Jesus satisfeito com os jovens da formação

"Há, felizmente, uma fornada de jogadores que têm potencial e qualidade para poderem vir a ser jogadores da equipa principal", disse o treinador do Benfica. "Estamos numa fase dificil", reconheceu João de Deus.

O treinador do Benfica, Jorge Jesus, destacou, no final do jogo frente ao Gil Vicente, destacou "a qualidade" do jogo feito pelo Benfica.

"Jogámos sempre no meio-campo do adversário, com muita dinâmica e muita criatividade táctica", sublinhou o treinador benfiquista.

"Fomos aranjando ocasiões de golo e merecíamos mais do que um golo, pelas oportunidades criadas e pela qualidade que tivemos", disse ainda Jesus, sublinhando que "também foi importante para a equipa não sofrer golos".

Em relação ao facto de ter recorrido, este sábado, a vários jovens do plantel principal e da equipa B, Jorge Jesus disse que "todos os jogadores mostraram que estão prontos para qualquer situação", mas esclareceu que a sua opção não constituiu nenhuma "resposta" às críticas de que foi alvo, pela declarações feitas recentemente sobre os jovens da formação.

"A formação não dá resultados de um momento para o outro. É um trabalho colectivo, que tem vindo a ser feito neste anos em que estou no Benfica", sublinhou Jesus, destacando que "há, felizmente, uma fornada de jogadores que têm potencial e qualidade para poderem vir a ser jogadores da equipa principal".

Jorge Jesus não valorizou o facto de muitos desses jogadores serem portugueses alegando que, para si, um jogador "não tem nacionalidade, nem cor, nem religião, nem idade".

Sobre as aspirações do Benfica na Taça da Liga, Jorge Jesus, que se tem revelado um vencedor nesta competição, diz que o Benfica aposta na conuista do troféu, porque "em todas as competições, quer ganhar".

O treinador do Benfica foi questionado sobre a possibilidade de já utilizar Oscar Cardozo no próximo sábado, em Barcelos, para a Liga, tendo adiantado que o paraguaio "já deu uns sianis nmuto bons" e voltar para a semana "é uma possibildiade".

João de Deus assume "momento difícil"O treinador do Gil Vicente, João de Deus, centrou-se mais no momento da sua equipa do que propriamente no jogo, reconhecendo o mau momento da equipa, que não vence há onze jogos.

"Estamos numa fase dificil, pela qual todas as equipas passam", começou pro afirmar, para dizer, a seguir, que, este sdábado, frente ao Benfica, foi mais difícil porque entraram "vários jogadors que não têm entrado tanto na equipa".

João de Deus espera reforços e com eles, garante: "A nossa equipa vai melhorar".

"Muito talento"O capitão do Benfica, Rúben Amorim, disse que a equipa deu "uma boa resposta", porque, mesmo não estando nada em jogo, "jogar no Benfica assim o exige".

Sobre a utilização de vários jogadores jovens, Amorim salientou que a formação do clube "tem vindo a trabalhar bem" e os jogadores nmais jovens "têm de ser lançados em bases sólcidas, como está a acontecer agora".

"São jogadores de mutio talento", afiançou Rúben Amorim.

13.ª jornada do Campeonato

Benfica – FC Porto, 6-1: Clássico ganho com exibição avassaladora

A equipa de Hóquei em Patins do Sport Lisboa e Benfica venceu, este sábado, no Pavilhão Fidelidade, o clássico por 6-1 com golos de João Rodrigues (2), Valter Neves (2), Tuco e Carlos López.

Um Pavilhão completamente cheio impulsionou o Benfica para um início de partida retumbante. Aos seis minutos, Valter Neves inaugurou o marcador e no minuto seguinte, Carlos López aumentou a vantagem.

Os primeiros dez minutos foram de má memória para o FC Porto e João Rodrigues, com uma “picadinha” de belo efeito, aumentou para 3-0. Os comandados de Tó Neves pareciam perdidos em rinque e João Rodrigues aproveitou para bisar aos 15’.

A partir desta altura, o rival equilibrou a contenda, mas aos 24 minutos, Diogo Rafael atirou com um estrondo ao poste da baliza de Edo Bosch.

Ao intervalo, o 4-0 dava alguma tranquilidade aos da Luz para a segunda metade. No reinício, o Benfica beneficiou de um livre directo mas Diogo Rafael não concretizou. Aos 31’, Tuco, com uma “picadinha” surpreendeu o guardião catalão do FC Porto e aumentou a contenda para os 5-0. A este golo seguiu-se uma excelente intervenção de Guillem Trabal a um livre directo marcado por Jorge Silva.

Quando os benfiquistas pensavam já ter visto e estavam em êxtase com a exibição com a vantagem, viram, aos 40’, um golo monumental de Valter Neves com uma “stickada” do meio da rua que deixou Edo Bosch desamparado. No minuto seguinte, após a marcação de um livre directo, o protagonista do costume, Edo Bosch agrediu Valter Neves, mas o árbitro optou por uma decisão salomónica e mostrou cartão azul a ambos os hoquistas.

O FC Porto ainda conseguiu reduzir aos 44 minutos através do remate de Caio. Nos minutos seguintes pressionou e permitiu a Trabal brilhar com uma série de intervenções de nível superior.

Até final, o Benfica aguentou o 6-1 com que venceu o clássico e soma agora 32 pontos na tabela classificativa.

