domingo, 1 de dezembro de 2013

Visão Encarnada: A difícil infância da Fénix

Visão Encarnada: A difícil infância da Fénix (parte 1)

ANÁLISE TÁTICA POR EDUARDO PEREIRA

O Benfica de 2013/14 tinha pela frente uma tarefa agridoce que principiava por fazer pequenos ajustes a uma equipa que esteve a um passo de conquistar tudo e que, daí para cá, cometera a proeza de não perder nenhuma das jóias da coroa. O problema começava, precisamente, na hora de identificar o que falhou. Tendo estado tão perto do sonho, quase se podia dizer que o Benfica já tinha um plantel de luxo, a necessitar apenas de uma ou outra emenda.
Só que, no conto de fadas da Luz, os “lobos maus” não só comeram a avozinha, como também se empanturraram com a Capuchinho Vermelho e devoraram o caçador. Os três troféus que o clube disputava voaram para longe e ficou bem evidente a falta de ritmo da equipa no final de temporada, bem como diversos problemas do foro disciplinar e directivo. Aparentando ter lambido as feridas de forma demasiado apressada, o Benfica entrou na Liga com uma derrota nos Barreiros e logo soaram novamente todos os alarmes.
A resposta ao desastroso final da época passada não podia ser pior e, no encontro seguinte, uma derrota em casa com o Gil Vicente esteve a dois minutos de se concretizar. Percebia-se que o esquema táctico que tantas vezes dera bons resultados na época passada, começava a ser demasiado previsível para a Liga.
Um novo esquema para maior solidez
A linha defensiva, com dois alas atacantes, abria frequentemente brechas quando o adversário partia para o contra-golpe. No meio campo defensivo, Matic não estava a ter o rendimento do ano transacto e, à sua frente, Enzo Pérez começou a época algo deslocado, a surgir frequentemente na direita e permitindo que Gaitán fizesse as suas vezes no centro. A juntar a isso, Markovic e Djuricic também vieram baralhar as contas ao 4-1-3-2 habitual, desestabilizando a organização dos movimentos ofensivos.
Até que, na recente deslocação ao reduto do Olympiacos, Jesus percebeu aquilo que muitos já vinham repetindo: com três elementos no miolo, a equipa ganha uma estabilidade que não obriga a correrias desenfreadas, poupando fisicamente jogadores de posições-chave como Matic e Enzo. Apesar da infeliz derrota na Grécia, o jogo com o Sporting já revelou um Benfica mais combativo, embora ainda sujeito a inexplicáveis perdas de potência.
A lesão de Rúben Amorim acabou por ser mais uma condicionante numa época que não está a deixar boa imagem do departamento de preparação física. Sem o internacional português,
Onze-base semelhante ao da época passada
Jesus está, por isso, ainda em busca da melhor formação e do esquema táctico mais adequado, pelo que se torna complicado dizer, com precisão, qual é o verdadeiro onze-base do Benfica. Ainda assim, a equipa-tipo passa por Artur na baliza, Garay e Luisão no eixo da defesa (são estes, aliás, os três únicos totalistas), Maxi na lateral direita e Siqueira na esquerda. Matic, Amorim e Enzo Pérez formam o trio do miolo do terreno, com o argentino em missões mais ofensivas. Gaitán na esquerda e Salvio – assim que esteja recuperado – têm a seu cargo as alas do ataque para municiar, no centro, o inevitável Óscar Cardozo.
A força reside no ataque
O ponta-de-lança paraguaio é, justamente, um dos pontos mais fortes desta equipa. Naquele seu estilo adormecido de quem está a ver o jogo passar-lhe ao lado, Cardozo rapidamente inventa um potente remate ou um traiçoeiro desvio, rendendo à equipa golos atrás de golos. Nunca se há-de saber, ao certo, de que lado estava Jesus na “novela” que o “opôs” ao Tacuara mas, sem sombra de dúvidas, não seria este o mesmo Benfica sem a presença do número 7 na frente de ataque.
A qualidade técnica dos homens da frente é também um ponto de referência do colectivo encarnado, no qual, curiosamente, Cardozo não prima pela excelência. Salvio, Gaitán e Enzo Pérez são, eles sim, exemplos acabados da famosa “tracção à frente” que acompanha a equipa desde 2009/10. Outro dos esteios, ainda que numa posição bem diferente, é Ezequiel Garay, um central de excelência que, por diversas vezes tem sido apontado a outros grandes emblemas europeus e que parece ter roubado a Luisão, sem apelo nem agravo, o título de patrão da defesa encarnada.
Sobre a terra… mas não pelo ar
Paradoxalmente, esta mesma defesa é um dos pontos fracos da equipa. Parece não haver um lance de jogo aéreo em bolas paradas que não acabe em golo para os adversários, ao passo que, inversamente, no sector atacante, parece não haver forma de um canto ou livre cobrado por alto resultar em golo para o Benfica. O desvio vitorioso de Matic, esta semana, diante do Anderlecht, acaba por ser a famosa excepção que confirma a regra.
Lima, Ola John, Rodrigo e Cortez são, por estes dias, dos nomes mais controversos do plantel – e, também aqui, o tento do espanhol em Bruxelas se reveste de una aura de invulgaridade. As razões para este quarteto estar em maus lençóis são diversas: Lima, pela já referida crise de golos, após uma época em que facturou por mais de 30 vezes; Rodrigo, pela forma como parece desperdiçar toda e qualquer bola que lhe passe pelos pés (um golo em nove jogos); Ola John, pela forma lenta e sem emoção com que aborda cada lance, parecendo acusar uma fadiga constante; e Cortez, pelo menor recorte técnico e alguns lances em que concede demasiados espaços a quem entra pelo seu corredor.

