terça-feira, 15 de outubro de 2013

SELECÇÕES JÁ APURADAS PARA O MUNDIAL 2014 BRASIL

SELECÇÕES JÁ APURADAS PARA O MUNDIAL 2014 BRASIL

Com as fases de apuramento a chegar ao fim, são já várias as seleções que garantiram o passaporte para a fase final do Campeonato do Mundo, que irá decorrer no Brasil no próximo ano. Consulte em baixo a lista das formações qualificadas até ao momento.

ORGANIZADOR

Brasil

ÁSIA(4 ou 5 vagas)

- Japão
- Austrália
- Irão
- Coreia do Sul
- (Jordânia apurada para o playoff intercontinental com o 5.º classificado da zona sul-americana)

EUROPA (13)

- Suíça
- Holanda
- Itália
- Bélgica
- Alemanha
- Bósnia-Herzegovina
- Rússia

CONCACAF (3 ou 4)

- Costa Rica
- Estados Unidos

AMÉRICA DO SUL (4 ou 5)

- Argentina
- Colômbia

ÁFRICA (5)

Sem apurados

OCEÂNIA (0 ou 1)

- (Nova Zelândia apurada para o playoff intercontinental com o quarto classificado da zona da América do Norte, Central e Caraíbas).

Paulo Bento: «Não fomos a melhor equipa deste grupo»

Paulo Bento: «Não fomos a melhor equipa deste grupo»

Declarações à RTP após o jogo Portugal-Luxemburgo (3-0), do Grupo F europeu de qualificação para o Campeonato do Mundo de futebol de 2014, disputado hoje no Estádio Cidade de Coimbra.
“[Nani] É um jogador que conheço bem, mas não tenho dúvidas de qual o espírito que se vive na seleção. Sabemos que quando acontecem resultados menos positivos há tendência para pôr tudo em causa: os processos, as relações. Não me parece que tenha havido nada estranho no ambiente em torno da nossa equipa desde sexta-feira.

Agora temos mais coisas em que pensar, que passam por prepararmo-nos da melhor maneira para estar no Mundial de 2014.

Não fomos a melhor equipa deste grupo. A melhor foi a que ficou em primeiro. Se acho que devíamos ter ficado em primeiro? Digo que sim. O valor da equipa e destes jogadores não está em causa. Portugal está no ‘play-off’ porque há um responsável que não conseguiu que ficássemos em primeiro.

Portugal tudo fará para ir ao Brasil. Está definido desde sempre, desde que assinei o contrato. Não conseguimos o que pretendíamos, que era passar no primeiro lugar, mas estamos no ‘play-off’.

Logo analisaremos o adversário que nos calha. [França é o mais difícil?] Veremos, nunca se sabe".

O que vale esta Seleção A?

O que vale esta Seleção A?

Podíamos e devíamos ter jogado mais contra Israel. Sem cinco dos habituais titulares tínhamos de fazer mais. É certo que houve azar e um erro de um jogador, que tem estado muito bem, ajudou ao resultado. Fomos a única equipa que quis ganhar (era a nossa obrigação), mas tivemos pouca qualidade e um ritmo lento. Apesar de tudo o resultado é injusto. 

Portugal tem tido ao longo desta qualificação, excepção feita aos jogos com a Rússia, uma prestação abaixo do esperado. Encontra-se nesta situação por culpa própria. Os empates com Israel e com a Irlanda do Norte são sintomáticos da expressão do nosso jogo. Somos melhores? Claro e tínhamos obrigação de ser superiores e materializar essa superioridade. Mas por vezes falta algo ao jogador português. Já não é de agora. Contra equipas teoricamente inferiores existe, às vezes, algum relaxamento e excesso de confiança, da equipa e dos jogadores, na abordagem aos jogos: somos melhores, vamos ganhar e o golo vai surgir mais tarde ou mais cedo, pensa-se. 

O problema é quando não surge e os erros também acontecem. É necessária uma constante concentração competitiva. Contra selecções mais fortes não precisamos de nada. Confiantes e motivados, batemo-nos até ao fim. 

Dito isto: o que vale esta selecção? Colocamo-nos num patamar acima do que realmente valemos? A exigência que a selecção tem corresponde à sua qualidade? A nossa selecção está no patamar abaixo das melhores. Não tem a história, não tem a qualidade e as soluções que outras possuem na Europa e no Mundo. Isso quer dizer que somos facilmente batidos? Não. Todas as selecções nos respeitam. Pela qualidade do jogador português, em que Ronaldo é o expoente máximo, pela presença e pelo que conseguimos nos últimos anos, nas fases finais de europeus e mundiais. E pela capacidade de produzirmos para já três bolas de ouro. Mas uma coisa é certa. Temos vindo a perder qualidade individual e naturalmente força colectiva. 

Quem são os nossos jogadores de classe mundial? Ronaldo, acima de todos, Moutinho, Pepe e Nani, se e quando ao seu nível, fazem a diferença. Temos segundas linhas com qualidade, mas é curto para os verdadeiros embates. 

Formamos um bom onze e damos luta. Tem chegado para as fases de qualificação e fases finais com bons resultados.

O último Europeu é um bom exemplo. A selecção, assente em 12/13 jogadores, foi potenciada e levada ao limite por Paulo Bento. Chegámos à meia-final. Demos tudo. 