Recorde o jogo fatídico do nosso Fehér

Recorde o jogo fatídico para Fehér

Nos instantes finais do Vitória de Guimarães-Benfica do dia 25 de janeiro de 2004, o jogador húngaro perdeu a vida, em campo, aos 24 anos de idade. Foi há 10 anos.

O Benfica disputava mais um jogo do campeonato, quando nos instantes finais da partida com o Vitória de Guimarães (0-1), no Estádio Afonso Henriques, o avançado húngaro, Miklos Fehér, de 24 anos, caiu inanimado no relvado, após receber um cartão amarelo.

No estádio, como atesta o relato da Renascença *, todos pressentiram os piores cenários. A queda de Fehér não tinha sido normal. Foi uma queda desamparada, de costas, como que um objecto tivesse tombado.

Sem que as equipas médicas tivessem conseguido a reanimação, o jogador húngaro foi transportado para o Hospital de Guimarães. O óbito foi confirmado às 23h10 desse dia 25 de Janeiro de 2004.

O corpo de Miklos Feher esteve depois em câmara ardente no átrio do Estádio da Luz, antes do funeral em Gyor, a sua terra natal.

Como forma de perpectuar a memória de Fehér, o número "29" foi retirado das camisolas do Benfica, para sempre. O Benfica tem um busto do jogador no átrio da porta 18 do Estádio da Luz.

Fehér começou a carreira no Gyori Eto da Hungria. No Verão de 1998 transferiu-se para o FC Porto. Por cedência dos portistas representou Salgueiros e Braga. Em 2002, já desvinculado do Dragão, ingressou no Benfica. Morreu a 25 de Janeiro de 2004.

O décimo aniversário da morte de Fehér é assinalado no dia em que Eusébio faria 72 anos. O antigo internacional português nasceu a 25 de janeiro de Janeiro de 1942 e faleceu no passado dia 5.

ECCO Judo Team Challenge 2014

Telma Monteiro vence e ajuda Europa a derrotar Asia

A Rússia recebeu neste sábado o ECCO Judo Team Challenge 2014, competição que colocou frente-a-frente judocas da Europa e da Asia nas diversas categorias. A vitória sorriu ao Velho Continente por 10-4.

Para esse triunfo em muito contribuiu a atleta do Sport Lisboa e Benfica, Telma Monteiro, que, na categoria de -57 kg, derrotou, por ipoon, Sumiya Dorjsuren.

Destaques: Ruben Amorim e André Gomes encheram o campo

Destaques do jogo Benfica - Gil Vicente: 

Ruben Amorim e André Gomes encheram o campo

O apuramento para as meias-finais da Taça da Liga estava assegurado, por isso o treinador, Jorge Jesus decidiu dar minutos aos jogadores que têm sido menos utilizados ao longo da temporada. Ruben Amorim e André Gomes estiveram em destaque, num jogo que permitiu aos “encarnados” terminarem a Fase de Grupos da competição só com triunfos e sem golos sofridos.

Paulo Lopes – Voltou a ser titular no Benfica numa tarde tranquila e sem praticamente ser chamado a fazer uma defesa. Exemplo disso são as estatísticas finais a assinalar zero remates do Gil Vicente durante o jogo.

André Almeida – Bem a defender, sem grande trabalho é certo, mas sobretudo em bom plano no ataque e na forma como se envolveu nas missões ofensivas da equipa. Destaque para o cruzamento que fez aos 55 minutos para Funes Mori acertar em cheio na trave. Um lance que viria a originar o golo do Benfica, marcado por Sulejmani.

Steven Vitória – Esteve bem no jogo aéreo, sobretudo nos lances de bola parada. Foi juntamente com Jardel responsável pela inércia atacante do Gil Vicente.

Jardel – A exemplo de Steven Vitória, o central brasileiro passou praticamente todo o jogo preocupado em lançar ataques do que propriamente "atrás" dos adversários. Bom sentido posicional a cortar as linhas de passe do Gil Vicente.

Sílvio – É mais um elemento do sector defensivo que não teve uma tarde com muito trabalho. Envolveu-se bem no ataque e foi um apoio fundamental aos extremos, principalmente na forma como combinou com eles. Surgiu frequentemente junto da área contrária.

André Gomes – Pautou o seu jogo pela qualidade do passe. Dinamizou o sector intermédio e soube sempre sair a jogar com a bola dominada, não dando grandes oportunidades ao adversário para progredir pela zona central do terreno.

Ruben Amorim – O capitão do Benfica foi peça fundamental no sector nevrálgico do terreno, tanto na forma como anulou as investidas contrárias, mas sobretudo na maneira como lançou ataques. Passes letais para os avançados e ainda teve tempo para colocar a bola na baliza do Gil Vicente. Foi logo no início da segunda parte, através de um bom gesto técnico, mas estava ligeiramente adiantado e o árbitro invalidou o golo.

Ivan Cavaleiro – Foi um dos mais perigosos. Ganhou praticamente todos os lances de um para um e foi um autêntico quebra-cabeças para o último reduto do Gil Vicente. Esteve, também, ligado ao lance que motivou o único golo do jogo.

Sulejmani – É um talento nato, sobretudo sempre que coloca o pé esquerdo na bola. Tem boa visão de jogo e uma capacidade técnica capaz de fazer a diferença. Marcou o golo da vitória do Benfica, num lance de insistência que terminou com um remate fortíssimo. Saiu aos 76 minutos e foi aplaudido, de pé, pelos benfiquistas que estiveram no Restelo.