Visão Encarnada: A difícil infância da Fénix (parte 2)

Markovic é reforço, Cortez nem tanto
No que a reforços diz respeito, e limitando a análise aos elementos que permaneceram efectivamente no plantel, o nome mais sonante é o de Markovic. Com pormenores de classe a fazer lembrar um João Vieira Pinto dos tempos áureos, o sérvio parece ter lugar garantido no onze titular. Siqueira e Fejsa também têm mostrado, até ao momento, que são contratações acertadas, assim como o recém-promovido Ivan Cavaleiro, goleador da equipa B e da Selecção sub-21 que tem merecido a confiança de Jesus.
Não se pode, porém, fazer vista grossa às exibições menos conseguidas que o sérvio tem proporcionado aos adeptos nos jogos mais recentes. Markovic é dono de uma criatividade apurada, aliada a excelente execução técnica, mas a insistência de Jesus para que o número 10 jogue encostado à linha em diversos momentos do jogo parece estar a condicionar em demasia a sua performance. No movimento de procurar o espaço interior, o sucesso de Markovic tem conhecido níveis bastante reduzidos e a plateia da Luz começa a dar mostras de impaciência – injustas, talvez, para aquele que pode vir a ser um nome de referência nos anos que se avizinham.
Djuricic e Sulejmani, por seu lado, permanecem uma incógnita, em particular devido ao pouco tempo de jogo de que têm usufruído, mas não trouxeram, até agora, qualquer mais-valia palpável ao plantel encarnado. Sulejmani ofereceu a Rodrigo o golo da vitória contra o Anderlecht, mas carece de mais oportunidades para demonstrar que pode fazê-lo de forma regular. Cortez, por outro lado, tem-se revelado a menos acertada das contratações, não parecendo muito superior a Melgarejo e ficando até alguns furos abaixo de André Almeida.
Vencer, sim – mas talvez só em Portugal
No cômputo geral, o Benfica continua a ser uma das equipas mais fortes da Liga portuguesa. Em caso de dúvida, note-se que o Sporting, a realizar excelente arranque de época, não consegue, neste momento, ter mais pontos que um rival com vários problemas de performance. O FC Porto também não anda longe e a instabilidade que se vive no Dragão, a par com o mero ponto de vantagem que possui para os rivais de Lisboa (à hora a que este artigo foi escrito), não coloca os azuis-e-brancos no costumeiro lugar de conforto do passado recente.
Na Liga dos Campeões, o cenário que envolve o Benfica começou por ser promissor, esteve, depois, escuro como breu (a dez minutos do fim do jogo de Bruxelas, com o Benfica matematicamente remetido à Liga Europa) e, neste momento, sendo bastante complicado, não apaga a última réstia de esperança. É certo que há que ser melhor que o PSG na Luz e esperar que o Olympiacos não vença mas, não havendo alemães envolvidos, faz sentido acreditar que a bola é redonda e há 11 para cada lado*.
A face da equipa tem variado muito, de jogo para jogo, e é a força da concorrência que tem ditado os objectivos a que este Benfica se pode propor. Em Portugal, na Liga e nas Taças, o sonho de levar os troféus para casa é legítimo, já que a equipa demonstra ter qualidade para levar de vencida qualquer adversário, incluindo os mais cotados. A nível internacional, porém, uma eventual transferência para a Liga Europa colocaria o clube num nível competitivo que abre melhores perspectivas de sucesso, ainda que estejamos a falar de uma teórica “segunda divisão” da Europa do futebol.

Em duas pinceladas, fica assim traçado um perfil do Benfica, um clube histórico com uma excelente equipa mas sem a regularidade e a capacidade física que permitem olhar Barças e Bayerns nos olhos, lutando pelo ceptro da elite moderna. Depois da hecatombe da época passada, a nação benfiquista anseia por saber se há novo conto de fadas este ano, de preferência sem lobos para deitar a casa abaixo com um só sopro.

Destaques: Lima e Rodrigo foram os homens-golo que desequilibraram

Destaques: Lima e Rodrigo foram os homens-golo que desequilibraram

A equipa do Benfica chegou à liderança na Liga portuguesa após vencer, em Vila do Conde, o Rio Ave por 1-3. Rodrigo e Lima pelos golos, pelo que construíram e pelo que aportaram ao Futebol “encarnado” merecem o destaque.

Artur – Mais uma excelente exibição do guardião “encarnado”. Com pouco trabalho durante os 90’ mostrou muita segurança entre os postes quando chamado a intervir. Não teve qualquer culpa no golo sofrido.

Maxi – Mais um jogo de “raça” do defesa uruguaio. “Super Maxi” apresentou-se mais uma vez com toda a disponibilidade que lhe é reconhecida e não parou. Ainda esteve presente em algumas manobras ofensivas e não comprometeu defensivamente.

Luisão – Mais um jogo de grande dedicação do capitão, a sua voz é soberana e audível durante os 90’. A sua estampa física impressiona em qualquer encontro disputado e muitas são as vezes que a sua leitura de jogo é determinante.

Garay – Classe pura, é nele que se inicia a construção do Futebol “encarnado”, a sua qualidade de passe e a sua inteligência em todos os lances disputados é uma das grandes valias da defesa. Um jogador que encara sempre todos os jogos com a maior seriedade possível.

André Almeida – Mostrou mais uma vez a facilidade com que actua em qualquer um dos lados da defesa “encarnada”, a sua polivalência é uma mais-valia e garante a segurança necessária à equipa.

Fejsa – O médio sérvio é um verdadeiro pêndulo entre a defesa e o ataque, com um posicionamento exemplar durante os 90’ consegue dar mais força ao meio-campo “encarnado”.

Matic – O verdadeiro motor do “miolo”. Com a bola nos pés, o sérvio raramente não desequilibra, a sua visão de jogo é verdadeiramente do outro Mundo e muitas são as solicitações para golo que saem da sua perfumada técnica.

Enzo Perez – Enzo “faz tudo”, é esta a melhor designação para o médio argentino. Depois da excelente exibição na Bélgica, o jogador deu mais uma vez o seu contributo para o triunfo benfiquista. Um autêntico “todo-o-terreno” que voltou a ser peça fundamental na estratégia. Confirma o estatuto atribuído por Jorge Jesus, um verdadeiro treinador dentro de campo.

