quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Águias lideram assistências da Liga

Águias lideram assistências da Liga

Numa altura em que foram disputadas 19 jornadas do campeonato nacional, o Benfica, mesmo que tenha feito apenas nove jogos em casa (muitas equipas já fizeram dez), é o líder incontestado no acumulado de adeptos que já se deslocaram ao Estádio da Luz, somando 349.521 adeptos, mais 16.568 que o Sporting, segundo classificado, e que curiosamente é das formações que já somou dez partidas caseiras.

Naturalmente, os encarnados são também a equipa com melhor média de assistências no campeonato nacional, somando uma média de 38.843 adeptos/jogo, num valor também potenciado pelo facto do Benfica ser a única equipa, entre os "três grandes", que já recebeu os outros dois rivais no seu recinto.

Jesus voa alto na Europa

Jesus voa alto na Europa

Jorge Jesus vai fazer hoje, diante do PAOK Salónica, o seu jogo n.º 64 nas competições europeias como técnico principal do Benfica, aumentando cada vez mais a sua vantagem sobre a concorrência, uma vez que o segundo treinador encarnado com mais partidas disputadas é o sueco Sven-Goran Eriksson e esse fica-se, apenas, pelos 39 jogos. Seguem-se o húngaro Bela Guttmann e Toni, com 22, e o inglês John Mortimore, com 20.

Também ao nível dos triunfos europeus, Jorge Jesus mostra-se cómodo da liderança, uma vez que comandou os encarnados a 33 vitórias em duelos na UEFA, superando assim Sven-Goran Eriksson (20), Bela Guttmann (14) e Toni (11).

Ainda assim, há que destacar que o actual técnico das águias ainda não é o treinador com melhor média de triunfos, uma vez que, com 52,3 por cento de vitórias, é superado pelo magiar Bela Guttmann (63,6%).

Falta-lhe um título europeu
Bela Guttmann é também o único treinador a ter conseguido conquistar títulos europeus no comando do Benfica, tendo vencido a Taça dos Campeões em 1960/61 e 1961/62, sendo que os encarnados voltaram a mais sete finais europeias, tendo perdido todas.

Sven-Goran Eriksson, por exemplo, perdeu a final da Taça UEFA em 1982/83, diante do Anderlecht (0-1 e 1-1) e da Taça dos Campeões em 1989/90, diante do AC Milan (0-1), Toni viu o seu Benfica cair na final da Taça dos Campeões, diante do PSV (0-0 e 5-6 g.p) e mesmo Jorge Jesus, na temporada passada, também se estreou em finais europeias, perdendo com o Chelsea (1-2) na final da Liga Europa.

Ainda assim, mesmo perseguindo ainda uma final da UEFA, Jorge Jesus cometeu a pequena proeza de ter conseguido sempre que as campanhas europeias do Benfica nunca se extinguissem antes dos quartos de final. De facto, as águias caíram nos quartos de final em 2009/10 (Liga Europa) e 2011/12 (Liga dos Campeões); nas meias-finais em 2010/11 (Liga Europa); e na final em 2012/13 (Liga Europa).

Salvio: «Voltei a fazer o que mais gosto»

Salvio: «Voltei a fazer o que mais gosto»
FELIZ POR VOLTAR A JOGAR OFICIALMENTE
Não só a vitória foi sinónimo de alegria para os benfiquista nesta quinta-feira. Eduardo Salvio fez os seus primeiros minutos, num encontro oficialmente, após se lesionar gravemente frente ao Sporting, em jogo da 3.ª jornada da Liga ZON Sagres.

"Finalmente voltei a fazer o que mais gosto. Joguei 15 minutos", pode ler na publicação escrita pelo argentino, na conta pessoal de Facebook.

Diante do PAOK, o extremo de 23 anos, entrou para o lugar de Sulejmani no Toumba Stadium, à passagem do minuto 75.

Stevens: «É incrível a quantidade de bons jogadores que o Benfica tem»

Stevens: «É incrível a quantidade de bons jogadores que o Benfica tem»

Técnico do PAOK lamenta golo sofrido em fora de jogo

Huub Stevens, treinador do PAOK, analisa a derrota caseira com o Benfica (0-1), na Liga Europa:

«Estamos desapontados por esta derrota, especialmente pela organização que apresentámos. O Benfica só teve uma oportunidade, e foi depois de ter marcado. Disseram-me que o golo foi fora de jogo. Falei com o árbitro, que disse-me o árbitro auxiliar garantia que não estava. Não vou comentar.»

«Sabemos que nestes jogos temos de aproveitar as oportunidades. Tivemos uma ou duas oportunidades. Não marcámos, eles marcaram. Por isso perdemos. Estou orgulhoso da equipa, pela forma como lutou.»

[confrontado com a opinião de Jesus de que o árbitro auxiliar estava mal colocado] «Do banco não consigo ver. Posso ver agora na televisão. Tenho de ver antes de comentar.»

[sobre a boa organização defensiva] «Penso que estivemos bem defensivamente, mas não foi só o Katsouranis e o Insaurralde. Foi toda a equipa. O Benfica é uma equipa forte, sabíamos disso. É incrível a quantidade de bons jogadores que o Benfica tem. Não estou satisfeito com o resultado, mas gostei da prestação da equipa.»

[o apuramento ainda é possível?] «Sabemos que a situação está difícil, depois de perdemos em casa, e antes de um jogo em Lisboa. Mas vamos tentar, fazer um jogo dentro daquilo que fizemos hoje. Temos hipóteses, mas sabemos que será difícil.»