Djuricic – Foi o principal municiador do ataque do Benfica. Arriscou várias iniciativas individuais, muitas delas anuladas pelo adversário com recurso a falta. Saiu a dez minutos do final, deu lugar ao jovem Bernardo Silva.

Funes Mori – Muito activo no ataque. Sofreu uma grande penalidade aos 28 minutos, mas na conversão permitiu a defesa do guarda-redes do Gil Vicente. Na segunda parte voltou a estar em plano de evidência, cabeceou à trave no lance que terminou com o golo de Sulejmani. Batalhou muito.

Hélder Costa – Podia ter feito o 2-0 aos 85 minutos, mas o guarda-redes do Gil Vicente impediu o golo. Notável o pormenor técnico aos 90 minutos sobre o defesa da equipa de Barcelos, mas o remate à baliza saiu por cima.

Bernardo Silva – Apareceu na zona de finalização, a dois minutos do fim, mas cabeceou ligeiramente por cima. Antes disso, acabado de entrar atirou às malhas laterais. Por pouco não fez o segundo golo do Benfica.

João Cancelo – Muito activo no lado direito do ataque do Benfica. Surgiu várias vezes na linha de fundo a cruzar para a área do Gil Vicente.

Ruben Amorim: «Uma coisa é lançar jovens, outra é queimá-los»

MÉDIO LEMBRA QUE É PRECISO CAUTELA NA APOSTA

Ruben Amorim: «Uma coisa é lançar jovens, outra é queimá-los»

Ruben Amorim lembrou que são necessárias cautelas quando chega a hora de recorrer à formação. O médio encarnado, que capitaneou os encarnados diante do Gil Vicente, frisou, no entanto, que o clube lisboeta tem uma estrutura que lhe permite lançar os jovens de forma sustentada, destacando ainda o talento existente.

"A formação do Benfica tem trabalhado bem mas só se podem lançar jovens com uma base sólida. Acho que a equipa tem [essa base sólida]. Mas uma coisa é lançar, outra é queimá-los, e o Benfica está a lançá-los. Têm talento e fico feliz por isso", referiu o médio, em declarações à TVI24.

Concretamente sobre a partida, que terminou com um triunfo encarnado, Amorim lembrou as responsabilidades dos jogadores, apesar de o apuramento já estar assegurado. "Jogar no Benfica assim o exige. Temos de dar sempre o máximo. Demos uma boa resposta e estamos de parabéns", sublinhou.

Com a passagem às meias-finais há muito garantida, Amorim foi convidado a revelar o adversário "favorito", de entre Sporting e FC Porto, para esta fase. O médio mostrou indiferença: "a bola está no lado deles. Eles é que que têm de lutar pelas 'meias', nós já lá estamos."

Jorge Jesus: «Há uma fornada de jogadores com potencial e qualidade»

TÉCNICO APOSTOU EM TRÊS JOVENS 

ENCARNADOS

Jorge Jesus: «Há uma fornada de jogadores com potencial e qualidade»

No triunfo do Benfica sobre o Gil Vicente (1-0), Jorge Jesus colocou 7 portugueses de início e acabou o encontro com 9, com destaque para as entradas de Bernardo Silva, Hélder Costa e João Cancelo. Questionado sobre a aposta nos três jovens, o técnico mostrou-se confiante com o futuro das águias.

"A formação de qualquer clube não é de um momento para o outro. É um trabalho que tem vindo a ser feito por várias pessoas. Para formar jogadores com qualidade para as exigências do Benfica demora tempo. Felizmente, há uma fornada de jogadores com potencial e qualidade para serem futuros jogadores da equipa principal, independentemente de serem portugueses", comentou o treinador.

Quanto ao triunfo, Jorge Jesus destacou a boa exibição das águias, embora considere injusto o facto de ter resultado em apenas um golo.

"Foi um jogo com muita qualidade durante os 90 minutos. Jogámos sempre com muita dinâmica, com muita criatividade tática. Fomos dignos vencedores e merecíamos mais do que um golo pelo que criamos e pela qualidade de jogo que tivemos", adiantou o técnico, que destacou a importância de a baliza encarnada ter continuado inviolada.

"É mais um jogo sem sofrer golos e estes jogadores mostraram que estão prontos para qualquer situação e é isso que importa. Todos deram indicações muito boas", rematou.

Jesus: «Jogador não tem nacionalidade, cor, religião ou idade» João de Deus assume dificuldades ofensivas

Jesus: «Jogador não tem nacionalidade, cor, religião ou idade»

João de Deus assume dificuldades ofensivas

Jorge Jesus e João de Deus, treinadores de Benfica e Gil Vicente, respetivamente, em declarações à TVI após o jogo entre as duas equipas, que terminou com vitória benfiquista (1-0):

Jorge Jesus:
«Foi um jogo com muita qualidade. Jogámos sempre no meio-campo do adversário, com o Gil a fechar o espaço, mas o Benfica com muita dinâmica e criatividade.»

«Merecíamos mais do que um golo pelo que criámos, pela qualidade de jogo. Mas não importa só marcar. Fizemos mais um jogo sem sofrer golos. Os jogadores mostraram que estão prontos para qualquer situação. É isso que interessa. É um plantel que me dá soluções. Hoje todos deram indicações positivas.»

