segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Pato com fruta na RTP Informação

Pato com fruta na RTP Informação


Uma vergonha em directo na RTP Informação!!!

Ter um pseudo-jornalista comprovadamente vendido e corrupto como o António Tavares Teles a comentar futebol num canal pago pelos nossos impostos é uma afronta a todas as pessoas sérias deste país!
O programa 'Zona Mista' de hoje é uma nódoa no jornalismo sério. Realmente, a RTP bateu no fundo e chafurda nesse lamaçal. Não havia o Rui Cerqueira ter emergido de lá. 

Agora que o reinado de Pinto da Costa parece chegar ao fim, eles começam a sair da toca. E gostava de lembrar que esta coisa, a que chamam de jornalista, meteu um processo em tribunal contra o Vieira em defesa da sua honra. Não, não, ainda não se riam, esperem, esperem... e ganhou mesmo esse processo em tribunal. LOOOOL!!!! Tavares-Teles interpôs uma acção em tribunal, em que pediu o valor simbólico de indemnização de 1 euro, alegando que só pretendia repor o seu bom-nome! O Supremo, confirmou a decisão da Relação, condenando Vieira a pagar-lhe 1 euro. LOOOL!! 
Tadinho do bom-nome do Tavares!

Pato com fruta à António Tavares -Teles 
por: Ricardo Araújo Pereira


QUANDO o, digamos, jornalista António Tavares-Teles foi apanhado numa das mais edificantes escutas do processo Apito Dourado, temi pelo futuro profissional do, digamos, jornalista António Tavares-Teles. Depois, li que o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas concluiu que o, digamos, jornalista Tavares-Teles tinha infringido «objectivamente o n.º 1 do Código Deontológico (…) que obriga a relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade», e ofendera a deontologia profissional — e cheguei a pensar que o, digamos, jornalista Tavares-Teles não voltaria a escrever nos jornais. Só depois me lembrei de um facto importante: vivemos em Portugal, e aqui tudo é possível.

O caso explica-se depressa: o, digamos, jornalista Tavares-Teles escrevia uma coluna chamada O Pato no jornal O Jogo. Certo dia, o bem informado Pato sugeriu que Deco abandonaria a Selecção se fosse injustamente castigado pelo acto corriqueiro e inofensivo de ter atirado uma bota a um árbitro. A escuta da conversa telefónica entre o, digamos, jornalista Tavares-Teles e Pinto da Costa era precisamente sobre esse texto. Cito o jornal Correio da Manhã de 24 de Julho de 2007: «Pelo que se pode ler da transcrição da referida escuta telefónica percebe-se (…) que, além de ter sido combinado, o teor do texto era falso, já que, conforme assumiu Pinto da Costa noutra conversa telefónica, servia apenas como forma de pressão e de chantagem para com os elementos do Conselho Disciplinar da Liga de Clubes». Cito agora alguns dos momentos mais notáveis da escuta:

Tavares-Teles: (…): Olha pá, eu já escrevi aquela história do Deco (…). O Manuel Tavares [director de O Jogo] estava a querer pôr aquilo em grande destaque, pá!

Pinto da Costa: Não, não! Tem mais impacto aí.

Como se não fosse suficientemente habilitado como dirigente, o presidente do Porto ainda revela talento para o jornalismo, e é capaz de definir o lugar em que os textos devem sair para terem mais impacto. A escuta prossegue com a legítima preocupação do, digamos, jornalista Tavares-Teles: quando Deco fosse confrontado com uma intenção que nunca manifestara, como reagiria? Vale a pena ler o diálogo entre dois grandes senhores da comunicação social:

Tavares-Teles: O gajo não é maluco o suficiente para dizer que não, que não é nada, que é tudo mentira?

Pinto da Costa: Não! Eu falo com o Antero e ele avisa!

É interessante referir a escolha vocabular do, digamos, jornalista Tavares-Teles, para quem aquele que opta por dizer a verdade é, e cito, um «maluco».

Quando a escuta foi publicada o, digamos, jornalista Tavares-Teles esbracejou, ameaçou processar o mundo inteiro, e depois não processou ninguém e foi esbracejar para casa. Foi o melhor que fez: livrou-se de mais vergonhas e continua a escrever nos jornais — o que constitui, creio eu, um excelente negócio para os jornais: os textos de opinião são caros, mas os ditados não devem ser especialmente dispendiosos.

Fica aqui o vídeo do telefonema entre ambos (Pinto da Costa e António Tavares) durante o tempo em que o Porto andou a enganar tudo e todos na Liga portuguesa. Era árbitros, jornalistas, dirigentes, jogadores tudo era comprado e infelizmente no futebol em Portugal deixou-se mais uma vez passar impune todas estas situações e o célebre processo Apito Dourado não passou disso mesmo de célebre porque as infrações que foram mais que provadas nunca tiveram punição e o futebol português continua a ser cada vez mais um logro e um engano.

SL Benfica realizou último treino antes da partida para Bruxelas

Esta tarde, no Seixal

SL Benfica realizou último treino antes da partida para Bruxelas

O treinador da equipa principal de Futebol do Sport Lisboa e Benfica, Jorge Jesus, ministrou na tarde desta segunda-feira, no Caixa Futebol Campus, mais uma sessão de trabalho antes da partida rumo a Bruxelas a fim de disputar a 5.ª jornada do Grupo C da Liga dos Campeões, frente ao Anderlecht.

No apronto desta segunda-feira, realce para a presença de quatro atletas da equipa B, Hélder Costa, Semedo, Uros Matic e Didi.

A contas com lesões, não subiram ao relvado Cardozo, Siqueira, Ruben Amorim e Salvio, que efectuaram tratamento e trabalho específico.

O Anderlecht - Benfica está marcado para as 19h45, no estádio Constant Vanden Stock.

Dez benfiquistas convocados para o Europeu de Corta-Mato

Prova tem lugar em Belgrado

Dez benfiquistas convocados para o Europeu de Corta-Mato

A Federação Portuguesa de Atletismo divulgou, esta segunda-feira, a lista de convocados para o Campeonato da Europa de Corta-Mato, que terá lugar na cidade sérvia de Belgrado.

