terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Benfica B goleia Young Boys em jogo-treino

Benfica B goleia Young Boys em jogo-treino

4-1 em Ferreiras, no Algarve

A equipa B do Benfica goleou o Young Boys (4-1) em jogo-treino realizado no Estádio da Nora, na localidade algarvia de Ferreiras.

Clésio foi a figura do encontro com a equipa suíça, ao marcar dois golos (70 e 86m). Urreta (22m) e Lolo (56, de grande penalidade) também marcaram, tal como Josef Martínez, para o Young Boys (24m).

Siqueira dado como certo no Real Madrid

Siqueira dado como certo no Real Madrid






Guilherme Siqueira regressa ao radar do Real Madrid. O lateral cedido pelo Granada ao Benfica é o escolhido pelos “merengues” para substituir Fábio Coentrão, caso se confirme a saída do internacional português para o Manchester United.

Segunda a imprensa granadina, o Real Madrid já terá mesmo chegado a um acordo com o Granada, com Siqueira a rumar ao Santiago Bernabéu no próximo verão com um contrato válido por cinco temporadas. 

Recorde-se que Siqueira esteve perto do Real Madrid no último verão, porém, o negócio não avançou e o jogador acabou por ser cedido ao Benfica por uma temporada. Os encarnados ficaram com uma opção de compra de seis milhões de euros, segundo o Granadaweb.

Ingleses confirmam Matic em Londres



SKY SPORTS DIZ QUE FARÁ EXAMES HOJE
Ingleses confirmam Matic em Londres
A Sky Sports anuncia que Nemanja Matic já terá aterrado em Londres, depois de na segunda-feira ter estado em Zurique, na gala da FIFA, onde se apresentava como um dos finalistas do Prémio Puskas'2013. Segundo a mesma fonte, o médio sérvio, de 25 anos, fará agora exames nas instalações do Chelsea para que depois, a transferência para os blues possa ser confirmada.

Como Record anunciou, o Benfica deverá vender Matic por um valor a rondar os 25 milhões, naquele que se confirmará como o regresso do futebolista a Stamford Bridge. O meio-campista rumou à Luz, envolvido no negócio de David Luiz, que remonta a 2010/2011.

Pedro Correia: «Não tememos nada»



TÉCNICO PROMETE EQUIPA DESTEMIDA NA LUZ
Pedro Correia: «Não tememos nada»
Pedro Correia garante que a sua equipa não tem medo do Benfica. O treinador do Leixões abordou assim o jogo de quarta-feira no Estádio da Luz, referente à Taça da Liga, agendado para as 20H45.

"Não tememos nada. Enfrentamos as ondas de frente e não fugimos delas. Os jogadores sonhavam jogar nestes palcos, contra estas equipas. Vamos tentar usufruir deste jogo e dignificar o clube, a equipa e os jogadores", afirmou Pedro Correia na conferência de antevisão da partida.

Sobre o adversário, o técnico da equipa de Matosinhos deixou vários elogios: "Jogue com os jogadores que jogar, o Benfica continuará a ser uma equipa de elevadíssima qualidade. A margem de conforto que possamos criar será pela nossa atitude mental porque queremos demonstrar a qualidade que os jogadores têm".

Funes Mori na mira do Catania



UTILIZAÇÃO NA PRIMEIRA EQUIPA É RESIDUAL
Funes Mori na mira do Catania
O Catania parece olhar para Portugal como um mercado apetecível. Depois de conseguir a cedência de Rinaudo, do Sporting, o clube transalpino vira-se agora para Funes Mori. O site goal.com, na sua versão em castelhano, informa que o emblema que alinha na primeira liga italiano enviou um responsável à Luz, no último domingo, para saber de que forma seria possível contar com os préstimos do avançado.

Ainda que as negociações avancem, a contratação do argentino, de 22 anos, ficará dependente da libertação de vagas de extracomunitários. É que o Catania conta nas suas fileiras que nem mais nem menos que 13 (!) argentinos...

Rogelio Funes Mori chegou no verão à Luz, procedente do River Plate, mas apenas alinhou por duas vezes na primeira equipa do Benfica: com o Cinfães, para a Taça de Portugal, e com o Arouca, em embate da Primeira Liga.

Potencial mediático de CR7 atinge os 185 milhões

O "Diário Económico" teve acesso a um estudo da consultora "Cision" e que demonstra que o potencial mediático "online" de Cristiano Ronaldo já se situa nos 185 milhões de euros, isto mesmo antes de ter conquistado a sua segunda Bola de Ouro.

Afinal, na análise feita pela consultora nos últimos três meses de 2013, através da monitorização de mais de 85 mil sites, chegou-se à conclusão que Cristiano Ronaldo tem um potencial mediático "online" de 185 milhões de euros, superando claramente os outros dois candidatos à conquista da Bola de Ouro, mais concretamente Lionel Messi(158 milhões) e Franck Ribery (58 milhões).

Estes valores, na verdade, resultam do espaço mediático que cada jogador ocupa nos meios digitais, sendo que o estudo demonstra que 45% dos conteúdos noticiosos, analisados entre Outubro e Novembro visaram o internacional português, enquanto a "Pulga" ficou-se pelos 38% e o extremo do Bayern de Munique pelos 16%.