Gaitán – O médio continua a espalhar a sua magia dentro das quatro linhas e tem demonstrado uma enorme vontade de ajudar a equipa em todo o seu processo, muitas são as vezes que o argentino ajuda na manobra defensiva. Com o excesso de jogos num pequeno curto espaço de tempo acabou por sair, dando lugar a Markovic aos 74’.

Rodrigo - Após a excelente exibição em terras belgas, diante do Anderlecht, onde foi decisivo com o golo apontado, o avançado espanhol foi lançado no onze orientado por Raul José e não desiludiu abrindo o marcador aos 38’ após cruzamento tenso de Lima. Confirmou a sua excelente prestação no terceiro golo, depois de assistir Lima com um cruzamento rasteiro. Acabou por ser substituido aos 81’ para dar lugar a Sulejmani.

Lima - O avançado brasileiro foi o marcador de serviço com um espectacular “bis” e uma assistência. Esteve sempre muito irreverente no ataque e, como sempre, não dá um lance por perdido. Exemplo disso foi a sua assistência para o primeiro golo “encarnado”, que com um cruzamento muito tenso conseguiu iludir o guarda-redes, Ederson. Aos 62’ foi o protagonista do melhor lance de toda a partida, um livre indefensável para o guardião vila-condense. Voltou a fazer o “gosto ao pé” aos 78’ após cruzamento rasteiro de Rodrigo.

Markovic – O sérvio entrou aos 74’ para o lugar do desgastado Gaitán e cumpriu o seu papel, ajudando a equipa a segurar a bola e estando activo defensivamente.

Sulejmani – Entrou aos 81’ para o lugar de Rodrigo com muita vontade de mostrar serviço, porém, esteve pouco tempo dentro do terreno de jogo.

André Gomes – Entrou aos 90’+2 para substituir Enzo Perez, o internacional Sub-21 português só teve tempo para entrar em campo e pouco mais.

Rio Ave – Benfica, 1-3: Triunfo com sabor a Lima dá liderança na Liga

11.ª jornada do Campeonato

Rio Ave – Benfica, 1-3: Triunfo com sabor a Lima dá liderança na Liga

A equipa de Futebol do Sport Lisboa e Benfica garantiu, este domingo, no estádio dos Arcos, em Vila do Conde, a liderança da classificação da Liga portuguesa após vencer o Rio Ave por 1-3, com dois golos de Lima e um de Rodrigo.

Numa partida que começou muito morna, com poucos lances de perigo, muito disputada a meio-campo, o Benfica acabou por ter sempre mais bola, mas a postura mais defensiva da equipa da casa não permitiu que os da Luz rompessem rumo ao perigo na baliza de Ederson.

Muito combativo, o Benfica da “nota artística” deu lugar ao Benfica de “fato-macaco” que pôs as mãos à obra começando a construir a vitória aos 38 minutos. Rodrigo inventou uma jogada de ataque, deixou em Lima, este cruzou e Rodrigo aproveitou um erro do guardião vila-condense para fazer o 0-1.

Na ida para o balneário, a vantagem benfiquista era mais do que merecida perante uma equipa que recusou, desde o primeiro minuto, o ataque.

Na segunda parte não se via uma postura diferente da turma da casa apesar de estar a perder. Porém, caído do céu, Ukra aproveitou da melhor forma uma bola que sobrou na área “encarnada” e empatou a partida (57’). Este golo poderia atemorizar um Benfica em busca da liderança, mas os alicerces estavam bem seguros. Lima, de livre directo, aos 62’, desfez a igualdade com um pontapé superlativo e que não deu “chances” a Ederson de esboçar, sequer, a intervenção.

A vencer, o Benfica libertou-se e foi-se acercando cada vez com mais perigo da baliza contrária. A exemplo disso está o remate de Gaitán, que levava selo de golo não fosse ter encontrado um obstáculo chamado Enzo Perez pelo caminho (73’). Três minutos depois, com espaço para progredir, as “águias” comandadas por Enzo Perez chegam à “porta” da área do Rio Ave, endossou o esférico a Lima que tentou colocar no poste mais distante, mas saiu um tudo-nada ao lado.

O avançado brasileiro ameaçou primeiro e finalizou depois. À passagem do minuto 78, Rodrigo conduziu a bola pelo flanco esquerdo, cruzou para Lima, de primeira, fazer o “bis”.

Daí até final, o Benfica limitou-se a gerir a vantagem e a vitória que o catapulta para a liderança da tabela classificativa com 26 pontos.

O Sport Lisboa e Benfica alinhou com o seguinte onze inicial: Artur; Maxi Pereira, Garay, Luisão, André Almeida; Enzo Perez (André Gomes, 90’+2), Matic, Fejsa, Gaitan (Markovic, 74’); Rodrigo (Sulejmani, 81’) e Lima.

Benfica sai de Vila do Conde em clima de festa


Benfica sai de Vila do Conde em clima de festa

O Benfica já tinha chegado a Vila do Conde com receção eufórica dos adeptos. E saiu, há minutos, do estádio do Rio Ave, em clima de festa.

Centenas de adeptos vitoriaram os jogadores, rondando o autocarro da equipa com aplausos e pedidos de autógrafos. Matic, Lima e Maxi Pereira foram os mais aplaudios e retribuíram com sorrisos e autógrafos. 

Os portugueses, André Almeida e André Gomes mereceram também atenções especiais por parte dos adeptos.

Menos simpático mostrou-se Rodrigo, que apesar de ter sido uma das figuras do jogo, foi logo para o autocarro. 

Jorge Jesus, que cumpre castigo, já estava no autocarro. Por imposição do castigo que cumpre, o treinador do Benfica tem que chegar duas horas antes dos jogos e sair até meio hora depois, pelo que quando a equipa abandonou o estádio já estava no autocarro. 