O campo de recrutamento é curto, existem causas e consequências desta falta de qualidade e quantidade de jogadores portugueses. Vivemos num mundo global e os clubes têm, de uma forma geral apostado pouco nos jovens portugueses, preferindo outros, mesmo jovens, de nacionalidades distintas, o que tapa o caminho do jogador português.

A agulha está a virar-se para eles, mas demora a ter resultados. Quem pagou a factura? As selecções jovens e naturalmente a selecção principal. Esta situação não é de agora e devia ter tido a necessária intervenção da FPF. 

Em 1989 e 91 houve trabalho feito e fomos campeões do mundo. Vivemos dessas gerações durante anos. Mas acabou. É preciso estar em cima para que haja continuidade. Para apresentar qualidade, há que trabalhar e criar condições para que tal aconteça. A nova selecção de sub 21 cria esperança. Apresenta mais qualidade e outro nível competitivo, com melhorias significativas para os próprios, para os clubes e para a selecção. Todos sabemos que com melhores jogadores é possível atingir outro nível. 

A exigência tem que estar equiparada com o que existe e a possibilidade de ter sucesso também. Portugal apesar de ter um dos melhores do mundo não pode por si só ser candidato. Lutar pela vitória sim. Com a consistência e organização que tem revelado em cada jogo, sem pensar em títulos. Por muito que custe, existem outras selecções mais bem preparadas, com mais qualidade para pensarem nisso. A nós, cabe-nos correr por fora. Somos respeitados pelos outros e dentro do possível fazermos com que as nossas derrotas (a acontecer) sejam pelo excelente comportamento e mérito dos outros que pelas nossas falhas e distracções. E isso tem acontecido.

A excepção foi em 2002. Vem à memória a frustante participação no Mundial, em que estive presente. Eliminados logo na primeira fase, não fomos, apesar da qualidade existente, capazes de fazer melhor. Culpa própria. Daí para a frente temos tido bons desempenhos e elevado o nosso nome. Por muito que se queira há que pensar quais as condições existentes para melhores classificações.

Espero que a nova geração que está aí traga mais qualidade e quantidade para os treinadores nacionais e possa elevar o nível de expectativa. O que podemos melhorar? Concentração competitiva e pensarmos sempre no colectivo. Hoje em Coimbra temos de jogar com qualidade. Vencer bem e com alegria porque as dificuldades maiores vêm a seguir.

Força Portugal!

Acredito que vamos voar para o Brasil para contentamento de todos (digo eu…).

Rafa Silva e Ivan Cavaleiro foram os marcadores da tarde

Sub-21: Portugal vence Azerbaijão e é cada vez mais líder

Rafa Silva e Ivan Cavaleiro foram os marcadores da tarde

A seleção portuguesa de sub-21 venceu esta terça-feira o Azerbaijão, em Baku, no terceiro jogo de qualificação para o Europeu daquele escalão, que se disputa na República Checa em 2015. 

Sem Bruma, chamado por Paulo Bento aos trabalhos da seleção principal, o selecionador Rui Jorge promoveu três alterações em relação à vitória de quinta-feira frente a Israel, fazendo entrar para o onze Raphael Guerreiro, Tiago Silva e Ricardo Pereira.

Num encontro em que Portugal dominou por completo, face a um adversário que se apresentou com um bloco muito baixo, os golos da partida só chegaram na segunda parte. Rafa Silva abriu o marcador aos 53 minutos e Ivan Cavaleiro fez o segundo aos 64.

Com esta vitória, Portugal isola-se ainda mais no Grupo 8 de qualificação, com nove pontos em três jogos, seguido do Azerbaijão, que soma quatro pontos em quatro partidas. Noruega e Israel, que se defrontam mais logo, ocupam as posições imediatas, com três pontos. A Macedónia é a quinta e última colocada, com apenas um ponto.

A nova fornada dos sub-21: mais competitivos do que nunca

Explicações para o sucesso do novo ciclo da equipa de Rui Jorge 

Os recentes resultados da Seleção de Sub-21, com três goleadas nos últimos quatro jogos, catorze golos marcados e apenas quatro consentidos, trouxeram uma nova esperança para o futuro do futebol português e, particularmente, para a Seleção Nacional que, afinal, parece continuar a ter um campo de recrutamento com qualidade. Um novo fôlego proporcionado por uma nova geração que está a crescer com um maior nível competitivo, sustentado no ressurgimento das equipas B, desta vez, ao contrário da primeira experiência, inseridas numa liga profissional. Será esta geração a mais competitiva de sempre?

Uma nova «fornada» de jogadores que começou a ser cozinhada em outubro de 2012, quando Rui Jorge anunciou o arranque de um novo ciclo, depois da falhada a qualificação para o Euro-2013 pela diferença de um golo. Um novo grupo com apenas dois repetentes, Luís Martins e Sérgio Oliveira. «O grupo é praticamente todo diferente, há apenas duas exceções. Para a equipa técnica foi uma angústia e tristeza por não conseguimos o nosso objetivo, mas sabemos que, em termos de futebol, temos de virar a página, olhar para aquilo que temos de fazer e tentar agora o apuramento para o Euro-2015», disse o selecionador na altura.