Mundial importante para CR7 manter a liderança

Uriel Oliveira, director de operações e negócio da "Cision", sublinhou que foi o bom desempenho desportivo de Cristiano Ronaldo que contribuiu para este excelente resultado. "O feito que foi colocar a selecção no Mundial coincidiu com uma fase em que Messi esteve quase fora de jogo e contribuiu mais para o seu mediatismo do que a atitude que Ronaldo tem no relacionamento com os media", atirou ao "Diário Económico".

Ainda assim, Uriel Oliveira lembra que o desempenho de Cristiano Ronaldo no Campeonato do Mundo será fundamental para que mantenha esta superioridade sobre Lionel Messi. "Este prémio [Bola de Ouro] vai provocar um pico do potencial mediático, mas é a prestação no Mundial quer de Ronaldo, quer de Messi que vai decidir as suas classificações no ranking do mediatismo", finalizou.

É só rir!!! Eh,eh,eh...


As homenagens a Eusébio na imprensa internacional

No clássico deste domingo

As homenagens a Eusébio na imprensa internacional

Ninguém ficou indiferente à morte de Eusébio da Silva Ferreira, desaparecido no passado dia 5 de Janeiro, aos 71 anos. Um pouco por toda a parte, órgãos de comunicação continuam a destacar as homenagens àquele que ficou mundialmente conhecido como “Pantera Negra”.

As homenagens do encontro do último domingo, no clássico, não passaram, naturalmente, despercebidas aos principais meios de informação internacionais e continuam a ser destaque nas edições online.

Foi apenas um dos tributos da noite, mas ao qual o jornal espanhol “A Marca” não ficou indiferente. Pode ler-se: “Na partida diante do FC Porto, todos os jogadores do Benfica foram Eusébio. Os 11 usaram na sua camisola o nome do ‘Pantera Negra’”.

Na manchete online do americano “The Match”, o destaque vai para a turma liderada por Jorge Jesus que “ostentou o nome de Eusébio nas camisolas”, não esquecendo a homenagem feita antes do apito inicial. “O primeiro jogo do Benfica após a morte de Eusébio começou com respeito e sobriedade. Os adeptos levantaram papéis pretos, criando um mural de luto, um filme do ‘Pantera Negra’ passou no ecrã gigante, ao som do ‘My Way’ e o minuto de silêncio foi cumprido.”

No inglês “Sport Football” pode ler-se: “Os jogadores do Benfica usaram o nome de Eusébio nas camisolas”, salientando ainda “o minuto de silêncio em honra de Eusébio antes da subida ao primeiro posto do Campeonato, após a vitória sobre o rival FC Porto”.

O “King” marcou e continua a marcar as manchetes dos meios de comunicação social, não só nacionais mas também internacionais. O choque da morte do “Pantera Negra” espalhou-se pelos quatro cantos do Mundo.

Plantel principal prepara Taça da Liga esta terça-feira no Seixal

No Caixa Futebol Campus

Plantel principal prepara Taça da Liga esta terça-feira no Seixal

Após a vitória no clássico, a turma liderada por Jorge jesus tem já as atenções viradas para o encontro da próxima quarta-feira, com o Leixões, referente à 2.ª jornada do Grupo D da Taça da Liga.

Esta terça-feira, 14 de Janeiro, o técnico orienta mais uma sessão de trabalho agendada para as 17 horas, no Caixa Futebol Campus. O treino decorrerá à porta fechada.

De referir ainda que não haverá conferência de imprensa de antevisão do jogo de quarta-feira, marcado para as 20h45, no Estádio da Luz.

Regressos, suspensões e candidatos: o que fica da primeira volta

Regressos, suspensões e candidatos: o que fica da primeira volta

Estão cumpridas as primeiras 15 jornadas do campeonato. O Benfica tornou-se líder isolado pela primeira vez naquele que foi até agora o último dos momentos incontornáveis da Liga

O campeonato vai a meio e as contas deixam a equipa de Jorge Jesus na frente. Mas o treinador do Benfica foi destaque por outras razões. Assim como o foram outros técnicos, jogadores e até equipas no seu conjunto. 
Cardozo volta aos jogos pelo Benfica no dérbi
Óscar Cardozo foi uma das figuras mais faladas do Benfica no último defeso na sequência do desentendimento com Jorge Jesus na final da Taça de Portugal, no final de maio do ano passado. As dúvidas sobre a continuidade do avançado paraguaio no plantel benfiquista foram sendo mantidas até um pedido de desculpas de Cardozo transmitido pelo canal de televisão do clube, cerca de três meses depois. A 26 de agosto, Cardozo voltou a trabalhar com o plantel do Benfica. Cinco dias depois jogava em Alvalade o dérbi frente ao Sporting estreando-se (finalmente) na Liga à 3ª jornada. Saiu do banco para substituir Gaitán aos 50 minutos de jogo. Luisão disse, após o dérbi: «O Benfica é uma família, por é isso é importante que tenha voltado. Ficamos felizes de ter voltado porque quem ganha é o Benfica».



