sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O meu onze para o jogo com o Sporting

A minha equipa para o jogo Benfica - Sporting, caso Cardozo esteja indisponível para dar o contributo para o jogo da Taça de Portugal. 

Penso que na lateral direita o JJ deve optar pelo André Almeida em detrimento do Maxi Pereira que jogou na terça-feira para a Champions e no lado esquerdo o Siqueira apesar de Sílvio ter feito um excelente jogo contra o Olympiacos, não deve estar a 100% visto só ter ainda feito esse jogo na Champions League depois da lesão. 

No meio-campo não mexia pois penso que vai ser aí que o jogo vai ser decidido e além disso jogámos muito bem com o Ruben No meio com o Enzo e o Matic. 

Na frente temos o problema de Cardozo, mas caso não recupere optaria pelo Lima com Markovic e Gaitan a trocarem entre si no apoio ao ponta-de-lança.

Vítor Serpa: Seria o maior milagre do mundo e arredores ver Benfica ou Porto na final da Champions



Vítor Serpa: Seria o maior milagre do mundo e arredores ver Benfica ou Porto na final da Champions

 Sejamos pragmáticos. Benfica e FC Porto ficaram mais longe da Champions e mais perto da Liga Europa. Não será, isso, um drama. Aquelas que se apresentam como sendo as duas melhores e mais fortes equipas portuguesas não parecem ter condições para alimentar grandes sonhos na prova mais importante e cada vez mais competitiva da UEFA.

Uma coisa é olhar a história e puxar dos galões das duas equipas portuguesas; outra é analisar o que têm sido as suas limitadas exibições nesta fase de grupos e pretender, como se fosse natural, que elas cheguem à final de Lisboa. O futebol é dado a milagres, mas ter este Benfica ou este FC Porto na final da Liga dos Campeões seria, mesmo, o maior milagre do mundo... e arredores.

Vejamos a questão objetiva: o Benfica tem apenas uma vitória e um empate em quatro jogos, está a seis pontos do PSG e a três (com desvantagem no resultado entre ambos) do Olympiakos. Se formos menos emotivos e mais racionais deveremos dizer que a sua nova prioridade será a de lutar pelo lugar de acesso à Liga Europa, que ainda não está adquirido.

Não é exatamente igual o caso do FC Porto, embora, tal como o Benfica, não tenha feito melhor que uma vitória e um empate. Continua, porém, a um ponto do Zenit (também em desvantagem no confronto entre ambos).

A chave, apesar de tudo, pode estar no Atlético de Madrid que muito cedo se qualificou para os oitavos de final e pode ser menos intenso, especialmente no último jogo, em Madrid. Mas temos de admitir que a maior probabilidade é que Benfica e FC Porto descem o grande degrau de diferença nas competições e sejam despromovidos à Liga Europa onde, aí, sim, podem aspirar a chegar mais longe. 

Cardozo em ascensão em duelo sul-americano

Cardozo em ascensão em duelo sul-americano

O futebol é um jogo coletivo, pelo que no final da cada competição o que mais interessa é saber quem a venceu. Contudo, os desempenhos individuais são igualmente valorizados, nomeadamente no que se refere à lista dos marcadores. Ser o goleador-mor em qualquer prova de relevo é uma distinção que todos os avançados (e não só) ambicionam, mesmo tendo noção que esses galardões têm mais valor quando associados às conquistas da equipa.

Em Portugal, a menos que aconteça algo de verdadeiramente inesperado nas próximas semanas/meses, o título de melhor marcador da atual edição da Liga vai ser discutido entre sul-americanos. E se os brasileiros Derley (Marítimo) e Evandro (Estoril) surgem, de momento, bem colocados, poucos serão os que não apostam num despique mais reduzido, envolvendo apenas dois colombianos e um paraguaio ou, dito por outras palavras, as referências ofensivas dos três grandes.

Fredy Montero, dianteiro que o Sporting resgatou à MLS norte-americana, tem sido o grande protagonista do primeiro terço da Liga, aparecendo como melhor marcador, com nove remates certeiros em igual número de partidas. Contudo, o avançado leonino vai numa inédita sequência de dois encontros sem marcar. Não são muitos jogos em branco, bem pelo contrário, mas há quem diga que Montero é mesmo assim: começa sempre bem e depois vai perdendo fulgor. Será?

Também em seca há duas partidas está o compatriota Jackson Martínez, depois de ter começado a Liga em alta ao faturar nos primeiros cinco compromissos. O dianteiro que o FCPorto elegeu para fazer esquecer o também colombiano Radamel Falcão, estreou-se a época passada em Portugal logo como melhor marcador (26 golos) e agora soma sete “tiros”, pelo que totaliza 33 golos em 39 jogos na prova.

Mas em franca inspiração, por agora, está o benfiquista Oscar Cardozo. O paraguaio – que chegou ao nosso país em 2007 – demorou a encontrar os caminhos das balizas esta temporada, mas tal como Jorge Jesus havia prognosticado ainda com o pupilo a zeros... não parou desde que acertou o primeiro remate. Em Coimbra, para além de ter aberto o caminho ao triunfo das águias, Tacuara cumpriu o quinto jogo seguido na Liga a marcar (antes festejara diante de V. Guimarães, Belenenses, Estoril e Nacional). Será que está suficientemente embalado para pôr em causa o seu recorde de sete jogos seguidos a marcar no Campeonato Nacional? Veremos... Para que tal suceda, o avançado que há uns meses esteve com pé e meio fora da Luz necessita de manter a eficácia na receção ao Sp. Braga, na deslocação a Vila do Conde e no encontro caseiro com o Arouca.

Goleador de créditos firmados, apesar de não ser um futebolista muito consensual em Portugal ou no Paraguai, Cardozo já marcou 108 vezes na Liga, em 167 partidas, das quais 111 terminaram com a vitória do Benfica, 36 resultaram em empates e 20 em desaires. Nas seis épocas anteriores, o avançado oscilou entre um mínimo de 12 golos e um máximo de 26 na Liga. Agora, só ainda tem 5, mas faltam disputar... 21 encontros!

Jorge Jesus: “O Benfica tem vindo a crescer de jogo para jogo”

Antevisão ao Benfica – Sporting

Jorge Jesus: “O Benfica tem vindo a crescer de jogo para jogo”

A turma liderada por Jorge Jesus tem agendado para este sábado, 9 de Novembro, o dérbi lisboeta. Um encontro para o qual Jorge Jesus poderá ainda contar com alguns jogadores indisponíveis.

Oscar Cardozo é uma das dúvidas para o dérbi. O paraguaio saiu lesionado do encontro frente ao Olympiacos, tendo dado lugar a Lima aos 71 minutos. “Ainda faltam alguns dias para o jogo. Neste momento vamos ver como é que ele está, o diagnóstico da equipa médica, tudo isso nos vai dar uma ideia mais clara sobre se pode ser lançado no jogo ou convocado. Neste momento ainda não temos certeza de nada”, disse em conferência de imprensa, realizada esta tarde no Caixa Futebol Campus.

Já o sérvio Fejsa e Rodrigo são cada vez mais certezas nas contas de Jorge Jesus. “Em relação ao Fejsa e ao Rodrigo são jogadores que estão clinicamente muito próximos da recuperação total, até mais o Fejsa do que o Rodrigo. Penso que o Fejsa, seguramente, está recuperado a 100%”, garantiu.

Apesar da derrota da última terça-feira, frente ao Olympiacos, para a Liga dos Campeões, Jorge Jesus considera que os “encarnados” tiveram, na Grécia, uma das melhores exibições da temporada. “O Benfica tem vindo a melhorar e a crescer de jogo para jogo e, de facto, este foi dos melhores jogos que fizemos”, assegurou.

Relativamente a Ruben Amorim e Sílvio, Jorge Jesus deixou claro que, apesar da titularidade na partida com os gregos, os futebolistas não têm lugar garantido no dérbi de sábado. “Temos dois jogadores que demonstraram estar em grande forma. Foram dois jogadores que estiveram num nível muito alto e a intensidade que dão tudo no treino, por isso mesmo foram chamado mas isso não significa que tenham lugar assegurado no sábado com o Sporting”, concluiu.