Clássico B: Benfica bate F.C. Porto

Clássico B: Benfica bate F.C. Porto

18.ª jornada da Segunda Liga

Benfica B – FC Porto B, 3-1: Encher as medidas em dia de inauguração

A equipa B do Sport Lisboa e Benfica disputou, este domingo, a 18.ª jornada da Segunda Liga. Ante o FC Porto B venceu por 3-1 através dos golos de Steven Vitória, Lolo e Hélder Costa para a nova bancada, inaugurada para este encontro, ver.

Digno de um clássico, as equipas B entraram no campo n.º 1 do Caixa Futebol Campus com vontade de mostrar Futebol para gaudio dos milhares de adeptos presentes nas bancadas.

O primeiro sinal de perigo veio por parte do Benfica B. Hélder Costa rematou para defesa de Kadú após saída rápida para o ataque. Muito disputado a meio-campo, a partida passou depois por largos minutos perto de qualquer uma das balizas.

O “frisson” voltou à passagem do minuto 20, quando Ricardo rematou para defesa de Bruno Varela. Nove minutos volvidos, o árbitro, Cosme Machado assinalou grande penalidade contra o Benfica por pretensa falta de Steven Vitória. Fica a ideia que o defesa central do Benfica B chegou primeiro à bola e que o contacto entre os dois atletas dá-se aquando da queda do portista.

Escrito direito por linhas tortas, Tozé falhou ao atirar por cima da baliza benfiquista (31’). Moralizados pela falha, os atletas do Benfica B tiveram nos pés de Lolo duas oportunidades clamorosas para inaugurar o marcador. Primeiro através de um disparo à barra (31’) e depois a obrigar Kadú a aplicar-se (32’).

Da ameaça à concretização foi um pulinho. Aos 42 minutos, Urreta apontou o canto e, nas alturas, Steven Vitória cabeceou a contar festejando juntos dos adeptos “encarnados” presentes na nova bancada do campo n.º 1 do Centro de Formação e Treino do Sport Lisboa e Benfica.

Ao intervalo aceitava-se o 1-0 para a equipa da casa. No reatamento viu-se mais equilíbrio e poucas ocasiões de golo para ambos os lados.

O “safanão” na partida foi dado por Urreta aos 58 minutos através de um livre que obrigou Kadú a sacudir para canto. Na sequência, o uruguaio voltou a cobrar com mestria e, de cabeça, Lolo ampliou a vantagem para 2-0.

Sempre por cima na partida, o Benfica B conseguia abrir espaços na defensiva portista e foi num “sprint” que Hélder Costa abriu brechas no sector recuado “azul-e-branco” a facturou o terceiro dos “bês” da Luz.

Antes de terminar o encontro, o rival teve a oportunidade de reduzir, aos 85 minutos, através de André Silva.

O Benfica B venceu de forma inequívoca e passa a somar 28 pontos na tabela classificativa.

O Benfica B alinhou com o seguinte onze: Bruno Varela; João Cancelo, Steven Vitória, Mitrovic, Gianni Rodriguez; Victor Lindelöf, Rúben Pinto (Jorge Rojas, 85’), Ivan Cavaleiro, Hélder Costa (Uros Matic, 80’), Urreta e Lolo (Sancidino 90’+1).

Benfica: 2,25 milhões de euros no negócio Sulejmani

Benfica: 2,25 milhões de euros no negócio Sulejmani

Jogador estava em final de contrato com o Ajax

A SAD do Benfica divulgou o Relatório e Contas referente ao primeiro trimestre de 2013/14. A sociedade encarnada apresenta um resultado negativo de 4,1 milhões de euros, explicado com «o recuo dos resultados com atletas.»

«Durante este período, a Benfica SAD assumiu compromissos financeiros para a aquisição de direitos desportivos no montante global de 24,2 milhões de euros, sendo de destacar os atletas Pizzi, Fejsa, Funes Mori e Lisandro Lopez», pode ler-se no documento.

A contratação de Pizzi envolveu uma verba de seis milhões de euros (por 50 por cento do passe), igual ao valor da venda de Roberto ao Atlético de Madrid.

No documento apresentado na noite de sábado, surge uma dívida do Benfica ao Olympiakos na ordem dos 1,6 milhões de euros. Este é o antigo clube de Ljubomir Fejsa. É ainda apresentada uma dívida de 1,3 milhões de euros ao Arsenal de Sarandí, de onde veio o centralLisandro López.

Não há qualquer referência ao River Plate, clube de origem de 
Funes Mori.

Por outro lado, o Relatório e Contas demonstra que a contratação de Miralem Sulejmanienvolveu verbas, embora o jogador estivesse em final de contrato com o Ajax. O «custo zero» tem a ver com os montantes entre clubes, mas surgem outros encargos como prémios de assinatura, não excluíndo a possibilidade de posse de uma percentagem do passe por terceiros. 

No documento, a SAD do Benfica apresenta uma dívida de 2,25 milhões de euros com a empresa Top Pro, «essencialmente referente à contratação do atleta Sulejmani».

A 30 de junho de 2013, os encarnados tinham a Top Pro Sport Investment, uma sociedade com nome similar, na lista de credores, com um valor não justificado de 4,25 milhões de euros. Esse montante baixou entretanto em 2,25 milhões de euros, precisamente. Esta empresa está sediada no Luxemburgo mas não é possível perceber se há ligação entre ambas.

Em julho, a SAD do Benfica transferiu 20 por cento dos direitos de Sulejmani para o seu fundo de jogadores, a troco de 1,250 milhões de euros.

Benfica garante que Jorge Jesus não foi ao balneário

Benfica garante que Jorge Jesus não foi ao balneário

Ninguém falou do lado encarnado

Apesar de ter ganho, o Benfica saiu de Vila do Conde... mudo e calado. 