Van der Gaag deixa o banco do BelenensesA 21 de setembro, o Belenenses defrontava o Marítimo em jogo a contar para a 5ª jornada. O treinador do clube do Restelo sentiu-se mal e teve de ser assistido logo no banco do Belenenses. O jogo esteve interrompido cerca de cinco minutos e Mitchell van der Gaag acabou por abandonar o estádio. O que na altura foi noticiado como uma indisposição foi mais tarde explicado pelo próprio: «Ainda estou vivo hoje, foi uma coisa violenta que me aconteceu no sábado. Tenho um problema do coração há algum tempo, já tinha antes de começar o trabalho no Belenenses.» Van der Gaag tem um desfribilhador interno que evitou o pior. «No sábado, durante o jogo, senti-me mal e recebi dois choques elétricos e esse aparelho salvou a minha vida. Para mim parece agora que nada aconteceu, mas o meu médico tinha dito que podia acontecer a qualquer altura e aconteceu agora.» E, assim, anunciou também a sua ausência do banco do Belenenses. «Vou parar de trabalhar», anunciou o técnico, que continua a trabalhar no clube, mas que foi substituído por Marco Paulo nos jogos.

Jorge Jesus acaba suspenso durante um mês
Um dia depois do maior sobressalto, no Restelo, aconteceu o maior «caso» da primeira volta. No dia 22 de setembro, a confusão após o Guimarães-Benfica teve como resultado final a suspensão de Jorge Jesus. O treinador do Benfica intrometeu-se na ação das autoridades para dominarem um dos adepto que tinham entrado no relvado do Estádio D. Afonso Henriques. O seu comportamento foi punido pelas instâncias desportivas com 30 dias de suspensão. O treinador da equipa encarnada falhou os jogos Benfica-Braga (1-0), Rio Ave-Benfica (1-3), Benfica-Arouca (2-2) e Olhanense-Benfica (2-3). Jesus regressou às 14ª jornada e o Benfica voltou atambém a dar conferências de imprensa para os jogos da Liga.

O campeão perde pela primeira vez e caiA Académica recebeu o FC Porto na 11ª jornada e essa foi a primeira vez que os campeões nacionais portugueses perderam na Liga. Essa derrota significou não só a queda de dois lugares na classificação, como a perda da liderança do campeonato para Sporting e Benfica. O dragão deu um tombo significativo para as suas aspirações, mas, além das consequências para o campeonato, este desaire sucedeu a outros dois jogos em que os portistas perderam pontos: um encontro para a Liga dos Campeões e outra para a Liga, cujo 1-1 em casa com o Nacional permitiu a aproximação dos rivais. Até agora, juntando ou excluindo os jogos europeus, entre os jogos com o clube madeirense e o encontro em Coimbra, esta será a pior série de resultados da equipa treinada por Paulo Fonseca nesta época.

Sporting «obriga-se» ou não a assumir a candidatura? 
À 12ª jornada, o Sporting isolou-se no comando da classificação. A questão sobre se os leões (já) eram, afinal, candidatos ao título passou a andar lado a lado com a factualidade dos números. Já à frente do Porto desde a ronda anterior, os leões ganharam em Barcelos. O triunfo foi complementado com um empate do Benfica. Em duas jornadas, o Sporting ganhou ficou com dois pontos de vantagem sobre os dois adversários – agora já diretos? O clube de Alvalade sempre recusou assumir que esta posição permitia ambicionar os objetivos de águias e dragões. Mas esta negação fazia-se agora quando já estava cumprido um terço do campeonato e o Sporting voltava a ser líder pela segunda vez na prova e, na altura, isolado.



Benfica assume liderança na viragem da Liga
As perdas de pontos de equipas do trio da frente voltaram a registar-se ainda antes do final do ano. Benfica e FC Porto não desperdiçaram o empate do Sporting para, à 14ª jornada, voltarem a formar uma tripla de primeiros classificados. Com um clássico marcado para a última jornada da primeira volta. Era difícil que tudo ficasse na mesma – até porque na Amoreira havia também um Estoril-Sporting com toda a imprevisibilidade para o resultado que as equipas em causa colocavam em relação ao jogo. Saiu a ganhar o Benfica. Os encarnados fizeram o que lhes competia e afastaram para três pontos de distância um adversário direto. E não deixaram de aproveitar, ao mesmo tempo, o empate dos leões. A equipa de Jorge Jesus é líder isolada pela primeira vez desde que começou o campeonato quando está meia prova disputada.

Balanço a meio caminho: o que mudou, caso a caso

Balanço a meio caminho: o que mudou, caso a caso

Benfica pior (sim, pior mas a melhorar substancialmente), FC Porto e Sp. Braga também, Paços no fundo

Balanço a meio caminho: o que mudou, caso a caso
Terminou a primeira volta da Liga. 15 jornadas após o início da competição, este é o momento ideal para um balanço coerente e sustentado. Caso a caso, fomos perceber o que mudou em cada clube da Liga. Como estavam na época passada, por esta altura?

É curioso verificar que o Benfica, por exemplo, lidera sem apresentar um registo superior em comparação com o período homólogo da época passada. Nesta altura, tem menos pontos, menos golos marcados e mais um golo sofrido. O FC Porto está ainda pior, tal como o Sp. Braga.