Nessa altura, a página não foi completamente virada porque estavam ainda em perspetiva o Europeu de Sub-19 e o Mundial de Sub-20 que limitavam as escolhas de Rui Jorge. A nova era começou de facto a 14 de agosto do presente ano com o primeiro jogo de preparação para a fase de qualificação para o Euro-2015. Nesse dia, a seleção de sub-21 goleou a Suíça por 5-2. era apenas o primeiro sinal. Seguiram-se mais duas goleadas em setembro. Primeiro à Noruega (5-1), no primeiro jogo da qualificação, depois à Polónia (6-1), em mais um jogo de preparação. Dezasseis golos em três jogos chamaram a atenção dos mais distraídos. Já este mês, novo triunfo sobre Israel (3-0) a destacar Portugal no primeiro lugar do Grupo 8 da fase de qualificação, antes do jogo desta terça-feira no Azerbaijão.

Neste novo grupo, há dez jogadores que já jogam com regularidade em equipas da Liga. São os casos de José Sá (Marítimo), Luís Martins (Gil Vicente), Paulo Oliveira (V. Guimarães), William Carvalho (Sporting), Tiago Silva (Belenenses) ou Sérgio Oliveira (P. Ferreira). Depois há outros que estão prestes a dar o salto, mas não deixam de jogar com regularidade, porque estão nas equipas B, como acontece com Luís Ribeiro (Sporting), André Gomes (Benfica), Ivan Cavaleiro (Benfica) ou Betinho (Sporting). O grupo completa-se com seis «estrangeiros», alguns deles acabam por ser os menos utilizados ao longo da temporada, como acontece, nesta altura, com Tiago Ilori (Liverpool), Elton Monteiro (Club Brugge) ou Aladje (Sassuolo). Mas neste último caso também há exceções. Daniel Fernandes (Osnabruck), Raphaël Guerreiro (Lorient) e Bruma (Galatasaray) têm estado a jogar com frequência nas respetivas equipas.

«Antigamente as equipas B eram o parente pobre»

A primeira experiência com equipas B aconteceu entre 2000 e 2004, mas sem grande sucesso. As equipas começavam na II Divisão B e estavam impedidas de subir para os escalões profissionais. «Nessa altura o Benfica B até desceu de divisão. A equipa B era o parente pobre para onde iam os jogadores castigados e excluídos. Não havia dinâmica, os jogadores iam para lá fazer um frete. Hoje isso melhorou», recorda Norton de Matos, treinador que liderou o Benfica B na temporada passada. De facto, havia poucas ligações com a equipa principal. Luís Boa Morte, por exemplo, jogou nesse primeiro Sporting B e saiu de lá direto para o Arsenal, sem passar pela equipa principal. Apesar da má experiência, ainda houve alguns resultados. Foi nessa equipa B, por exemplo, que Lazlo Böloni desenterrou o jovem Hugo Viana em 2001/02.

O projeto acabou por cair em 2005, com os principais clubes a alegarem que era demasiado dispendioso para os proveitos que gerava. Houve apenas uma exceção. «O Marítimo nunca largou a equipa B e tem beneficiado com isso. Todos os anos tem novos jogadores na equipa principal sem custos. A II Liga é muito mais aliciante. Não faz sentido haver academias que treinam jogadores até aos 18 anos para depois deixarem de jogar», acrescenta ainda Norton de Matos.

José Couceiro, atual treinador do V. Setúbal, também defende a importância das equipas B para as seleções nacionais e para o futebol em geral. «Foi um grande disparate terem acabado com as equipas B. Esse hiato entre 2005 e 2012 foi um erro crasso. A equipa do Rui Jorge tem qualidade porque todos os jogadores estão a jogar em campeonatos profissionais. Têm oportunidade de jogar a um nível competitivo mais elevado. Nem todos os jogadores chegam aos 18/19 anos com a mesma maturidade. Estes têm um grande nível competitivo e são obrigados a crescer», destaca o antigo responsável pela seleção de sub-21 que avança com o exemplo da vizinha Espanha. «Ainda agora a equipa do Barça B perdeu agora com o D. Corunha, mas para eles perder, nesta altura, não é importante. O importante é que estão a jogar com equipas competitivas e, depois, quando chegam à equipa principal, estão prontos para jogar, como temos visto. O espaço competitivo é fundamental, é preciso tê-los a competir», destaca o treinador que conduziu os sub-21 à última fase final, em 2007, na Holanda.

Última fase final foi com José Couceiro

Nessa altura, Portugal empatou com a Bélgica (0-0), perdeu com a Holanda (1-2) e goleou Israel (4-0), mas falhou a qualificação para as meias-finais. «Era uma equipa dois anos mais nova, era uma equipa que estava a ser preparada para ser campeã em 2009. Foi uma decisão nossa, era a geração que tinha sido campeã da Europa de sub-17. Mas em 2009, já eu lá não estava, nem fomos ao play-off», lamenta Couceiro. Uma equipa que tinha muitos jogadores da atual seleção principal, como são os casos de João Pereira, Antunes, Miguel Veloso, João Moutinho, Nani ou Hugo Almeida. 

«Alguns jogavam com regularidade, como era o casos do jogadores do Sporting, mas havia outras posições em que tínhamos jogadores que não tinham ritmo competitivo O objetivo não era só ganhar, era formar jogadores, era preciso correr alguns riscos O Rui Patrício, por exemplo, saltou dos sub-20 para os sub-21 porque achei que tinha potencial. E tinha, como se veio a comprovar. Houve alguns que vingaram e chegaram à Seleção A, mas outros perderam o comboio, como foi o caso do Manuel da Costa [joga atualmente no Sivasspor, na Turquia]. Era um central com muito potencial», recordou o antigo selecionador.

