única, existem outras, e não me cabe a mim dizer se é mais ou menos correta. Percebido isto, o resto é do fácil entendimento. As minhas diferenças para com os outros colegas têm muito a ver com este conjunto de valores que não são universais. Não me identifico com determinado tipo de conduta, que, para mim, é abjeta. O que eu quero é que nunca me misturem com a tribo do atropelo. Aí não entro. Quero que o Jorge Jesus tenha, na sua vida familiar, social e desportiva, o maior dos sucessos. E não é agora, que o técnico vive momentos mais delicados ao nível de chefia, que uma pessoa que se rege pelos valores que eu defendo vai contribuir para criar mais problemas aos que o Jorge já tem.

Avançado do Benfica garante que o ambiente entre Jesus e os jogadores «é ótimo»

Lima: «Tenho o golo ao Sporting gravado no telemóvel»

Avançado do Benfica garante que o ambiente entre Jesus e os jogadores «é ótimo»

Para um avançado qualquer golo é bom, mas haverá sempre alguns mais bonitos ou especiais. De todos os que marcou pelo Benfica, Lima destaca o que marcou ao Sporting, na época passada, e explica porquê, em entrevista ao jornal «A Bola»: «Pela jogada que o envolveu. Foi um golo que correu mundo, tendo em conta o trabalho genial do Gaitán e também do Salvio. Chamei Gaitán várias vezes de craque. Foi uma jogada e uma definição de um lance em que deu tudo certo. Tenho-o gravado no telemóvel e no computador de casa. De vez em quando vejo e fico sempre a achar que é um golo, todo ele, muito bonito. É daqueles que mais tarde nos dará prazer recordar.»

O avançado, que confidenciou ter pensado em abandonar o futebol em 2005, sonha «ser campeão no Benfica» e garante que a equipa vai «lutar para chegar ao final no primeiro lugar.» Qual é a prioridade: Liga ou Liga dos Campeões? «É vencer sempre», responde o brasileiro, que acredita que «este grupo já merece títulos»

«Ambiente entre nós está ótimo», garante Lima, ao falar do relacionamento entre os jogadores e o treinador. O avançado diz ainda que o incidente entre Jesus e Cardozo «está ultrapassado» e elogia o paraguaio: «É um companheiro exemplar e que ajuda bastante o nosso grupo.»

Hélder Cristóvão: “Clube dá condições extremas a todos”

Entrevista à Benfica TV

Hélder Cristóvão: “Clube dá condições extremas a todos”

Em entrevista à Benfica TV, o treinador dos “bês”, Hélder Cristóvão, revelou os objectivos deste projecto na Segunda Liga, não querendo salientar os valores individuais dos jogadores.

“Acima de tudo está o colectivo e não individualizamos. As peças vão surgindo através desse colectivo. Não gosto de individualizar até porque há vários valores que podem chegar à equipa principal. Ficamos contentes quando alguém sobressai, mas o que interessa é a equipa”, disse, salientando: “Temos os alicerces bem estruturados. Considero que o Clube dá condições extremas a todos e acho que não vai haver discrepâncias nem euforias por parte dos atletas, porque, diariamente, são bem aconselhados e acompanhados.”

Hélder Cristóvão não esqueceu ainda a presença, habitual e importantíssima, do técnico Jorge Jesus. “Jorge Jesus assumiu desde cedo que ia ser o líder deste projecto e, portanto, os jogadores vêem-no na bancada e nos treinos. Temos a presença e conversas com ele todos os dias. Não faria sentido num projecto desta grandeza não haver reuniões, não haver intercâmbios de ideias e planeamento conjunto”, explicou.

Quanto a Ivan Cavaleiro e André Gomes, que representaram as cores nacionais nos Sub-21, o treinador foi claro: “Para nós é um prazer e um orgulho ter jogadores a representar a Selecção, porque nós, enquanto Clube, beneficiamos dessa projecção tremenda. Isto deixa-nos orgulhoso pelo trabalho realizado não só na equipa B, como em toda a Formação do Benfica, que tem feito um trabalho fantástico.”