Ricardo Lemos, diretor de comunicação do Benfica, deslocou-se à sala de Imprensa para «desmentir categoricamente que Jorge Jesus tenha ido ao balneário», esclarecendo que «o Benfica está ciente de que, à luz dos regulamentos, e tendo em conta o castigo do nosso treinador, isso não seria possível».

A exemplo do que tem acontecido nos últimos jogos, ninguém foi à sala de Imprensa e também não houve zona mista do lado de jogadores do Benfica. 

Rio Ave-Benfica, 1-3 (destaques)

Rio Ave-Benfica, 1-3 (destaques)

Rodrigo & Lima, dupla faturação

O MOMENTO

Golaço de Lima
O Rio Ave tinha acabado de empatar 1-1, por via de Ukra e o aparente domínio benfiquista estava em risco. A águia reagiu rápido e de forma elegante: Lima assinou livre com classe, em bela execução para ver e apreciar: 1-2.

POSITIVO

Rodrigo
Sem Cardozo, havia que avaliar com particular atenção as alternativas ofensivas da águia. Rodrigo, que entrara para resolver no final em Bruxelas, apareceu em grande: fez o primeiro, não se cansou de procurar o segundo, ofereceu o 1-3 a Lima, companheiro de ataque com quem se entendeu muito bem.

Lima 
Depois de uma primeira parte em que esteve uns bons furos abaixo de Rodrigo (muito lento e previsível), Lima resolveu o encontro. Primeiro, com aquele golaço de livre, acima descrito. Depois, a dar boa resposta a uma bela assistência de Rodrigo. 

Matic
Começa a ser um pleonasmo destacar Matic pela positiva: o sérvio joga (quase) sempre bem. Patrão do meio-campo, deu liberdade de ação a Enzo e participou na construção de jogo ofensivo. Um grande jogador. 

Ukra
Aquele golo que deu, na altura, o 1-1 foi de concretizador. Havia espaço, mas tinha que ser super rápido na execução, antes que Artur assumisse o lance. Foi isso que aconteceu. 


NEGATIVO

Wakaso
O jogo ainda estava em aberto, o Benfica tinha acabado de fazer o 1-2. O Rio Ave tentata tudo para voltar a ter bola, para poder acreditar no 2-2. A expulsão de Wakaso tirou as vazas a Nuno Espírito Santo.

Quem disse que não há golos sem Cardozo?

Rio Ave-Benfica, 1-3 (crónica)

Quem disse que não há golos sem Cardozo?

Sem brilho, mas com eficácia. De forma clara. Não houve Cardozo, mas houve três golos das alternativas ofensivas a Tacuara (um de Rodrigo e dois de Lima).

Pelo segundo jogo seguido, o Benfica venceu fora marcando três golos e não tendo Cardozo. Um mito que cai nas formulações sobre a águia?

A derrota do FC Porto em Coimbra deu a esta deslocação do Benfica a Vila do Conde um interesse suplementar.

A perspetiva de ultrapassar os dragões na tabela aumentou o enstusiasmo do universo benfiquista e isso notou-se bem antes do início da partida, com a forma entusiástica como a equipa foi recebida no Estádio do Rio Ave.

De novo sem Cardozo, tal como tinha acontecido em Bruxelas, Jorge Jesus (ainda fora do banco, por castigo) tinha que definir que tipo de ataque pretendia para este encontro. Optou por manter Lima no onze e dar a titularidade a Rodrigo, o homem que entrou para marcar no jogo com o Anderlecht, para a Champions.

O Benfica apresentou-se em Vila do Conde num 4x4x2 assente em dois avançados muito móveis, nenhum deles demasiado fixado na área, como aconteceria houvesse Cardozo. 

Markovic, titular em Bruxelas, foi sacrificado, mas os primeiros minutos mostraram que esta nova formulação do 4x4x2 sem Cardozo dava uma boa dinâmica ao jogo benfiquista. 

Fejsa voltou a ser titular, compondo com Matic, Enzo e Gaitan um meio-campo claramente com três unidades de maior combate e um lado esquerdo mais propenso a ajuda o ataque. Nico aparecia a conjugar com Lima e, por vezes, Rodrigo, dando à dinâmica do jogo do Benfica a noção de que o 4x4x2 se transformava, na verdade, num 4x3x3 em situações ofensivas, com o argentino a assumir funções ofensivas. 

Do lado vila-condense, ficou, logo de início, o registo de uma identidade preservada, apesar da visita se chamar Benfica. Nuno não abdica do 4x3x3 e montou uma estratégia em tudo idêntica ao que fez até agora.

O Rio Ave tem um fantasma caseiro a exorcizar (partia para este encontro com quatro derrotas seguidas em Vila do Conde), mas no decorrer do encontro foi esquecendo esse trauma e bateu-se, sempre, de igual para igual com a águia. 

A primeira meia-hora mostrou um Benfica dominante mas sem conseguir criar grande perigo. O Rio Ave entrou num esquema de toada e resposta: a águia tinha mais bola e mais poder ofensivo, mas os vila-condenses retaliavam sempre que possível. 

Com o tempo, a equipa da casa foi conseguindo conter o ímpeto benfiquista e à passagem de meia-hora o jogo estava equilibrado. 

Nos minutos finais da primeira parte, o Benfica obteve um novo fôlego ofensivo, como que a querer chegar à vantagem ainda antes do descanso. 

E esse momento aconteceu mesmo, aos 39, num lance rápido do ataque benfiquista. Em bela combinação, Rodrigo dá a Lima, recebe de volta e fatura, sem grande dificuldade, aproveitando a descompensação da defesa vila-condense, apanhada de surpresa pela rapidez da movimentação. Ederson é mal batido, Rodrigo não falhou.

A estrada parecia aberta para um triufo do Benfica, com 0-1 já perto do intervalo.

Sucede que o conjunto de Jorge Jesus, tendo tido sempre mais bola que o adversário, nunca conseguiu esmagar o opositor. Na verdade, nem sequer foi abundante nas oportunidades criadas. 