Lima: «Marcar é importante para a confiança»

Lima: «Marcar é importante para a confiança»
AVANÇADO ADMITE QUE SENTIA FALTA DE GOLOS
Lima admitiu que foi importante regressar aos golos, terminando o período de seca que atravessava. O avançado deu a vitória ao Benfica em Salonica e sublinha que o tiro certeiro veio numa excelente altura.

"É sempre bom marcar. Há alguns jogos que não faturava e é importante para a confiança. Foi uma excelente vitória num campo difícil e demonstrámos mais uma vez, como disse o nosso capitão, uma humildade tremenda. Todos estão a contribuir", disse o brasileiro, em declarações à "SIC Notícias".

Confrontado com o facto de o tento do triunfo ter sido apontado em posição irregular, Lima frisou que não viu ainda as imagens televisivas e optou por destacar a vitória encarnada. "Fora-de-jogo? Não sei, só pensei em marcar o golo e não vi a repetição. Foi golo e o Benfica ganhou, isso é o mais importante", atirou, desvalorizando o ambiente hostil vivido no campo do PAOK: "estamos habituados a jogador sempre com 65 mil em casa. Não desrespeitando o adversário, estamos acostumados a estes ambientes." 

«Ganhámos a primeira parte da eliminatória mas ainda não ganhámos a segunda»

«Ganhámos a primeira parte da eliminatória mas ainda não ganhámos a segunda»

Jorge Jesus elogiou os jogadores menos utilizados do Benfica que alinharam frente ao PAOK. Para o técnico, a partida dos encarnados na Grécia foi bem conseguida mas nada está ainda decidido.

«Alterações na equipa? Tenho muita confiança em todos os jogadores. Os jogadores que não têm jogado tanto corresponderam ao que já pensava deles. Tiveram um desempenho muito bom. O PAOK é uma boa equipa, é difícil ganhar neste estádio. Foi um jogo bem conseguido. Ganhámos a primeira parte da eliminatória mas ainda não ganhámos a segunda», afirmou o técnico dos encarnados em declarações à SIC.


Jesus explica alterações na equipa frente ao PAOK

Alguns jogadores menos utilizados do Benfica alinharam esta quinta-feira frente ao PAOK. Jorge Jesus justificou as mudanças.«Por que é que fiz tantas alterações? Primeiro porque a prioridade é a conquista do campeonato. Em segundo porque tenho muita experiência do que é jogar durante a semana e ao domingo. Dentro desta lógica, queria uma equipa hoje a correr muito e na segunda-feira também a correr muito. Para isso acontecer não podia ter a mesma equipa, o mesmo onze, nos dois jogos», afirmou o técnico em declarações à SIC.

«Este é o melhor ano de Luisão no Benfica» 


Luisão cumpriu esta quinta-feira o 100.º jogo europeu ao serviço do Benfica e mereceu, por isso, os elogios de Jorge Jesus, que revelou que o central nem era para jogar.

«Os 100 jogos de Luisão é uma marca muito importante. Se Garay não se tivesse lesionado, se calhar não era o Luisão que jogava, era Jardel e Garay, era a minha ideia. Luisão esteve bem, é muito importante na comunicação dentro de campo e nas bola paradas ofensivas e defensivas. Está bem como nunca. Este é o melhor ano que Luisão está a fazer no Benfica, na minha opinião», afirmou o técnico em declarações à SIC.





Jesus: «Queria uma equipa a correr muito na segunda-feira»
TÉCNICO ABORDOU ALTERAÇÕES NO ONZE NA GRÉCIA

Jorge Jesus sublinhou no final da partida, que ditou a vitória do Benfica no Toumba Stadium, face ao golo solitário de Lima (1-0) ante o PAOK, que tem "muita confiança em todos os jogadores" e que "não houve uma revolução" no onze em que apostou para a Liga Europa. 

"Qualquer treinador põe mais um onze a jogar que outro, em qualquer lugar do Mundo e é normal ser assim. Os jogadores que não têm jogado tanto, corresponderam bem. Tiveram um desempenho bom. Foi um jogo bem conseguido e penso que o Benfica ganhou a primeira parte, em 180 minutos, mas não ganhou a segunda", começou por dizer o técnico, em entrevista rápida à SIC, para depois sustentar que o objetivo dos encarnados é a Liga ZON Sagres.

"Tenho expressado que o grande objetivo do Benfica é a conquista do campeonato. Tenho muita experiência sobre o que é jogar durante a semana e ao domingo e é notória a influência negativa na equipa. Queria uma equipa hoje a correr muito e na segunda-feira a correr muito. Para isso não podia apostar nos mesmos onze jogadores".

O timoneiro das águias deixou também alguns elogios ao adversário derrotado esta quinta-feira, em partida dos "16 avos" da Liga Europa.

"Gostei da equipa do PAOK. Tem princípios táticos bons, principalmente na componente defensiva. O Benfica é muito experiente nestas competições, relativamente às diversas situações de jogo. Falta confirmar a segunda parte da eliminatória", reforçou.