Recorde-se que o Benfica – Sporting está agendado para as 19h45 deste sábado, 9 de Novembro, no Estádio da Luz.

Porque a festa já foi tragédia


TODO O CUIDADO NUNCA SERÁ DE MAIS

Porque a festa já foi tragédia

No dia 18 de maio de 1996, o dérbi conheceu tarde dramática, a pior de toda a história do futebol português. Em plena final da Taça o impensável aconteceu: um very-light lançado do topo sul do Jamor atravessou o estádio e atingiu, do outro lado, um adepto do Sporting, provocando-lhe a morte. Ficou então provado que a loucura de alguns pode transformar a festa do futebol numa tragédia, razão pela qual todo o cuidado com a segurança nunca será de mais.

O jogo foi marcado pela vitória do Benfica (3-1), com dois golos de João Pinto e um de Mauro Airez para os encarnados e um de Carlos Xavier (de penálti) para o Sporting; e também pela despedida de Ricardo Gomes dos relvados (assumiu o cargo de treinador do PSG na época seguinte), marcada pela expulsão determinada pelo então árbitro Vítor Pereira.

Vieira: «Nunca associei Antero Henrique aos assaltos»

LÍDER DO BENFICA E OS FURTOS À SUA CASA

Vieira: «Nunca associei Antero Henrique aos assaltos»


As alegações finais do processo movido pelo administrador da SAD do FC Porto Antero Henrique ao presidente do Benfica, que é acusado de difamação, foram marcadas para o dia 15 de novembro. Luís Filipe Vieira, que compareceu esta sexta-feira nos Juízos Criminais do Porto, garantiu que nunca associou, "nem em pensamento, o nome de Antero Henrique aos assaltos" em sua casa, admitindo, no entanto, que esse foi um momento muito traumatizante para si e para a sua família.

À saída do tribunal do Bolhão, Luís Filipe Vieira, que já tinha faltado por três vezes consecutivas ao julgamento, alegando nas ocasiões motivo de doença, garantiu não se sentir "nada incomodado com este processo", acrescentando: "Saio de cabeça erguida". Nesta sessão, foram ouvidas três testemunhas de Luís Filipe Vieira, Luís Miguel Mestre, João Rodrigues e Almerindo Sousa Duarte (sócio do presidente benfiquista em várias empresas).

Na base da queixa de Antero Henrique estão declarações proferidas por Luís Filipe Vieira em entrevista à RTP1, a 17 de julho de 2008, na qual, comentando o processo Apito Dourado, comparou o ambiente do futebol português a um "estado siciliano". Luís Filipe Vieira revelou ainda uma alegada ameaça de Antero Henrique a Paulo Gonçalves (assessor jurídico do Benfica e antigo funcionário do FC Porto), após uma assembleia-geral da Liga e terá alegadamente insinuado a associação do nome do dirigente portista a dois assaltos realizados à sua residência.

Cardozo seguiu para estágio

Cardozo seguiu para estágio

O avançado paraguaio lesionou-se no tornozelo esquerdo em Atenas, no jogo da Liga dos Campeões que o Benfica perdeu para o Olympiacos.
Cardozo está entre os jogadores que seguiu para o estágio do Benfica com vista ao jogo de sábado com o Sporting, válido para a quarta eliminatória da Taça de Portugal. O jogo está marcado para as 19h45, no Estádio da Luz.

Não é problema que o árbitro seja madeirense como Leonardo Jardim»

Não é problema que o árbitro seja madeirense como Leonardo Jardim» 

Marco Ferreira é o árbitro que está a ser avançado para dirigir o derby do próximo sábado entre Benfica e Sporting. Jorge Jesus diz ter a mesma confiança e desvaloriza o facto de o juiz ser madeirense, tal como o treinador do Sporting.

«É um árbitro jovem, que não tem feito muitos dos chamados jogos grandes, mas sentimos a mesma confiança nele. O facto de ser madeirense, tal como é o treinador do Sporting, não penso que seja algo de anormal que possa influenciar o jogo. Para mim, isso não será problema», afirmou Jorge Jesus

PSP garante efetivo necessário para o derby

PSP garante efetivo necessário para o derby

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP garante montar o efetivo necessário para o derby deste sábado no Estádio da Luz, entre Benfica e Sporting, mostrando-se atento a todas as movimentações para evitar situações de conflito entre adeptos.

Sem revelar o número concreto de efetivos destacados, o subintendente Pedro Pinho, que irá comandar a operação, explicou que estarão presentes diversas valências da PSP, tais como: efetivos da divisão policial da área em patrulhamento apeado, auto e à civil, equipas de intervenção rápida, divisão de trânsito, divisão de segurança a transportes públicos, unidade metropolitana de informações desportivas e unidade especial de polícia (Corpo de Intervenção e Grupo Operacional Cinotécnico).

Os recentes problemas ocorridos no FC Porto-Sporting servirão para estar mais alerta. «O que vamos fazer é colocar o efetivo onde for necessário e estar atentos a movimentações de qualquer tipo, tentando sempre adaptar e corrigir o efetivo para evitar situações de conflito entre adeptos. Os cuidados serão exatamente iguais a outros jogos», explicou o responsável.

O facto de ser esperado grande número de adeptos do Sporting também obrigará a maiores cuidados, mas Pedro Pinho deixou a garantia: «Teremos número de efetivos ligeiramente acima do que é normal, mas acreditando ser o suficiente para garantir a segurança de todos.»

De resto, as habituais recomendações para os adeptos utilizarem os transportes públicos e chegarem com antecedência ao estádio, com o policiamento a ter início pelas 16.15 horas e a abertura das portas do recinto marcado para duas horas antes do início do jogo, marcado para as 19.45 horas.

Esperada melhor casa da época no ´derby`

Esperada melhor casa da época no ´derby`

Longe de receber lotação esgotada, o Estádio da Luz vai ter hoje a melhor assistência da temporada. O ´derby` da capital não perdeu o eterno encanto e o povo que hoje marcar presença no recinto encarnado promete dar intenso colorido às bancadas. 

Os responsáveis benfiquistas aguardam a presença de sensivelmente 50 mil pessoas a torcer pelas equipas, número que proporciona a maior enchente, até ao momento. 

Os bilhetes ainda estão à venda, mas seria necessária uma venda recorde em dia de jogo para a lotação ficar próxima da casa cheia.

Luís Filipe Vieira: «Vai ser um grande jogo»

LÍDER DO BENFICA ANTEVÊ RECEÇÃO AO SPORTING

Luís Filipe Vieira: «Vai ser um grande jogo»

Luís Filipe Vieira acredita o dérbi entre Benfica e Sporting, marcado para sábado e referente à 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, tem todos os condimentos para ser uma excelente partida.

"Vai ser um grande jogo de futebol", limitou-se a dizer o presidente das águias, à saída do tribunal do Porto, onde negou ter tido intenção de insinuar que Antero Henrique, diretor-geral do FC Porto, poderá ter estado envolvido em assaltos à sua residência.

Marcão: “Queremos trazer a vitória”

Antevisão ao dérbi

Marcão: “Queremos trazer a vitória”

A equipa liderada por João Freitas Pinto desloca-se, este domingo, 10 de Novembro, ao pavilhão Paz e Amizade, em Loures, onde defronta o Sporting, num encontro onde o guardião “encarnado” garante que o grupo tudo fará para trazer a vitória. 

"Já estamos habituados a jogar com o Sporting. No ano passado tivemos muitos jogos, sabemos as qualidades mas também os defeitos e queremos fazer um bom jogo e trazer a vitória. Porém, é só mais um jogo, um jogo que não é decisivo", começou por dizer à Benfica TV.

Em Loures, o guarda-redes espera, como sempre, o apoio da massa associativa. “Contamos sempre com os adeptos e de certeza que vão estar presentes e ser uma grande força para nós”, concluiu.

O desafio está agendado para as 14h20.