Norton de Matos «desenhou» a primeira equipa B do Benfica desta nova era, na temporada passada, e fez questão de promover muitos juniores que agora brilham na equipa de Rui Jorge. «Era imperativo para o futebol português. O grande beneficiado a curto prazo são as seleções nacionais. Havia um fosso competitivo de dois anos depois depois dos juniores. O Ivan Cavaleiro, por exemplo, fez doze golos nos juniores. Se tivesse ficado lá mais um ano seria um retrocesso competitivo. Se não tivesse jogado o que jogou na temporada passada, este ano não era o mesmo. É preciso competição, competição e competição», defendeu. Um exemplo pela positiva e outro pela negativa. «Basta olhar para o trajeto do Nélson Oliveira. Era um avançado com muita qualidade nos juniores, mas depois foi emprestado ao Rio Ave e ao Paços de Ferreira e não teve a utilização que merecia», recordou.

José Couceiro esteve esta semana na Marinha Grande para assistir à vitória dos sub-21 do amigo Rui Jorge sobre Israel e ficou com boas impressões. «É uma geração muito interessante, têm potencial para passar este grupo. O Bruma já deu o salto, já vai nos A. O André Gomes, não jogou, estava lesionado, mas também é um jogador muito interessante. Não joga na equipa principal, mas tem jogado na equipa B. O Ivan Cavaleiro também está a fazer um campeonato interessante na II Liga. As equipas B são decisivas para as nossas seleções», concluiu o antigo selecionador.

Norton de Matos também tem acompanhado esta nova realidade de perto e destaca um jogador acima de todos os outros. «A equipa portuguesa é muito forte e tem um jogador que, na relação idade/qualidade, é um dos melhores do mundo, que é o Rafa que está agora no Sp. Braga», atirou, defendendo que o jovem médio cresceu depois de uma temporada na Honra com o Feirense. «Havia um fosso competitivo de dois anos depois dos juniores. Este tipo de jogadores beneficiaram muito com as equipas B. Qualidade eles já tinham, faltava-lhes era ritmo competitivo que é o que a II Liga lhes pode dar. Em Portugal há seis equipas de Liga, o resto é tudo II Liga, basta olhar para os resultados da Taça da Liga. O Penafiel ganhou à Académica, o Beira-Mar foi ganhar a Arouca», referiu.

Uma experiência que agora está ter efeitos práticos nos sub-21. «O Rui Jorge está a utilizar jogadores que têm 20, 30, 40 jogos de II Liga, o que não tem nada a ver com os juniores. Nos juniores têm um ou dois jogos competitivos, quando os grandes jogam uns com os outros, e o resto é um passeio. As camadas jovens têm de ganhar competitividade, senão não crescem», acrescentou.

«Quando cheguei à Bélgica, o Preud'homme era titular com 17 anos»

Tal como José Couceiro, Norton de Matos dá o exemplo de Espanha. «Ainda há pouco tempo o Real Madrid B estava no penúltimo lugar porque joga só com juniores. Os melhores juniores têm de estar na equipa B e os melhores juvenis nos juniores. Mas isso é uma política que ainda não está enraizada nos clubes portugueses que só pensam que têm de ganhar campeonatos ou ficar à frente deste ou daquele clube. Jogar com juniores na equipa B é o individual que sai muito beneficiado. Se as pessoas não se desviarem do rumo, se não olharem só para os resultados, vamos andar para a frente», destacou ainda.

Norton de Matos tem uma forte ligação à Bélgica onde jogou, com a camisola do Standard Liège, entre 1978 e 1981. O treinador lembra que já nessa altura o clube apostava cedo nos jovens. «Quando cheguei à Bélgica, o Preud'homme era titular com 17 anos. É o mesmo caso do Rui Patrício. Tinha qualidade, mas tinha de jogar para poder aprender, para ter tempo de cometer erros e depois os corrigir», destacou, recordando que o clube belga, como outros grandes na Europa, «não têm medo de apostar nos jovens». «Vimos agora o caso do Januzay, do Manchester United. Não percebo porque é que há tanto medo. O Cesc Fabregas estreou-se com 16 anos no Arsenal. O Witsel, o Felaini e o Mangala vieram todos da formação do Standard Liège», referiu.

Mas para Norton de Matos não são apenas as equipas B que estão a obrigar a uma aposta nos jovens. «Depois também há a questão do dinheiro. Quando não há dinheiro, os clubes são obrigados a apostar mais na formação como está agora a acontecer com o Sporting que tem de apostar numa política diferente», destacou.

José Couceiro está agora, há uma semana, à frente do V. Setúbal. «O Vitória não tem equipa B, não tem estrutura para isso, mas tenho lá dois jovens, o Ruben Vezo e o Ricardo Horta, que estão a aproveitar a oportunidade e estão a jogar numa liga competitiva. Mas depois tenho o Kiko, que foi titular no Mundial sub-20, e que, nesta altura não tem competição, nem tem onde jogar», lamentou ainda o novo líder do sadinos.