«Não é de um momento para o outro [que se aposta na formação]. É um trabalho que tem sido feito por várias pessoas, é um trabalho coletivo. Para se formar com qualidade, para as exigências do Benfica.»

«Como treinador há quatro pontos em que me foco: um jogador não tem nacionalidade, cor, religião ou idade. Não olho se são portugueses ou chineses. Agora quem vejo que tem potencial, cá estou eu para entrar numa política de valorização da qualidade.»

João de Deus:
«Estamos numa fase difícil. Todas as equipas passam por isso, não fugimos à regra. Temos dificuldades no processo ofensivo, isso é claro. Utilizámos oito jogadores que não costumam ser titulares, mas essa dificuldade foi clara. É perfeitamente normal quando jogam muitos jogadores com pouca rotinas. O tempo para se enquadrarem e para ganharem o seu espaço na equipa leva algum tempo. Os nossos problemas estão identificados. Estamos a trabalhar no sentido de os alterar. Vão voltar alguns jogadores que estão lesionados, que nos vão dar tarimba, e com mais um ou outro reforço a equipa vai melhorar.»

A formação em campo e a viver a ilusão

Taça da Liga: Benfica-Gil Vicente, 1-0 (crónica)

A formação em campo e a viver a ilusão

No dia em que recordou Eusébio e Fehér, o Benfica apresentou-se mais português do que nunca na temporada e com um rapaz de 20 anos a levantar o braço a dizer ao treinador que está presente. Num encontro em que nada havia em jogo em termos de qualificação, o futebol do Benfica passou em grande medida por aquilo que André Gomes foi fazendo ao longo dos minutos. Quando o camisola 30 teve a companhia da exibição de Ruben Amorim, as águias chegaram por fim a uma vantagem lógica, perante um Gil Vicente que quase nem percebia que era Paulo Lopes quem estava na baliza conttrária. O Benfica terminou com duas estreias na equipa principal. No fundo, a formação esteve em campo a viver a ilusão de vestir a camisola mais pesada do clube.

André Gomes, o dono da bola
Se não houvesse uma Lei Bosman, se o futebol recuasse anos, este talvez fosse um Benfica bem mais real do que aquilo que é. Jorge Jesus poupou os titulares e lançou segundas e terceiras escolhas para a linha de frente, numa partida com menor intensidade que na Liga, mas com estratégias de parte a parte a aproximarem o encontro num jogo de campeonato. O Benfica estruturou-se em 4x4x2, o Gil Vicente no 4x3x3 do costume, com uma ideia de contenção e, provavelmente, a ensaiar o plano para o próximo confronto entre os dois clubes, esse sim com três pontos mais preciosos do que estes em disputa.

Assim, a primeira parte foi jogada consoante André Gomes quis. Ora mais rápida, ora mais lenta pelos pés do camisola 30. O Benfica teve pela frente um adversário organizado, com as linhas bem juntas a tirar espaço para se jogar. Ou seja, tinham de ser as águias a encontrar brechas. Ou a criá-las. Foi isso que André Gomes criou aos 18 minutos: espaço. Recebeu à entrada da área, tirou um adversário da frente e rematou de pé esquerdo. O lance não teve grande perigo, dessa vez Adriano encaixou, mas deu a ideia da partida. André Gomes percebeu que teria de se a própria equipa a fazer pela vida, porque o Gil Vicente não estava muito disponível para facilitar.

A confirmação chegou três minutos mais tarde. André Gomes combinou com Funes Mori, recebeu do argentino na área e rematou ao lado. O Benfica começava a descobrir as tais falhas no Gil Vicente, os buracos por onde podia passar. Aos 28 minutos, encontrou outro, apenas para Vítor Vinha derrubar Funes Mori. O argentino foi para a marca de penálti, mas saiu de lá frustrado por Adriano, que defendeu. O primeiro tempo resume-se depois ao mesmo nome: André Gomes. Dois cantos diretos à baliza, a causarem sensação de golo, com o médio a assumir a maioria das bolas paradas: no fundo, o dono da bola era ele.

O público a aplaudir os miúdos
Enquanto a primeira parte terminava com os adeptos a entoarem cânticos por Eusébio e Fehér, a segunda não trazia novidades a nível de equipas. Vinham os mesmos 22, mas com Ruben Amorim a subir de produção. O efeito foi imediato: o Benficas foi mais perigoso, foi mais rápido sobre a bola e o Gil Vicente meteu-se em aflições maiores. 

O primeiro lance exmplifica tudo isto: Amorim pressiona um central, com Djuricic ao lado. A bola bate no português, chega ao sérvio que é travado em falta. Ruben Amorim ainda marcou, mas o juiz, que tinha dado lei da vantagem, assinalou fora de jogo ao português. Foi apenas o adiar do golo encarnado. Que chegou seis minutos mais tarde.

Num lançamento de Ruben Amorim para Ivan Cavaleiro, foi André Almeida quem cruzou. Funes Mori atirou à trave, mas Sulejmani acabou por marcar e dar o triunfo aos encarnados. Isso saber-se-ia mais tarde, claro, até porque o golo do sérvio esteve muito perto de ser apenas e só o primeiro da conta dos encarnados.