Para terminar, o técnico deixou um pedido especial aos adeptos benfiquistas. “A mensagem que deixo aos adeptos é pedir que acreditem na equipa B, que lhe dêem o carinho e a tolerância que merece. Continuem a ir ao Seixal, porque estamos dispostos a continuar a mostrar bom Futebol”, concluiu.

Rafael Henmi e o Vila Verde: “Mostrar o nosso valor em campo”

FUTSAL - Antevisão à 7.ª jornada

Rafael Henmi e o Vila Verde: “Mostrar o nosso valor em campo”

O Benfica regressou à liderança do Campeonato Nacional após vencer o Cascais. Agora de regresso a casa, segue-se, esta sexta-feira, 18 de Outubro, o Vila Verde.

“Tivemos um empate em casa e, sinceramente acho que devemos uma vitória aos adeptos. A jogar em casa e com o apoio deles vamos conseguir”, começou por dizer Rafael Henmi à Benfica TV.

O jogo está perto e os objectivos, esses estão já bem definidos. “Esta sexta-feira temos mais um jogo em casa e vamos mostrar todo o nosso valor em campo”, garantiu o ala de 20 anos.

Recorde-se que o desafio referente à 7.ª jornada do Campeonato Nacional está agendado para as 21 horas, no Pavilhão n.º 2 da Luz.

Hélder Cristóvão à Benfica TV: “Tenho muito orgulho nestes jovens”

Treinador da equipa B

Hélder Cristóvão à Benfica TV: “Tenho muito orgulho nestes jovens”

O treinador da equipa B de Futebol do Sport Lisboa e Benfica, Hélder Cristóvão concedeu uma entrevista ao Canal Oficial do Clube, onde falou sobre o projecto que abraçou no início desta temporada. 

“O balanço é, sem sombra de dúvidas, positivo. Chego e encontro condições fantásticas no Benfica e que permitem trabalhar a pensar, somente, naquilo que tenho de fazer, ou seja, potenciar as qualidades dos nossos jovens jogadores, preparando-os para, num curto período, integrarem a equipa principal”, começou por dizer em entrevista.

O técnico tem metas bem definidas para o grupo que lidera. “O nível exibicional não é o que eu quero, mas sim, o que o Benfica quer e àquilo que o Benfica me propôs fazer junto a estes jovens. O modelo nunca está fechado e tentamos sempre atingir a perfeição, sabendo que, jogo a jogo, estamos e somos melhores”, afirmou.

Um grupo que, segundo Hélder Cristóvão, se destaca pela união, amizade e espírito de grupo. “Essencialmente, porque é um grupo que já se conhece. É um grupo que tem uma enorme alegria, mas por vezes tenho de os corrigir para que se tornem profissionais de Futebol. É isso que lhes tento transmitir diariamente, juntando alguns conteúdos tácticos para que possam evoluir”, referiu.

O treinador não esqueceu a massa adepta, que faz questão de marcar presença no Caixa Futebol Campus para apoiar a equipa “encarnada”. “O apoio dos adeptos é muito importante e tenho vindo a reforçar essa mensagem. O carinho dos adeptos é importante para estes jovens e a participação dos benfiquistas nos nossos jogos tem aumentado. Sentimo-nos satisfeito com este apoio, mas queremos sempre mais”, salientou.

Hélder regressou a “casa”
Agora como treinador, Hélder Cristóvão regressou a uma casa que já foi sua enquanto jogador. “Tem sido um regresso diferente. Para quem viveu os anos que vivi no Benfica, encontrei um Clube totalmente modificado, para melhor. O Benfica garante aos treinadores todas as condições e está ao nível dos melhores do Mundo”, lembrou.

Chegou esta temporada e abraçou um projecto que vê com muito orgulho e que já lhe deu muitas alegrias. “É muito gratificante trabalhar com estes jovens. Tenho muito orgulho e creio que consegui criar uma empatia e eles revêem-se em mim, por vezes. Sou um treinador e um amigo”, afirmou, recordando: “Tive um treinador que me fez crescer muito quando era júnior que foi o Fernando Santos. A minha maturação foi muito rápida e revejo um pouco no que passa com estes jovens da equipa B e tento passar-lhes essa experiência.”