O contraste mais notório gira em torno do Sporting, com mais 16 pontos que na época passada. Nacional e Estoril também apresentam melhorias significativas. O Paços de Ferreira, por seu turno, foi quem mais perdeu (14 pontos).


Aqui fica o ponto de situação:

BenficaO importante triunfo no clássico, aliado ao empate do Sporting na Amoreira, colocou o Benfica na liderança isolada do campeonato. Mas estará a equipa melhor que há um ano? Recuando ao final da primeira volta em 2012/13, percebemos que a equipa de Jorge Jesus tinha mais três pontos que agora (39 contra 36), menos um golo sofrido (11 contra 12 atuais) e, imagine-se, mais dez golos marcados (39 contra os 29 atuais)! Na época passada, por esta altura, a formação encarnada ainda não tinha somado qualquer derrota. Este ano, chega ao fim da primeira volta com o registo de um desaire: 2-1 na Madeira. O balanço é positivo, face à liderança isolada. Na época passada, o FC Porto dividia o primeiro lugar com os encarnados. Ainda assim, os números não são melhores.

Sporting

Sem grande surpresa, o Sporting apresenta uma das melhorias mais evidentes na Liga 2013/14. À 15ª jornada da época passada, os leões tinham apenas 18 pontos, ocupando um lugar a meio da tabela classificativa. Jesualdo Ferreira dera nova alma à equipa, garantindo duas vitórias consecutivas, mas a segunda volta não confirmou as expectativas de recuperação. Pelo contrário. O Sporting, há um ano, tinha 18 pontos, 14 golos marcados e 16 sofridos. Nesta altura, está no segundo lugar da Liga com 34 pontos, 33 golos marcados e apenas 9 sofridos. O melhor ataque e a melhor defesa. A equipa de Leonardo Jardim perdeu apenas um jogo (no Dragão). Diferenças notórias em Alvalade.

FC Porto
Perda de seis pontos em comparação com a primeira volta de 2012/13. Um registo modesto para Paulo Fonseca, sucessor de Vítor Pereira. A derrota no clássico motivou o descontentamento dos adeptos, considerando que o terceiro lugar não é compatível com a ambição do FC Porto. Há um ano, os dragões tinham mais pontos (39 contra 33), mais golos marcados (35 contra 29) e menos golos sofridos (8 contra 12). A diferença poderia residir no clássico, já que os dragões visitaram a Luz na 14ª jornada da época passada, garantindo nessa altura um empate. Porém, o FC Porto averbou outro desaire, já em novembro, no terreno da Académica (1-0). Os seis pontos justificam a diferença entre o primeiro lugar de 2012/13, com o Benfica em igualdade pontual, e o terceiro lugar da presente época. 

Estoril

O Estoril terminou a primeira volta no quarto lugar da Liga e o leitor não estranha. Porém, a formação da Linha deu um salto considerável a partir de janeiro de 2013. Este dado é sintomático: há um ano, a equipa de Marco Silva tinha apenas 18 pontos e ainda não era vista como um caso sério. Agora, contabiliza 25 e apresenta-se como uma certeza. O Estoril resistiu ao desgaste europeu e continua a demonstrar a sua qualidade. Nesta jornada, empatou com o Sporting (0-0). O balanço é claramente positivo, com mais golos marcados (23 contra 21) e sobretudo menos golos sofridos (16 contra 22).

Nacional

Mais um caso de melhoria considerável, comprovada pelo quinto lugar no final da primeira volta. Há um ano, o Nacional da Madeira tinha apenas 15 pontos, bem menos que os 24 atuais. O ataque continua a apresentar números interessantes (21 contra 20, não era esse certamente o problema na época passada) mas Manuel Machado conseguiu melhorar o processo defensivo. Nesta altura, a formação insular conta apenas com 15 golos sofridos, em contraste com os 28 na primeira volta de 2012/13. O número de derrotas também baixou consideravelmente: 3 contra 8.

Vitória de Guimarães

O Vitória ocupa a mesma posição que no final da primeira volta de 2012/13. Porém, a formação minhota deve ficar satisfeita com o seu desempenho até ao momento, embora a derrota no dérbi da região frente ao Sp. Braga (3-0) possa ter afetado o entusiasmo dos seus adeptos. Os números, de qualquer forma, não deixam margem para dúvidas. Ligeira melhoria no Vitória de Guimarães, com mais pontos (23 contra 20) e um goal average positivo (16 golos marcados, 13 positivos), ao contrário do que acontecia na época passada (17-22).

Sp. Braga

O último resultado, um triunfo convincente frente ao rival V. Guimarães, não disfarça a quebra do Sp. Braga em comparação com o ano transato. Com José Peseiro, a formação arsenalista chegou ao final da primeira volta com 29 pontos, ocupando o terceiro lugar na tabela classificativa. Nesta altura, com Jesualdo Ferreira, está na sétima posição com 22 pontos. O atual Sp. Braga sofre menos golos (17 contra 19) mas também marca menos. Aliás, nesse capítulo a diferença é clara: 34 na época passada, 20 nesta altura.