Jesus explica colocação de André Gomes na direita


Técnico do Benfica estava preocupado com Lino

[sobre a «revolução» na equipa titular] «O treinador tem que assumir a sua responsabilidade, e quem decide assume riscos. Se projetarmos uma ideia de equipa com aqueles que jogaram em Paços, concluimos que não temos um plantel, temos onze jogadores. Mas eu não tenho onze jogadores, tenho um plantel de 25 jogadores, e tenho a máxima confiança em todos. Qualquer treinador aposta mais num «onze», mas isso não quer dizer que sejam os titulares. Provei isso aqui, como já tinha feito o ano passado. E vamos continuar, para que no jogo seguinte a equipa possa estar em condições físicas para correr muito e para jogar bem. Só conseguimos isso se confiarmos em todos os jogadores.»

[sobre a colocação de André Gomes sobre a direita] «O André Gomes tem características individuais que lhe permitem jogar tanto por fora como por dentro. É como o Enzo, e até o Rúben. Foi face às características do André, e conhecendo o Lino do campeonato português, sabendo que é rápido, difícil de bater no um contra um. O André jogou mais no espaço interior, saindo da marcação ao Lino e ligando o jogo. O André fez um bom jogo. Tirei-o porque não tem muita competição e tinha um cartão amarelo, não quis arriscar.»

Luisão: «Vitória importante mas não decisiva»

Luisão: «Vitória importante mas não decisiva»
CENTRAL CUMPRIU 100.º JOGO EUROPEU PELAS ÁGUIAS
Luisão mostrou-se satisfeito com a vitória desta quinta-feira por 1-0 no terreno do PAOK, na primeira mão dos 16 avos da Liga Europa, mas advertiu que a eliminatória ainda não terminou.

"A equipa tem sido humilde e trabalhado bastante. Hoje conquistámos uma vitória importante mas nada está decidido", referiu o jogador no final da partida, em declarações à SIC.

O central cumpriu o centésimo jogo nas competições europeias pelo Benfica, motivo que deixou o brasileiro orgulhoso.

"Sinto-me muito feliz. É uma marca muito grande num só clube", comentou, afirmando ainda que joga "sempre pelo Benfica como se fosse o primeiro jogo".

Questionado sobre o facto de ter voltado a alinhar ao lado de Jardel no eixo da defesa, Luisão disse que o Benfica está bem servido de centrais: "O grupo é muito forte e o importante é que cada um tem dado conta do recado".

A segunda mão está marcada para o dia 27, às 20H05, no Estádio da Luz.

Platini: «Espero que os problemas da Luz estejam ultrapassados»

Platini: «Espero que os problemas da Luz estejam ultrapassados»

PRESIDENTE DA UEFA ESPERA FINAL LINDA EM LISBOA

Michel Platini, presidente da UEFA, espera que os problemas que afetaram o Estádio da Luz durante o Benfica-Sporting estejam totalmente ultrapassados para poderem receber em maio a final da Liga dos Campeões.

"O Estádio da Luz teve problemas mas espero que estejam ultrapassados para que possa acolher a bela final da Liga dos Campeões. Espero que as pessoas responsáveis consigam fazer uma boa organização", afirmou o presidente da UEFA em Salónica, onde está a assistir ao PAOK-Benfica.

Extremo do PSV associado às águias

Extremo do PSV associado às águias

Zakaria Bakkali, jovem internacional belga do PSV Eindhoven, estará a ser seguido com atenção pelo Benfica.
De acordo com o jornal `Metro´, o clube encarnado está bem documentado sobre o extremo-direito, de 18 anos, tendo enviado emissários à Holanda no decurso da presente temporada paa observar o jogador.

Real Madrid, Manchester United, Manchester City, Arsenal e Chelsea estarão igualmente na pista de Bakkali, cujo vínculo com o PSV é válido até 2015.

Destaques: Sulejmani deu ritmo e Lima “matou” ao tiro

Destaques: Sulejmani deu ritmo e Lima “matou” ao tiro

Mais uma boa exibição na Grécia, mas desta feita com vitória. Sulejmani esteve muito mexido na partida e Lima fez uma actuação de ficar maravilhado.

Artur Moraes – No regresso à baliza não comprometeu e mostrou segurança sempre que chamado.

Maxi Pereira – Começou a partida atrevido no ataque, mas as subidas de Lino pelo seu corredor tornaram-no mais cauteloso. Esteve defensivamente irrepreensível.

Luisão – Foi o “patrão” do sector mais recuado. Não perdeu lances, seja à flor da relva, seja pelo ar. Forte na marcação e como total disciplina táctica. Subiu várias vezes à área contrária.

Jardel – Não se deu por ele e isso é muito bom sinal. Jogou simples e fez-se valer da sua estampa para impor a sua lei na defesa.

Sílvio – Subiu mais do que Maxi Pereira pelo seu flanco e foi o primeiro a rematar com algum perigo à baliza grega. Não deu espaço a defender.

Ruben Amorim – Entrou algo nervoso e perdeu algumas bolas no “miolo” Encontrou-se com o decorrer dos minutos e acabou por fazer uma actuação positiva.

André Gomes – Pautou o jogo do Benfica no regresso à titularidade. Tentou verticalizar o jogo, dar-lhe profundidade e mostrou a sua capacidade de passe longo e curto.

Enzo Perez – Mais uma boa partida do argentino. Sem “encher o olho”, lutou muito, recuperou muitas bolas, correu quilómetros e pareceu estar em todo o lado.

Sulejmani – Muito mexido no seu flanco, deu muito que fazer ao defesa direito do PAOK. Efectuou uma série de cruzamentos venenosos e foi o principal municiador ofensivo na primeira parte. Saiu esgotado.