O Sport Lisboa e Benfica domina a convocatória com 10 atletas num total de 22 eleitos.

Os benfiquistas convocados são os seguintes:
Equipa masculina
Juniores:
Luís Miguel Borges 

Sub-23:
Emanuel Rolim
Rui Pinto
Miguel Marques
Ruben Pessoa

Seniores:
Rui Pedro Silva

Equipa feminina
Juniores:
Diana Almeida  
Jéssica Matos  

Sub-23:
Susana Godinho

Seniores:
Ana Dulce Félix

Fundação Benfica no evento “Oportunidades para Voluntariado”

Na Universidade Lusófona

Fundação Benfica no evento “Oportunidades para Voluntariado”

A Fundação Benfica esteve presente, esta segunda-feira, na Universidade Lusófona para a 2.ª edição do evento "Oportunidades para Voluntariado".

A Fundação do Clube aproveitou para promover as suas iniciativas junto do público universitário, que pretende ajudar o Benfica a crescer para o futuro.
O evento “Oportunidades para Voluntariado”, organizado pelo Serviço de Apoio à Criação de Emprego e Estágios da Universidade Lusófona, teve como principal meta atrair jovens universitários que estejam interessados em entrar no mundo do voluntariado, sendo que neste, os alunos ficaram a conhecer algumas das oportunidades de voluntariado existentes em Portugal e além-fronteiras.
Com quatro anos de história, a Fundação Benfica continua a crescer, fortalece a posição do Sport Lisboa e Benfica como Instituição solidária e promete novas iniciativas até ao final deste ano.

Sócios e Simpatizantes podem poupar nos seguros

Com a Benfica Seguros

Sócios e Simpatizantes podem poupar nos seguros

Com uma nova dinâmica comercial, a Benfica Seguros powered by SABSEG oferece a todos os Sócios do SL Benfica um seguro de Acidentes Pessoais.

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As condições da oferta a Sócios encontram-se no site oficial do SL Benfica.

Luís Pedro Sousa: Markovic tem que pedir lições de humildade a Matic


Luís Pedro Sousa: Markovic tem que pedir lições de humildade a Matic

Mesmo defrontando uma das piores equipas do Sp. Braga dos últimos anos, o Benfica não conseguiu ser superior ao adversário, que colocou uma vez mais a nú muitas das fragilidades evidenciadas desde o início da temporada. Os encarnados não têm um sistema tático consolidado, uma matriz de jogo devidamente absorvida pelos seus intérpretes e continuam sem transformar em mais-valias a esmagadora maioria dos reforços.

O Sp. Braga, mesmo somando a quinta derrota consecutiva na Liga, o que só surpreende quem nunca compreendeu o papel que jogadores como Ruben Amorim, Hugo Viana e Mossoró desempenhavam na equipa, só pode penitenciar-se da fífia de Mauro, que permitiu a Matic materializar em golo uma das raras oportunidades de que o Benfica dispôs.

A partida de ontem na Luz fez, aliás, emergir dois sérvios como principais protagonistas, embora por motivos antagónicos. Um que já é, passe o exagero, um decano da casa e se encontra em nítida subida de produção, e um outro recém-chegado, ainda jovem e rotulado de craque, que desrespeitou o treinador interino, Raul José, por não ter percebido que a sua substituição se ficou a dever única e exclusivamente ao laxismo evidenciado em campo.

Markovic, paradoxalmente o único dos reforços que já mostrara qualidade, bem pode pedir lições de humildade e profissionalismo ao compatriota. Matic, que ontem deu 3 pontos ao Benfica mercê de uma inspirada jogada individual, chegou à Luz negociado pelo Chelsea e não pelo Partizan. Preterido de forma sistemática por Javi García, soube aguardar, procurar o seu espaço e agarrar as oportunidades que entretanto surgiram. Depois de um início de época soluçante, já que foi uma das principais vítimas dos constantes acertos tático-estratégicos que Jorge Jesus promoveu, parece agora de volta aos tempos áureos, o que lhe valerá certamente, e num futuro não muito longínquo, o salto para uma liga mais competitiva. O avançado, ao invés, não compreendeu que há etapas a queimar e um estatuto por conquistar... à custa de exibições regulares e compromisso constante.

Mesmo sem ser superior ao Sp. Braga, o Benfica alcançou uma vitória que o coloca a 1 ponto apenas do FCPorto, que, por seu turno, não traduziu em golos a supremacia demonstrada perante o Nacional. Mas, apesar do inquestionável domínio do jogo, Paulo Fonseca continua sem saber resolver problemas também evidentes desde há muito. O tridente do miolo não funciona e as constantes mudanças nas alas em nada beneficiam o coletivo.

-Luís Pedro Sousa, jornal Record

Iniciativa de apoio a CR7 feita pelo Real Madrid na Champions League


INICIATIVA FRENTE AO GALATASARAY

45 mil máscaras de Ronaldo a reclamar Bola de Ouro

Se depender dos adeptos do Real Madrid, Cristiano Ronaldo já ganhou a Bola de Ouro, que será entregue em janeiro. As diversas casas do clube merengue  uniram-se para marcar uma posição perante a FIFA no jogo da Liga dos Campeões com o Galatasaray, marcado para terça-feira.

No Santiago Bernabéu serão visíveis antes do jogo 45 mil máscaras unidas pelo lema: "Todos somos Cristiano". Além disso será colocada numa bancada uma tarja gigante a reclamar o troféu para o internacional português.

Cristiano Ronaldo, que na terça-feira marcou os três golos de Portugal na vitória por 3-2 sobre a Suécia, que garantiu o apuramento de Portugal para o Mundial'2014, é o único português a figurar na primeira lista de candidatos à Bola de Ouro de 2013.

Para as votações participam os selecionadores, "capitães" das seleções e um jornalista de cada federação filiada.  A 9 de dezembro serão conhecidos os três finalistas.


«Ronaldo marcou mais mas eu incendeio as defesas»

Será RIBERY CAPAZ DE SE INTROMETER NA LUTA PÊLA BOLA DE OURO COM (CR 7) CRISTIANO RONALDO ?