Enquanto André Gomes andava a pautar jogo no miolo, Jorge Jesus aproveitou para lançar três rapazes de quem se ouve falar muito na B dos encarnados: Bernardo Silva, Hélder Costa e João Cancelo. Foi a injeção que faltava porque o público quis vê-los em ação na primeira equipa, porque entou de imediato o nome de todos eles e porque eles causaram situações várias para que as contas do jogo fossem maiores. 

Não foram, é certo, mas num dia em que houve muita gente da formação encarnada em campo, até do lado gilista, ficou por aqui alguns lampejos do que ela pode fazer. Talento há e isso é meio caminho andado. O outro meio terá de ser feito pelos próprios rapazes, ajudados pelo treinador. 

Meias-finais chegam de forma imaculada

3.ª jornada da Taça da Liga

Benfica – Gil Vicente, 1-0: Meias-finais chegam de forma imaculada

A equipa principal do Sport Lisboa e Benfica disputou, este sábado, no estádio do Restelo, a 3.ª ronda da Fase de Grupos da Taça da Liga. Diante do Gil Vicente, triunfo por 1-0, com tento de Sulejmani e nove pontos em outros tantos possíveis.

A jogar em casa emprestada, o Benfica entrou com muita atitude, com que se tudo estivesse em jogo apesar de já ter as meias-finais garantidas. A jogar com pressão sobre o portador da bola, os pupilos à guarda de Jorge Jesus rapidamente se apoderou do meio-campo contrário.

Os primeiros minutos foram muito disputados no “miolo” e a bola andou longe das balizas, mas André Gomes remou contra a maré e aos 18 minutos tirou do pé esquerdo um disparo para defesa de Adriano. Estava dado o mote para o que aí vinha. Dois minutos volvidos, o camisola 30 combinou com Funes Mori e na passada rematou muito perto da baliza.

O Benfica pressionava cada vez mais, os gilistas sentiam cada vez mais dificuldade e aos 28’, Ivan Cavaleiro e Funes Mori inventaram uma jogada na área com o argentino a ser carregado na área por Vítor Vinha. Grande penalidade que o camisola 9 não conseguiu converter em golo.

Falhada a oportunidade flagrante, André Gomes continuou a carburar os lances de maior perigo das “águias”. Aos 32 minutos marcou um canto directo, Adriano defendeu em cima da linha de golo e Steven Vitória, na recarga, também não foi feliz. Seis minutos depois, novo canto directo de André Gomes passou muito perto da baliza minhota.

O médio fez uns excelentes 45 minutos e terminou a primeira parte a obrigar o guardião contrário a nova intervenção num livre. O nulo ao intervalo penalizava a falta de eficácia benfiquista.

Na etapa complementar, o Gil Vicente manteve uma postura excessivamente defensiva e aos 56 minutos sofreu as consequências com um golo do Benfica. André Almeida cruzou, Funes Mori atirou à barra e Sulejmani, na recarga, atirou a contar. A vencer, os da Luz continuaram a carregar e aos 68’, André Gomes voltou a fazer uso do seu pontapé e obrigou Adriano a aplicar-se.

Ao minuto 78, Bernardo Silva entrou em campo e dois minutos depois deu um ar da sua graça. Arrancou em velocidade em direcção à baliza gilista e rematou às malhas laterais. O 2-0 estava próximo. Após excelente jogada colectiva, Funes Mori deixou para Hélder Costa que rematou para nova intervenção do guarda-redes brasileiro.

O Benfica vence por números que soam a escassos e segue para as meias-finais onde espera o adversário.

O Sport Lisboa e Benfica alinhou com Paulo Lopes; André Almeida (João Cancelo, 82’), Steven Vitória, Jardel e Sílvio; Ivan Cavaleiro, André Gomes, Ruben Amorim e Sulejmani (Hélder Costa, 77’); Djuricic (Bernardo Silva, 78’) e Funes Mori.

19.ª jornada da Primeira Fase

Benfica – F. Bastardo, 3-0: Bom espectáculo dá liderança

A equipa de Voleibol do Sport Lisboa e Benfica recebeu e venceu a Fonte do Bastardo, este sábado, por 3-0, em jogo referente à 19.ª ronda do Campeonato Nacional e recuperou a liderança na tabela classificativa.

A jogar em casa e com o público do seu lado, o Benfica entrou forte na partida e dominou por completo o 1.º “set”. Aquando do primeiro tempo técnico, os da casa venciam por 8-4, vantagem que se manteve no segundo (16-13). Forte no bloco e no serviço, os Campeões Nacionais fecharam o “set” por 25-20.

No parcial seguinte tudo foi diferente! A Fonte do Bastardo veio com a lição estudada, ganhou rápida vantagem e nos dois tempos técnicos estava na frente (3-8 e 11-16). O “set” parecia encaminhado para os insulares, mas o Benfica encetou uma recuperação espectacular quando a Fonte do Bastardo já estava no “set point” e acabou por vencer nas vantagens por 32-30.

O jogo estava emocionante na Luz e no 3.º parcial tudo seria possível. As “águias” dominaram os primeiros momentos, bloquearam qualquer possibilidade de surpresa por parte do oponente e no primeiro tempo técnico já ganhavam por 8-3. No segundo tempo técnico, a vantagem já se tinha esbatido (16-13), mas na parte final do “set”, o Benfica não permitiu veleidades à Fonte do Bastardo e venceu por 25-20.

Com esta vitória, o Benfica passa a liderar a classificação com 45 pontos e este domingo desloca-se ao reduto do Esmoriz para mais uma partida do Campeonato Nacional.