Benfica B-Moreirense, 1-2: Autogolo de Cavaleiro decide jogo

CÓNEGOS ASSUMEM A LIDERANÇA

Benfica B-Moreirense, 1-2: Autogolo de Cavaleiro decide jogo

O Moreirense venceu esta segunda-feira o Benfica B por 2-1, em jogo da oitava jornada da Segunda Liga, disputado no Seixal, assumindo a liderança da competição, em igualdade com o FC Porto B.

Com os três pontos conquistados na deslocação ao terreno do Benfica B, a equipa de Vítor Oliveira juntou-se ao FC Porto na liderança da II Liga, com ambas as equipas a somarem 17 pontos.

Numa tarde cinzenta no Centro de Estágio do Seixal, o Moreirense entrou melhor na partida e pressionou a equipa do Benfica B, conquistando vários cantos logo nos minutos iniciais. E foi na sequência de um pontapé de canto, apontado por Edgar Costa, aos cinco minutos, que a equipa de Vítor Oliveira chegou à vantagem.

O médio Edgar Costa bateu o pontapé de canto do lado esquerdo do ataque da equipa do Moreirense e o central Ricardo Nascimento surgiu solto ao segundo poste a encostar fácil de cabeça.

O Moreirense dominou a primeira parte do jogo e controlou as operações a meio campo, procurando sempre a baliza de Bruno Varela, com o Benfica B, orientado por Hélder Cristóvão, a ter muitas dificuldades em entrar na área da equipa adversária, recorrendo várias vezes a remates de longe, mas sem perigo para a baliza de Carlos.

O Benfica B entrou melhor na segunda parte e conseguiu chegar ao empate logo aos 51 minutos. Ivan Cavaleiro veio da esquerda para o meio e rematou forte ao poste da baliza de Carlos, com Bernardo Silva a ser mais rápido que a defesa contrária na recarga e a rematar para o empate.

Depois do golo do Benfica B, o técnico do Moreirense mexeu na equipa e esta subiu de produção, com Wagner a ter duas boas oportunidades para marcar, com Bruno Varela a opor-se bem. Depois, foi Mendy, aos 73 minutos, que surgiu isolado, mas o remate saiu à malha lateral.

Aos 79 minutos, o Moreirense chegou de novo à vantagem. Edgar Costa bateu um livre da esquerda para a área, com força e rasteiro, com Ivan Cavaleiro a desviar com o pé esquerdo, traindo Bruno Varela.

Até ao final o Benfica B ainda tentou pressionar, mas o Moreirense segurou a preciosa vantagem e levou os três pontos do Seixal.

Jogo no Centro de Estágio do Seixal.

Benfica B - Moreirense, 1-2.

Ao intervalo: 0-1.

Marcadores:

0-1, Ricardo Nascimento, 05 minutos.

1-1, Bernardo Silva, 52.

1-2, Ivan Cavaleiro, 79 (própria baliza).

Equipas:

- Benfica B: Bruno Varela, João Cancelo, Mitrovic, Fábio Cardoso, Gianni Rodriguez (Harramiz, 61), Lindelof, Rúben Pinto (Uros Matic, 69), Bernardo Silva, Ivan Cavaleiro, Hélder Costa e Lolo (Filip Markovic, 76).

(Suplentes: Miguel Santos, Filip Markovic, Uros Matic, Harramiz, Rojas, Rudinilson e Nélson Semedo).

Treinador: Hélder Cristóvão.

- Moreirense: Carlos, André Simões, Sandro, Ricardo Nascimento, Elizio, Filipe Melo, Diogo Cunha (Tarcísio, 58), Luís Aurélio, Tiago Borges (Wagner, 58), Edgar Costa e Pires (Mendy, 70).

(Suplentes: Ricardo Silva, Anilton, Tarcísio, Mendy, André Carvalhas, Wagner e Idris).

Treinador: Vítor Oliveira.

Árbitro: Nuno Almeida (Algarve).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Filipe Melo (18), Lolo (45+1) e João Cancelo (85).