EXTREMO DO BAYERN E A CORRIDA À BOLA DE OURO

«Ronaldo marcou mais mas eu incendeio as defesas»

O futebolista francês Franck Ribéry considerou ser tão merecedor da Bola de Ouro quanto o português Cristiano Ronaldo, recordando que, apesar de ter menos golos marcados, tem mais títulos conquistados e reúne outras qualidades.

"É verdade que Cristiano Ronaldo marcou golos, mas eu também. É verdade que ele marcou mais, mas não temos o mesmo perfil de jogo. Apesar de não marcar tanto, eu incendeio as defesas", declarou o futebolista do Bayern Munique numa entrevista ao diário francês "Le Monde". Ribéry lembrou que a sua atuação foi decisiva na partida da segunda mão do playoff que deu à França o apuramento para o Mundial'2014. "Provoquei a expulsão de três jogadores nos dois jogos (dois diretamente e um por acumulação de amarelos) e estive presente em dois dos três golos da equipa [marcados por Sakho e Benzema]", sublinhou.

O jogador gaulês admitiu que "estes pormenores chamam menos a atenção", embora se manifeste confiante na conquista do galardão da FIFA para o melhor jogador do ano de 2013. "Não tenho qualquer receio. Fiz o que tinha de fazer e agora só me resta esperar o resultado", declarou.


Adiamento sem peso

Franck Ribéry rejeitou a ideia de que o adiamento por duas semanas do encerramento da votação para o melhor jogador do ano, decidido pela FIFA, o possa prejudicar face ao futebolista português do Real Madrid. "O que era importante para mim, para ganhar a Bola de Ouro, era manter o nível e apurar-me com a França para o Mundial. Até ao momento não cometi qualquer falha", sustentou.

Na entrevista, o jogador francês afirmou ter jogado ao mais alto nível durante todo o ano, tanto no Bayern como na seleção, e viu confirmado o troféu de melhor jogador da Europa atribuído pela UEFA. "O que conseguimos na época passada com o Bayern foi histórico", disse ainda o jogador gaulês, numa referência às vitórias do clube bávaro na Liga e Taça da Alemanha e na Liga dos Campeões.

Daniel Orsato árbitro italiano para o Benfica em Bruxelas


Daniel Orsato árbitro italiano para o Benfica em Bruxelas
Daniele Orsato, italiano de 38 anos, foi o árbitro escolhido pela UEFA para dirigir o encontro entre Anderlecht e Benfica, quarta-feira (19.45 horas), em Bruxelas, referente à 5.ª jornada do Grupo C da Liga dos Campeões.

Internacional desde 2010, Orsato, eletricista de profissão, já se cruzou com equipas portuguesas na Liga dos Campeões, tendo apitado a vitória (2-0) do FC Porto em Zagreb, na época 2012/13, onde defrontou o Dínamo na fase de grupos.

Esteve ainda na vitória da Seleção Nacional de sub-21 sobre a Lituânia, na qualificação para o Euro-2011.

Benquerença na Ucrânia

Haverá mais portugueses em ação na quarta-feira, já que a UEFA chamou Olegário Benquerença para dirigir o Shakhtar Donetsk-Real Sociedad, do Grupo A.

FC Porto e Benfica jogam quase tudo na milionária

FC Porto e Benfica jogam quase tudo na milionária Champions League

As equipas principais de futebol do FC Porto e Benfica jogam amanhã e quarta-feira os encontros relativos à quinta jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Uma vitória pode manter viva a esperança de seguir em frente. Outro qualquer resultado deita por terra essa expetativa.

A formação do FC Porto defronta amanhã, no Estádio do Dragão o Áustria de Viena, em jogo da 5.ª jornada do grupo G da Liga dos Campeões. O encontro começa às 19h45, Ganhar é fundamental para continuar a acalentar esperanças de conseguir o apuramento para os oitavos-de-final da competição.

Ao início da tarde o treinador Paulo Fonseca faz a antevisão do encontro de amanhã em conferência de imprensa.

A equipa do Benfica defronta quarta-feira o Anderlecht, na Bélgica, em jogo da 5.ª jornada do grupo C da Liga dos Campeões, a partir das 19h45. Ganhar é o objetivo. Empatar um resultado que pode ser escasso para atingir os oitavos-de-final.

O treinador Jorge Jesus regressa ao banco para orientar a equipa frente aos belgas. O técnico está castigado nas competições internas até 19 de dezembro, mas a pena aplicada, devido aos incidentes no Estádio D. Afonso Henriques, não é válida para as provas da UEFA.

A equipa treina hoje à tarde e viaja amanhã de manhã para a Bélgica.

Jobey Thomas brilha na vitória fácil do Benfica na Maia

Jobey Thomas brilha na vitória fácil do Benfica na Maia

"Águias" têm o mesmo saldo na Liga de Basquetebol do que o líder Vitória de Guimarães.

Eficaz na defesa e nos lançamentos de longa distância, o Benfica foi ao pavilhão do Maia Basket conseguir um triunfo confortável, por 55-82, na 5.ª jornada da Liga de Basquetebol.
O norte-americano Jobey Thomas, do Benfica, foi o jogador em maior evidência: foi o melhor marcador do jogo, com 24 pontos, somatório para o qual muito contribuíram os seis triplos concretizados em sete tentativas.
As “águias”, que marcaram 12 lançamentos de três pontos, continuam no segundo lugar, em igualdade com o líder Vitória de Guimarães.
No outro jogo disputado neste domingo, o Lusitânia foi a Ovar derrotar a Ovarense, por três pontos (66-69), e somou o primeiro triunfo na competição.

Há 14 anos, Celta de Vigo goleava Benfica por 7-0

Há 14 anos, Celta de Vigo goleava Benfica por 7-0


A maior derrota de sempre do Benfica nas competições europeias ocorreu precisamente há 14 anos frente ao Celta de Vigo.