A nova geração dos sub-21:

JOSÉ SÁ
Posição: guarda-redes
Clube: Marítimo
Situação: parece ser o ano de afirmação do jovem guarda-redes na equipa principal do Marítimo, somando seis jogos na equipa principal e outros dois pela equipa B.
Internacionalizações: 3
Golos: -

LUÍS RIBEIRO
Posição: guarda-redes
Clube: Sporting
Situação: é o atual titular na baliza do Sporting B na Liga de Honra (8 jogos), mas já foi chamado à equipa principal.
Internacionalizações: 5
Golos: -

DANIEL FERNANDES
Posição: Guarda-redes
Clube: Osnabruck (Alemanha)
Situação: nascido em Dortmund, passou pela formação do Borussia e do Bochum. Atualmente é titular no Osbabruck, no terceiro escalão do futebol alemão (12 jogos).
Internacionalizações: 5
Golos: -

JOÃO AMORIM
Posição: defesa
Clube: V. Guimarães
Situação: depois de uma temporada emprestado ao Freamunde, voltou ao V. Guimarães. Integra o plantel principal, mas joga habitualmente na equipa B (11 jogos).
Internacionalizações: 7
Golos: -

JOSUÉ
Posição: defesa
Clube: V. Guimarães
Situação: fez a formação no Sporting, desde 2000/01, mas está no V. Guimarães desde 2009/10. Na temporada passada fez três jogos pela equipa principal e este ano foi titular na Supertaça e tem um jogo na Liga (7m).
Internacionalizações: 6
Golos: -

PAULO OLIVEIRA
Posição: defesa
Clube: V. Guimarães
Situação: mais um jogador da formação do Vitória. Na temporada passada andou entre a equipa B e a principal, este ano fixou-se na equipa de Rui Vitória (9 jogos, incluindo Liga Europa).
Internacionalizações: 9
Golos: 1

LUÍS MARTINS
Posição: defesa
Clube: Gil Vicente
Situação: é o capitão desta seleção e dos poucos, a par de Sérgio Oliveira, que transitou do grupo anterior. Não teve espaço para prosseguir a carreira no Benfica, mas está a vingar no Gil Vicente onde é habitual titular (7 jogos/1 golo).
Internacionalizações: 11
Golos: -

RAPHAEL GUERREIRO
Posição: defesa
Clube: Lorient
Situação: nascido em França, com apenas 19 anos, é titular no Lorient, na liga francesa (9 jogos).
Internacionalizações: 2
Golos: -

TIAGO ILORI
Posição: defesa
Clube: Liverpool
Situação: formado no Sporting, este ano transferiu-se para o Liverpool. Já esteve duas vezes no banco da equipa de Anfield, mas só jogou na equipa de reservas do clube. Esteve no Mundial sub-20 e a tardia mudança de clube fez que só fosse chamado à seleção nesta última convocatória.
Internacionalizações: 1
Golos: -

TIAGO FERREIRA
Posição: defesa
Clube: FC Porto
Situação: titular na equipa B do FC Porto soma 8 jogos e um golo na Liga de Honra.
Internacionalizações: 2
Golos: -

ELTON MONTEIRO
Posição: defesa
Clube: Club Brugge
Situação: nascido na Suíça, primo de Gelson Fernandes, antigo jogador do Sporting, fez toda a formação no Arsenal, em Inglaterra. Este ano assinou pelo Club Brugge, mas não tem jogado na equipa belga.
Internacionalizações: 1
Golos: -

WILLIAM CARVALHO
Posição: médio
Clube: Sporting
Situação: depois de passar por todos os escalões no Sporting, concluiu a formação na Bélgica, emprestado dois anos ao Cercle Brugge. Voltou no início desta temporada para a equipa principal dos leões e é uma das figuras da equipa de Leonardo Jardim (7 jogos). 
Internacionalizações: 9
Golos: 2

ANDRÉ GOMES
Posição: médio
Clube: Benfica
Situação: está há dois anos entre a equipa B e a equipa principal do Benfica, mas joga mais na II Liga (4 jogos e 1 golo). Com Jorge Jesus foi apenas utilizado no último jogo da Liga dos Campeões frente ao PSG.
Internacionalizações: 3
Golos: 1

SÉRGIO OLIVEIRA
Posição: médio
Clube: Paços de Ferreira
Situação: formado no FC Porto, é agora titular indiscutível no Paços de Ferreira de Costinha (9 jogos em todas as competições).
Internacionalizações: 10
Golos: 2

RAFA SILVA
Posição: médio
Clube: Sp. Braga
Situação: esteve em alta no mercado, depois de uma boa época no Feirense. Acabou por assinar pelo Sp. Braga depois de ter estado perto do Sporting. Com Jesualdo Ferreira foi titular em apenas dois jogos, mas já foi utilizado em 6 na Liga.
Internacionalizações: 5
Golos: 1

JOÃO MÁRIO
Posição: médio
Clube: Sporting
Situação: irmão de Wilson Eduardo, é uma das figuras do Sporting B, mas tem sido chamado frequentemente por Leonardo Jardim para trabalhar na equipa principal (9 jogos/1 golo). 
Internacionalizações: 4
Golos: 1

TÓ ZÉ
Posição: médio
Clube: FC Porto
Situação: titular na equipa B do FC Porto, já soma dez jogos e quatro golos na Honra.
Internacionalizações: 3
Golos: -

TIAGO SILVA
Posição: médio
Clube: Belenenses
Situação: segunda temporada na equipa principal. Esta época é titular e já soma 8 jogos (Liga e Taça da Liga) e um golo.
Internacionalizações: 4
Golos: -