Gil Vicente

A equipa de João de Deus chegou a ser uma sensação da Liga mas, nesta altura, não tem um registo consideravelmente melhor em comparação com a época passada. 18 pontos garantem alguma tranquilidade para o Gil Vicente na luta pela manutenção, mas há um ano a formação gilista, com Paulo Alves, chegava a esta fase com 15. Balanço positivo mas não tanto como seria de esperar há um par de meses. Curiosamente, o Gil Vicente do ano passado tinha os mesmos golos sofridos (20) e mais um golo marcado que o atual (14 contra 13).

Rio Ave
Ligeira quebra da formação vila-condense em comparação com a época passada. A diferença reside apenas em mais uma derrota, ainda assim. No final da primeira volta de 2012/13, o Rio Ave tinha 21 pontos e ocupava o quinto lugar. Agora, soma apenas 18 e está a meio da tabela. Nesta altura, os homens de Nuno Espírito Santo sofrem menos golos (16 contra 20) mas também marcam menos (12 contra 18). 

Académica

Dois pontos a separar Sérgio Conceição de Pedro Emanuel. A Académica está na décima posição, tal como se verificava há um ano, apresentando um registo pontual ligeiramente superior (18 pontos contra 16). Com Pedro Emanuel, a Briosa terminou a primeira volta com impressionantes sete empates em quinze jogos, 21 golos marcados e 24 golos sofridos. A Académica de Sérgio Conceição fica-se pelos três empates, ganha e perde mais. Sofre menos golos (20) mas marca bem menos que na época passada (11 golos marcados em 15 jogos),

Marítimo

Tal como há um ano, o registo do Marítimo não se adequa às expectáveis pretensões europeias. No final da primeira volta de 2012/13, a equipa de Pedro Martins tinha 18 pontos, 13 golos marcados e 22 golos sofridos. Este ano, a formação madeirense tem 17 pontos (menos um), 24 golos marcados (mais onze!) e 28 golos sofridos (mais seis). 

Vitória de Setúbal

José Couceiro entrou num Vitória em crise de resultados e a equipa apresentou melhorias. Ainda assim, num percurso partilhado com José Mota, a equipa sadina chega a esta altura com 16 pontos, apenas mais dois que na época passada (14). Este Vitória de Setúbal marca um pouco menos (17 contra 19) mas apresenta maior coesão defensiva (25 golos sofridos contra 31).

Arouca

Faltará logicamente o ponto de comparação mas aqui fica o balanço no final da primeira volta. A equipa de Pedro Emanuel, após um arranque terrível, ganhou algum fôlego e soma nesta altura 15 pontos, com 13 golos marcados e 19 sofridos. O Arouca está três pontos acima da linha de água. Chega, por agora.

Belenenses

A equipa orientada por Mitchell Van der Gaag e Marco Paulo não pode estar satisfeita com o seu rendimento ao longo da primeira volta da Liga. 12 pontos acumulados em 15 jornadas e, sobretudo, o pior ataque da competição. Apenas 9 golos marcados, contra 18 golos sofridos.

Olhanense

Giuseppe Galderisi, o terceiro treinador da época, estreou-se com um triunfo frente ao V. Setúbal. Esse jogo foi ainda marcado pelo regresso ao Estádio José Arcanjo, porventura fundamental para o rendimento da equipa. Na época passada, por esta altura, o Olhanense tinha mais dois pontos (14 contra 12), mais seis golos marcados (16 contra 10) e menos um golo sofrido (23 contra os 24 atuais).

Paços de Ferreira

A equipa de Henrique Calisto, sucessor de Costinha, ocupa nesta altura um inesperado último lugar na Liga. Apenas nove pontos em quinze jogos, numa época iniciada com uma histórica participação na pré-eliminatória da Liga dos Campeões, seguindo-se a fase de grupos da Liga Europa. Há um ano, o Paços de Paulo Fonseca ocupava o quarto lugar, com 25 pontos (mais 14), 17 golos marcados (mais 7) e apenas 12 sofridos (contra os 24 atuais). Diferenças notórias, para pior.

O fim de semana desfez o trio da frente.

O fim de semana desfez o trio da frente.
O Sporting foi à Amoreira e não conseguiu vencer.
Num jogo muito disputado e quase sem oportunidades, a equipa de Leonardo Jardim não conseguiu bater o Estoril de Marco Silva, que demonstrou o porquê da posição que ocupa.

Jogo equilibrado e as equipas amarradas uma à outra. O Sporting vale pela organização, pelo colectivo, mas por vezes é preciso arte e engenho. Faltou às individualidades a inspiração para resolver. 

Mas o que marcou o fim de semana foi o clássico.