Há 14 anos, Celta de Vigo goleava Benfica por 7-0
A 25 de novembro de 1999, o Benfica ia à Galiza jogar a primeira mão da 3.ª ronda da Taça UEFA e poucos adeptos adivinhariam o que viria a acontecer nessa noite. Os encarnados, na altura comandados pelo treinador alemão Jupp Heynckes (sim, esse mesmo que na época passada venceu tudo pelo Bayern Munique), foram humilhados pelos espanhóis num jogo histórico para a estatística e para as rivalidades clubísticas internas.
Aos 19' minutos, Valery Karpin abriu o marcador após a conversão de uma grande penalidade. Claude Makélélé, aos 30' minutos, fazia o 2-0, e Mario Turdó, aos 40' minutos, o 3-0. Os galegos estavam embalados e antes do intervalo Juanfran desenhava mais uma linha no escândalo com o 4-0 aos 42' minutos.
O segundo tempo não fez bem às águias e logo aos cinco minutos da etapa complementar, Mario Turdó fazia o 5-0, e Karpin, aos 54', o 6-0. 
E como a Lei de Murphy é "fractal como o destino", Aleksandr Mostovoi fecha a contagem à uma hora de jogo selando a maior humilhação do Benfica na Europa com o 7-0.
Na equipa do Benfica atuavam na altura: Robert Enke, Paulo Madeira, Ronaldo, Ricardo Rojas, Kandaurov, Calado, Andrade, Maniche, Poborsky, João Vieira Pinto e Nuno Gomes.

Vanessa Fernandes: “Foi o ponto de partida para o que ainda quero fazer”

Crosse da Amora

Vanessa Fernandes: “Foi o ponto de partida para o que ainda quero fazer”


Entre os 60 atletas do SL Benfica em vários escalões que participaram na 24.ª edição do Corta-Mato da Amora, o destaque vai para a presença de Vanessa Fernandes.

"No mínimo há dois ou três aninhos que já não fazia uma prova de Corta-Mato e fui tentar ir buscar novamente o ritmo competitivo, que é das coisas mais duras neste momento de fazer. Dei o que podia dar neste momento e foi o ponto de partida para aquilo que ainda quero fazer", disse no final à Benfica TV.

Marta Pen: “Objectivo é reafirmar-me nos 800 metros”

Em declarações à Benfica TV

Marta Pen: “Objectivo é reafirmar-me nos 800 metros”


Marta Pen foi a grande vencedora, na prova os 6000 metros femininos, na 24.ª edição do Corta-Mato da Amora. Um resultado que deixou a atleta orgulhosa.

"O ano passado foi muito complicado, estive longe da pista e da competição e hoje vim aqui ver o que eu valia, tendo em conta que isto é uma excelente prova, que reúne os melhores atletas nacionais”, analisou no final, em declarações à Benfica TV.

Os objectivos da atleta, esses estão bem definidos. “O meu principal objectivo é conseguiu reafirmar-me novamente nos 800 metros, que é a minha prova de eleição”, concluiu.

Rui Pedro Silva: “O objectivo era preparar-me para provas do Benfica”

Sobre crosse da Amora

Rui Pedro Silva: “O objectivo era preparar-me para provas do Benfica”


Foi o vencedor da 24.ª edição do Corta-Mato da Amora, realizada na manhã de domingo. Um triunfo, e consequente apuramento para o Campeonato Europeu, que Rui Pedro Silva confessou não estar à espera.

"Não vinha com o intuito de ser apurado para o Europeu, ainda corri a maratona há cerca de 15 dias, esse sim era o meu grande objectivo. Hoje vim ca só mesmo para participar e para me pôr em forma para as provas do Benfica. Ainda tenho que falar com o treinador para saber se o Europeu será um objectivo ou não”, disse no final da prova à Benfica TV.

Lateral do Benfica projeta jogo contra o Anderlecht

Sílvio: «Em Bruxelas é para ganhar»


Lateral do Benfica projeta jogo contra o Anderlecht

O Benfica joga quarta-feira, na Bélgica, uma cartada decisiva na Liga dos Campeões. Sílvio falou já sobre o jogo contra o Anderlecht. 

«Esperamos encontrar muitas dificuldades mas, para nós, é muito importante ganhar, porque está tudo em aberto. Vamos lá com esse objetivo», referiu o lateral à televisão oficial do clube da Luz. 

Sílvio alertou para as «condições climatéricas adversas» que o Benfica encontrará e realçou que o Anderlecht tem «boa equipa». «Pode criar-nos várias dificuldades. Temos uma excelente equipa e esperamos fazer um bom jogo e trazer uma vitória».  

«O objectivo que temos traçado é passar à próxima Fase da Liga dos Campeões e vamos a Bruxelas para ganhar», completou Sílvio. 

Eriksson: Treinador sueco expõe-se em autobiografia

Eriksson: Benfica, Portugal e a vida na história dele

Treinador sueco expõe-se em autobiografiaSven-Goran Eriksson é o homem que em 1977, tinha 29 anos, chegou a um clube da III Divisão sueca e decidiu contratar um psicólogo para ajudar a ultrapassar o bloqueio mental da equipa nos momentos decisivos. É o homem que marcou uma era no futebol português no início dos anos 80 e voltou no final da década para aquele que chama um «futebol mais sujo, mais corrupto». É o homem que conta histórias sem fim de futebol, (tantas cruzadas com Portugal) no mesmo tom frio em que fala das mulheres que traiu, do dinheiro que ganhou e perdeu, de corrupção e de doping, dos muitos escândalos e negócios escuros em que se envolveu. É o homem que se expõe assim numa biografia de 350 páginas de relatos crus, sem rodeios e sem floreados. E que, a começar e depois a acabar, tenta explicar por que motivo, depois de já ter estado lá em cima, não consegue parar, apesar de a sua carreira se ter tornado há muito irrelevante. Aos 65 anos, Eriksson escreveu um livro, entre um cargo de diretor de um clube no Dubai e uma nova aventura, que ainda dura, na China.