Djuricic – Fez uma boa exibição, com pormenores interessantes ao nível do passe. Apareceu muito para receber o esférico e foi fundamental no golo ao assistir Lima.

Lima – Que exibição do brasileiro! Lutou muito e as suas movimentações deram trabalho a Katsouranis e companhia. Fez um golo cheio de intenção e oportunidade. Ajudou em termos defensivos.

Fejsa – Entrou para fechar o meio-campo e esteve bem naquilo que lhe foi pedido para fazer. Recuperou bolas em altura importante.

Markovic – Mexeu com o jogo com um remate aos 82’ que quase deu golo. Empregou velocidade e técnica na partida.

Salvio – Regressou após vários meses ausente por lesão. Ainda foi a tempo de mostrar os pormenores que fazem dele um jogador de eleição.

PAOK – Benfica, 0-1: Tombar após tiro e resolver em Lisboa

1/16 avos-de-final da Liga Europa

PAOK – Benfica, 0-1: Tombar após tiro e resolver em Lisboa

Poucos dias depois de perfazer nove meses da Final de Amesterdão com o Chelsea, o Sport Lisboa e Benfica regressou à Liga Europa diante do PAOK em jogo a contar para a 1.ª mão dos 1/16 avos-de-final. Venceu por 0-1 com tento de Lima.

Face à última partida a contar para o Campeonato Nacional, Jorge Jesus operou uma série de alterações no onze. Umas por lesão, outras por opção, a verdade é que o 4x3x3 voltou a subir ao relvado com Lima a ser o farol referencial para a equipa chegar a bom porto.

Cerca de 30 mil encheram o estádio Toumba em Salonica foram ensurdecedores, mas apanharam pela frente um Benfica imune a ambientes adversos e que, desde o minuto inicial, tomou conta das rédeas da partida.

Linhas bem subidas, com pressão alta sobre o portador da bola, a equipa da Luz mostrou ao que ia e não recusou o favoritismo que, aqui e ali, lhe foi atribuído.

O PAOK, por sua vez, tentava sair em contra-ataque aproveitando os erros do Benfica, nomeadamente na zona central do terreno. O Benfica não se atemorizou, rondou sempre a área contrária e o lance mais perigoso foi criado por Sílvio que tirou o adversário do caminho com uma finta curta e rematou forte, ligeiramente por cima.

Até ao intervalo, não se viu muito mais, mas no reatamento notou-se mais vida na partida. Lazar deu o mote para os helénicos aos 48’ com um remate cruzado que assustou. O disparo não passou de um ameaço e o Benfica voltou à carga de seguida.

Tal atrevimento resultou no golo benfiquista. Aos 59 minutos, Enzo Perez descobriu Djuricic na área, o sérvio assistiu Lima de peito com o avançado a disparar de primeira.

Salvio de regresso
Após o golo, Jorge Jesus começou a mexer na equipa e um dos que entrou foi Salvio. O argentino não jogava desde Novembro e voltou à competição em Salonica. Colou-se no corredor preferido, o direito e foi também um colega que veio do banco que esteve perto do 0-2. Markovic, após centro de Maxi Pereira, rematou para grande intervenção do guardião grego.

O triunfo deixa um bom prenúncio para a Luz. O jogo está marcado para as 20h05 do próximo dia 27 de Fevereiro.

O Sport Lisboa e Benfica alinhou com o seguinte onze: Artur; Maxi Pereira, Luisão, Jardel, Sílvio; Ruben Amorim, André Gomes (Markovic, 66’), Enzo Perez (Fejsa, 63’), Sulejmani (Salvio, 75’), Djuricic e Lima.


Onze inicial frente ao PAOK

Onze inicial do SL Benfica frente ao PAOK

Treino ligeiro em Salónica

Treino ligeiro em Salónica

O Benfica realizou esta manhã um treino ligeiro, num campo perto do hotel onde está instalado, nos arredores de Salónica, junto ao aeroporto. 

Na Grécia são mais duas horas do que em Portugal, pelo que neste momento a comitiva prepara-se para almoçar. O Benfica vai sair para o Estádio Toumba duas horas antes da partida com o PAOK, agendada para as 18 horas portuguesas. 

Em Salónica já se vive o ambiente dos grandes jogos, com muitas pessoas nas ruas já trajadas a rigor, especialmente os adeptos gregos. Ou seja, com as cores brancas e pretas, as do PAOK. Os portugueses que acompanharam a equipa são cerca de duas centenas. 

Ronaldo Guiaro: «Nunca esqueci esse golo em Salonica»

Ronaldo Guiaro: «Nunca esqueci esse golo em Salonica»
FOI O HERÓI EM 1999/2000
O único jogo do Benfica com PAOK, em Salonica, acabou com a vitória dos encarnados (2-1) garantida por Ronaldo Guiaro no último minuto. Já retirado, o antigo central lembra as incidências de um jogo complicado e deseja “muita sorte” às águias no partida de hoje.

Estado-maior dos encarnados em peso na Grécia

Estado-maior dos encarnados em peso na Grécia
VIEIRA E RUI COSTA SEGUEM TRABALHO DA EQUIPA
O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, esteve ontem no treino do Benfica, ao lado do administrador da SAD, Rui Costa, tendo ambos permanecido sentados num dos bancos.

A presença perto da equipa foi notada, porque na última vez que o Benfica esteve na Grécia, para defrontar o Olympiacos, Vieira não compareceu ao treino.