Onze inicial do Benfica

Onze inicial do Benfica para o jogo com Gil Vicente

Provável onze para o jogo com Gil Vicente (Nenhum titular chamado por Jesus)

Doze portugueses na convocatória

Nenhum titular chamado por Jesus

Jorge Jesus convocou dezoito jogadores para a receção ao Gil Vicente, deste sábado, referente à última jornada da Taça da Liga, e que se vai disputar no Restelo.

Já com a presença nas meias-finais garantida, o técnico não convocou nenhum jogador habitualmente titular.
Jorge Jesus convocou sete jogadores da equipa B para a receção ao Gil Vicente, referente à 3.ª e última jornada da 3.ª fase da Taça da Liga. Com o apuramento garantindo, o técnico encarnado optou por fazer descansar os elementos principais e, por outro lado, promover a aposta nos menos utilizados e nos mais jovens.
Destaque para a presença de doze jogadores portugueses na lista, incluindo vários jogadores da equipa B, como Bruno Varela, Lindelöf, Rúben Pinto, Hélder Costa, Bernardo Silva e Lolo.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Paulo Lopes e Bruno Varela;
 
Defesas: André Almeida, Steven Vitória, Jardel, Sílvio e João Cancelo;
 
Médios: Victor Lindelöf, André Gomes, Sulejmani, Ruben Amorim, Ivan Cavaleiro, Djuricic, Rúben Pinto, Hélder Costa e Bernardo Silva;
 
Avançados: Funes Mori e Lolo.

EQUIPA PROVÁVEL PARA O JOGO COM GIL VICENTE DA TAÇA DA LIGA

Diretor desportivo do Granada fala do futuro do lateral esquerdo

«Siqueira foi do Real durante meia hora e talvez venha a ser»

Diretor desportivo do Granada fala do futuro do lateral esquerdo

O diretor desportivo do Granada já o tinha dito, e reafirmou-o agora, em entrevista ao «Ás». Siqueira esteve com pé e meio no Real Madrid, naquele alucinante último dia do mercado de verão, mas o fracasso na transferência de Fábio Coentrão para o Manchester United inviabilizou a transferência para Madrid e abriu caminho à mudança para o Benfica.
«Durante meia hora houve um contrato assinado com o Real Madrid, que não se concretizou porque não se fez a transferência de Fábio Coentrão para o Manchester United. Tanto Siqueira como o Granada podem dizer que essa transferência esteve quase a concretizar-se. Era um empréstimo com opção de compra. Era mais de um milhão de euros», disse Juan Carlos Cordero.
O diretor desportivo do Granada não descarta, de resto, que a transferência se venha mesmo a consumar no futuro: «Talvez venha a ser, no futuro. É um grande jogador e ainda pertence ao Granada. Se não o comprar o Benfica, que tem opção de compra, tem mais dois anos de contrato connosco.»
Caso o Benfica queira contratar Siqueira no final da época, pelo valor estipulado no acordo de empréstimo, terá de desembolsar oito milhões de euros, conforme é referido neste artigo do jornal espanhol.

Arsenal atento a Rodrigo

AVANÇADO CONTINUA A SER MUITO COBIÇADO

Arsenal atento a Rodrigo

A menos de uma semana do fecho do mercado, Rodrigo continua a ser cobiçado por diversos clubes. O Arsenal tem o internacional Sub-21 espanhol referenciado e promete estudar esta possibilidade, caso o técnico francês Arsène Wenger decida que é fundamental reforçar o sector ofensivo.

O Zenit, que já apresentou uma proposta para a transferência, também pode voltar a fazer uma nova tentativa, caso venha a verificar-se a saída de Hulk para o Monaco. O emblema francês está a equacionar avançar para a aquisição de um substituto para Falcão, que não vai jogar até ao final da época, e o alvo preferencial é o internacional canarinho. Caso a transferência se concretize, os russos podem voltar a aliciar o hispano-brasileiro com números mais tentadores. Rodrigo já recebeu uma oferta do Zenit e recusou-a por considerar a liga russa pouco aliciante, mas uma proposta ainda mais generosa pode modificar a situação.

Conforme Record já noticiou, a SAD vai fazer todos os possíveis para manter o jogador até ao final da temporada. Contudo, caso surja uma proposta que chegue aos 30 milhões de euros, Luís Filipe Vieira aceita conversar.

Memorial Eusébio resiste a assalto

Três indivíduos tentaram arrombar porta de acesso à estátua

Memorial Eusébio resiste a assalto

PJ já está a investigar o caso e tem em seu poder imagens dos presumíveis assaltantes.

Três indivíduos tentaram arrombar a porta de acesso ao interior do memorial Eusébio, na madrugada de ontem. As imagens dos presumíveis assaltantes, a que o CM teve acesso, ficaram gravadas no sistema de videovigilância que o Benfica instalou no local, junto à porta 18 do Estádio da Luz, e já estão na posse da Polícia Judiciária.

Sabe-se ainda, que após a tentativa frustrada, os três ladrões deram conta que estavam a ser gravados e chegaram a fazer alguns gestos para a câmara. Depois dirigiram-se para dois carros que tinham estacionado nas imediações do recinto das águias. O sistema de vídeo gravou as matrículas da viatura e, de acordo com as fontes contactadas, foi através delas que a PJ já os terá identificado.