Os 62508 espectadores presentes na Luz fizeram um grande ambiente. Houve emoção e sentimento. Foi bonita a homenagem a Eusébio e o pormenor do seu nome nas costas das camisolas dos jogadores do Benfica foi um grande gesto.
Nas quatro linhas assistimos a bom jogo. Intensidade, golos, vermelhos e amarelos e uma série de más decisões da equipa de arbitragem.
Clássico com muitos ingredientes, com o Benfica a ser melhor e a vencer com justiça.Jesus de alguma forma causou surpresa no onze. Nos últimos tempos o meio campo tem funcionado a três, mas desta vez entregou a sua liderança aos habituais Matic e Enzo Perez. O jogo da equipa vale muito daquilo que eles renderem.
Sabendo que o Porto joga com três no meio campo, pode-se estranhar esta decisão de Jesus, ficando em inferioridade numérica na zona nevrálgica do campo. Mas arriscou consciente da sua ideia. Para isso, além dos dois jogadores referidos, Gaitan e Markovic foram determinantes para o sucesso da estratégia montada por Jesus.
Na luta do meio campo valeu e muito o posicionamento dos seus alas. Sempre com atenção aos colegas de sector e a defenderem o seu corredor bem como as zonas interiores, foram um apoio muito importante para Enzo e Matic. Obrigou a um esforço que habitualmente não são obrigados e estiveram irrepreensíveis no momento defensivo.
A partir dos 13 minutos, com o golo marcado, o Benfica passou a jogar como gosta e sabe fazer. Linhas juntas, a dar a iniciativa ao Porto e as suas transições ofensivas a funcionarem bem. Registo, entre outros, o lance anterior ao do segundo golo em que uma transição rápida colocou quatro jogadores do Benfica para três do Porto e acabou por valer Helton.
Individualmente, em termos ofensivos, destacou-se Markovic, que foi decisivo. As suas acelerações criaram sempre enormes dificuldades e o lance do golo é o melhor exemplo. Excelente a arrancada com uma rápida condução da bola, o passe a sair no momento certo, com conta peso e medida e a conclusão de primeira de Rodrigo, foi o melhor final para a jogada individual.
Oblak foi aposta. Jesus manteve o jovem de 21 anos e ele não se intimidou com o clássico. Sem ser sujeito a intervenções difíceis, apresentou-se bem e confiante no jogo. O que teve para fazer fez bem. Mostrou-se seguro e com boas decisões no momento de sair da baliza e isso ajudou também a ter a equipa com ele.
O Porto trazia a novidade Quaresma, mas Paulo Fonseca optou por sentá-lo ao seu lado e ficou à espera de ver o que o jogo ia dar. Mas também deixou Maicon no banco. Aí acabou por ser surpresa face aos últimos tempos. Otamendi foi titular e nos últimos jogos a opção tem sido por outra dupla, mas só PF pode justificar esta opção. A aposta não correu bem. Errou vários passes e revelou-se inseguro e a equipa que não está num momento de confiança por aí além, ressente-se.
Helton comprometeu com uma e outra falha e neste tipo de jogos por vezes os detalhes assumem enorme importância. O meio campo habitual não foi consistente. Sem criatividade também não foi capaz de travar as transições ofensivas do Benfica. Fernando foi o que mais se aproximou do seu rendimento normal, mas não teve a devida companhia de Lucho e Carlos Eduardo.
Houve mais posse de bola, mas sem oportunidades e isso é um mau sintoma.
E Quaresma foi lançado no jogo. Gostei de ver o seu regresso. Seguramente não está nas melhores condições mas o que fez é um bom sinal. Deu bons indicadores e a forma como sempre que recebeu a bola ia para cima do adversário, diz bem da confiança e da vontade de recuperar o tempo perdido. Veremos qual será o seu comportamento daqui para a frente mas a titularidade está próxima.
Mais uma vez vimos Jackson em dificuldades. Sozinho na luta com os centrais, destaca-se pela qualidade técnica e capacidade física mas a sua qualidade merece ser servido de outra forma. O regresso de Quaresma vem nesse sentido e pode ajudar.
Por último duas notas para reflexão.
O Porto à sexta jornada liderava a Liga e tinha cinco pontos sobre o Benfica. Hoje no fim da primeira volta está em terceiro lugar a um ponto do Sporting e a três do Benfica que está na frente da classificação. Isto diz bem do que tem sido os jogos e a qualidade exibicional da equipa. Paulo Fonseca referiu no final do clássico que «ainda falta muito e tenho uma confiança cega que na última jornada vamos ser campeões». São palavras fortes que têm de ter reflexo dentro do campo e obrigam a uma mudança no rendimento e comportamento da equipa. 
Soares Dias acabou por ser figura central. Vários erros e más decisões. Jogo mau e a segunda parte não pode ser esquecida mas sim lembrada e perceber o que levou a tanto descontrolo. 


P.S. Temos o melhor jogador do mundo em 2013. Ronaldo ganhou a Bola de Ouro. Esta é a sexta presença para a eleição de melhor jogador, por força do elevado rendimento que tem apresentado. Este ano não foi excepção e os 69 golos marcados e mais uma vez o extraordinário rendimento faz com que seja o único português a ganhar duas Bolas de Ouro.Fantástico. Parabéns Ronaldo.

«4x4x3»: Jesus aceitou o desafio e saiu de braços erguidos

«4x4x3»: Jesus aceitou o desafio e 

saiu de braços erguidos


O técnico do Benfica jogou de peito feito, 

como tanto gosta, mas sem perder o equilíbrio

«4x4x3»: Jesus aceitou o desafio e saiu de braços erguidos

Quando Artur Soares Dias decidiu encerrar uma sequência de equívocos e apitou pela última vez, na Luz, Jorge Jesus ergueu os braços. Quatro anos depois, o técnico do Benfica voltava a ganhar ao FC Porto para a Liga. Depois da vitória no primeiro clássico, a 20 de dezembro de 2009, seguiram-se sete duelos sem vitórias, no que à Liga diz respeito. Uma derrota com Jesualdo Ferreira, duas com André Villas-Boas e outras tantas com Vítor Pereira, com quem somou ainda dois empates.