O segundo tempo surgiu sem alterações de parte a parte. O Benfica dava mostrar de querer fazer uma gestão controlada da magra vantagem, mas o o Rio Ave nunca chegou a deitar a toalha ao chão.

Um pouco contra a corrente, o conjunto de Nuno repôs a igualdade, em lance com muito mérito de Ukra, que aproveita o espaço dado pela defesa do Benfica em zona proibida para fazer o 1-1. 

Havia ainda meia-hora para disputar e, apesar do tom inesperado do empate, prevalecia a ideia de que o Benfica estava mais perto da vitória. Rodrigo, inconformado, tentava todas as formas para bisar. 

Mas viria a ser Lima a recolocar a ordem natural nas coisas. Num livre direto executado com mestria, o avançado brasileiro fez o 1-2. O empate sobreviveu poucos minutos.

Com o segundo amarelo de Wakaso, aos 69, tudo ficou ainda mais facilitado para os encarnados. Agora sim, o Benfica pôde assumir a tal gestão inteligente do resultado, que pretendera iniciar no arranque do segundo tempo, mas que teve adiar, após o 1-1 de Ukra. 

Longe do brilhantismo, mas com a eficácia que se pede a quem pretende vencer fora, o Benfica aproveitou o embalo do triunfo de Bruxelas e da derrota do FC Porto em Coimbra e prolongou o bom momento, com uma vitória clara. 

Este não seria, certamente, o jogo ideal para o Rio Ave sacudir o trauma dos jogos em casa. 

Tudo somado, a diferença de 1-3 a favor do Benfica foi não só o resultado mais justo como o desfecho mais natural. 

O futebol não tem sempre que ser uma coisa complicada. 

Cardozo escapa a operação

Cardozo escapa a operação

Óscar Cardozo não viajou com a comitiva do Benfica para o norte do País e é ausência confirmada no jogo deste domingo, em Vila do Conde. O ponta de lança paraguaio, de 30 anos, continua muito queixoso devido à lombalgia aguda que o apoquenta há mais de um mês, e não reúne, para já, as condições mínimas para poder competir, mesmo num cenário de sacrifício pela equipa. 

Ainda assim, nem tudo são más notícias. Segundo A BOLA apurou, aos poucos Tacuara estará a responder favoravelmente aos tratamentos diários a que tem sido submetido, pelo que, pelo menos para já, está afastado o cenário de uma intervenção cirúrgica. 

O camisola 7 jogou pela última vez frente ao Sporting (4-3), para a Taça de Portugal, a 9 de novembro, numa partida em que, apesar do hat trick apontado, já estava com limitações físicas - esteve mesmo em dúvida, pelo menos para jogar de início - e falhou depois os compromissos com SC Braga (1-0, para a Liga) e Anderlecht (3-2, para a Champions), aos quais se soma hoje o Rio Ave, novamente para o campeonato. 

A situação de Cardozo tem sido gerida com toda a cautela, pelo que não existe, efetivamente, uma data definida para o regresso do jogador aos relvados, mas se a evolução favorável se mantiver ao longo da próxima semana há esperança de que o goleador da equipa (nove golos em todas as provas oficiais) possa reaparecer no jogo com o PSG, no Estádio da Luz, para a Liga dos Campeões, dia 10. 

É certo que o paraguaio tem estado afastado nos treinos, mas, pelas suas características, esse não seria um problema.

«Fomos uma equipa competente» - Raul José

«Fomos uma equipa competente» - Raul José

Dado o castigo imposto a Jorge Jesus coube a Raul José comandar novamente a equipa desde o banco de suplentes. No final, o treinador adjunto congratulou-se com a competência mostrada pelos encarnados, que assumem a liderança do Campeonato, ultrapassando o FC Porto.

«Penso que tivemos sempre grande intensidade no jogo. Apesar do Rio Ave ter chegado ao empate, nunca perdemos a identidade e voltámos a comandar o jogo. Fizemos mais dois golos e fomos uma equipa competente, pelo que merecemos o resultado», afirmou Raul José na habitual flash interview no final da partida.

Questionado sobre a aposta na dupla Rodrigo/Lima, que fez os golos da vitória (3-1), Raul José realçou: «Fizeram um bom jogo, estiveram dinâmicos, participaram muito no jogo e mereceram os golos. Certamente vão ter mais confiança para o futuro.» 

«Viu-se que o Benfica tem um plantel vasto com qualidade e qualquer jogador que entre no campo pode jogar ao mais alto nível», prosseguiu o treinador adjunto dos encarnados, garantindo que a equipa está apenas focada em si própria:

«Só pensamos nos nossos jogos. O nosso objetivo é vencer jogo a jogo para atingir o nosso objetivo final, que é sermos campeões.»

Certo é que o Benfica assume a liderança do Campeonato: «Começámos agora o segundo terço do campeonato, é sempre bom estar na liderança, mas vamos continuar o nosso caminho, dentro da normalidade, com exibições competentes que nos façam ganhar os jogos.»

«Já andava à procura do golo mas a prioridade é a equipa» - Lima

«Já andava à procura do golo mas a prioridade é a equipa» - Lima
 
Lima, avançado do Benfica, considera que a vitória em Vila do Conde foi excelente, elogiou Rodrigo e, quanto aos dois golos que marcou, diz que a prioridade é a equipa.

«Sofremos um golo mas a equipa teve a capacidade para poder matar o jogo. Foi uma excelente vitória. Como me senti ao lado de Rodrigo? Senti-me bem, é um jogador muito rápido, ajuda muito a equipa. Estamos todos de parabéns. Já andava à procura do golo mas a prioridade é a equipa. Felizmente fiz dois golos e pude ajudar a equipa. Derrota do FC Porto? Temos sempre de jogar para vencer, independentemente dos resultados dos adversários», afirmou o brasileiro em declarações à Sport TV.