«Sven, a minha história», é uma narrativa de vida na primeira pessoa. Desde que nasceu, em 1948, filho de uma mãe solteira que o criou sozinha durante dois anos até o pai adolescente ganhar coragem para dizer à família que eles existiam. Passando pela infância no centro da Suécia, onde Eriksson justifica aquele que é um dos principais traços da sua personalidade: «Em Varmland não falamos muito de nós próprios. Somos educados, mas raramente revelamos as nossas verdadeiras emoções. Um traço de caráter que me ajudou na minha vida profissional.»

Eriksson relata uma adolescência despreocupada, num meio de classe média baixa. De um jovem que não fazia grandes planos de vida, a não ser dizer um dia, já com uns copos a mais, que «iria ser famoso». Um rapaz que começou por trabalhar numa companhia de seguros, antes de decidir que queria estudar desporto na universidade. E que sempre teve, diz ele, «sucesso com as raparigas».

Um sistema novo conhecido como 4x4x2
Eriksson teve a primeira oportunidade como treinador no Degerfors pela mão de Tord Grip, que viria mais tarde a ser o seu número dois, ora como ajdunto ora como scout, em muitos dos clubes e seleções que treinou. No livro relata a luta para implantar no Degerfors «um sistema novo conhecido como 4x4x2», no qual lhe agradava a ideia de «tudo ser assente em organização e lógica coletiva»: «Era uma revolução contra o individualismo.»

Subiu com o Degerfors à II Divisão e deu nas vistas. Em janeiro de 1979 já estava no IFK Gotemburgo. Quis saber mais sobre o futebol inglês e o 4x4x2 e visitou Bobby Robson no Ipswich. Conta como se espantou quando Robson lhe disse para se sentar ao lado dele no banco no jogo seguinte. 

Prosseguiu em Gotemburgo a sua batalha pela organização tática. «Pressionar e cobrir eram termos gregos para os jogadores. O facto de eu usar bola em 95 por cento do treino talvez fosse uma surpresa positiva para eles, mas devem ter ficado chocados com a forma como os exercícios eram rigorosos. » 

Alguns quiseram fazer dessa batalha tática uma batalha ideológica. Num clube com raízes políticas fortes na esquerda, houve quem visse paralelismos entre a organização baseada no coletivismo de Eriksson e a social-democracia sueca de Olof Palme. Mas Eriksson não se compromete: «Não havia ideologia política por trás da minha filosofia de futebol. Queria construir a melhor equipa possível. Se jogássemos como equipa – um por todos e todos por um – conseguíamos melhores resultados. Não era mais complicado que isso.»

Eriksson começou noutro tempo e noutro futebol. Mais esta consideração tática, não isenta de ironia: «Durante a época de 1980 fiz a grande descoberta de que o futebol também podia ser jogado no meio-campo. Antes olhava para o meio-campo como uma peça na engrenagem defensiva.»

Benfica, a primeira passagem


Na última época em Gotemburgo, 1981/82, Eriksson ganhou tudo: campeonato, Taça e Taça UEFA. E então apareceu o Benfica. Ele diz que aceitou de imediato e relata a chegada a Lisboa, com centenas de pessoas no aeroporto. «Pensei que estavam ali à espera de um primeiro-ministro ou outro alto-dignitário, mas estavam à minha espera.» Depois, conta como foi conduzido direto à sala de troféus da Luz: «Estava a abarrotar de taças. Nunca tinha visto nada tão impressionante. Foi quando percebi o que esperavam de mim no Benfica. Calculo que tenha sido essa a razão por que me mostraram aquela sala.»

Depois, recorda como Fernando Martins teve dificuldades em impor o seu nome num «clube muito conservador» como o Benfica, e como foi ganhar para a Luz «quatro ou cinco vezes mais» do que ganhava na Suécia. Conta como ficou «chocado» quando chegou ao treino e percebeu que a equipa tinha 45 jogadores. Fala de um clube que tinha «estagnado» e que precisava de uma «revolução», e explica como escolheu Toni para adjunto porque sentiu logo empatia com o antigo jogador.

As recordações misturam a paixão da família por Portugal e os grandes jogos europeus. A final da Taça UEFA perdida para o Anderlecht em 1983 - «a minha primeira grande derrota» - e a eliminação com o Liverpool na Taça dos Campeões na época seguinte, quando começou a pensar se «teria chegado ao limite com o Benfica».

A paixão italiana

E então apareceu a Roma. Eriksson assume que tinha há muito uma paixão pelo futebol italiano, então «a maior Liga do mundo». E não desperdiçou a oportunidade de treinar o campeão italiano, apesar de se ter «sentido mal por trair Fernando Martins, os jogadores e os adeptos» do Benfica.

Foram 17 anos de futebol italiano, interrompidos pelo regresso à Luz entre 1989 e 1992. A Roma é um relato de tempos difíceis, uma primeira época de pesadelo, num tempo em que os treinadores estrangeiros nem podiam sentar-se no banco na Serie A. O período italiano é também um relato na primeira pessoa do mundo obscuro do calcio. Conta Eriksson que perguntou ao filho do dono da Roma se o clube tinha mesmo subornado, como se insinuava, o árbitro Michel Vautrout na meia-final da Taça dos Campeões de 1984. «O Riccardo acenou devagar. Infelizmente era verdade.»

Anos mais tarde, na Fiorentina, outra história. Uma conversa com o diretor desportivo viola, Nardino Previdi: «Foi falar comigo sobre o jogo que íamos ter. Será um jogo duro, disse. Talvez um empate seja suficiente. Sim, disse. Um empate seria suficiente, mas uma vitória seria melhor. Previdi olhou para mim. Depois disse: ‘Se ficarmos satisfeitos com o empate, talvez se possa arranjar.’ De repente percebi onde ele queria chegar e abanei a cabeça. ‘Não, não, não.’»

Foi na Fiorentina que encontrou aquele que diz ser o melhor jogador que já treinou. «Nunca tinha treinado, e possivelmente não voltarei a treinar, um talento como Roberto Baggio.» E foi lá que teve como adversário Diego Maradona. Um Nápoles-Fiorentina desse tempo pelos olhos de Eriksson: «O Maradona fez de nós o que quis. A certa altura o nosso lateral-esquerdo, Stefano Carobbi, correu para o banco e disse: ‘Que raio quer que eu faça com o Maradona?’ ‘Não sei’, gritei. ‘Dá-lhe um pontapé na perna’.»