Assistência: cerca de 400 espectadores.

Carlos Martins e Yannick continuam a trabalhar sob as ordens de Hélder, na equipa B.

À ESPERA DE UMA OPORTUNIDADE

Carlos Martins e Yannick continuam a trabalhar sob as ordens de Hélder, na equipa B.

Os dois internacionais portugueses estão inscritos pelo clube encarnado, e continuam a trabalhar afincadamente com a esperança de voltarem a merecer uma oportunidade na equipa principal. Esporadicamente, os dois jogadores também são chamados a participar no plantel principal quando os Jorge Jesus e Hélder Cristóvão entendem testar os respetivos onzes em treinos de conjunto.

Como é natural tanto Carlos Martins como Yannick estão insatisfeitos com a situação e, se o cenário não se alterar radicalmente, vão tentar encontrar uma solução no mercado de inverno. A situação de Carlos Martins é mais complicada pois devido aos tratamentos que o seu filho Gustavo realiza tem de continuar a jogar em Portugal. À partida, uma vez mais, o empréstimo será uma situação a estudar mas o Benfica exige que os salários do médio-ofensivo sejam totalmente suportados pelo clube que o receber. Recorde-se que o jogador renovou contrato na temporada transata, e só termina o vínculo às águias a 30 de junho de 2016.

Já Yannick pode voltar ao estrangeiro após uma experiência na liga francesa, ao serviço do Toulouse. O extremo, aos 27 anos, quer relançar a carreira e sabe que ao serviço do clube encarnado as hipóteses são muito escassas, pois mesmo com as lesões que assolaram os extremos do plantel orientado por Jorge Jesus, o internacional português continuou a trabalhar na equipa B. Tal como o seu companheiro de equipa, Yannick só termina o contrato em 2016. Sublinhe-se que no último defeso a SAD rejeitou libertar os dois futebolistas.

Hélder Cristóvão: «Jogadores vêem Jesus nas bancadas...»

TÉCNICO FALA DO APOIO DO TREINADOR

Hélder Cristóvão: «Jogadores vêem Jesus nas bancadas...»

Hélder Cristóvão não esquece que Jorge Jesus se assumiu como "timoneiro" da equipa B e considera o apoio do treinador do plantel principal essencial para o bom funcionamento... da sua equipa.

“Jorge Jesus assumiu desde cedo que ia ser o líder deste projeto e, portanto, os jogadores vêem-no na bancada e nos treinos. Temos a presença e conversas com ele todos os dias. Não faria sentido num projeto desta grandeza não haver reuniões, não haver intercâmbios de ideias e planeamento conjunto", afirmou o técnico do Benfica B ao canal do clube, preferindo não sublinhar valores individuais da equipa.

“Acima de tudo está o coletivo e não individualizamos. As peças vão surgindo através desse coletivo. Não gosto de individualizar até porque há vários valores que podem chegar à equipa principal. Ficamos contentes quando alguém sobressai, mas o que interessa é a equipa. Temos os alicerces bem estruturados. Considero que o clube dá condições extremas a todos e acho que não vai haver discrepâncias nem euforias por parte dos atletas, porque, diariamente, são bem aconselhados e acompanhados.”

No que diz respeito a Ivan Cavaleiro e André Gomes, que representaram os Sub-21, Hélder foi claro: “É um prazer e um orgulho ter jogadores a representar a Seleção, porque nós, enquanto clube, beneficiamos dessa projeção tremenda. Isto deixa-nos orgulhoso pelo trabalho realizado não só na equipa B, como em toda a formação do Benfica, que tem feito um trabalho fantástico.”

Funes Mori preparado

PODE ESTREAR-SE NA EQUIPA PRINCIPAL

Funes Mori preparado

Funes Mori está recuperado da lesão muscular que contraiu frente ao Sp. Braga B, e pode ser uma das surpresas de Jorge Jesus no jogo com o Cinfães, no sábado.