Carlos Lisboa e o V. Guimarães: “Jogamos sempre para ganhar”

Antevisão à 3.ª jornada

Carlos Lisboa e o V. Guimarães: “Jogamos sempre para ganhar”

A equipa de Basquetebol do Sport Lisboa e Benfica defronta, este sábado, fora, o Vitória de Guimarães, na 3.ª jornada do Campeonato da LPB. Em declarações à Benfica TV, o técnico Carlos Lisboa anteviu o encontro, garantindo que os “encarnados” tudo farão para trazer para a Luz a vitória.

“Todos os jogos que jogamos é para ganhar e vamos com essa ideia. O Guimarães é uma boa equipa, jogámos há pouco tempo contra eles e vencemos a Supertaça. São jogos diferentes, mas a única coisa que eu quero que seja igual é o resultado, ou seja, que o Benfica vença”, começou por relembrar.

A técnica, essa já está montada e definida: “Os jogos ganham-se a defender, por isso temos de defender bem, mas atacar também, e o que eu pretendo é que a equipa esteja num nível elevado em termos defensivos e é para isso que trabalhamos todas as semanas e vamos continuar a trabalhar para que isso aconteça.”

Recorde-se que o encontro está agendado para as 18 horas, no pavilhão do Vitória de Guimarães.

Tuco e a Liga Europeia: “Queremos entrar com o pé direito”

Antevisão ao RHC Diessbach

Tuco e a Liga Europeia: “Queremos entrar com o pé direito”

O sábado "à Benfica" começa com o Hóquei em Patins a entrar em pista. Frente aos suíços do RHC Diessbach, os “encarnados” disputam o primeiro jogo da Liga Europeia. 

"É sempre importante começar com o pé direito num jogo da Liga Europeia. É um jogo intenso, temos conseguido sempre bons resultados em casa e vamos tentar continuar nessa linha e a ganhar”, começou por dizer Tuco em declarações à Benfica TV.

Para o hoquista e para a turma da Luz, os objectivos estão já bem definidos: “Vamos pensar jogo a jogo, agora parámos o Campeonato Nacional e vamos pensar na Liga europeia, uma competição muito difícil mas o objectivo é o mesmo: ganhá-la.” 

Os Campeões Europeus sobem ao rinque pelas 15 horas, no Pavilhão Fidelidade.

Vicente Álamo e o Madeira SAD: “A nossa ambição é ganhar”

Antevisão à 10.ª jornada

Vicente Álamo e o Madeira SAD: “A nossa ambição é ganhar”

A equipa de Andebol do Sport Lisboa e Benfica defronta, este sábado, o Madeira SAD, na 10.ª ronda do Campeonato Nacional da modalidade. Um encontro onde, em declarações à Benfica TV, Vicente Álamo garantiu que os “encarnados” querem vencer.

"Nesta paragem aproveitámos para trabalhar principalmente a condição física porque teremos muitos jogos nos próximos tempos. Mas já precisamos de competição e de voltar a jogar”, começou por analisar, assegurando: “Os objectivos do Madeira SAD são diferentes dos nossos, e nós somos favoritos e temos a ambição de ganhar para continuar a lutar pelo Campeonato Nacional.”

Na Luz, Vicente Álamo conta com o apoio de todos os adeptos em mais um sábado “à Benfica”. “Estamos a fazer todo o trabalho possível para que os adeptos venham ver os nossos jogos. Precisamos sempre da ajuda deles”, concluiu.

O conjunto liderado por Jorge Rito encontra o Madeira SAD às 17 horas, no Pavilhão n.º 2 da Luz.

Dulce Félix regressa à maratona que a fez feliz

NOVA IORQUE RECEBE 50 MIL CORREDORES

Dulce Félix regressa à maratona que a fez feliz

A maratona de Nova Iorque, iniciada em 1970 e que terá amanhã a sua 43.ª edição, é uma das cinco maiores provas de 41,195 km do Mundo, com perto de 50 mil concorrentes à partida (quase 47 mil completaram a prova em 2011). Dulce Félix será a portuguesa de elite na competição deste ano, embora a atleta, que foi 4.ª em 2011 com um recorde pessoal de 2h 25m 40s, se mostre bem pouco otimista, face ao recente falecimento do pai, cuja doença muito prejudicou (física e psicologicamente) a preparação da atleta.

Sport TV com direitos adquiridos para a final da Liga dos Campeões no Estádio da Luz

Sport TV com direitos adquiridos para a final da Liga dos Campeões no Estádio da Luz

A Sport TV vai fazer toda a produção da final da Liga dos Campeões de 2013/14, que se realiza no Estádio da Luz, em Lisboa, sendo a primeira vez que a UEFA faz um convite semelhante a uma televisão portuguesa.
"A Sport TV já está na final da Champions League", anunciou hoje em Lisboa Joaquim Oliveira, o presidente do grupo Controlinvest, que detém a Sport TV, acrescentando que o convite representa um "reconhecimento das competências do canal por parte da UEFA".

De acordo com o canal, a "Sport TV é assim o primeiro canal de televisão em Portugal a ser o ‘host broadcaster’ de uma final da Champions League", que também é a primeira vez que se realiza em Portugal, a 24 de maio, no Estádio da Luz.

Segundo Joaquim Oliveira, a Sport TV vai realizar a sua maior operação de produção televisiva de sempre, que implica disponibilizar soluções tecnológicas e suporte de serviços para as estações de televisão de todo o Mundo.

"Estaremos em direto em mais de centena e meia de países", disse.

A final da Liga dos Campeões será transmitida em sinal aberto pela TVI.

O diretor-geral da Sport TV, Bessa Tavares, acrescentou que elementos do canal estão há mais de um mês na Suíça a começar os trabalhos de preparação para a produção do encontro.

Por outro lado, a Sport TV anunciou que assegurou os direitos de transmissão em Portugal da totalidade dos jogos de qualificação da zona europeia para o Europeu de 2016 e para Mundial de 2018.

"São 500 jogos em direto e exclusivo", anunciou Joaquim Oliveira, ressalvando que "naturalmente os jogos de Portugal serão transmitidos em sinal aberto".

Os responsáveis da Sport TV, que se escusaram a adiantar os valores do investimento realizado com os direitos de transmissão, adiantaram ainda ter adquirido por dois anos os direitos sobre o Mundial de clubes, bem como o Campeonato brasileiro e o estadual de São Paulo.

"Pela primeira vez o Mundial de clubes realiza-se em continente africano, logo terá horários mais adequados aos públicos europeus", salientou Bessa Tavares.

Cardozo disponível para sacrifício


Cardozo disponível para sacrifício

Óscar Cardozo está a dar o tudo por tudo para marcar presença no derby de amanhã, na Luz, para a Taça de Portugal. 

O atacante paraguaio, de 30 anos, continua a fazer tratamento e ainda não voltou a pisar o relvado desde que saiu lesionado em Atenas, mas tanto o jogador como os responsáveis clínicos dos encarnados estão otimistas quanto à possibilidade de defrontar o Sporting. 

A zona afetada pela lesão, um traumatismo com entorse no tornozelo esquerdo, tem registado melhorias consideráveis e mesmo que a recuperação não aconteça na plenitude, Cardozo tem feito saber que está disponível para jogar, mesmo que isso implique sacrifício. 

Não seria a primeira vez, de resto, que o avançado jogaria em sofrimento: na última jornada da época 2011/12, contra o V. Setúbal, Cardozo sofreu um traumatismo no tornozelo direito, mas mesmo assim acabou o jogo e marcou um golo que lhe permitiu vencer a segunda Bola de Prata desde que representa as águias.

Bernardo Silva, o Messizinho do Seixal que sofre pelo clube

REPORTAGEM COM BERNARDO SILVA 

Bernardo Silva, o Messizinho do Seixal que sofre pelo clube

«Parece um jogador de rua, a bola sempre por perto e ranho no nariz, com tremenda paixão pelo jogo. Parece mesmo que a bola faz parte do seu corpo»

Benfiquista desde pequenino. Bernardo Silva enquadra-se na lógica mas ultrapassa-a. Também é pequenino desde sempre e esse tem sido o principal obstáculo no seu processo de formação. O Benfica esperou, deu-lhe todo o tempo do mundo. Valeu a pena.