Contactada pelo jornal CM, fonte oficial do Benfica confirmou a tentativa de assalto e que o caso já foi entregue às autoridades. Desde que foi inaugurada - 12 de janeiro - a estrutura que envolve a estátua de Eusébio (que morreu a 5 de janeiro), já foi alvo de mais outra tentativa de arrombamento, que também ficou registada em vídeo e cujas imagens também foram enviadas para as autoridades.

Além disso, o Benfica teve de recolher todos os objetos que tinham sido depositados após a morte do ‘Pantera Negra', para evitar que alguns desaparecessem. Depois do memorial ter sido edificado, o clube repôs os objetos, na sua grande maioria cachecóis do Benfica, mas também de outros clubes.

10 anos sem (Miki) Miklòs Fehér

AVANÇADO HÚNGARO NÃO FOI ESQUECIDO

Miklòs Fehér morreu há uma década

Faz hoje dez anos que um jovem de sorriso fácil marcou para sempre os portugueses, os húngaros e o Mundo. Na noite de 25 de janeiro de 2004, Miklos Fehér saltou do banco de suplentes para ajudar na jogada do golo que valeu a vitória ao Benfica em casa do Guimarães. Minutos depois viu um cartão amarelo, sorriu para o árbitro, colocou as mãos nas ancas e simplesmente deixou-se cair. Não se levantou mais e passadas duas horas chegou a pior notícia: Fehér estava morto; vítima, soube-se depois, de um problema congénito de coração difícil de detetar. Tinha só 24 anos. Miklòs Fehér morreu há dez anos, no relvado em Guimarães, num jogo entre as águias e o Vitória, vítima de uma paragem cardiorrespiratória. Passada uma década, o antigo avançado permanece na memória dos adeptos benfiquistas, sendo isso visível nas efemérides que continuam a realizar-se todos os anos.

Nesse mesmo dia Eusébio da Silva Ferreira fez 62 anos, faria hoje 72 se estivesse vivo. Estranha ironia esta, a do destino, que juntou na mesma data duas memórias trágicas relacionadas com o mesmo clube, mas que por diferentes razões dizem tanto a tanta gente. 

Fehér, ponta de lança, jogou no Benfica apenas em 2002/03 e em 2003/04, esteve em 37 jogos, de diferentes competições, e marcou só oito golos. Era um jovem em afirmação e chegara ao clube depois de meses de conflito com o FC Porto, que reclamava direitos contratuais sobre o seu passe.

O vice-presidente do Benfica, Rui Gomes da Silva, está hoje em Gyor (terra natal do jogador), na Hungria, onde participa numa homenagem organizada pelo Gyor ETO FC e a Academia Miklòs Fehér. Neste encontro o responsável encarnado recordará a passagem do futebolista pela Luz.

Sem 29

Desde o fatídico dia 25 de janeiro de 2004, a direção do Benfica já promoveu uma série de iniciativas que visam perpetuar a memória de Fehér. Recorde-se que desde esta data a camisola 29 (número de Fehér) foi retirada e não volta a ser utilizada. Na porta 18 do Estádio da Luz está exposto um busto do malogrado jogador, bem como o o equipamento utilizado no Estádio D. Afonso Henriques. O Benfica também instituiu o Prémio Miklòs Fehér, um galardão que todos os anos distingue professores e alunos que se notabilizem na antiga escola do futebolista, em Gyor. No final da época 2003/04 a vitória na Taça de Portugal foi dedicada a Fehér.

Jesus hesita na aposta em Cardozo

EMPRESÁRIO DO JOGADOR PARAGUAIO EM LISBOA

Jesus hesita na aposta em Cardozo

Cardozo está recuperado e já se treina com o restante grupo de trabalho, mas a sua situação clínica continua a inspirar cautelas a Jorge Jesus, sobretudo porque a intensidade com que se treina é ainda inferior à dos companheiros.

O jogo com o Gil Vicente poderia servir para dar alguns minutos ao paraguaio. Contudo, dada a complexidade da lesão lombar, o treinador prefere resguardá-lo, de modo a evitar um retrocesso no processo de reabilitação. Para garantir o rápido restabelecimento do Tacuara, o corpo clínico das águias enviou-o a Munique, onde foi consultado por um especialista e efetuou uma série de tratamentos.

Visita de Pedro Aldave

O empresário do avançado, Pedro Aldave, está em Lisboa e não perdeu a oportunidade de se reunir com Cardozo. O jornal turco “Sabah” revelou a intenção do Trabzonspor em avançar com uma proposta pelo passe do jogador, mas esta hipótese dificilmente será concretizada.

Martins em contrarrelógio

JOGADOR TEM UMA SEMANA PARA RESOLVER 

FUTURO

Martins em contrarrelógio

Carlos Martins tem menos de uma semana para encontrar um clube onde consiga prosseguir a carreira, ou então arrisca-se a ficar mais seis meses afastado da competição – o mercado fecha no próximo dia 31. O jogador tem tido alguns convites de emblemas estrangeiros mas o grande entrave a uma possível transferência é o salário que o jogador aufere e que pretende manter. É que, até agora, os clubes que manifestaram interesse não têm capacidade para suportar o ordenado.

Os encarnados estão recetivos à saída do jogador, até porque Martins há muito que não faz parte dos planos de Jorge Jesus, mas não querem ter qualquer encargo financeiro com o futebolista. Por isso terá de ser o próprio jogador a encontrar uma solução para o futuro.