O internacional argentino, de 22 anos, chegou no verão para reforçar o plantel principal. Contudo, para facilitar a adaptação do jovem sul-americano ao futebol português, os responsáveis encarnados decidiram colocá-lo na equipa B para ganhar ritmo pois, na equipa principal, teria poucas hipóteses de jogar dada a concorrência de Cardozo, Lima e Rodrigo. O atacante não demorou a impor-se no onze orientado por Hélder Cristóvão até ter sido obrigado a parar devido a problemas físicos.

Com o jogo do Olympiacos na quarta-feira, Jorge Jesus vai promover algumas surpresas no onze encarnado, e a aposta em Funes Mori é uma forte possibilidade pois Rodrigo está lesionado e Cardozo só será reintegrado hoje nos trabalhos. O atacante tem assim a possibilidade de fazer os primeiros minutos na equipa principal.

Cavaleiro à espreita

Ivan Cavaleiro, para a Liga de Clubes, foi o melhor jogador da segundo escalão do futebol português nos meses de agosto e setembro. O internacional Sub-21 português, dada a onda de lesões que tem afetado os extremos do Benfica, também pode ter uma possibilidade de estrear-se pela equipa principal das águias. Sublinhe-se que Salvio, Sulejmani e Markovic estão fora do leque de opções de JJ.

Fejsa está recuperado e pode ser opção

LESIONOU-SE NA PARTIDA FRENTE AO PSG

Fejsa está recuperado e pode ser opção

Menos uma dor de cabeça para Jorge Jesus. Ljubomir Fejsa está recuperado da lesão muscular na coxa direita e está disponível para entrar nas contas de Jorge Jesus, o que não quer dizer que aconteça já no sábado frente ao Cinfães, na 3.ª eliminatória da Taça de Portugal. O jogador lesionou-se na primeira parte da partida da Liga dos Campeões, frente ao PSG e acabou por falhar o jogo seguinte diante do Estoril para o campeonato.

No entanto, a pausa para os compromissos das seleções permitiu ao camisola 5 restabelecer-se por completo e ontem o boletim clínico divulgado no site do Benfica já não incluía o nome do internacional sérvio.

Resta agora saber se Fejsa, de 25 anos, já tem condições físicas para ser no imediato mais uma opção para o meio-campo encarnado, um sector onde a concorrência é bastante forte. É que além de Matic e Enzo Pérez, Jesus pode também utilizar Ruben Amorim e em último recurso André Almeida, que na época passada já jogou no lugar mais recuado do miolo e em partidas bem exigentes, como por exemplo na Liga dos Campeões.

Cortez quer convencer Jesus

ENTRA NA DISCUSSÃO PELO LUGAR FRENTE AO CINFÃES

Cortez quer convencer Jesus

Bruno Cortez entra na luta pelo lugar no flanco esquerdo no encontro de amanhã. O brasileiro quer aproveitar o desafio diante do Cinfães para recuperar o terreno perdido, convencendo Jorge Jesus. O técnico do Benfica costuma aproveitar este tipo de jogos da Taça de Portugal para lançar os futebolistas menos utilizados. Siqueira, apesar de ter sido garantido em cima no encerramento do mercado de transferências, alinhou nos últimos dois jogos. É uma opção para o onze, mas sabendo-se que na quarta-feira seguinte há Liga dos Campeões, pode ter mais tempo de descanso.

Sobram, então, Sílvio e Cortez para alinhar na ala esquerda da defesa. O internacional português, recuperado de operação ao joelho esquerdo, corre para somar os primeiros minutos da época, sendo que também pode atuar no flanco direito, o de origem.

Recuperação

Cortez, esse, procurar recuperar um lugar que foi seu. Cedido pelo São Paulo, o camisola 12 chegou ao Benfica na pré-temporada. Durante o ciclo de preparação e na fase inicial da temporada, o camisola 12 não teve concorrência, sendo dono absoluto do lugar.

O lateral foi titular nas três primeiras jornadas da Liga (Marítimo, Gil Vicente e Sporting). Mas, a chegada de Siqueira, emprestado pelo Granada, e a lesão muscular sofrida após o dérbi mudaram o cenário. Cortez foi riscado da lista de jogadores inscritos na Liga dos Campeões.