De resto, todo o estado-maior benfiquista apareceu no Estádio Toumba. Rui Cunha, vice-presidente do clube e administrador da SAD, tal como José Eduardo Moniz, e ainda o “vice” Alcino António seguiram o trabalho dos jogadores, tal como a maioria dos acompanhantes oficiais, ao contrário dos jornalistas, convidados a sair ao fim de 15 minutos de treino.

Hoje, nas bancadas não estarão mais do que 150 adeptos que viajaram desde Lisboa para apoiar o Benfica

Sabry: «Agora sou grande amigo do José Mourinho»

Sabry: «Agora sou grande amigo do José Mourinho»

Entrevista ao faraó a propósito do PAOK-Benfica de 1999

PAOK, Benfica? Abdel Sattar Sabry. Ou, como diria Pedro Jorge da Cunha, o driblador de pirâmides. No lançamento do jogo desta quinta-feira, fomos ao encontro de uma personagem ímpar na história do futebol português.
Em 1999, fazer um bom jogo frente ao Benfica era meio caminho andado para garantir um contrato com a formação encarnada. Foi o que aconteceu a Sabry na segunda eliminatória da Taça UEFA. 
A equipa portuguesa venceu em Salónica (1-2, golos de Nuno Gomes e Ronaldo) mas sofreu intensamente no Estádio da Luz. O PAOK devolveu o resultado, com o egípcio a confirmar o cenário de reviravolta – após um tento inaugural de Kandaurov e a resposta de Marangos – na cobrança exemplar de um livre direto.
O malogrado Roberto Enke brilhou no desempate por castigos máximos. O Benfica seguiu em frente mas decidiu que iria buscar a melhor arma do adversário: Sabry. Machairidis também veio no pacote, mas ainda não foi possível descortinar porquê. 
«Fiz grandes jogos frente ao Benfica e tenho de agradecer ao PAOK por essa altura. Se não fosse isso, não teria ido para o Benfica. Marquei um golo a Robert Enke, na Luz, e poucos meses depois estava a ser apresentado», recorda o antigo jogador.
Aos 39 anos, Abdel Sattar Sabry é treinador-adjunto da seleção nacional do Egito. Desempenha o cargo desde o início de dezembro. Fala com alegria do outro lado da linha, num inglês de difícil compreensão. Pelo meio, breves palavras em português. 
«Vou estar dividido neste jogo, mas o Benfica é superior. Costuma estar na Liga dos Campeões, tem uma equipa forte e joga mais que o PAOK.»
A comunicação entre o ex-jogador e a Maisfutebol Total não foi fácil, mesmo recorrendo à segunda língua mais falada no país árabe. Esse terá sido, aliás, o grande problema do esquerdino em Portugal. É o que Sabry tenta explicar, pelo menos. José Mourinho foi mais longe. 
«Sabe, o grande problema para mim era a comunicação. Não sabia bem o que Mourinho queria. Para além disso, muitos queriam o Sabry a falar português, poucos falavam inglês», explica o faraó, revelando: «Tudo isso passou, aconteceu nessa altura mas agora sou grande amigo do José Mourinho». 
A transferência de Mohamed Salah para o Chelsea aproximou ainda mais as partes. Tanto que o adjunto da seleção egípcia pretende visitar o jovem e Mourinho a breve prazo. «Quero visitar o Salah e dar um abraço ao Mourinho, ver treinos dele, também para aprender. Conto ir a Inglaterra em abril ou maio.»
Antes, porém, Sabry quer passar pelo Estádio da Luz. Uma oportunidade proporcionada pela chegada de Shikabala ao Sporting. «Grande, grande jogador! Agora lesionou-se e acho que vai estar um mês de fora. Mas no final de março vou a Portugal falar com ele e aproveito para ir à Luz.»
«Tenho muitas saudades do Estádio da Luz, daquilo tudo vermelho, cheio de gente. Espero também encontrar o Rui Costa, grande número 10. Agora é diretor no Benfica, não é?» É sim.

Menos 5 mil espectadores por questões de segurança

Menos 5 mil espectadores por questões de segurança
A UEFA decidiu limitar o número de espectadores no PAOK-Benfica a 25 mil por questões de segurança. O Estádio Toumba tem capacidade para 30 mil e é considerado um autêntico inferno para os adversários. Talvez por isso o organismo que tutela o futebol europeu optou pelo seguro e reduziu substancialmente o número de ingressos, criando assim todas as condições de segurança aos adeptos do Benfica.

Nestas horas que antecedem a partida da primeira mão dos 16 avos de final intensifica-se a candonga, já que são muitos os interessados em assistir ao encontro e os bilhetes estão há muito esgotados. Os ingressos podem atingir preços exorbitantes. 

Direção do Benfica convive com Platini

Direção do Benfica convive com Platini
A Direção do Benfica vai conviver esta tarde com o presidente da UEFA, Michel Platini. O líder do organismo que tutela o futebol encontra-se na Grécia, onde vai assistir ao PAOK-Benfica, e horas antes do jogo, agendado para as 18 horas, vai encontrar-se com a comitiva portuguesa durante o habitual encontro entre direções. 

O presidente Luís Filipe Vieira lidera a "entourage" lusa, que integra também os dirigentes Rui Costa, Rui Cunha, José Eduardo Moniz ou Alcino António. 

O presidente da FPF, Fernando Gomes, que integra a delegação da UEFA no périplo por Grécia, Albânia e Egito, também vai ser estar presente no encontro de Salónica. 