LUÍS GUSTAVO
Posição: médio
Clube: Rio Ave
Situação: proveniente do Barcelona B, começou a temporada no Rio Ave, mas soma apenas 14 minutos na liga (1 jogo).
Internacionalizações: 5
Golos: -

RICARDO ESGAIO
Posição: médio
Clube: Sporting
Situação: já esteve mais próximo da equipa principal do Sporting. Esta época é titular na equipa B com oito jogos e 1 golo. 
Internacionalizações: 3
Golos: 1

LUCAS JOÃO
Posição: avançado
Clube: Nacional
Situação: natural de Angola, fez a formação no Beira-Mar e no Nacional onde este ano chegou à equipa principal. Já foi utilizado por Manuel Machado em 3 jogos.
Internacionalizações: 3
Golos: 2

RICARDO PEREIRA
Posição: avançado
Clube: FC Porto
Situação: proveniente da formação do Sporting, afirmou-se em definitivo no V. Guimarães na temporada passada, com a conquista da Taça de Portugal. Contratado este ano pelo FC Porto, tem estado entre a equipa principal (utilizado em cinco jogos) e a equipa B (quatro jogos).
Internacionalizações: 4
Golos: 2

BETINHO
Posição: avançado
Clube: Sporting
Situação: fez a pré-época com Leonardo Jardim, mas é na equipa B que tem jogado. Soma cinco jogos e 2 golos.
Internacionalizações: 2
Golos: 2

ALADJE
Posição: avançado
Clube: Sassuolo
Situação: nascido na Guiné-Bissau, tem feito carreira em Itália, depois de fazer a formação no Padova. Atualmente joga no Sassuolo, mas não tem sido utilizado na Série A. Deu nas vistas no Mundial de sub-20, na Turquia, mas só foi utilizado uma vez por Rui Jorge.
Internacionalizações: 1
Golos: -

BRUMA
Posição: avançado
Clube: Galatasaray
Situação: esteve envolvido numa das mais longas «novelas» do último mercado e acabou por trocar o Sporting pelo Galatasaray depois de ter estado no Mundial sub-20. A tardia mudança para o clube turco, onde já soma cinco jogos (3 na liga turca e 2 na Champions) atrasou a sua chamada aos sub-21. Foi chamado para o último jogo, frente a Israel, estreou-se com um golo e foi chamado à seleção A para o lugar do castigado Cristiano Ronaldo. Uma ascenção meteórica. Falta saber se volta aos sub-21 onde esteve apenas por um jogo.
Internacionalizações: 1
Golos: 1

Sub-20 - Edgar Borges: “Nossa vedeta é a equipa”

Sub-20 - Edgar Borges: “Nossa vedeta é a equipa”~

Portugal parte para a Copa do Mundo Sub-20 da FIFA Turquia 2013 como cabeça-de-série número um. Vice-campeã mundial na Colômbia, em 2011, a seleção das Quinas é apontada como uma das principais favoritas para o torneio, principalmente tendo em conta as ausências do Brasil, campeão do Mundo em título, e da Argentina. No entanto, o selecionador português, Edgar Borges, até defende, em entrevista ao FIFA.com, que a missão pode ser ainda mais complicada por causa disso.

Depois da derrota frente ao Brasil, por 3-2 no prolongamento, na final da Copa do Mundo de 2011, Portugal parte para a Turquia com ambições renovadas. Com novo técnico, Edgar Borges ocupa o lugar que era de Ilídio Vale na Colômbia, novos jogadores, mas o mesmo desejo.

“As expectativas são positivas, como é obvio. Conseguimos o apuramento e, se estamos entre as melhores seleções do Mundo neste escalão, temos a responsabilidade e a obrigação de dar o nosso melhor na Turquia. Queremos jogar bom futebol e, obviamente, aliar isso aos bons resultados”, afirma Edgar Borges.

A grande surpresa da Copa do Mundo Sub-20 aconteceu mesmo antes da competição começar. Brasil e Argentina, que entre ambas têm 11 títulos mundiais no escalão, não conseguiram o apuramento, algo que poderia aumentar a responsabilidade portuguesa na Turquia. Porém, o selecionador nacional faz uma leitura completamente diferente. 

“O facto de Brasil e Argentina não estarem apurados preocupa-nos, porque se eles não estão é porque os que os eliminaram são melhores. Só podemos imaginar o quão poderosos são. Têm de ter uma geração de excelência para conseguirem deixar de fora brasileiros e argentinos”, defende Edgar Borges.

O que esperar, então, da Copa do Mundo e quais os favoritos à competição que vai decorrer na Turquia? “As seleções que conheço melhor são as da Europa, claro, porque disputámos a fase final do Europeu de Sub-19. Com essas equipas, vamos ter sempre 50% de hipótese para qualquer lado e já provámos isso. São todas excelentes equipas e o mesmo acontece com as sul-americanas e as africanas. Vai ser muito complicado, muito disputado e tenho a certeza que a classificação vai ser decidida por pequenos detalhes”, explica.

