terça-feira, 13 de maio de 2014

«Com este plantel, o Benfica devia ter conquistado o título mais cedo» - António Carraça

«Com este plantel, o Benfica devia ter conquistado o título mais cedo» - António Carraça

Antigo diretor-geral do Benfica, António Carraça considera que, com o plantel que tem, os encarnados deviam ter conquistado o campeonato mais cedo e com maior diferença pontual.

«Esta época o Benfica viu o seu plantel ser enriquecido com jogadores de grande qualidade. Não quero retirar mérito mas o plantel é tão superior ao dos adversários que até penso que a diferença pontual devia ser maior e que o título devia ter sido conquistado mais cedo», afirmou o dirigente numa palestra sobre gestão e liderança no futebol, em Moscavide.

Para António Carraça, que saiu do Benfica em conflito com Jorge Jesus, a estrutura técnica e gestora dos encarnados «aprendeu com os erros da época passada», realçando que praticamente não houve mudanças: «Saíram o director-geral e o nutricionista».

João Pinto: «Equipa tem qualidade para vencer a Liga Europa»



João Pinto: «Equipa tem qualidade para vencer a Liga Europa»

Confiante na vitória frente ao Sevilha

O antigo futebolista João Vieira Pinto afirmou esta terça-feira que "o Benfica tem demonstrado qualidades suficientes para vencer a final da Liga Europa", na quarta-feira, frente ao Sevilha, em Turim, Itália.

O diretor da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) salientou que a vitória da formação portuguesa é prestigiante para o país e mostrou-se confiante em relação ao resultado.

"Na Liga Europa têm havido várias equipas portuguesas nas finais. Qualquer vitória portuguesa é sempre importante. É muito importante para o futebol português, porque prestigia, neste caso não só o Benfica como Portugal", disse.

Em relação à participação de Portugal no Mundial do Brasil, João Vieira Pinto garantiu que o "empenho" é a única garantia que pode ser dada neste momento.

"A única garantia que podemos dar é empenho total, entrega nos jogos, como já demonstrámos no último Campeonato da Europa, no qual fizemos passo a passo, com humildade. Fomos percorrendo o nosso caminho e só não chegámos à final porque perdemos nos penáltis", esclareceu ainda o diretor da FPF.


José Couceiro deixa alerta ao Benfica



José Couceiro deixa alerta ao Benfica

O atual treinador do V. Setúbal fez questão de deixar o alerta ao Benfica para o jogo com o Sevilha. José Couceiro assume que espera pela vitória da equipa portuguesa, mas ressalva que será um jogo complicado.

«Espero que o Benfica ganhe. Melhor do que ter uma equipa na final foi quando tivemos duas [lembrando o jogo entre FC Porto e SC Braga, em 2011]. Apesar de no Sevilha também haver jogadores portugueses, o que conta para o nosso ranking são os pontos que o Benfica pode fazer», afirmou José Couceiro, à margem do World Scouting Congress, que decorreu esta terça-feira em Vila Nova de Gaia.

Ficou então o alerta: «Será um jogo complicado e vejo muita gente a pensar que vai ser fácil.»

Garrafas de cerveja recriam Estádio da Luz



Garrafas de cerveja recriam Estádio da Luz

A Heineken, patrocinador oficial da UEFA Champions League, inaugurou ontem, na Praça Central do Centro Comercial Colombo, em Lisboa, uma imponente réplica do Estádio da Luz, palco da final da competição no dia 24. Para a construir foram necessárias mais de 14 mil garrafas de cerveja, 30 pessoas e 100 horas de esforço numa estrutura com 5 metros de altura e 21 metros de comprimento. A marca holandesa pretende, assim, proporcionar a todos os consumidores um ambiente de festa, convidando todos a entrar e a experimentar esta novidade, deixando o desafio aos consumidores de adivinhar o número exato de garrafas que foram necessárias para a construção da réplica e com isso habilitarem-se a ganhar inúmeros prémios. Um desafio digno de campeões.