«O amuo não faz jogar ninguém», diz empresário de Jardel

«O amuo não faz jogar ninguém», diz empresário de Jardel
Com Garay lesionado, Jardel vai jogar ao lado de Luisão no centro da defesa em Salónia, no jogo com o PAOK para a Liga Europa. Ulisses Santos, empresário do jogador, garante que o camisola 33 das águias está pronto para dar uma boa resposta.

«Se ele fizer uma boa exibição e o Benfica conseguir um bom resultado será ótimo. É um bom profissional e está pronto sempre que é chamado e assim continuará», disse em declarações àAntena 1, atestando que Jardel não está contrariado por não ser primeira opção de Jorge Jesus: «O amuo não faz jogar ninguém. Há provas no futebol de que, quem se mostra contrariado, deixa de ser opção. O Jardel não tem esse tipo de comportamento. É um profissional. Está pronto sempre que é chamado e o treinador assim entende.»

Deixar a Luz é uma possibilidade que não está no horizonte do brasileiro: «Ele sente-se bem. É natural que tem sempre a ânsia de jogar e a ambição sempre foi um fator positivo. No caso dele tenta somar o máximo de minutos como titular em cada época. Os mercados estão encerrados e não se vê a possibilidade dele sair.»

Águia pode descansar com Jardel

Águia pode descansar com Jardel

A ausência por lesão de Ezequiel Garay no próximo compromisso europeu do Benfica, na Grécia, diante do PAOK Salónica, deverá motivar o regresso à titularidade do brasileiro Jardel, defesa-central que tem larga experiência europeia e com um bom aproveitamento

De facto, o saldo do futebolista de 27 anos  em provas da UEFA, com a camisola do Benfica, é de oito vitórias, quatro empates e seis derrotas, o que se traduz num registo positivo e ao qual ainda se deve acrescentar o facto de Jardel já ter marcado por duas vezes na Liga Europa, mais concretamente diante do Sp. Braga (2-1), em 2010/11, e frente ao Bordéus (3-2), na temporada passada.

Poucos jogos em 2013/14
Depois de ter somado 34 jogos (1 golo) na temporada passada, a verdade é que o defesa-central brasileiro pouco tem jogado em 2013/14, contabilizando apenas seis partidas na actual campanha, sendo que, no campeonato nacional, Jardel ainda só fez um jogo (sete minutos), contra os 16 (1351 minutos) de 2012/13.

Ainda assim, é certo que o antigo jogador do Olhanense terá agora algumas oportunidades para descansar o Benfica quanto a uma transferência definitiva de Garay, ainda neste mês de Fevereiro, uma vez que o jornal "Record" garante que "El Negro" falhará não só este jogo com o PAOK como também a próxima recepção ao Vitória de Guimarães e, muito provavelmente, a segunda partida diante da equipa helénica.

Águia regressa à casa onde já foi feliz

LIGA EUROPA


Águia regressa à casa onde já foi feliz

Quase 15 anos depois da última vitória em solo grego, o regresso ao hostil Toumba. Encarnados tentam iniciar nova caminhada triunfal na Liga Europa, em Salónica. PAOK-Benfica, a partir das 18h00.

O Benfica está de volta à Liga Europa, prova na qual atingiu a final, na época passada. Depois do falhanço na fase de grupos da Liga dos Campeões, os encarnados reentram na esfera da segunda prova de clubes da hierarquia da UEFA, com aspirações naturais a repetir uma campanha tão positiva como a registada em 2012/13, apesar da aposta declarada na prioridade que é vencer o campeonato nacional.

Hoje, o arranque da campanha é em Salónica, terra de boas recordações para uma águia que já não vence qualquer partida em solo grego há quase 15 anos. Ironia do destino, certamente, é o facto de que o PAOK, último adversário que o Benfica bateu em solo helénico, é o oponente da equipa de Jorge Jesus.

Em Outubro de 1999, para a então Taça UEFA, os lisboetas bateram o PAOK por 1-2, com golos de Nuno Gomes e do defesa brasileiro Ronaldo. De lá para cá, três jogos e três derrotas para as cores benfiquistas, com enfoque natural na goleada sofrida perante o Olympiakos (5-1), numa fatídica noite de Novembro de 2008.

Ora, no contexto actual, o Benfica até vem de uma série de 18 jogos consecutivos sem conhecer o sabor da derrota, que se seguiram ao último desaire, precisamente em solo grego, diante do Olympiakos (1-0), para a Champions.

O líder da Primeira Liga vem de moralizadora vitória diante do Paços de Ferreira (2-0) e defronta o actual segundo classificado do campeonato grego, batido na última jornada pelo Asteras Tripolis.

Cartas em cima da mesa
Jorge Jesus não poderá contar com os lesionados Garay e Gaitán, para além de Cardozo que, sabia-se já, muito dificilmente estaria apto para o desafio de hoje.

Os substitutos dos argentinos serão Jardel e Sulejmani, registando-se ainda o regresso de Enzo Pérez ao onze, depois da ausência do médio no encontro com o Paços.

Percebe-se, por isso, que será um Benfica com alguns "remendos" a defrontar o PAOK de Huub Stevens - que, por seu turno, não conta com o lesionado Miguel Vítor - e a enfrentar uma "casa cheia" de fanáticos adeptos do conjunto de Salónica. São esperados 28 mil espectadores no estádio Toumba.

O PAOK-Benfica arranca às 18h00 [hora de Portugal Continental], com arbitragem do alemão Wolfgang Stark. Jogo com relato na antena da Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.