Benfica, a segunda vez

A Fiorentina era pequena de mais para ambição de Eriksson e por isso, quando voltou a aparecer o Benfica, com a Taça dos Campeões como meta, ele voltou. Para um futebol diferente, diz. «Durante os cinco anos que tinha estado fora de Portugal, o futebol lá tinha-se tornado mais sujo, mais corrupto. Havia muitos escândalos e havia sempre conversas sobre árbitros. O Porto tinha-se tornado muito mais poderoso.»

O segundo período no Benfica inclui um relato detalhado da visita às Antas no famoso campeonato de 1991 decidido por César Brito, «um jogador periférico de que ninguém voltaria a ouvir falar». «Quando chegámos ao balneário, estava trancado. Pedi aos seguranças para o abrirem, mas eles ignoraram-me por completo. Pinto da Costa, o presidente do FC Porto e o homem mais poderoso do futebol português na altura, apareceu, a dizer que de acordo com as regras, o balneário dos visitantes só tinha que estar disponível uma hora antes do jogo. ‘Respeito muito o senhor Eriksson como pessoa’, disse. ‘Mas guerra é guerra.’»

«Quando o balneário foi finalmente aberto», continua o livro, «descobrimos que tinha sido pulverizado com um químico qualquer que tornava impossível respirar. Os nossos jogadores tiveram que se equipar no átrio, cá fora. Perguntei a um funcionário do Porto se podíamos pelo menos ter acesso ao relvado, mas as ordens de Da Costa eram que a equipa visitante só podia subir ao relvado meia hora antes do pontapé de saía. Quando subimos para o campo, o relvado estava tão molhado que dificilmente conseguíamos fazer um passe, e as linhas tinham sido redesenhadas para tornar o campo mais pequeno. O nosso banco tinha sido colocado quase em linha com a área de penálti, e preso de forma que era impossível movê-lo.»

Veio a terceira época no Benfica, que «foi um pesadelo». Eriksson diz que foi Gaspar Ramos quem o convenceu a ficar mais essa temporada, o que «foi um erro». Conta como conheceu nessa altura Pini Zahavi, até hoje um dos empresários com mais peso no futebol mundial e com quem manteve relações desde então, e lhe comprou Yuran e Kulkov. «Tínhamos dois jovens médios, Rui Costa e Paulo Sousa, que se estreavam na primeira equipa, mas éramos fracos na frente e não sei como consegui montar uma defesa. Os reforços russos nunca se adaptaram.» Yuran «gostava da boa vida, mas não estava habituado ao dinheiro; não confiava no banco e guardava o dinheiro no colchão». 

«Il perdente di successo»
Eriksson queria voltar a Itália apesar de, diz, poder ter ido para o Bayern Munique. Apareceu a Sampdoria e não olhou para trás. Foram cinco anos no clube de Génova, duas Taças ganhas e uma meia-final da Taça das Taças. Onde eliminou o FC Porto, nos quartos de final. «Perdemos a primeira mão em casa, 1-0. Na segunda mão fui ter com Pinto da Costa e lembrei-o do jogo pelo Benfica uns anos antes. Ele limitou-se a rir. Desta vez fui o último a rir.»

Foi na Sampdoria que começou a ganhar a alcunha que o perseguiu desde então. «Il perdente di successo», o perdedor com glamour. Seguiu-se a Lazio e, apesar de ter ganho duas Taças de Itália e a Supertaça no clube romano, só contrariou de facto aquela imagem ao fim de quatro anos, quando conquistou finalmente o «scudetto». Uma vitória no meio da nebulosa que era o futebol italiano. A Lazio lutou pelo título com a Juventus e Eriksson relata o episódio famoso em que o árbitro Massimo De Santis invalidou um golo do Parma à Juventus na penúltima jornada. De Santis viria a ser suspenso anos mais tarde, envolvido no Calciocaos, em 2006.

Inglaterra, o emprego impossível

E depois a vida de Eriksson mudou. Apareceu a seleção de Inglaterra, disse adeus ao futebol de clubes a alto nível e entrou num mundo novo. Era 2001. Foram cinco anos num cargo «impossível», como o definiu o antigo primeiro-ministro Tony Blair numa conversa de aeroporto com Eriksson.

Os anos ingleses são um relato de futebol, mas também da sucessão de casos e de escândalos em que se viu envolvido. 

Antes de mais, as dificuldades em construir a equipa. «Em miúdos, os jogadores mais fracos ou iam para a baliza ou para o lado esquerdo. Talvez em Inglaterra funcionasse como em Torsby, porque havia poucos bons jogadores para essas posições. Foram o tendão de Aquiles durante todo o meu tempo como selecionador da Inglaterra.»

O livro tem, claro, o relato dos dois Mundiais e um Europeu, em todos eliminado nos quartos de final. Sempre frente a Scolari, duas vezes frente a Portugal. 

Mundial 2002, Ronaldinho «a mentir»
2002, a queda frente ao Brasil, decidida num livre de Ronaldinho. «Ele queria marcar naquele livre ou foi sorte?», atormenta-se Eriksson. «Anos mais fiz-lhe a pergunta em português. ‘Sven, sabes que foi um remate.’ ‘Estás a mentir’; disse-lhe.»

Euro 2004, os penáltis e a relva
Depois 2004. Eriksson aproveita aliás para contar no livro que teve um papel na vitória de Portugal para a organização da prova. Amigo de Lennart Johansson, promoveu uma reunião com o presidente da UEFA e Gilberto Madaíl e garantiu ao compatriota que Portugal estaria à altura do desafio.