«O que mais chama a atenção é a alegria que tem em jogar futebol. Parece um jogador de rua, a bola sempre por perto e ranho no nariz, com tremenda paixão pelo jogo. Parece mesmo que a bola faz parte do seu corpo». A descrição de Pepa, em conversa com o Maisfutebol, é encantadora. Claro que a referência ao ranho no nariz é apenas uma força de expressão.

Bernardo Silva conquistou o seu espaço na equipa B do Benfica e foi eleito o melhor jogador do mês de outubro na Liga de Honra. Aos 19 anos, chegou a sua hora. 

Os adeptos que acompanham as camadas jovens do clube deixaram-se encantar pela magia daquele pé esquerdo. Porém, nem sempre houve espaço para o médio ofensivo. Era o mais pequeno do grupo, talentoso mas franzino. Ainda é, aliás.

«Ele teria sete anos quando chegou ao Benfica. Inscreveu-se na escola de futebol e lembro-me que tínhamos de observar todos os miúdos para escolher aqueles que fariam parte da seleção de 94, os que iriam competir», recorda Helena Costa, primeira treinadora do jovem no clube.

Último dia no processo de seleção. De repente, o olhar prende-se em Bernardo Silva. «Era um processo de duas semanas e aquele era o último dia. Achávamos que não íamos encontrar mais ninguém. Mas lembro-me de estar a olhar para o campo e ver um miúdo pequeno, de cabelo comprido, a fintar toda a gente com aquele pé esquerdo.»

«Ficou connosco e desde esse dia teve de adaptar-se. Era baixinho, teve de sofrer muito para aprender a compensar isso, a evitar o choque, a pensar antes de todos os outros. Cresceu a jogar com miúdos que, em alguns casos, tinham quase o dobro do tamanho», resume a treinadora portuguesa.

«Sofria com os erros e derrotas, chorava até»

Helena Costa não esquece duas marcas salientes em Bernardo Silva: o seu talento inato e o seu benfiquismo. «Antes de mais, era impossível não ver o seu talento natural. É algo que nasceu com ele. Depois, é de facto benfiquista desde pequeno. Tanto que vivia muito os jogos, comemorava os golos como se fossem dele e sofria com os erros e as derrotas, chorava até, mesmo que não tivesse culpa.»

«Fico feliz por o ver a este nível. Cresceu nos aspetos que precisava mas manteve o talento. É justo dizer que os pais também foram importantes, porque sempre viveram a paixão dele mas de forma saudável, sem pressionar. É um jovem equilibrado, muito inteligente e acredito que em breve estará ainda num patamar mais alto», conclui, em diálogo com o Maisfutebol.

Bernardo foi progredindo nos escalões de formação do Benfica sem se assumir como um indiscutível. A falta de capacidade física prejudicava-o. Para além disso, crescia como número 10 mas enfrentava uma concorrência forte. Teve de competir com talentos como Rony (Manchester City), Diego Lopes (Rio Ave) ou Guilherme Matos (Beira Mar). Este último, aliás, salienta a evolução do seu antigo suplente.

«Entre nós era o Cabeças»

«Joguei cinco anos com ele, jogávamos na mesma posição e ele era suplente. Só começou a jogar nos juvenis. Entretanto eu saí para a U. Leiria, por opção minha, e ele evoluiu bastante. Na altura era o mais pequeno de todos, não ganhava uma bola, não saltava, tinha medo dos duelos», recorda.

Um talento enorme num corpo pequeno. «Entre nós era o Cabeças. Tinha uma cabeça grande para o corpo e, mesmo não saltando à bola, gostava muito de usar a cabeça. Lembro-me do futevólei, em que isso acontecia muito. Era ele e o Ricardo Horta, que agora está no V. Setúbal. Eram os mais antigos no clube mas apareceram mais tarde, na altura eram pequenos.»

«É muito benfiquista, tal como o Horta. Ficavam chateados quando perdíamos, sentiam muito aquilo. O Bernardo, aliás, chegou a pagar para jogar no Benfica, quando entrou para as escolas. Mas sempre se viu que tinha um talento enorme. Tecnicamente, sempre foi dos melhores. Tem evoluído muito nos outros aspetos e é dos melhores da equipa B. Vai dar grande jogador»

Pepa foi confrontado com o talento nos juniores do Benfica. Antigo avançado do clube, o técnico está agora na Sanjoanense mas não esquece aquele pé esquerdo. «Na formação, sobretudo até aos juvenis, a capacidade física faz muita diferença. Ele tinha dificuldades nesse aspeto e por isso começou a dar nas vistas mais tarde.»

«Nos juniores e seniores, o futebol é diferente, há mais espaço para jogadores com qualidade técnica. Depois, há jogadores que crescem mais tarde. Uns dão um salto aos 15 ou 16 anos, outros demoram mais. É o caso do Bernardo, entre outros. Ao Rui Costa aconteceu o mesmo», lembra.

Os responsáveis do Benfica acreditavam no potencial do jovem. «Se as coisas não fossem pensadas, se não vissem o talento dele, já o podiam ter mandado embora. Deram-lhe tempo, tiveram paciência e colhem agora os frutos.»

Bernardo Silva «começou a soltar-se nos juniores». Ainda assim, na época passada, não entrou nos planos na equipa B do Benfica e subsistiam algumas dúvidas sobre a sua capacidade de afirmação. Porém, as esferas mais altas mexeram-se e seguraram o jogador, acreditando no seu potencial.

Em novembro de 2012, o esquerdino assinou contrato profissional e justificou a aposta. Cresceu a um ritmo considerável, fazendo um Europeu de sub-19 a grande nível, cativando os observadores. 

No regresso à Luz, ganhou espaço na formação secundária e chamou a atenção de Jorge Jesus. A 19 de outubro, foi suplente utilizado em Cinfães, para a Taça de Portugal. Dez minutos apenas para preparar o futuro.

«Está a ganhar quilómetros, como se costuma dizer. Vai continuar a crescer e quando tiver oportunidades, vai agarrar, não tenho dúvidas. Alia o talento incrível a uma inteligência muito acima da média. Dou-lhe nota 20 pela inteligência em campo», avalia Pepa.

FC Porto e Sporting, um não para toda a vida

Para já, Bernardo Silva vai apresentando o seu repertório na equipa B. Joga como dez, um elemento solto nas costas do avançado, ou partindo de um flanco. «Do meio-campo para a frente, pode fazer qualquer posição. Arranjou estratégias para compensar o aspeto físico e habituou-se a reagir milésimos de segundo antes dos outros. É um fora de série.»

«Sobretudo, o que encanta nele, repito, é a alegria em jogar futebol. Seja nos treinos, no exercício mais simples, como no jogo mais importante. Respira futebol, vive para o jogo e adora o que faz», remata Pepa.

A colagem a Rui Costa, pelas semelhanças no processo, é natural. Depois, há quem o compare a um argentino. «Temos um Messizinho lá no Seixal», disse Chalana, recentemente. Acima de tudo, um benfiquista desde pequenino. A valer. Quando lhe falaram no FC Porto e no Sporting, respondeu sem ponta de dúvida.

«Acabaram de dizer os dois únicos clubes em que me recuso a jogar em toda a minha vida por mais dinheiro que ofereçam». Palavra de Bernardo Silva.

Sabe como foi o melhor Benfica-Sporting de sempre?

Sabe como foi o melhor Benfica-Sporting de sempre?

Rogério Pipi, a lenda viva do futebol, leva-nos numa viagem por aquela que é a melhor final da Taça de Portugal: um dérbi, claro

Rogério Pipi atende o telefone e com uma lucidez admirável pergunta quem é. «Quer falar da final de 1952, não é?». É sim senhor. «Foi a melhor final da Taça de sempre. Ganhámos nós 5-4, mas se tivesse ganho o Sporting também estava bem.»

Falar de derbis e falar de Taça de Portugal, falar enfim de derbis na Taça de Portugal, obriga a falar obrigatoriamente daquele que é porventura o melhor Benfica-Sporting da história: aconteceu em junho de 1952 no Jamor. O Benfica fez o golo da vitória no último minuto.