Liga Europa: 1ª mão dos 16 avos-de-final
Estádio Toumba, Salónica
Árbitro: Wolfgang Stark (Alemanha)

Equipas prováveis

PAOK
Glikos; Kitsiou, Katsouranis, Insaurralde e Lino; Kace, Maduro e Vukic; Lucas, Stoch e Athanasiadis.
Treinador: Huub Stevens.

Benfica
Jan Oblak; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Siqueira; Fejsa, Rúben Amorim e Enzo Pérez; Markovic, Lima e Sulejmani.
Treinador: Jorge Jesus

FC Porto e Benfica: de volta ao Lado B, com o peso do estatuto

FC Porto e Benfica: de volta ao Lado B, com o peso do estatuto
E cá estamos de volta à Liga Europa. É aí, numa prova que tem boa parte da sua história escrita em português, que FC Porto e Benfica, as equipas nacionais que restam, continuam a época europeia a partir desta quinta-feira. Uma segunda via na segunda prova europeia para duas equipas que falharam na Liga dos Campeões e se apresentam na Liga Europa com estatuto e com o peso que ele acrescenta.

Benfica e FC Porto partilham o mérito duvidoso de terem sido esta época as únicas equipas que entraram na Liga dos Campeões como cabeças de série eliminadas na fase de grupos. A história lusa na Liga Europa (uma vitória do FC Porto, numa final exclusivamente portuguesa com o Sp. Braga, mais uma meia-final do Benfica e outra do Sporting e ainda a presença do Benfica na final da época passada) acentuam a responsabilidade de dragões e águias. Só por uma vez Benfica e FC Porto não passaram esta fase. 

Aliás, se voltarem a passá-la, é previsível que o nível de dificuldade aumente. Os confrontos dos oitavos de final já foram sorteados e ditaram que o FC Porto, se se apurar, vai defrontar o vencedor do confronto entre Nápoles e Swansea, enquanto o adversário do Benfica sairá da eliminatória entre Tottenham e Dnipro. Italianos e ingleses são, a par dos portugueses, das equipas com maior estatuto nesta fase da prova, além da Juventus ou da Fiorentina.

O Benfica será o primeiro a entrar em campo e volta à Grécia, por onde passou a eliminação da fase de grupos da Liga dos Campeões: os encarnados terminaram com 10 pontos, tantos quanto o Olympiakos, mas ficaram em desvantagem com os gregos, com quem empataram na Luz e perderam em Atenas. Foi a terceira eliminação na Champions para o Benfica nos últimos quatro anos. Resta-lhe a Liga Europa, onde chega com estatuto, depois de ter sido finalista na época passada. 

Agora segue-se o PAOK. Um nome que desperta recordações na Luz, por causa da eliminatória em 99/2000 que acabou por levar Sabry para a Luz e viu os encarnados levarem a melhor nas grandes penalidades. Este PAOK, que tem Miguel Vítor e o «velho» Katsouranis, chegou a estar eliminado da Europa em agosto, mas foi repescado para o play-off da Liga dos Campeões por afastamento do Metalist. Não chegou à Champions, passou para a Liga Europa, onde passou em segundo no grupo, atrás do AZ Alkmaar, sem ter perdido qualquer jogo

Espera o Benfica um ambiente difícil, como tem dito quem sabe do que fala (a começar por Fernando Santos), mas também uma equipa que vem de três derrotas em quatro jogos no seu campeonato, onde já está a 20 pontos de distância do líder Olympiakos. Para ter uma ideia do que vale este PAOK, leia aqui.

O Benfica está em Atenas sem Garay, Cardozo e Gaitán, lesionados, e recuperou Salvio, depois de uma longa ausência. Tem de resto o capitão Luisão, que fará história se entrar em campo: atinge o jogo 100 nas competições europeias, um marco notável para aquele que já é o estrangeiro com melhores números da história do clube.

Quanto ao FC Porto, a fase de grupos dos dragões na Liga dos Campeões foi ainda pior que a dos «encarnados»: terminou com apenas cinco pontos somados em quatro jogos. O facto de o FC Porto procurar frente ao Eintracht Frankfurt a primeira vitória europeia caseira da época dá a medida do que foi a campanha na Champions, que forçou os dragões a regressar à segunda prova europeia ao fim de dois anos. Vencedores em 2011, com André Villas-Boas ao comando, foram eliminado em fevereiro de 2012 pelo Manchester City, precisamente nesta fase, nessa altura também vindos da Liga dos Campeões. 

Embora Paulo Fonseca evite falar em favoritismo, ele está do lado do FC Porto, que começa a decisão da eliminatória em casa frente a um adversário que tem 21 pontos em outros tantos jogos na Bundesliga. O Frankfurt foi bem mais sólido na Europa, onde terminou em primeiro a fase de grupos, com 15 pontos, à frente do Maccabi Telavive de Paulo Sousa. Uma equipa de futebol direto, como pode ler na análise ao Eintracht no Maifutebol.

Os outros jogos da ronda terão vários portugueses para seguir. Além do próprio Maccabi, que defronta o Basileia, há o duelo entre o D. Kiev de Miguel Veloso e o Valência de Ricardo Costa e João Pereira, que a UEFA acabou por mudar sobre a hora para o Chipre, por causa da violência na capital da Ucrânia. A Lazio não terá Pereirinha nem Postiga (impedido de jogar na Europa) frente ao Ludogorets, a equipa de Fábio Espinho e Vitinha. O Sevilha de Beto, Carriço e Diogo Figueiras defronta o Maribor, o Lyon de Anthony e Miguel Lopes tem pela frente o Chornomorets, o Trabzonspor de Bosingwa tem um teste de fogo frente à Juventus, tal como o Dnipro de Bruno Gama, com o Tottenham.