Esta decisão foi desdramatizada pelo próprio treinador, na véspera da receção ao Paços de Ferreira. “O grande objetivo do Benfica é o campeonato e eu não deixei o Cortez fora. Quando se deixa um jogador fora da Champions parece que se está a tirar da equipa o jogador. O Cortez, se estivesse bom, ia jogar com o Paços de Ferreira e não o Siqueira”, esclareceu Jesus.

No último mês, o brasileiro fez apenas um jogo em seis possíveis – foi titular diante do Belenenses. Depois, seguiu-se a deslocação a Paris, que falhou, e no encontro com o Estoril nem no banco esteve. Jesus optou por manter Siqueira, que é, já, o lateral-esquerdo mais utilizado – 5 jogos e 413 minutos em campo. Com o aproximar da estreia na Taça, Cortez corre por um lugar, para agarrar com unhas e dentes essa oportunidade. Tanto mais que a seguir segue-se compromisso da Champions.

Concorrência forte até na opção de compra

• Luís FilipeVieira afirmou, em recente entrevista à CM TV, que oBenfica acertou no lateral-esquerdo, não falando em nomes, mas acrescentando que esta temporada vai dar-lhe razão, não especificando se estava a falar de Siqueira, cedido pelo Granada. A verdade é que os dois laterais dos encarnados estão na Luz emprestados e ambos têm uma opção de compra que obrigará a SAD a um esforço financeiro. Cortez custa 5 milhões de euros e Siqueira mais dois milhões. Apesar da época estar ainda numa fase prematura, adivinha-se que dificilmente os responsáveis benfiquistas vão avançar para a compra do jogador do São Paulo, sobretudo por números tão elevados.

Cortez começou a temporada a titular, mas acabou preterido pelo compatriota e acabou por ser o elo mais fraco na hora das inscrições na lista da UEFA. Em sentido contrário está Siqueira, que parece ter convencido a cúpula do futebol mas também o treinador. É certo que a opção é elevada, mas as boas relações entre Benfica e Granada podem levar Vieira a tentar negociar a compra do esquerdino por outros valores. De qualquer forma, o líder das águias sabe que terá de enfrentar um argumento de peso por parte do emblema espanhol: Siqueira era o defesa pretendido pelo Real Madrid. Tem o passe inflacionado.

Cardozo sob fogo cruzado

Cardozo sob fogo cruzado

Alvo de muitas críticas, promete não renunciar à seleção. Sobre o interesse do Barça, joga à defesa, lembrando o contrato com o Benfica.

A vida de Cardozo no Paraguai não está fácil. O avançado continua sem marcar golos pela sua seleção e voltam a chover críticas dos adeptos paraguaios, "insatisfeitos pela diferença de rendimento e de golos de Tacuara entre o Benfica e o Paraguai", como explica a O JOGO Edgar Cantero, jornalista da radio Monumental 1080 AM, do Paraguai. E apesar de voltar a ser contestado e até assobiado, o ponta de lança não coloca a hipótese de abandonar a seleção. "Claro que vou continuar. Sinto-me bem. Tenho 30 anos, não é por isso que vou renunciar à seleção. Quero vestir a camisola do meu país", esclareceu ontem, à partida para Lisboa e questionado precisamente pela falta de empatia que mantém com os adeptos.

Siqueira: no Benfica para... valorizar

Siqueira: no Benfica para... valorizar

Juan Carlos Cordero, diretor-desportivo do Granada, revelou os planos do clube espanhol relativamente ao defesa que está emprestado ao Benfica.
Numa entrevista ao jornal "Ideal", de Espanha, o diretor-desportivo do Granada confirmou a proposta do Real Madrid por Siqueira, revelou outra do Liverpool, mas confessou também qual é o objetivo que o clube tem para o lateral-esquerdo.

"Relativamente a Siqueira, o Granada posicionou-se no mercado como um clube férreo, com as ideias claras, que não aceita a primeira oferta que chega. A oferta apresentada pelo Liverpool não passou dos quatro milhões de euros, um montante que está abaixo do valor real do futebolista. Antes do fecho do mercado, ninguém ofereceu aquilo que ele verdadeiramente valia, talvez porque se tratava do Granada. Mesmo no final, tal como prevíamos, apareceram duas ofertas importantes: a do Real Madrid e a do Benfica, para onde ele acabou por ser cedido. Se Siqueira mostrar, no Benfica, o mesmo nível a que nos habituou, o valor económico dele vai triplicar", afirmou Juan Carlos Cordero.