Obra de Rogério Pipi, lá está.

«O árbitro já estava com com o apito na mão pronto para o levar à boca. Faltavam quinze segundos para o fim», indica. «O José Águas colocou-me a bola para correr, eu ganhei em velocidade a dois advesários e rematei à entrada da área. Foi um grande golo.»

Aos 90 anos de idade - «faço 91 no dia 17 de dezembro», indica - Rogério Pipi mantém uma memória deliciosa. «No fim foi uma coisa incrível: o público invadiu o relvado para nos levar em ombros. Queríamos ir para os balneários e não nos deixavam.»

Foi também um jogo que ficou para a história. O Estádio do Jamor encheu e bateu-se o recorde de bilheteira: 683 mil escudos, que deu 200 contos a cada equipa. «Lembro-me que recebemos 500 escudos de prémio. Na altura ganhava 600 escudos por mês no Benfica.»

Um grande prémio que ainda assim não permitiu a Rogério ficar propriamente rico. «Na altura ninguém enriquecia a jogar futebol.» Mas construía boas memórias, atira-se. «Isso sim, fiz uma carreira bonita e diverti-me muito. O futebol sempre foi a minha vida.»

Antes de dar uma curva na conversa para recordar outras batalhas e outras felicidades, Rogério Pipi volta à final da Taça de Portugal de 1952. ««O Sporting na altura era muito forte, era o Sporting que ainda apanhou alguns dos violinos. Foi campeão nesse ano.» 

Aquela final foi especial, porém: talvez por isso, meia hora depois do apito final, Carlos Gomes ainda tinha a cara cheia de lágrimas. «Foi um final muito cruel», disse à reportagem de A Bola. 

«Era um grande guarda-redes, difícil de bater», refere Rogério Pipi. «Teve azar, mas aquele jogo correu-me muito bem: fiz três golos.»

«As finais da Taça corriam-me geralmente bem. Fiz quinze golos e ainda hoje sou o melhor marcador. À frente do Eusébio, que também foi um grande jogador no tempo dele.»

Só faltou dizer que o miúdo se portava bem. 

Não disse, é certo, mas a partir daí Rogério Pipi desfiou memórias sem parar. «A diferença para o futebol da altura é que agora os jogadores têm mais preparação física e ganham mais dinheiro.»

Aquele que foi um dos melhores jogadores de sempre da história do Benfica, por exemplo, garante que foi o trabalho fora do futebol que lhe permitiu ganhar estabilidade na vida. «Sempre trabalhei. Comecei a trabalhar no Grémio das Carnes, onde também trabalhava o Peyroteo.»

Depois veio o interesse do Botafogo, um ano no Brasil e a curva na vida.

«Eu não queria ir: disse-lhes que não duas ou três vezes. Mas eles insistiram e apresentaram-me uma grande proposta. Foi um ano fantástico. Fiquei num hotel em Copacabana, a minha mulher acordava e ia para a praia, eu ia treinar de manhã e à tarde ia ter com ela à praia», sorri.

«Voltei no fim desse ano com 50 contos no bolso, e com a minha mulher grávida do meu primeiro filho. Cheguei a Lisboa e comprei um carro com aqueles 50 contos: um Ford. O dono do stand gostou de mim, disse-me que podia vender muito carros por ser um jogador conhecido e fiquei a trabalhar lá. Foi esse dinheiro que me permitiu ter uma vida estável.»

Rogério Pipi continua a falar: sempre a desfiar recordações. É uma lenda viva e com memória.

«Sabe que eu estive perto de jogar no Sporting?», interroga. «O Peyroteo tentou levar-me para lá.»

Conta que sempre jogou futebol na rua, no bairro da Madredeus, ao lado de Chelas. Deixou de estudar para ir trabalhar para o Grémio das Carnes, onde a vida dele mudou para sempre.

«O Peyroteo, que na altura já era um grande jogador do Sporting, foi arbitrar um jogo de solteiros contra casados do Grémio das Carnes. No fim foi falar com o presidente do Sporting: O miúdo corre, finta, salta, marca golos, temos de o contratar.»

O Sporting apresentou-lhe uma proposta e Rogério chegou a ir fazer um treino ao clube: o sonho, porém, era o Benfica. Os encarnados souberam do boato, apresentaram-lhe uma proposta superior e Pipi não teve dúvidas.

«Era um jogador muito rápido. A minha velocidade fazia a diferença.»

Tantos anos depois Rogério Pipi, que andava sempre de fato e gravata e por isso ganhou aquela alcunha, solta várias gargalhadas enquanto fala. 

«Sabe...», começa por dizer. «Quando se chega aos noventa anos fica-se muito saudosista. É uma década complicada: em cada dez pessoas, só uma chega aos cem anos. Um homem fica melancólico mesmo que não queira.»

A conversa dá muitas voltas e volta ao ponto onde começou: a final da Taça de 1952 no melhor dérbi da história. O Sporting começou a ganhar, o Benfica deu a volta, o Sporting deu a volta, o Benfica empatou, o Sporting voltou para a frente e o Benfica deu a volta para a vitória.

«Foi um jogo corretíssimo, jogado com muito brio, taco a taco. Marcava um, marcava outro.» Rogério Pipi marcou três golos e no fim levantou a taça. «Se tivesse ganho o Sporting também estava bem.»

Ficha de jogo
Época 1951/52
Taça de Portugal - Final
15 de Junho de 1952

Estádio Nacional
Árbitro: Reis Santos (Santarém)

Benfica 5
Bastos; Artur e Fernandes; Moreira, Félix e Francisco Ferreira; Corona, Arsénio, Águas, Rogério e Rosário
Treinador: Cândido Tavares
Sporting 4
Carlos Gomes; Juvenal e Pacheco; Veríssimo, Passos e Juca; Pacheco Nobre, Travassos, Martins, Albano e Rola
Treinador: Randolph Galloway (inglês) 

Marcadores: 0-1, Albano (10, g.p.); 1-1, Rogério (24, g.p.); 2-1, Corona (49); 2-2, Rola (51); 2-3, Martins (55); 3-3, Rogério (69); 3-4, Rola (71); 4-4, Águas (72); 5-4, Rogério (90).

Há dérbi no râguebi 49 anos depois. Antes, até já valeu arrancar calções

Juntando o futebol e o futsal, há três encontros entre o Benfica e o Sporting neste fim de semana. Antigo internacional português e glória benfiquista, Carlos Nobre recorda a fibra do râguebi ao mesmo tempo que deseja ver a cultura da modalidade imitada.

Um dérbi é bom. Dois é melhor. Três ainda mais. Assim pensarão os adeptos do desporto em geral e os adeptos de Benfica e Sporting em particular; muito em particular, até. Porque um destes dérbis não se realiza há 49 anos. Agora, está de volta. Águias e leões voltarão a defrontar-se em râguebi neste domingo.

A razão daquele interregno de quase meio século foi a extinção do râguebi por parte do Sporting em 1964. A camisola às listas horizontais verdes-e-brancas – que passou também a ser assumida pela equipa de futebol no final da década de 1920 como principal em vez da Stromp – voltou a ver-se nos campos de râguebi portugueses em outubro de 2012. O Benfica é um clube que é parte constituinte da história da modalidade desde a sua implementação no nosso país – corria o ano de 1924 – com duas dezenas de títulos entre campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal no palmarés.

Da história do râguebi do Benfica e do râguebi nacional faz parte Carlos Nobre, hoje com 73 anos, um dos jogadores do Benfica que defrontaram o último Sporting antes de os leões abandonarem a modalidade. «Foi em 1964, no ano em que vim do Ultramar, a 5 de outubro, no Estádio Universitário», recorda para o Maisfutebol. «Sei que ganhei, não sei por quantos...», acrescenta.

Cuidado com os «estragos» nos filhos dos outros

Este foi um de muitos dérbis que Carlos Nobre disputou numa altura em «não havia muita gente» nos estádios a seguir a modalidade. «Nos jogos mais disputados», porém, «havia mais gente» e em dia de Benfica-Sporting «estava sempre cheio». E começou a jogá-los também numa altura em que precisou que os seus pais tivessem de assumir responsabilidade pelo que jogava em campo.