Benfica B vai jogar com o seguinte onze

Benfica B - Porto B
Onze do Benfica

Rodrigo comanda ataque a Vila do Conde

Rodrigo comanda ataque a Vila do Conde

Rodrigo é fortíssimo candidato à liderança do ataque do Benfica, esta tarde, em Vila do Conde, contra o Rio Ave, em partida respeitante à 11.ª jornada do campeonato. 

O atacante hispano-brasileiro de 22 anos recuperou em Bruxelas, diante do Anderlecht, os créditos perdidos junto de Jorge Jesus e o treinador do Benfica não quererá travar este momento de ascensão do futebolista, mais a mais quando Lima se encontra num momento menos interessante de forma e, sobretudo, quando sabe que não poderá contar com o goleador da equipa, Óscar Cardozo, ausente em virtude de uma lombalgia aguda.

Rodrigo poderá aparecer sozinho na frente ou na companhia de Lima ou Markovic, se o sistema privilegiar dois avançados. 

Outra figura do jogo de Bruxelas, Sulejmani, autor do passe que permitiu a Rodrigo surgir isolado perante Proto, guarda-redes dos belgas, espreita também uma oportunidade para ser finalmente titular, ele que nunca iniciou um jogo dos encarnados, contando apenas cinco participações como suplente utilizado. As lesões também têm contribuído para este registo, mas o jogador, que pode jogar na linha ou atrás dos avançados, está agora fisicamente capacitado para competir.

Resultados negativos de 4,1 milhões de euros no primeiro trimestre

Resultados negativos de 4,1 milhões de euros no primeiro trimestre

A SAD do Benfica anunciou este sábado, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), resultados operacionais negativos de 4,1 milhões de euros no primeiro trimestre da presente época.

O resultado é justificado, sobretudo, pela opção de manter os principais atletas no plantel, originando redução muito significativa nos ganhos obtidos, principalmente quando comparados com o período homólogo anterior, no qual foram alienados os direitos desportivos de Witsel e Javi Garcia. 

A inclusão da Benfica TV no perímetro de consolidação da Benfica SAD, a exploração dos direitos de transmissão televisiva dos jogos de da Liga diretamente através da Benfica TV e a redução da contrapartida das condições especiais que são conferidas aos sócios do clube pela Benfica SAD de 75% para 25% do valor líquido de quotização recebida são as restantes justificações apresentadas pela SAD encarnada.
Ainda assim, os rendimentos operacionais ascenderam a 19 milhões de euros, o que representa um aumento superior a 2,2 milhões de euros. 

No que diz respeito ao passivo, ascende agora a 457 milhões de euros, tendo crescido 3,7 por cento face ao valor apresentado a 30 de junho de 2013.

Meia Europa atrás de Garay

Meia Europa atrás de Garay
Central encarnado continua na rota de alguns dos gigantes europeus

Garay continua a ser associado a alguns dos principais clube europeus, como o Manchester United, o Real Madrid, o Barcelona ou o Nápoles.

Este domingo, a Imprensa inglesa volta a colocar o defesa-central argentino na rota dos Red Devils, mesmo tendo em atenção as declarações que o mesmo fez depois do encontro com o Anderlecht: 

"Aprendi muito no Benfica e estou muito feliz na equipa", disse Garay. Recorde-se que o jogador será uma das armas da Argentina no Mundial.

Preocupação por Cardozo

DORES FORTES NAS COSTAS OBRIGAM A DESCANSO

Preocupação por Cardozo


A situação clínica de Cardozo está a motivar alguma apreensão no departamento médico dos encarnados, já que o avançado apresenta dores fortes na região lombar, que o têm impedido de ser opção nos últimos jogos. De fora dos desafios com o Sp. Braga, da última jornada, e com o Anderlecht, para a Liga dos Campeões, o atacante falha a deslocação a Vila do Conde e dificilmente será opção para a partida com oArouca, da jornada seguinte.Pelo menos.

Jesus equaciona manter plano B

MESMO PERANTE A AUSÊNCIA DE UM HOMEM DE ÁREA

Jesus equaciona manter plano B


Jorge Jesus equaciona manter hoje, diante do Rio Ave, o plano B que tem utilizado nos últimos jogos. Embora desenhado à medida de um homem de área, o 4x3x3 parece ganhar pontos. Muito por culpa do meio-campo, cujo desempenho deixou o técnico benfiquista satisfeito. Resta saber quem será o escolhido para jogar no meio com Matic e Enzo Perez? Provavelmente Fejsa e adiantando Matic ou então André Gomes ou mesmo Djuricic. Existem muitas alternativas para Jorge Jesus jogar com outro homem no meio-campo, mais logo se verá quem é o escolhido.

Jesus senta-se no camarote

SEGUNDO JOGO FORA DO BANCO

Jesus senta-se no camarote


Jorge Jesus cumpre em Vila do Conde o 2.º jogo de castigo no espaço de 30 dias de suspensão que lhe foram aplicados pelo Conselho de Disciplina da FPF, em virtude dos incidentes ocorridos no final do V. Guimarães-Benfica.

A estreia do técnico na bancada aconteceu diante do Sp. Braga, na Luz, e este é um cenário que vai repetir-se nas próximas duas jornadas: com o Arouca, em casa, e com o Olhanense, no Algarve. Jesus, recorde-se, volta ao banco na partida com o V.Setúbal.

Um bom cartão de visita

RODRIGO ENTROU E MARCOU NO ÚLTIMO JOGO

Um bom cartão de visita


Face à ausência de Cardozo, Lima e Rodrigo são as principais armas à disposição de Jorge Jesus para o embate de hoje frente ao Rio Ave. É verdade que até pode acontecer jogarem ambos de início mas caso o técnico, de 59 anos, opte por colocar apenas um no onze, como tem acontecido nos mais recentes compromissos, deverá ser Rodrigo o eleito.