Agora com Paulo Fonseca pela frente, Jesus voltou a vencer um clássico. Desafiado durante a semana, o técnico do Benfica decidiu aceitar o «repto» que lhe foi lançado, só que desta vez não se ajoelhou perante o adversário.

Jesus começou a ser «desafiado» na sexta-feira, quando Vítor Pereira, em entrevista publicada pelo jornal «O Jogo», disse que o técnico encarnado abdicava sempre da identidade da sua equipa nos clássicos, algo que o agora treinador do Al Ahli via como sinal de receio. Confrontado com estas declarações, Jesus recusou comentar.

Na antevisão do encontro por parte de Paulo Fonseca, desta vez na véspera do jogo, ao contrário do que é habitual (dois dias antes), o técnico portista arriscou um palpite: o Benfica não jogaria com dois avançados.

De forma intencional ou não, Jesus foi «desafiado» nestes dias anteriores ao jogo. Incitado a não mostrar receio, a não abdicar do esquema tático mais utilizado no Benfica. A resposta foi inteligente: mantendo-se fiel ao 4x4x2, o técnico montou um Benfica audaz mas prudente, arreganhado mas inteligente.



O técnico do Benfica tinha legitimidade para apostar no 4x3x3. Era o que eu faria, provavelmente. Não seria uma «manobra radical» como outras, não seria sinal de recuo. É algo que o Benfica tem utilizado algumas vezes esta época, e com bons resultados. Para mim o melhor formato deste Benfica.

Mas Jorge Jesus teve a inteligência de não ver apenas o sim e o não, pensou no talvez. Montou um Benfica com dois avançados mas sem a vertigem ofensiva habitual. Os extremos foram inexcedíveis sobretudo na primeira linha de pressão, mas também no apoio aos laterais, que por sua vez arriscaram bem menos nas subidas.

Com um bloco coeso e a linha defensiva ligeiramente subida, o Benfica criou condições para pressionar a zona de início da construção dos ataques portistas. Chateou os centrais e os laterais, impediu que Lucho tivesse liberdade para recuar no terreno e pegar no jogo (veja-se o lance do primeiro golo).

A equipa azul e branca errou muitos passes ao sair da zona defensiva, quando não se via obrigada a fazer futebol direto, para agrado da defesa benfiquista, com os centrais a superiorizarem-se a Jackson Martínez.

Sem conseguir colocar a bola no chão, o FC Porto nunca tirou proveito da téorica superioridade na zona intermédia, e consequentemente não conseguiu alimentar o tridente ofensivo (só Jackson pelo ar). Lucho e Carlos Eduardo foram bem anulados, num meio-campo que voltou a estar distribuído apenas em duas linhas de posicionamento (2+1), e não três (1+1+1), como era habitual no passado. 
Na época passada:
Esta época:
Ficou facilitada a tarefa de Matic e Enzo, com o sérvio a preocupar-se sobretudo com Carlos Eduardo, e o argentino a dividir-se entre Fernando e Lucho (com alguma ajuda de Rodrigo). Nenhum médio portista aparecia entre linhas, a desequilibrar, permitindo que Enzo conseguisse, posicionalmente, controlar dois adversários.

Paulo Fonseca estaria, provavelmente, à espera dos dois avançados, mas ainda assim não conseguiu tirar proveito disso. O FC Porto voltou a revelar problemas já detetados, mas que andaram escondidos nos últimos tempos, para além de uma postura bem menos confiante do que o rival. E o jogo foi mais paixão e entrega do que xadrez.

Sem recortes para afixar na parede do balneário, sem matéria para «espicaçar» o plantel, num ambiente bem mais pacífico do que é habitual, na sequência da morte de Eusébio, os «dragões» tiveram pouca chama. O Benfica, por outro lado, mostrou-se embalado pela vontade de homenagear Eusébio.

O Benfica chegou primeiro, saltou mais alto, entrou mais forte à bola. Jorge Jesus jogou de peito feito, como gosta, mas sem perder o equilíbrio.

Matic deixa €26,3 milhões nos cofres da Luz


Matic deixa €26,3 milhões nos cofres da Luz






Nemanja Matic, 25 anos, vai transferir-se do Benfica para o Chelsea por 26,3 milhões de euros, apurou A BOLA junto do emblema inglês.

Há acordo entre os clubes e o médio sérvio viaja hoje para Londres para se comprometer com a equipa de José Mourinho. O proprietário do Chelsea, Roman Abramovich, satisfaz, desta forma, o desejo do treinador português, que desde o início da época, como o nosso jornal deu conta, quis reforçar a equipa com o benfiquista.

Ponto final em dois anos e meio - Matic vai despedir-se, hoje, dos companheiros de equipa, no Seixal, antes de rumar à capital de Inglaterra, para dar um novo passo na carreira. 
O internacional sérvio anuncia, nesta edição, em entrevista exclusiva (ver páginas 12 e 13), que quis sair do Benfica, para não perder a oportunidade de voltar ao Chelsea, de jogar na Premier League e de ser treinado por José Mourinho. 