«Não tinha mais de 18 anos e só se podia jogar com essa idade, porque não havia escolas da modalidade, não havia formação... E os pais responsabilizavam-se pelos estragos que os seus filhos podiam fazer aos outros», recorda o antigo flanqueador. E sobre este jogo em que precisou da autorização paternal dá uma garantia. «É um que eu não esqueço.»

«Foi um Benfica-Sporting, no Estádio Universitário. Eles estavam a placar aos calções, que eram uma coisa de sarja. Eu ia a marcar um ensaio, ia a correr e placaram-me e ficaram-me com os calções nas mãos.» E depois? «Eu continuei a correr com uma mão a agarrar a bola e outra à frente e marquei o ensaio.» Os jogadores do Sporting mais não puderam fazer que devolver os calções ao benfiquista, para pôr fim a uma situação invulgar, especialmente para «um público pudico como o daquele tempo» – nos finais da década de 1950. Mas foi tudo feito a seu tempo também: «Eu não podia era desistir do ensaio...», garante com boa disposição.

Uma cultura de desportivismo

Carlos Nobre tem uma vida dedicada ao râguebi e ao Benfica. Como jogador fez mais de 300 jogos, com mais de 700 pontos convertidos. Como internacional português fez 21 jogos. «Sempre atleta do Benfica», aos 14 anos passou a integrar as equipas de râguebi e jogou «federado até aos 40 anos». «Já joguei o suficiente, 26 anos, chega e sobra», disse então. Mas continuou a fazer jogos de veteranos por vários outros anos a par das funções de treinador principal que também desempenhou.

Seguiu-se o dirigismo. «Como atletas, chegávamos depois às secções», recorda num percurso normal que o levou a dirigir o râguebi dos encarnados a partir do gabinete. «Fui presidente de secção [de râguebi do Benfica] durante 20 anos. Depois, pedi a reforma, fui para a Federação [Portuguesa de Rugby (FPR)]», onde foi vice-presidente. Sempre com um pé no Benfica ajudou também a criar a secção feminina do clube, onde atualmente joga a sua filha.

Dos seus tempos de formador da modalidade recorda o que legou: «Pelo menos, dei-lhes a cultura do râguebi, o desportivismo. Andam à estalada lá dentro, mas cá fora juntam-se todos a beber uns copos.» Era a cultura que diz já não ver à volta dos dérbis de hoje. Noutros tempos, «apesar de ser benfiquista de coração, ia a Alvalade ver o atletismo, desde miúdo, ia à vontade». «Hoje, recuso-me a ir com os meus netos», garante com referência aos comportamentos de claques que têm deixado marcas nos agora classificados jogos de alto risco.

Ver um membro da Juve Leo a jogar pelo Benfica

No que tem significado para o crescimento do râguebi em Portugal, Tomaz Morais aponta que «o reaparecimento do Sporting foi muito bem acolhido» porque «nomes como Benfica, Sporting, Porto promovem uma outra atenção para a modalidade». Águias e leões disputam o segundo escalão dos nacionais. O Benfica desceu na última época da Divisão de Honra, o Sporting subiu do Campeonato da II Divisão no ano em que voltou a jogar râguebi.

«Benfica e Sporting acabam por defrontar-se mais cedo do que se esperava», frisa o Diretor Técnico Nacional da FPR. Será na quinta jornada do Campeonato Nacional da I Divisão. Benfica e Sporting vão reeditar um dérbi ausente há 49 anos. Estão separados na classificação por dois pontos com as águias no terceiro lugar e os leões no quarto. O reencontro está marcado para as 11.00 de domingo, na Sobreda, casa dos encarnados.

Mais tarde no dia, em Odivelas, será o Sporting a receber o Benfica para o Nacional de futsal – com anfitriões em primeiro da classificação, visitantes em terceiro e três pontos a separá-los. Mas é no sábado o dérbi mais sonante de todos. Benfica e Sporting estão empatados no segundo lugar da Liga e jogam no Estádio da Luz a passagem aos oitavos de final da Taça de Portugal. O primeiro de três dérbis no fim de semana entre os eternos rivais da capital.

O comentador do Maisfutebol na TVI24 sabe que «a rivalidade do futebol é sempre especial e alastra sempre às outras modalidades» antevendo a replicação do entusiasmo para o novo dérbi do râguebi. Carlos Nobre também concorda que o Benfica-Sporting do bola redonda «dá visibilidade de certeza absoluta» ao dérbi da bola oval. Mas faz um apelo: «Que venham com a cultura de râguebi, que não é um privilégio nosso, mas é como religião, é uma convivência.» «Enquanto dirigente, até já tive um da Juve Leo que jogava râguebi no Benfica. Interessa lá qual é o clube...»


FC Porto e Benfica: estes quatro pontos já deram apuramento

Mas foi só uma vez para cada um; o que diz o passado dos dois clubes na Liga dos Campeões

FC Porto e Benfica vão enfrentar a reta final da fase de grupos da Liga dos Campeões com quatro pontos cada um, faltando dois jogos. É claro para toda a gente que não terão vida nada fácil. Mas também não é impossível apurarem-se. Ambos os clubes conseguiram até agora na sua história na prova uma qualificação com estes ou ainda menos pontos nesta fase. Falharam o apuramento de todas as outras vezes em que isso aconteceu.

Em 17 presenças antes desta, desde a instituição das fases de grupos na Liga dos Campeões, o FC Porto seguiu em frente 11 vezes. Das sete vezes em que chegou com quatro pontos ou menos à quarta jornada conseguiu o apuramento apenas numa. Foi em 2004/05.

No ano a seguir à conquista da Liga dos Campeões com José Mourinho, a equipa então orientada por Victor Fernandez começou a defender o título em casa, com o CSKA Moscovo, e não saiu do 0-0. Começava mal, mas piorou. Seguiu-se a visita ao Chelsea, para onde se tinha mudado Mourinho, e uma derrota por 1-3. 

Depois o calendário ditou nova saída, a casa do PSG, e nova derrota: 0-2. Quando chegou à quarta jornada, o Dragão recebia os franceses e ninguém admitia que outro cenário que não uma vitória mantivesse a equipa viva. Ao fim de noventa minutos, nada. 0-0. Os campeões europeus em título completavam quatro jogos com dois pontos somados e apenas um golo marcado.

Na frente, destacado, estava o Chelsea, com 12 pontos, e aliás com o apuramento garantido desde essa altura. Por sinal, tal como agora, em 2013/14, quando a equipa mais forte do grupo, o Atlético Madrid, termina a quarta jornada apurado. 

Naquela altura, ao Chelsea na classificação seguiam-se PSG e CSKA Moscovo, ambos com quatro pontos. E no fim das contas o FC Porto apurou-se. 

Na penúltima jornada foi a Moscovo vencer, graças a um golo solitário de McCarthy, ganhando vantagem sobre os russos. O empate do PSG frente ao Chelsea não permitiu aos franceses adiantar-se. Por fim, na última jornada, o FC Porto recebeu o Chelsea e ganhou, 2-1. Marcou primeiro Duff para os «Blues», depois Diego empatou e McCarthy fez o 2-1. A vitória do CSKA em Paris completava a reviravolta no grupo. 

Era o FC Porto quem passava, em segundo lugar. Em fevereiro, foi já com José Couceiro no banco que defrontou o Inter nos quartos de final e acabou eliminado. Depois de um empate a um golo no Dragão, os italianos venceram a segunda mão por 3-1.

Há uma coincidência entre estes dois apuramentos de FC Porto e Benfica. Em ambos os casos o adversário da última jornada foi a equipa teoricamente mais forte do grupo, tal como vai acontecer nesta época de 2013/14. Os dragões jogam fora desta vez, no terreno de um Atlético Madrid já apurado, enquanto o Benfica acaba em casa com o PSG, que nesta altura ainda não tem a qualificação matematicamente garantida mas está muito perto.