Mundial: os slogans das 32 seleções

Mundial: os slogans das 32 seleções

A FIFA divulgou esta segunda-feira o slogan de cada uma das 32 seleções participantes no Campeonato do Mundo do Brasil. Entre uns menos inspirados e outros realmente curiosos destaca-se o lema de Portugal:
«O passado é história, o futuro é a vitória».

Os 32 slogans para o Mundial-2014:

Alemanha: «Um país, uma equipa, um sonho»
Argélia: «Guerreiros do deserto no Brasil»
Argentina: «Não somos uma equipa, somos um país»
Austrália: «Socceroos: a saltar no caminho para a história»
Bélgica: «Espera o impossível»
Bósnia: «Dragões no coração, dragões no relvado»
Brasil: «Preparem-se! O hexa está a chegar»
Camarões: «Um leão continua a ser um leão»
Chile: «Chi, Chi, Chi, Le, Le, Le! Viva o Chile»
Colômbia: «Aqui não viaja uma equipa, viaja todo um país»
Coreia do Sul: «Aproveitem, vermelhos!»
Costa Rica: «A minha paixão é o futebol, a minha força é o meu povo, o meu orgulho é a Costa Rica»
Costa do Marfim: «Elefantes a carregar sobre o Brasil»
Croácia: «Com fogo no nosso coração, pela Croácia todos por um»
Espanha: «Dentro dos nossos corações, a paixão de um campeão»
Equador: «Um compromisso, uma paixão, um coração: por ti, Equador»
EUA: «Unidos como uma equipa, movidos pela paixão»
Inglaterra: «O sonho de uma equipa, o bater do coração de milhões»
França: «Impossível não é uma palavra francesa»
Gana: «Estrelas Negras: prontas para iluminar o Brasil»
Grécia: «Os heróis jogam como gregos»
Holanda: «Os verdadeiros homens vestem laranja»
Honduras: «Somos um povo, uma nação, cinco estrelas no coração»
Irão: «Honra da Pérsia»
Itália: «Pintemos de azul o sonho do Mundial»
Japão: «Samurais, é altura de lutar»
México: «Sempre unidos, sempre aztecas»
Nigéria: «Só unidos podemos vencer»
Portugal: «O passado é história, o futuro é a vitória»
Rússia: «Ninguém nos pode apanhar»
Suíça: Paragem final: 07-13-14 Maracanã!»
Uruguai: «Três milhões de sonhos: vamos lá Uruguai»

O balanço da temporada, entre o positivo e o negativo



O balanço da temporada, entre o positivo e o negativo

Positivo

Benfica: o campeão foi o melhor e venceu com mérito a Liga Portuguesa. Melhor ataque com 58 golos e melhor defesa com 18 golos sofridos diz muito do que foi a sua Liga.Sem dúvidas nenhumas quanto a quem foi o melhor  deste longo campeonato.

Sporting: superou as expectativas e termina o ano a ouvir o hino da Liga dos Campeões. Para o ano será de verdade. Leonardo Jardim, Rui Patrício e William Carvalho são os rostos deste novo Sporting. Se ficam ou não logo saberemos.

Estoril: novamente uma grande época e o quarto lugar. Com transformações na equipa, viu sair cinco elementos titulares, mas reconstruiu e esta época melhorou em quase todos os aspectos. Apenas marcou menos que o ano passado (42 contra 47 golos), mas de resto foi superior em tudo. Subiu um lugar, fez mais pontos (54 contra 45), ganhou mais (15 vitórias contra 13 vitórias), empatou mais (9 empates contra 6 empates) e perdeu menos (6 derrotas contra 11 derrotas) e sofreu menos golos (26 contra 37 golos). Grande trabalho de Marco Silva. Outros caminhos o esperam.

Nacional: regressou à Europa pela mão de Manuel Machado, como já tinha feito noutra passagem. Manuel Machado apresenta bons trabalhos por onde passa e este quinto lugar foi o resultado de uma equipa com qualidade e que se apresentou estável ao longo de toda a época. Rondon com 12 golos e Candeias foram os elementos de destaque.