A filosofia e os princípios
Assim, e tendo em conta o poderio das seleções apuradas, o técnico prefere não apontar metas e objetivos específicos para a Copa do Mundo. “Vamos imbuídos de ambição e confiança e tentar dignificar nome de Portugal e do futebol português. Essa é a nossa grande preocupação. Dignificar a camisola das Quinas. Dizem que, por sermos vice-campeões, para fazermos melhor temos ser campeões, mas isso é vender a banha da cobra. Há sempre três resultados em cada jogo, mas os outros também procuram o triunfo. Prometemos é que vamos dar tudo o que temos e não temos... Isso é ponto de honra. Temos as nossas qualidades, as nossas ambições e, jogo após jogo, é o que der”.

Mas, com dois títulos mundiais de Sub-20 no palmarés (1989 e 1991), não poderão os portugueses sonhar com um feito idêntico? “O sonhar faz parte da vida. Quem não sonha não progride, não tem ambição, mas daí a criar expectativas demasiado altas nesta fase não faz muito sentido. Somos pessoas realistas, sabemos o que valemos e o que queremos”, diz Edgar Borges.

Na Copa do Mundo de 2011, o espírito de equipa foi a grande arma da seleção portuguesa, mesmo que, ao longo da competição, se tenham destacado nomes como o guarda-redes Mika – que recebeu o prémio Luva de Ouro adidas – ou o atacante Nelson Oliveira. Agora, com a Turquia à vista, o selecionador quer manter a filosofia.

“Dentro do processo de formação, procuramos transmitir cultura de vitória aos atletas. Não se podem preparar jogadores para o mais alto nível sem esse espírito. A nossa vedeta é a equipa, não há cá vedetas individuais. A união e a sincronização vão fazer com que possamos sonhar até onde nos deixarem. Queremos construir uma verdadeira equipa e isso só acontece quando todos todos trabalham para o mesmo”, explica o treinador, que até deixa um exemplo bem curioso.

“Em 2011 fomos uma verdadeira equipa, muito unida. E, quando assim é, os talentos aparecem naturalmente. O Messi e o Cristiano Ronaldo só chegaram onde chegaram porque tiveram atrás deles grandes equipas. No sentido figurado, até brincamos a dizer que se o Messi estivesse no ‘FC Futebol Vão de Escada’ não seria o melhor do Mundo. Se a equipa funcionar, os mais talentosos aparecem naturalmente”, garante.

Garay em contagem decrescente


Garay em contagem decrescente

Nélson Vivas, antigo internacional argentino, compara o central benfiquista a dois históricos defesas das Pampas, que deixa (ra)m marcas na Europa.

Salvo algum imponderável, Garay vai viver bem por dentro todas as emoções do Mundial no próximo ano. A seleção argentina já carimbou o acesso à competição e o defesa-central encarnado, um dos intocáveis de Alejandro Sabella, tem lugar na primeira classe. As boas exibições de Garay tanto na seleção do seu país como no Benfica não têm passado despercebidas e as notícias de uma eventual saída continuam a pairar no ar. Nélson Vivas, antigo internacional argentino, que jogou muitos anos na Europa em clubes como o Arsenal, Inter de Milão, entre outros, passa um certificado de garantia ao craque das águias e garante que Luís Filipe Vieira não terá alternativa dentro de pouco tempo... Garay, recorde-se, tem contrato com as águias até 2015 e uma cláusula de rescisão de 20 milhões de euros, sendo que numa futura transferência o Real Madrid terá direito a 50 por cento do valor da venda do jogador.

"Como todos os jogadores da seleção argentina, Garay está preparado para jogar nas melhores ligas do Mundo. Por exemplo, Heinze esteve muitos anos no Manchester United e creio que Garay está preparado para um desafio assim. Sem dúvidas que o Benfica beneficiou muito com a sua permanência no clube, no entanto, em janeiro ou depois do Mundial, os principais clubes da Europa vão tentar contratá-lo novamente", sublinhou Nélson Vivas.

Oito em ação nas várias seleções


CARDOZO TENTA VOLTAR AOS GOLOS

Oito em ação nas várias seleções

Entre lesões e compromissos das várias seleções, Jesus debate-se com dificuldades para preparar o jogo da Taça de Portugal. Hoje estarão em ação 8 internacionais do clube da Luz, com destaque para a fase de qualificação sul-americana para o Mundial’2014. No Paraguai, Oscar Cardozo mede forças com a Colômbia, de Falcão e James Rodríguez, num embate que servirá apenas para cumprir calendário, uma vez que as duas seleções já têm o futuro definido.

A equipa guarani está afastada do Mundial do Brasil, enquanto os cafeteros têm passaporte carimbado. Cardozo tem presença garantida no onze, ao contrário de Jorge Rojas, da equipa B das águias, e vai tentar regressar aos golos. O último remate certeiro do Tacuara na seleção remonta ao dia 15 de agosto de 2012, num particular com a Guatemala. Outro jogo da noite é o Uruguai-Argentina, num duelo que vai opor Maxi Pereira a Garay.

André Almeida estará ao serviço da Seleção, que enfrenta o Luxemburgo, enquanto Oblak será suplente na deslocação da Eslovénia à Suíça. Por fim, nota para Matic e Djuricic. O médio enfrenta a Macedónia, num encontro que já nada decidirá, motivo pelo qual Djuricic foi desviado para a equipa Sub-21, que mede forças com a Irlanda do Norte.