Vieirinha: «PAOK é de doidos, Eintracht é competente»

Vieirinha: «PAOK é de doidos, Eintracht é competente»

Entrevista do internacional português ao Maisfutebol: os adversários de Benfica e FC Porto analisados por quem bem os conhece

Três anos e meio no PAOK e dois na Bundesliga ao serviço do Wolfsburgo: Vieirinha, espião ao serviço de Suas Majestades, Benfica e FC Porto, na Liga Europa. 
O internacional português começa por analisar o clube helénico, onde esteve entre 2008 e janeiro de 2012. O Benfica joga esta quinta-feira em Salónica e pode aguardar, diz o extremo, uma «corrente de loucura». 
«É do pior que existe para os adversários», afirma o internacional português ao Maisfutebol. «Em Frankfurt, onde vai o FC Porto, o ambiente é fantástico, mas Salónica é outro mundo, outra história». 
«É fanatismo puro. Aquela gente só vive para o PAOK. Considero o Benfica favorito, mas na Grécia será muito, muito difícil ganhar», considera Vieirinha. As palavras ilustram um pequeno inferno, de labaredas nas bancadas e asfixia nas cercanias do Estádio Toumba. 
«Dia de jogo é dia de invasão às ruas. Perseguem os autocarros, afrontam a polícia, é tudo perfeitamente normal para eles. No campeonato grego ainda é pior. Às vezes os adeptos adversários até são proibidos de entrar no estádio. Na UEFA é menos grave, porque o controlo é maior», explica o jogador natural de Guimarães, agora com 28 anos. 
Do ponto de vista desportivo, este PAOK «não é uma equipa constante». Vai do «oito ao 80» facilmente, muito por culpa da pressão dos adeptos. «Quando corre mal viram-se contra a própria equipa. Mas na Liga Europa todos, equipa e claques, vão dar o máximo». 


O nosso agente pouco secreto identifica os pontos de maior perigo emitidos pelo PAOK. A começar por uma figura bem conhecida do público português: o ex-portista Lino
«É um lateral extraordinário nesta altura. Faz todo o corredor e cruza muito bem. É um perigo para as defesas opostas quando consegue chegar à frente», sublinha Vieirinha. E na área estão, por norma, dois homens a destilar veneno. 
«O Athanasiadis é um ponta-de-lança bom. Muito eficaz, acima de tudo. Não é de falhar muitos golos. E o Salpingidis tem faro pelo golo. Conhece todos os cantos da área», explica Vieirinha sobre os ex-colegas de equipa. 
Para o Benfica, diz o português, há uma boa notícia. O israelita Natcho não pode jogar na Liga Europa. «Tem uma visão de jogo tremenda, mas veio em janeiro e está indisponível. Mas oLucas, um espanhol com um pé esquerdo muito habilidoso, pode. É outro dos grandes perigos do PAOK». 
Vieirinha fala de mais dois médios. «Ergys Kace não tem físico para jogar na posição-seis, mas não desiste de uma bola, é impressionante. Gosto muito de o ver. E há ainda o holandêsMaduro, um jogador de qualidade. Não é rápido a executar e o Benfica pode aproveitar isso, mas o jogo do PAOK passa sempre por ele». 
Resta a análise a… Katsouranis. «Esse toda a gente em Portugal conhece. É o patrão da defesa e consegue domar bem o ímpeto argentino e explosivo do colega do lado, oInsaurralde». 
«O Benfica vai sofrer na Grécia, não tenho dúvidas. Mas aposto que passa, porque tem uma equipa superior», concretiza Vieirinha. 
 
De Salónica para Frankfurt. Vieirinha é adversário do Eintracht na Bundesliga e sabe bem o que o FC Porto pode passar. Na defesa dos alemães estão dois antigos companheiros de equipa do avançado luso. 
«O Marco Russ e o Alex Madlung jogaram comigo no Wolfsburgo. São defesas centrais, mas o Alex tem jogado a trinco. Considero-os muito sólidos e fiáveis», vinca Vieirinha. 
O Eintracht, aliás, merece-lhe os maiores encómios, «principalmente pela temporada passada». «Subiram de divisão e foram a surpresa do ano. São competentes e agressivos, pressionam bastante nos jogos em casa». 
Os jogadores mais interessantes são o capitão Alexander Meier, «um ponta-de-lança de estrutura elevada e muito confortável com a bola nos pés», e o médio Sebastien Rode. «Já foi contratado pelo Bayern Munique e é, de facto, bastante bom. Tem um grande andamento no meio». 
Voltamos ao início. Quando for a Frankfurt, o FC Porto encontrará «um ambiente de entusiamos», mas longe do fanatismo de Salónica. 
«Os alemães adoram desporto e olham-no como uma atividade cultural interessante. Enchem os estádios e os pavilhões de andebol e hóquei no gelo, mas não são, por norma, doidos». 
Em suma, o FC Porto terá mais probabilidades ou, dito de outro modo, «maior dose de favoritismo» na sua eliminatória. O Benfica terá de penar um pouco mais. 
Palavra de Vieirinha, o espião improvável.