2004 para Eriksson terminou na eliminação com Portugal, com Ricardo e os penáltis. Daquele jogo, o golo de Rui Costa visto por Sven. «Iria Rui Costa, que tinha começado a carreira 14 anos antes no Benfica quando eu era treinador, terminar a sua carreira internacional eliminando-me do Europeu?» Antes, o golo de Sol Campbell que não valeu e custou a carreira ao árbitro Urs Meier. Eriksson conta que, perante a campanha de que Meier foi alvo em Inglaterra, ligou ao juiz a pedir-lhe desculpa em nome da seleção. E depois os penáltis, claro, e a falha de Beckham. Eriksson tinha pedido para arranjarem a relva na marca de penálti na Luz na véspera. «Não arranjaram.»

Mundial 2006, o fim
2006, de novo Portugal, os penáltis depois da expulsão de Rooney. «Nunca vi o lance na televisão. Não sei se Rooney foi bem ou mal expulso. Só sabia o que queria dizer quanto às nossas hipóteses no jogo.» A Inglaterra tinha treinado penáltis, uma e outra vez, garante Eriksson. «Mas no treino não era como no jogo a sério. Eu sabia disso.»

A Inglaterra caiu e foi o fim da linha para Eriksson. Ele voltou para a Suécia e remoeu vezes sem conta o que tinha corrido mal. «Devia ter trazido um treinador para preparar mentalmente os jogadores para os penáltis. Por que não o fiz?» Também responde às críticas dos media: «Em cinco anos e meio só perdi três jogos no tempo regulamentar.» Mas sabe que as estatísticas, no fim, pouco interessam. «A margem entre falhanço e sucesso é fina como uma lâmina. No fim só os resultados contam. Sabia-o melhor que ninguém.»

Ferguson e Mourinho
De Inglaterra, Eriksson recorda ainda as batalhas com Ferguson, sempre relutante em ceder jogadores à seleção. Sobre todas a guerra por Rooney, quando o avançado partiu o pé num jogo com o Chelsea a dois meses do Mundial 2006. Ferguson proibiu Eriksson de entrar no balneário no fim do jogo e disse que não podia levar Rooney ao Mundial. 

Eriksson relata uma reunião tensa em que o médico da seleção explicou que o jogador podia recuperar, na cara de um furioso Ferguson. Pelo contrário, conta Sven, Mourinho nunca levantou este tipo de problemas. «Gostava de Mourinho. Para fora, ele era vaidoso, mas era um tipo simpático. Ao contrário do Ferguson, nunca me deu problemas com os jogadores dele.»

Do sheik falso a Pyongyang
Eriksson já estava fora da seleção inglesa antes do Mundial. A gota de água tinha sido o escândalo do sheik, quando se deixou apanhar numa armadilha do tablóide «News of the World», a admitir treinar o Aston Villa.

Eriksson tenta explicar como se deixou envolver naquilo. O contacto foi de Athole Still, um empresário com quem trabalhava há muito e que até terá obtido autorização da FA para a viagem. E Eriksson foi. O livro está cheio de histórias em que Eriksson se deixou ir, que ele justifica num misto de boa vontade e ingenuidade. Como anos mais tarde, quando embarcou num obscuro projeto para fazer do Notts County um clube de topo. Era uma aldrabice e Eriksson conta que mais tarde até colaborou com a BBC para um documentário que desmontava a história.

É dessa altura o relato de uma visita surreal à Coreia do Norte. Os responsáveis do Notts County disseram a Eriksson que a presença dele seria útil nessa viagem, que pretendia avançar com «um grande negócio» relacionado com «recursos minerais». E Eriksson foi. 

Dessa viagem relata uma conversa com aquele que pensa ser o presidente da Federação da Coreia do Norte, que tinha acabado de se apurar para o Mundial 2010. «Pediu-me para os ajudar a conseguir um sorteio favorável para o Mundial. ‘O que quer dizer?’, perguntei. «Dado que eu conhecia gente na FIFA, não poderia ajudar a assegurar que a Coreia do Norte tinha um grupo fácil?» Eriksson respondeu que era impossível e lá voltou para Inglaterra, não sem ter ficado retido no aeroporto em Pyongyang porque, aparentemente, o tal negócio que os seus sócios britânicos tinham ido fazer não correu assim tão bem. 

Em 2010 acabou por voltar a cruzar-se com a Coreia do Norte (e com Portugal, e com o Brasil), quando levou a Costa do Marfim à fase final: «Aparentemente, o plano deles para combinar o sorteio tinha-se virado contra eles.»

Não ao Benfica
Depois de Inglaterra esteve mais de um ano parado. Ainda foi para o Manchester City, de onde o milionário tailandês que tinha comprado o clube o despediu. Contra a vontade, relata Eriksson, dos adeptos e dos jogadores, que chegaram a ameaçar fazer greve. Mas foi por estar preso num jogo do City que não viajou para a Suécia a tempo de se despedir da mãe antes da sua morte. A mãe a quem ligou todos os dias da sua vida. 

O City foi o fim de Eriksson no futebol de topo. Em 2008 recusou voltar ao Benfica, depois de um encontro com Rui Costa e Luís Filipe Vieira. Arrependeu-se, como se arrependeu de muitas outras escolhas que fez. 

Seguiu-se a seleção do México, o Notts County, quatro meses na Costa do Marfim, o Leicester, depois foi diretor-técnico num clube tailandês e noutro do Dubai. Em junho de 2013 voltou ao banco, para treinar o Guanzhou RF.

O dinheiro e o resto que perdeu
É aí que acaba de escrever o livro. A olhar para trás. Confessa que, relendo o que está escrito, se sente deprimido. «Para onde foram os anos?» Hoje Eriksson está sozinho. A mãe dos seus filhos separou-se dele há muito, quando soube do seu primeiro caso, em Itália. As muitas namoradas passaram. Os dois filhos têm as suas vidas. O mais velho formou-se em desporto e chegou a trabalhar com Sven nos últimos anos. 

Perdeu muito do crescimento dos filhos. Um dos momentos mais duros do livro é quando relata como a filha lhe pediu que não fosse à sua formatura, porque não queria que a cerimónia se transformasse num circo de «paparazzi» ingleses. «O preço que paguei pelo meu sucesso foi alto, mas nunca me perguntei se valia a pena.» 