Diego Lopes e Roderick controlados


ACTUALMENTE NO RIO AVE

Diego Lopes e Roderick controlados

Defendem as cores do Rio Ave, mas têm em comum, tal como José Sá, o facto de já terem jogado no Benfica. Roderick Miranda e Diego Lopes, dois futebolistas que integram esta temporada o xadrez da equipa de Nuno Espírito Santo, não foram esquecidos pelos responsáveis do clube da Luz, que tem direito de preferência sobre ambos.

O caso de Roderick é ligeiramente diferente do de Diego Lopes, pois o internacional Sub-21, de 22 anos, chegou a ser opção de Jorge Jesus – na última época integrou o plantel principal, tendo realizado, no entanto, alguns encontros pela equipa B, após empréstimo ao D. Corunha. Em janeiro passado, Roderick chegou a renovar contrato até... 2019.

Já Diego Lopes nunca atuou pela equipa principal do Benfica. O médio-ofensivo brasileiro, de 19 anos e recrutado ao Palmeiras em 2008, transitou diretamente dos juniores para o Rio Ave. Primeiro por empréstimo e, no início da presente época, a título definitivo, sendo um dos indiscutíveis da formação nortenha.

Quase meio plantel espera oportunidade


TAÇA PARA DAR MINUTOS AOS POUCO UTILIZADOS

Quase meio plantel espera oportunidade

Jorge Jesus costuma aproveitar o primeiro jogo na Taça de Portugal para dar minutos a alguns dos jogadores menos utilizados. Agendado para a tarde de sábado, o desafio com o Cinfães constitui, assim, uma espécie de luz ao fundo do túnel para diversos elementos do grupo de trabalho.

Centrais aquecem na equipa B

JARDEL, VITÓRIA E MITROVIC

Centrais aquecem na equipa B

A dupla de centrais formada por Luisão e Garay está firme (brasileiro e argentino são totalistas), pelo que os outros três pretendentes ao lugar têm de esperar vez. Assim, Jardel e os reforços Steven Vitória e Mitrovic encontram na equipa B um espaço para aquecer e manter o ritmo.

Os três futebolistas contam exatamente os mesmos números de jogos (3) realizados e minutos (270) em campo. Contratado ao Estoril, Steven Vitória marcou, inclusive, um golo, no triunfo (5-1) do Benfica B diante do Leixões, em partida a contar para a 6.ª jornada da 2.ª Liga.

Para Jardel, esta temporada tem sido completamente diferente da anterior. Em 2012/13, o castigo de Luisão, primeiro, e a lesões do capitão e de Garay, depois, permitiram que o defesa brasileiro alinhasse em 34 jogos pela equipa principal. O camisola 33 foi autor de um golo, frente ao Bordéus, nas 2.ª mão dos oitavos-de-final da Liga Europa e que os lisboetas ganharam (3-2).

Fábio Faria: «Quero que o Benfica seja campeão»

Fábio Faria: «Quero que o Benfica seja campeão»

No âmbito do programa "Solidaridade", o Sindicato dos Jogadores de Futebol está a apoiar o ex-futebolista Fábio Faria nos seus estudos no ISMAI.

O central que jogou no Rio Ave, Paços de Ferreira, Valladolid e Benfica já iniciou o curso de gestão desportiva. Em declarações a Record, manifestou o seu desejo de ver o Benfica campeão na época em curso.

José Sá no radar da águia

José Sá no radar da águia

Tem realizado exibições de alto nível ao serviço do Marítimo, no campeonato, e, no Mundial de Sub-20, que decorreu na Turquia, no último verão, foi um dos melhores jogadores da Seleção Nacional, que foi afastada pelo Gana nos oitavos-de-final. Falamos do guarda-redes José Sá, jogador que tem o perfil que as águias apreciam para a referida posição – é alto e... português, aspeto importante no que diz respeito à inscrição nas provas da UEFA – e que, tal como outros jovens talentos que passaram pela formação do Benfica, se mantém sob o radar dos encarnados, que asseguraram o direito de preferência pelo futebolista.

A OPINIÃO DE QUEM CONHECE BEM O GUARDA-REDES

Alex Soares: «José Sá tem valor para jogar no Benfica»

Alex Soares conhece bem José Sá, o que o leva a ter a certeza que o guarda-redes pode ser bem sucedido no Benfica.

João Castro e o ABC: “Queremos dar uma resposta cabal”

8.ª jornada do Andebol 1

João Castro e o ABC: “Queremos dar uma resposta cabal”

É já esta quarta-feira, dia 16, que a equipa de Andebol do Benfica volta à acção, desta vez para o Campeonato Nacional, depois da vitória no fim-de-semana para a Taça EHF. O adversário é o ABC, num encontro onde o treinador-adjunto, João Castro, prevê dificuldades.

"Tentámos planear e preparar o jogo da melhor forma, de maneira a que na quarta-feira esteja tudo pronto para darmos uma resposta cabal. O ABC está sempre, historicamente, entre as equipas principais do Campeonato Nacional, tem sempre bons conjuntos, ano após ano, e esta época mantém-se a mesma situação. É uma equipa aguerrida, com valores individuais bastante fortes e que exigirá da nossa parte um grande esforço", analisou em declarações à Benfica TV.

Porém, os “encarnados” têm trabalhado para dar uma boa resposta. "A equipa encontra-se num bom momento e esperamos dar continuação a esse momento na próxima quarta-feira", concluiu.

O desafio está agendado para as 20h30 desta quarta-feira, 16 de Outubro.