Vejamos agora o tal único caso do Benfica em que quatro pontos à quarta jornada chegaram para garantir o apuramento. Foi uma campanha bem diferente da do FC Porto. 

O Benfica tem nove presenças desde a instituição das fases de grupos na prova maior do futebol europeu (contabiliza-se aqui 1991/92, porque foi a primeira vez em que houve fase de grupos, embora só a partir de 92/93 a prova tenha ganho a designação oficial de Liga dos Campeões). Passou três vezes a fase de grupos e chegou por seis vezes ao fim da quarta jornada com quatro pontos ou menos. A única vez em que conseguiu a qualificação nessas condições foi no ano a seguir ao tal apuramento do FC Porto.

Foi em 2005/06. Tudo começou com uma vitória em casa sobre o Lille. Seguiu-se a visita a Old Trafford, que redundou numa derrota com o Manchester United (1-2). E depois a visita ao Villarreal, num jogo que ficou famoso pela lesão de Quim à meia hora, forçando a estreia de um jovem Rui Nereu. Terminou empatado a um golo.

Foi a derrota em casa com o Villarreal na ronda seguinte, além da conjugação dos outros resultados do grupo, onde o Manchester United esteve muito abaixo dos seus pergaminhos, que deixou o Benfica com apenas quatro pontos terminada a quarta jornada. 

O grupo estava muito cerrado. O Villarreal na frente com seis pontos, depois United e Lille com cinco. Os ingleses tinham empatado em casa com o Lille e foram a França perder.

À quinta jornada foi a vez de o Benfica ir a França, e saiu de lá com um nulo. Em Old Trafford, o United fazia exatamente o mesmo frente ao Villarreal. Estava tudo completamente aberto para a última jornada, quando o Benfica recebia o Manchester United, então ainda de Cristiano Ronaldo.

E o Benfica ganhou aos «red devils», 2-1. Depois de Scholes ter colocado o United em vantagem, um golo de Geovanni e outro do improvável Beto permitiam ao Benfica seguir em frente, em segundo lugar no grupo. O Villarreal foi primeiro e o United acabou em último.

A essa vitória sobre o Manchester United seguiu-se a eliminação do Liverpool nos oitavos de final, com a vitória por 2-0 em Anfield a selar o apuramento. Nos quartos, o adversário foi o Barcelona, que seguiu em frente depois de um 0-0 na Luz e uma vitória por 2-0 no Camp Nou, rumo à conquista do título.

FC Porto: situação no grupo da Liga dos Campeões à quarta jornada

92/93: 1 ponto à 4ª jornada; eliminado em terceiro lugar
93/94: 4 pontos à 4ª jornada (seriam seis a três pontos por vitória); apurado em segundo lugar
95/96 (3 pontos por vitória a partir daqui): 5 pontos à 4ª jornada; eliminado em terceiro lugar
96/97: 12 pontos à 4ª jornada; apurado em primeiro lugar
97/98; 1 ponto à 4ª jornada; eliminado em último lugar
98/99; 4 pontos à 4ª jornada; eliminado em terceiro 
99/2000: 9 pontos à 4ª jornada na primeira fase de grupos; apurado em segundo
01/02: 7 pontos à 4ª jornada na primeira fase de grupos; apurado em segundo
03/04: 7 pontos à 4ª jornada; apurado em segundo
04/05: 2 pontos à 4ª jornada; apurado em segundo
05/06: 3 pontos à 4ª jornada; eliminado em último
06/07: 7 pontos à 4ª jornada; apurado em segundo
07/08: 8 pontos à 4ª jornada; apurado em primeiro
08/09: 6 pontos à 4ª jornada; apurado em primeio
09/10: 9 pontos à 4ª jornada; apurado em segundo
11/12: 4 pontos à 4ª jornada; eliminado em terceiro
12/13: 9 pontos à 4ª jornada; apurado em terceiro

Benfica: situação no grupo da Liga dos Campeões à quarta jornada

91/92: 3 pontos à 4ª jornada; eliminado em terceiro lugar
94/95: 6 pontos à 4ª jornada (8 se fosse a três pontos); apurado em primeiro lugar
98/99: 4 pontos à 4ª jornada; eliminado em segundo (só passava o primeiro)
05/06: 4 pontos à 4ª jornada; apurado em segundo
06/07: 4 pontos à 4ª jornada; eliminado em terceiro
07/08: 3 pontos à 4ª jornada; eliminado em terceiro
10/11: 6 pontos à 4ª jornada; eliminado em terceiro
11/12: 8 pontos à 4ª jornada; apurado em primeiro
12/13: 4 pontos à 4ª jornada; eliminado em terceiro

Jesus pondera entre Oblak e Artur na baliza para o derby

Jesus pondera entre Oblak e Artur na baliza para o derby

A baliza do Benfica, amanhã, no derby com o Sporting, na Luz, respeitante à 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, será um dos mistérios por revelar até que seja conhecida a equipa inicial dos encarnados.

Há, claramente, dois candidatos ao lugar: Jan Oblak, guarda-redes esloveno de 20 anos, que foi o escolhido por Jorge Jesus para assumir a titularidade no arranque da Taça de Portugal, em Cinfães (vitória das águias, por 1-0), e Artur Moraes, de 32, o habitual dono da baliza encarnada, a quem o treinador concede, de vez em quando, algum descanso, promovendo a rotatividade entre os homens que usam luvas. 

Paulo Lopes fica, desta feita, fora das contas, uma vez que foi preterido em detrimento de Oblak no primeiro jogo da competição e poderá apenas ambicionar, muito provavelmente, a estreia em competição esta época nos encontros respeitantes à Taça da Liga. 

Por conseguinte, se Oblak tem a esperança de manter a Taça de Portugal como território seu, mais a mais quando fez uma exibição segura e tranquila em Cinfães, precisamente naquela que viria a ser a sua estreia oficial com a camisola do Benfica, por outro lado Artur é forte candidato ao onze inicial em virtude da filosofia seguida normalmente por Jorge Jesus.

Man. United lidera corrida por Matic

PRETENDE RESGATAR O MÉDIO JÁ EM JANEIRO

Man. United lidera corrida por Matic

Tal como Record noticiou ontem, Nemanja Matic é o jogador que está em melhor posição para deixar a Luz já na reabertura do mercado, no próximo mês de janeiro. E o Manchester United afigura-se como um destino provável em caso de transferência, uma vez que lidera a lista de interessados pelo internacional sérvio e já encetou mesmo os primeiros contactos junto dos responsáveis encarnados. 

Além de Manchester United temos o Nápoles que também está muito interessado no médio do Benfica e Benitez treinador do Nápoles sempre apreciou muito Matic. Depois surgem M. City; Real Madrid; Chelsea todos potenciais compradores do médio que está muito bem referenciado em todos estes grandes clubes.

Lima tem gosto especial pelas assistências para os colegas

BRASILEIRO SOMA TRÊS PASSES CERTEIROS

Lima tem gosto especial pelas assistências para os colegas

É verdade que, na presente temporada, a pontaria de Lima não está tão afinada como em 2012/13. No entanto, o avançado brasileiro, que soma dois golos esta época, tem-se destacado pelas assistências que tem feito. A primeira aconteceu logo na primeira jornada, no Funchal, diante do Marítimo.

O brasileiro fugiu pela esquerda do ataque encarnado e cruzou a bola rasteira para Rodrigo, que rematou para o fundo das redes de José Sá. Na Luz, o camisola 11 somou outras duas assistências para golo. Primeiro, no duelo com o Paços de Ferreira, numa jogada semelhante à que deu o golo no Funchal. FoiEnzo o autor do tiro certeiro. Já na receção ao Belenenses, Lima “sacou” um cruzamento milimétrico para a cabeça de Cardozo, que atirou sem hipóteses para Matt Jones.

No total, são já três assistências contra... dois golos.

PSP confirma que caixa de segurança vai ser alargada

TAÇA DE PORTUGAL - JOGO OBRIGA A MAIS CUIDADOS

PSP confirma que caixa de segurança vai ser alargada

A Polícia de Segurança Pública (PSP) vai alargar a caixa de segurança no Estádio da Luz em toda a bancada destinada aos sócios e claques do Sporting, no dérbi de sábado (19H45), revelou o subintendente Pedro Pinho.