O Al Wahda de Abu Dhabi, orientado por José Peseiro, esteve muito perto de garantir os serviços do jogador, mas à última hora o clube dos Emirados Árabes Unidos não cumpriu alguns pressupostos que estavam previamente estabelecidos e o acordo ficou sem efeito. Assim sendo, a situação voltou à estaca zero embora o jogador esteja a ver algumas possibilidades na Europa, ainda que em clubes de menor dimensão. Ontem, por exemplo, foi noticiado o interesse do Lens, emblema que milita na segunda divisão francesa.

Carlos Martins não compete há vários meses, desde o jogo com o Estoril, referente à antepenúltima jornada do último campeonato. Nessa partida, que acabou empatada a um golo, o internacional português entrou para o lugar de Enzo Pérez e acabou por ser expulso na 2.ª parte. Desde aí passou a ser um dos proscritos do plantel e tem mantido a forma no centro de estágio do Seixal, treinando-se à parte do restante plantel. Na mesma situação,à procura de clube, encontra-se Yannick.

Esquecer o calendário

BENFICA E GIL VICENTE TÊM DIFÍCIL MISSÃO

Esquecer o calendário

Como abordar um jogo que não aquece nem arrefece a competição para a qual foi calendarizado? Pode parecer questão básica (e resposta a condizer), mas é exatamente na forma como Benfica e Gil Vicente evoluírem hoje no Restelo que reside a chave para uma partida que nada resolve no Grupo D da Taça da Liga. É, se quisermos, o caminho entre o velhinho “cumprir calendário” e atitude descomplexada e decidida a oferecer divertimento e bom futebol aos espectadores.

Jesus vê Cancelo como sucessor de Maxi

TÉCNICOA TENTO À EVOLUÇÃO DO JOVEM

Jesus vê Cancelo como sucessor de Maxi

João Cancelo é uma das grandes promessas da formação do Benfica e para Jorge Jesus é o sucessor natural de Maxi Pereira na posição de lateral-direito. Titular indiscutível da B às ordens de Hélder Cristóvão, o internacional Sub-19 português treina-se muitas vezes com o plantel principal, e até já foi convocado por JJ para os jogos com o Cinfães na Taça de Portugal (1-0) e o Leixões na Taça da Liga (2-0).

Em ambas as ocasiões o jogador acabou por não sair do banco de suplentes, mas a estreia na equipa principal não vai demorar. Com 1,80 m de altura, João Cancelo é o protótipo do lateral moderno que defende de forma eficaz, e não deixa de apoiar o ataque nas ações ofensivas e lances de bola parada. Sempre que tem disponibilidade, o treinador das águias não perde os jogos que o Benfica B disputa no centro de estágio do Seixal, e aproveita para ver a evolução do jovem que tem vindo a impressioná-lo.

Dado o número de opções que possui atualmente no grupo de trabalho – Maxi Pereira, Sílvio e André Almeida –, Jesus tem optado por deixar João Cancelo a evoluir naturalmente na 2.ª Liga, onde ainda está a completar a sua formação, mas para a equipa técnica a sua promoção é uma mera questão de tempo.

Águia à prova no ABC

BRACARENSES ESTÃO SEM PERDER EM CASA

Águia à prova no ABC

O clássico de amanhã entre ABC e Benfica vai captar as atenções da 19.ª ronda do Campeonato, pois trata-se de um duelo entre equipas do topo. A turma bracarense (4.ª na tabela) ainda não perdeu em casa, podendo mesmo igualar pontualmente as águias (2.ª), em caso de vitória.

O treinador do ABC, Carlos Resende, pede uma boa exibição:“A derrota com o Sporting está ultrapassada. Espero que seja um bom jogo num pavilhão cheio. Queremos ajudar José Casaleiro [o secretário federativo debate-se com doença oncológica] e vamos sortear, com rifas a 1 euro, a camisola do pivô Ricardo Pesqueira, de maneira a obter mais fundos para o tratamento.

Já João Castro, adjunto do Benfica, disse que a sua equipa “tem trabalhado bem e vai lutar para ganhar o jogo”.

A jornada inicia-se hoje, com o Sporting a defender a liderança na deslocação ao reduto do Maia ISMAI.

Onze renovado e um banco da B

JJ APROVEITA JÁ ESTAR APURADO PARA RODAR JOGADORES

Onze renovado e um banco da B

O Benfica irá surgir hoje transfigurado no Restelo, pois Jorge Jesus aproveitará o facto de já estar qualificado para as meias-finais da Taça da Liga para dar minutos aos jogadores menos utilizados. André Almeida, André Gomes e Ivan Cavaleiro serão lançados de início, diante do Gil Vicente, naquele que constituirá um bom teste, tendo em vista os jogos “a doer” no campeonato.

Jesus travou saída de João Cancelo e André Gomes

JORGE MENDES ESTEVE QUARTA-FEIRA NA LUZ COM OFERTAS PELOS DOIS PORTUGUESES

Jesus travou saída de João Cancelo e André Gomes

Jorge Jesus deu uma opinião negativa à saída de João Cancelo e André Gomes. O treinador acredita que os dois portugueses vão ser importantes no futuro da equipa e disso deu conta a Luís Filipe Vieira, quando foi confrontado com a possibilidade de ambos deixarem o clube já nesta reabertura de mercado.

Capas do dia