Marítimo: os quatros anos de Pedro Martins chegaram ao fim. Pelo meio uma ida à Europa e um trabalho reconhecido. Este ano conseguiu o sexto lugar e a verdade é que todos os anos as condições foram diminuindo e a aposta nos jovens e jogadores desconhecidos com o intuito de os potenciar foi o caminho. Conseguiu sempre apresentar uma equipa competitiva. Este ano foi evidente o exemplo de Derley. Chegou desconhecido e afirmou-se como o elemento de maior destaque. Os 16 golos colocaram-no como segundo na lista de melhores marcadores. É um excelente cartão de visita. Veremos se continua.

Rio Ave: apesar do 11º lugar (foi sexto no ano passado), definiu, como disse Nuno Espírito Santo, a partir de certa altura como objectivo a luta pelas taças. É finalista nas duas e está de parabéns e merece destaque. Alguns jovens de qualidade podem ir para outras paragens.

Vitória de Setúbal: se na altura em que entrou José Couceiro dissessem que os sadinos seriam sétimos classificados no final poucos acreditariam. A mudança de treinador resultou em pleno e Couceiro agarrou a equipa e foi vê-la crescer ao longo da temporada. Entre jovens a despontar e a demonstrar qualidade, a atitude competitiva e a qualidade de jogo da equipa foram evidentes. Rafael Martins foi o goleador de serviço e 15 (37 por cento) dos 41 golos são dele.

Arouca: Em ano de estreia na Liga principal o Arouca conseguiu a manutenção. O mais difícil foi conseguido e com muitos portugueses no plantel. A aposta de Pedro Emanuel foi acertada e o trabalho positivo.

Negativo

FC Porto: época nada habitual, com mudança de treinador pelo meio e apresentação de um novo ainda antes de terminar. Temporada para esquecer e ao mesmo tempo para recordar e retomar rapidamente o fio condutor. O terceiro lugar reflecte a qualidade de jogo apresentada e as exibições foram insuficientes para a exigente plateia do Dragão. Lopetegui já foi apresentado e com certeza terá ideias sobre o que pretende implementar. Ver o clássico não é suficiente para avaliar a equipa e já percebeu a responsabilidade de elevar a qualidade e rendimento da equipa. Pinto da Costa afirmou na sua chegada que quer construir uma equipa sólida com garantias. Veremos quem sai e quem entra. Com um defeso longo muita coisa vai acontecer. Jackson foi o melhor marcador da Liga e os seus golos (20) valeram 35 por cento do total da equipa.

Sp. Braga: a chegada de Jesualdo indicava mudança de ciclo mas não chegou ao fim. Jogadores novos e construção de uma equipa normalmente significam a necessidade de tempo. Não houve. Jorge Paixão estreou-se na Liga principal e tentou inverter e melhorar a situação. Não conseguiu. O nono lugar não deixa Salvador satisfeito, mudanças são esperadas.

Paços de Ferreira: a única equipa para quem ainda não terminou. Os jogos com o Aves estão aí e uma segunda vida ainda existe. O que vimos esta época foi uma equipa que entrou numa espiral negativa, sem forças para sair e encontrar um caminho tranquilo. Foram três os treinadores e o resto do trabalho que falta para Jorge Costa não tem nada a ver com treino ou estratégia. Conseguir recuperar os jogadores animicamente e fazê-los perceber que em cinco dias e 180 minutos se decide a época e como um sonho se pode tornar em pesadelo. O bom rendimento de Bebé e os seus 12 golos passam despercebidos na incapacidade colectiva.

Olhanense: para já o único que desceu à segunda Liga e veremos se terá força para se reerguer. Anos complicados terminaram com a compra da SAD no final da época passada e os passos dados não foram os melhores. Desde inúmeros jogadores à experiência e dificuldades para construir uma equipa foram apenas alguns elementos visíveis a todos. O resto foi a pouca qualidade apresentada e a incapacidade para inverter o rumo da descida.