Também está sem dinheiro, diz. Dinheiro é um assunto recorrente no livro. Porque Eriksson sabe que tem fama de ser ganancioso, passa o livro a dizer que não, que nunca ligou ao dinheiro. «Não sei o preço de um pacote de leite, mas também não sabia quando era jovem na Suécia.» O livro está no entanto cheio de pormenores sobre o dinheiro que foi ganhando, mas também sobre o que perdeu. 

Perdeu muito, diz, com Samir Khan, o seu antigo conselheiro financeiro que acusa de ter gasto quase toda a sua fortuna sem ele saber, qualquer coisa como 10 milhões de libras. Na versão de Eriksson, Khan explorou precisamente o seu desapego ao dinheiro. Está em tribunal contra ele.

Tem mais dois casos em tribunal. Um deles contra Nancy Dell’Olio, antiga namorada com quem viveu anos, de Itália a Inglaterra, por um diferendo sobre partilhas. E o terceiro contra os donos do «Mirror», que Eriksson acusa de ter colocado os seus telefones sob escuta, conseguindo assim divulgar, entre outras coisas, o seu caso com a sueca Ulrika Johnsson, o primeiro grande escândalo de saias de Eriksson em Inglaterra. 

Eriksson diz que não tem assim tanto dinheiro e por isso precisa de trabalhar. Acaba de pôr a sua propriedade na Suécia à venda. Mas o motivo por que não para é mais profundo. No início do livro, Sven conta como se encontrou em Itália com Nils Liedholm, lenda do futebol sueco e do calcio, e este, já reformado, acabou a conversa a implorar-lhe que lhe arranjasse um clube para treinar, «nem que fosse uma equipa de juniores». «Se Liedholm, a lenda, não se sentia satisfeito, é possível alguma vez um treinador de futebol ficar satisfeito? Agora sei a resposta.»

Atitude de Markovic é tema interno


MÉDIO SÉRVIO REAGIU MAL À SUBSTITUIÇÃO

Atitude de Markovic é tema interno

O gesto de Lazar Markovic, após a substituição no encontro com o Sp. Braga, é classificado como assunto interno, adiantou ao nosso jornal fonte benfiquista. Apesar de a atitude do atacante sérvio não ter passado despercebida às câmaras, os encarnados não querem alimentar este assunto na praça pública, não custando, contudo, adivinhar que o assunto seja analisado.

Titular diante dos arsenalistas, Markovic saiu aos 65 minutos, cedendo o lugar a Ivan Cavaleiro, após exibição apagada. O internacional sérvio teve o melhor momento aos 55 minutos, quando, a centro de Djuricic, surgiu em posição privilegiada de marcar. A bola sairia muito por cima da baliza de Eduardo.

Quando deixou o relvado e passou por Raul José, adjunto do Benfica que orientou a equipa face ao castigo de Jorge Jesus, o camisola 50 fez um movimento com o braço direito, como rejeitando o cumprimento daquele elemento da equipa técnica. Contudo, no final do encontro, Markovic cumprimentá-lo-ia.

Em 12 jogos realizados, o ex-jogador do Partizan contabiliza três golos, sendo o segundo melhor marcador dos encarnados, depois de Cardozo.

Vieira fica em Lisboa


Vieira fica em Lisboa

Luís Filipe Vieira vai estar ausente do Estádio Constant Vanden Stock, em Bruxelas, onde na quarta-feira o Benfica defronta o Anderlecht. A conselho médico, o presidente dos encarnados não acompanha a equipa.

O líder benfiquista, que esteve na tribuna da Luz no sábado à noite, ao lado do homólogo bracarense António Salvador, e do vice-presidente da FPF, Humberto Coelho, tem estado em tratamento no centro de estágio do Seixal, em regime de internato, e aos cuidados do departamento médico dos encarnados. Isto em consequência de um problema na cervical, que o tem apoquentado nos últimos meses.

Seguindo recomendação médica, Vieira, de 64 anos, não acompanhará a equipa na deslocação à capital da Bélgica, em contraste com o que aconteceu nos encontros de Paris e de Atenas.

Na ausência de Vieira, Rui Cunha, vice-presidente do clube e administrador da SAD, liderará a comitiva. José Eduardo Moniz e Almeida Lima também vão a Bruxelas.

Siqueira nos planos


ACREDITA-SE QUE ESTEJA APTO PARA BRUXELAS

Siqueira nos planos

Guilherme Siqueira saiu com queixas da partida com o Sp. Braga mas, ao que tudo indica, estará disponível para a deslocação ao terreno do Anderlecht, na 5.ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. O jogador, de 27 anos, acusou o desgaste físico já no decorrer da segunda parte e o corpo técnico das águias achou por bem retirá-lo de imediato de campo, para que não existisse nova lesão muscular. No entanto, e segundo Record apurou, foi apenas uma medida preventiva, até porque a condição do brasileiro está a ser gerida com pinças pelo departamento médico das águias.

Matic quebra o gelo / Melhor exibição de Matic para United e PSG verem


MOSTRA SERVIÇO ANTES DA REABERTURA DO MERCADO

Matic quebra o gelo

Depois de um arranque aos soluços, Matic está, aos poucos, a aproximar-se do nível exibicional da última época. O golo marcado aoSp. Braga foi o coroar de uma excelente exibição do camisola 21, que, pode dizer-se, começa agora, finalmente, a quebrar o gelo. Isto numa altura em que se aproxima, precisamente... o mercado de inverno.




CLUBES ESTIVERAM REPRESENTADOS NA LUZ

Melhor exibição de Matic para United e PSG verem

São muitos os emblemas europeus de olho em Matic, e, no encontro diante do Sp. Braga, Manchester United e Paris Saint-Germain tiveram a oportunidade de ver o médio em ação. O interesse dos dois clubes no internacional sérvio é conhecido e ambos têm capacidade financeira para resgatar um dos ativos mais valiosos do plantel encarnado.

Como Record já deu conta, Matic é o elemento do plantel que tem mais possibilidades de sair em janeiro e os red devils seguem de perto a sua evolução. No sábado, o campeão inglês pode ter acrescentado mais notas ao dossiê do sérvio, tal como o PSG.