No fundo, confessa que o apelo foi irresistível. Na conversa com A BOLA, expressa toda a gratidão ao Benfica, aos adeptos, ao presidente, Luís Filipe Vieira, e ao treinador, Jorge Jesus, pelos dois anos e meio que passou de águia ao peito. Só lamenta partir sem mais títulos. 

«Fui eu que quis sair» – Matic

«Fui eu que quis sair» – Matic




Veio do Chelsea como um desconhecido e volta a Londres como um dos melhores médios da atualidade. Em exclusivo para A BOLA o sérvio de 25 anos revela que insistiu em partir, contra a vontade de Filipe Vieira, embora nunca tenha ameaçado não defrontar o FC Porto. Teve a «despedida perfeita» e leva o «Benfica no coração».

Está em condições de garantir que o jogo com o FC Porto foi o último que realizou ao serviço do Benfica? 
-Sim, foi o meu último jogo. Quero agradecer a todas as pessoas do clube e a todos os adeptos. O Benfica ficará para sempre no meu coração. Joguei aqui dois anos e meio, dei o meu melhor em cada treino, em cada jogo, e agora é o momento certo para sair. Quero melhorar, quero ir para uma liga melhor e quero ir para o Chelsea, clube do qual também gosto. Agradeço também ao presidente do Benfica, fez tudo o que podia para eu ficar aqui mas fui eu que quis sair e que insisti em sair. Respeito o esforço que fez para me manter no clube, tanto ele como todas as pessoas do Benfica foram muito boas para mim, fizeram-me feliz, mas repito que insisti em sair por entender que é o momento certo. 

Como fica a sua relação com o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, já que ele não queria que você saísse? 
Temos uma relação perfeita porque ele é um bom homem e um bom presidente, gosta muito do clube. Tentou realmente tudo para me manter, mas a minha decisão estava tomada. Parto com o Benfica no coração. 

E os adeptos, acha que vão entender e respeitar a sua insistência para sair? 
Espero que sim, sinceramente. Dei sempre o meu máximo pela equipa, pelo clube e pelos adeptos. Espero que reconheçam isso e entendam a minha posição e o meu desejo. 

É verdade que na véspera do jogo com o FC Porto não foi logo para estágio com a equipa, como forma de pressão? 
-Não. A única verdade nessa história é que fui para a concentração umas horas mais tarde, fui autorizado pelo clube a tratar de problemas pessoais e depois disso fui logo para o Seixal. 

Mas ameaçou não jogar com o FC Porto? Isso passou-lhe pela cabeça? 
Não, não, de forma alguma. Como puderam ver estive em campo e não havia razões para pensar em não jogar. Jamais isso me passou pela cabeça ou fiz qualquer tipo de ameaça. Só queria ajudar a equipa a ganhar. 

André Gomes cobiçado



TEM PROPOSTA DO ESTRANGEIRO
André Gomes cobiçado
A situação de André Gomes também pode vir a alterar-se nos próximos dias, já que o jogador tem propostas para deixar o Benfica e está a estudá-las, pois acalenta a esperança de disputar o Mundial.

No plantel principal, o internacional Sub-21 português ainda só foi utilizado em quatro partidas e, no total, soma 93 minutos de competição, muito pouco para as suas expectativas. Aos 20 anos, o médio esperava poder jogar com maior assiduidade e, desta forma, aumentar as hipóteses de vir a ser convocado por Paulo Bento no final da temporada. O jovem já foi convocado para a seleção principal (particular com Equador), mas não chegou a sair do banco de suplentes.

Apesar de ser titular na equipa B, sob as ordens de Hélder Cristóvão, André Gomes está ciente que a jogar na 2.ª Liga não tem a mesma visibilidade, e está disposto a prosseguir a carreira no estrangeiro, caso receba uma proposta aliciante. Vinculado até junho de 2019, o jogador não descarta a possibilidade de ser emprestado. Contudo, a palavra final caberá sempre à SAD encarnada.

Neto pode chegar da Russia



HIPÓTESE DE ENTRAR NO NEGÓCIO DE RODRIGO 
GARAY
Neto pode chegar da Rússia
Rodrigo e Garay podem sair da Luz e rumar à Rússia para vestir a camisola do Zenit, enquanto Neto pode fazer o caminho inverso. De acordo com o que Record apurou, o nome do internacional português foi posto em cima da mesa e existe a possibilidade de ser envolvido nas negociações. E esta até uma hipótese que pode agradar aos encarnados, mas só se Garay sair mesmo, uma vez que assim fica em aberto uma vaga no centro da defesa, um sector fundamental para a segurança da equipa. Neto tem 25 anos, mas já conta com experiência ao mais alto nível, uma vez que, além das partidas realizadas ao serviço do clube de São Petersburgo, também esteve em ação na liga italiana, defendendo as cores do Siena. Dessa forma, seria sempre uma solução viável para colmatar a provável saída de Garay.

Capas dos jornais desportivos

Capas dos jornais desportivos de terça-feira 14/01/2014