«Queremos voltar às finais e desta vez ganhá-las» – Lima

«Queremos voltar às finais e desta vez ganhá-las» – Lima

O avançado brasileiro Lima (Benfica) abordou, em entrevista a A BOLA, o final da época passada e as desilusões sofridas nas diferentes competições.

- O que lhe passou pela cabeça depois do aconteceu à equipa no final da época passada? À beira dos títulos e depois acabou numa frustração grande. 

«Estávamos em condições de ganhar três títulos e não conseguimos nenhum, mas é como costumo dizer: só está nas decisões quem tem qualidade. Foi pena, uma frustração grande, infelizmente isso aconteceu mas já faz parte do passado, aprendemos muito com tudo, com os erros... e aquilo que queremos é voltar a estar nessas finais outra vez. E desta vez para as ganhar. Esperamos que seja já este ano porque de certeza que estaremos mais fortalecidos e bem preparados».

- Houve alguma abordagem neste início de época para tentarem não repetir o que se passou?

«A nossa preparação é sempre em busca das vitórias e como já disse, queremos voltar a chegar a essas finais mas desta vez ganhá-las. Aqui no Benfica não tem esse cenário de jogar com mais empenho num jogo que noutro. Temos de dar tudo sempre, seja contra o PSG, seja com o Cinfães, nosso próximo adversário. Porque é isso que os nossos adeptos exigem de nós.»

Cardozo e Lima ´matadores` na Taça

Cardozo e Lima ´matadores` na Taça

A Taça de Portugal, muitas vezes apelidada de festa do futebol, tem sido também uma verdadeira festa do golo para Cardozo e Lima, tal a eficácia que os dois atacantes do Benfica têm revelado nesta prova, com a camisola encarnada. 

O paraguaio de 30 anos conta 16 remates certeiros em 18 presenças, o brasileiro de 30 anos regista 5 festejos em 7 partidas. 

Acresce que na última edição da prova rainha, na qual o Benfica chegou à final (1-2 com o V. Guimarães), foram os dois melhores marcadores da equipa, com seis e cinco golos respetivamente.

«Cardozo é exemplar, ainda bem que ficou»- Lima

«Cardozo é exemplar, ainda bem que ficou»- Lima

Em entrevista a A BOLA, Lima elogia o paraguaio, «uma referência». Incidente com Jesus, garante, está «ultrapassado». 

Durante este verão falou-se muito da possibilidade de Óscar Cardozo ser transferido do Benfica. Chegou a sentir o peso da responsabilidade perante a iminência de ter de o substituir? 


Não, de modo algum. Todos conhecem a qualidade de Óscar Cardozo, a história que ele tem construído no Benfica... Durante este defeso falaram-se muitas coisas e é verdade que me colocaram sob essa responsabilidade de substituir uma referência como ele, mas sempre estive tranquilo. Até porque joguei muitas vezes, incluindo na época passada, como primeiro avançado, embora a maioria dos jogos, é verdade, na companhia de Cardozo. Felizmente ele ficou connosco e ainda bem porque é um companheiro exemplar e que ajuda bastante o nosso grupo.

Como é que os jogadores viram esse episódio entre Cardozo e Jesus no final da Taça?

Acho que falou-se muito sobre isso, é uma questão que está ultrapassada e sinceramente não vale a pena voltar a esse assunto.

Como foi ele recebido após o castigo do clube? 


Foi bem recebido, lógico. Como falei, o Cardozo é um excelente companheiro, uma pessoa que é muito amiga de todos nós, é uma pessoa divertida e claro que não podia deixar de ser bem recebido de volta ao nosso balneário.

Capas dos jornais desportivos de quinta-feira 17/10/2013


CAPAS DOS JORNAIS DESPORTIVOS DE QUINTA-FEIRA 17/10/2013