"A caixa de segurança [existente no piso 3] comporta apenas cinco por cento [da lotação do estádio], o regulamento para a Taça diz que [a cedência de bilhetes ao clube visitante] é de dez por cento [6.500 adeptos]. E por isso, a polícia está a criar uma caixa de segurança que engloba também o piso 1 e o piso 0.

Pedro Pinho é o comandante da 3.ª divisão do Comando Metropolitano de Lisboa e responsável máximo pela segurança no encontro que opõe "águias" e "leões", da quarta eliminatória da Taça de Portugal em futebol.

Em conferência de imprensa destinada a prestar informações sobre as medidas previstas para um jogo, considerado "de risco elevado", Pedro Pinho disse que, tendo em conta aqueles fatores, o encontro de sábado obriga a mais cuidados.

"É uma massa maior, de 6.500, a coluna é maior, teremos de ter alguns cuidados para gerir a massa humana, mas os procedimentos serão semelhantes ao que temos feito", explicou, dizendo que o número de efetivos das forças de ordem também será ligeiramente maior, mas sem especificar.

Em relação ao que se passou nas imediações do Estádio do Dragão, em que um grupo de adeptos alegadamente do Sporting causou incidentes, Pedro Pinho disse que haverá um cuidado igual ao que tem havido. "Aquilo que vamos fazer é adequar o efetivo e colocá-lo onde seja necessário, para garantir a segurança de todos os intervenientes", referiu.

O dérbi obrigará igualmente a alguns condicionamentos no trânsito e de estacionamento, em especial no percurso dos adeptos do Sporting do Estádio José Alvalade até ao Estádio da Luz, no período entre as 16 horas e 17H45.

A segurança do jogo levou a PSP a destacar um dispositivo que envolve várias valências da polícia, desde efetivos na patrulha apeada, auto e à civil, como equipas de intervenção rápida, divisão de trânsito, segurança e transportes, equipas de informações desportivas e unidade especial (corpo de intervenção e grupo operacional cinotécnico).

Hoje, o subintendente aproveitou ainda para concordar que as boas relações entre clubes facilitam o trabalho e para deixar uma palavra de apreço à estrutura do Benfica, que tudo tem feito "para que as coisas corram bem", tal como ao Sporting.

André Gomes, Bernardo Silva e Ivan Cavaleiro chamados aos Sub-21

Para jogo com Israel

André Gomes, Bernardo Silva e Ivan Cavaleiro chamados aos Sub-21

O seleccionador nacional dos Sub-21, Rui Jorge, divulgou, esta sexta-feira a convocatória para o encontro de qualificação para o Euro-2015, diante de Israel, no dia 18 de Novembro.

Entre os 23 futebolistas estão os benfiquistas André Gomes, Bernardo Silva e Ivan Cavaleiro

Recorde-se que a Selecção Nacional de Sub-21 jogará o seu quarto encontro de qualificação para o Campeonato da Europa República Checa 2015, no Estádio Ha Moshava, em Petah Tikva, pelas 17h30 (19h30 locais).

João Rodrigues: “É fantástico ganhar junto dos nossos adeptos”

João Rodrigues: “É fantástico ganhar junto dos nossos adeptos”

O hoquista, João Rodrigues, foi um dos heróis da conquista da segunda Taça Continental da história do Clube. Em entrevista à Benfica TV, o atleta falou da sensação de ganhar um troféu internacional na Luz, do desejo de vencer a Taça Intercontinental e da participação na edição 2013/14 da Liga Europeia.

Passam poucos dias da conquista da Taça Continental. Mais a frio, o que sente um jogador por vencer mais um troféu internacional?
É um sentimento, acima de tudo, de orgulho de ganhar mais um título europeu desta dimensão, sobretudo por vencer em casa. Já tínhamos vencido muitos troféus, mas, por ironia do destino, isso tinha acontecido fora de portas e em ambientes hostis. Desta vez ganhámos em casa, junto dos nossos adeptos e foi diferente. Foi uma experiência fantástica sentir o carinho deles.

Chegou ao Benfica em 2009, ainda com idade de júnior. Se lhe dissessem que ia conquistar oito provas, quatro delas internacionais, acreditava?
O sonho comanda a vida e, naturalmente, que acreditava, e até mesmo conseguir mais títulos. Fazendo uma retrospectiva, estão a ser cinco anos de muitos títulos e estou muito contente por ter dado este passo na minha carreira. Só espero ficar muitos mais anos e ganhar mais títulos.

Tem apenas 23 anos e um palmarés já considerável. Que objectivos individuais é que tem?
Quando cheguei ao Clube, a minha meta era ganhar todos os títulos. Felizmente, aos 23 anos, posso dizer que só falta um, que posso vencer dentro de poucos dias. A partir do momento que conseguir esse objectivo, não vai parar. Quero ganhar tudo outra vez e outra vez, isto ao nível de clubes. Claro que, no que respeita à Selecção, há muitos troféus para ganhar, falta ser Campeão do Mundo e da Europa. Acredito que isso será possível, tendo em conta aquilo que temos feito nos clubes.

Capas dos jornais desportivos de sexta-feira 08/11/2013

Capas dos jornais desportivos de sexta-feira 08/11/2013

Estava difícil perceber...

Estava difícil perceber...

Caro JJesus, estava difícil perceber que precisamos de jogar com Matic, Ruben e Enzo no meio-campo:


Matic joga melhor sozinho, sabendo que tem que apagar todos os fogos;
Matic pode arriscar mais na fase de construção que caso esteja apertado terá Ruben Amorim para além das opções de que já dispunha anteriormente (Ruben é inteligentíssimo e cria sempre uma linha de passe para o portador da bola);
Ruben Amorim é tacticamente dos melhores jogadores do nosso campeonato. Sempre o foi e está cada vez melhor. Seja nas tarefas defensivas, ofensivas ou de transição! Ruben é a resistência elétrica que atribui sentido e funcionamento a todo o circuito;
Com Matic e Ruben nas costas, Enzo pode-se libertar para tarefas mais ofensivas, arriscando ainda mais na sua verticalidade e criando maior ruptura nas defesas contrárias;
Não foi por jogar com menos um na frente que se foi menos ofensivo, muito pelo contrário! Uma das grandes lacunas este ano do SLBenfica era a incapacidade de criar verdadeiras jogadas de perigo. Com Markovic solto, Gaitan a deambular e Enzo em alta rotação, o problema fica resolvido. Resta o problema do Artur NUNCA fazer uma defesa (e a culpa não é dele!). Cada vez que a bola vai à baliza do SLBenfica, é golo da equipa adversária. Haverá alguma equipa no mundo com tamanha ineficácia defensiva (a nível percentual)?
JJesus seria demasiado ofensivo para o teu ego intelectual mudares, nem que seja só por 2 ou 3 jogos para experimentares, para uma defesa mista em lances de bola parada? Já não digo homem a homem, mas uma coisa melhorzita...ou então é pô-los a treinar 30 minutos por treino defesa à zona a ver se aprendem finalmente a atacar a bola! Irra que já irrita!!
Grande jogo contra o Olympiakos! Ao nível (ou mesmo superior!!) do que fizémos o ano passado! Quando até agora o melhor jogo deste ano tinha sido pouco melhor do que o pior da última época... enfim, vamos a ver amanhã.


Quanto a amanhã, é manter o mesmo 11 jogando Oblak em vez de Artur (por ser a Taça de Portugal). Se JJesus inventar e puser jogadores com menos rodagem (as chamadas "poupanças") é pô-lo imediatamente no olho da rua! Se poupar e ganharmos, retratar-me-ei, mas sinceramente não acredito.


Apesar de todos os jogos o Benfica dar milhares de borlas e eu ter pago o meu cativo e os bilhetes da Champions e etc...amanhã lá estarei! Mais uma vez, pagando o bilhete. O amor pelo Benfica é como o futebol, que por sua vez foi muito bem retratado no jogo contra o Olympiacos...Irracional!