Lima está a atravessar uma das piores secas de golos desde que chegou à Luz. Nas 14 partidas que realizou de águia ao peito, o atacante brasileiro, 30 anos, faturou apenas por duas vezes, sendo que não marca desde a deslocação ao reduto do Estoril (6 de outubro), em jogo da 7.ª jornada.

Assim, Rodrigo, de 22 anos, parece levar ligeira vantagem na luta por um lugar, até porque surge com um bom cartão de visita. É que o internacional Sub-21 espanhol marcou o golo que garantiu os três pontos no reduto doAnderlecht, quarta-feira, pouco depois de ter entrado. Por isso, surge para este encontro frente ao Rio Ave com os índices de motivação em alta, já que há muito procurava o golo – tinha marcado apenas ao Marítimo (1.ª jornada).

Águia à procura da 5.ª vitória

DO BENFICA COM O RIO AVE

Último desaire em abril de 2005


O Benfica não perde com o Rio Ave desde 10 de abril de 2005. Nesse dia o conjunto dirigido por Carlos Brito venceu a equipa de Giovanni Trapattoni, por 1-0, nos Arcos, tendo o golo solitário sido obtido por Miguelito, aos 90’+1. Olateral-esquerdo viria a ingressar no emblema da águia duas épocas mais tarde.

O único jogador que alinhou nessa partida (referente à 28.ª jornada) que ainda representa o Benfica é o capitão Luisão. O emblema da Luz sagrar-se-ia campeão nessa época, dando por concluído um longo “jejum” no campeonato.

Águia à procura da 5.ª vitória

O Benfica desloca-se hoje aos Arcos à procura da quinta vitória consecutiva no campeonato. A equipa de Jorge Jesus não cede qualquer ponto na prova de regularidade desde 28 de setembro, dia em que permitiu que o Belenenses saísse da Luz com um empate (1-1). Cardozo abriu o ativo, mas Diakité restabeleceu a igualdade, gelando o anfiteatro das águias. Seguiram-se quatro triunfos seguidos, diante do Estoril (2-1), Nacional (2-0), Académica (3-0) e Sp. Braga (1-0).

Funes Mori é o jóquer que seguiu na bagagem

TEM VINDO A SER PREPARADO PARA SUCEDER A CARDOZO... A MÉDIO PRAZO

Funes Mori é o jóquer que seguiu na bagagem


Funes Mori é um dos jogadores que Jorge Jesus chamou para o duelo de hoje com o Rio Ave, em Vila do Conde. Face à lesão de Cardozo, o treinador do Benfica sentiu necessidade de recorrer ao argentino, que costuma alinhar na equipa B, constituindo agora mais um trunfo para o ataque. Não deve, porém, ser titular nos Arcos – apesar de ser o mais parecido em termos físicos com o Tacuara (típicos homens de área) –, pois na lista dos eleitos figuram também Rodrigo e Lima, elementos de muito maior mobilidade.

Cortez ausente devido a lesão

FORA DOS CONVOCADOS PARA VILA DO CONDE

Cortez ausente devido a lesão

Bruno Cortez ficou fora da convocatória, devido a lesão contraída anteontem. O brasileiro, que fez o último jogo há um mês, em Coimbra, é o terceiro lateral-esquerdo a lesionar-se numa semana, depois de Siqueira (estiramento na coxa esquerda) e Sílvio (ressentiu-se de uma pancada na perna direita) indisponíveis.

André Almeida ocupará, assim, o lugar. Sem Cortez e Ivan Cavaleiro, desviado para a equipa B, Jesus chamou jogadores: Artur, Oblak, Maxi Pereira, André Almeida, Luisão, Garay, Jardel, Fejsa, Matic, André Gomes, Enzo Pérez, Sulejmani, Djuricic, Gaitán, Markovic, Rodrigo, Lima e Funes Mori.

Liverpool quer Ola John

INGLESES NA CORRIDA COM O AJAX

Liverpool quer Ola John

O Liverpool, segundo classificado do campeonato inglês, está interessado em contratar Ola John. O histórico clube entra na corrida pelo extremo dos encarnados, rivalizando com o Ajax, que pretende o futebolista por empréstimo.

O interesse dos ingleses no internacional holandês não é novo, de acordo com as informações de Inglaterra. No verão, o manager do Liverpool, Brendan Rodgers, tentou levar Ola John, ainda que as tentativas não tenham resultado.

Pouco utilizado por Jesus (duas vezes titular em sete jogos), Ola John volta a entrar nos planos do emblema inglês, sendo visto como opção sólida, face ao rendimento aquém do esperado de Sterling e sabendo-se que Moses está cedido pelo Chelsea.

FORMA DO HOLANDÊS NÃO TEM AGRADADO

Falta de adaptação abre porta a Ola John


Em 2012/13, Ola John foi um dos elementos mais utilizados por Jorge Jesus, tendo terminado a época com um total de 2.435 minutos.Na presente temporada, o extremo internacional holandês, de 21 anos, tem andado “desaparecido”, sendo que são muitas as vezes em que não figura nas convocatórias. E quando é chamado, raramente sai do banco.

Rui Costa falou com adeptos

CERCA DE 15 BENFIQUISTAS

Rui Costa falou com adeptos

À chegada à unidade hoteleira onde a equipa do Benfica ficou instalada no norte do país, eram cerca de 15 os adeptos benfiquistas presentes, à espera para ver os jogadores do clube da Luz.

Entre os gritos e mensagens de apoio à equipa, que hoje defronta o Rio Ave em jogo da 11.ª jornada da Liga, Rui Costa fez questão de se dirigir junto dos adeptos que se encontravam perto do autocarro. O administrador da SAD encarnada esteve durante alguns momentos à conversa com os benfiquistas, talvez mostrando a confiança da equipa num triunfo em Vila do Conde.

Refira-se que, normalmente, o Estádio dos Arcos regista boa afluência de público nos embates com o Benfica. O frio parece ser um adversário, mas é certo que as águias terão bastante apoio em solo vila-condense.

Rio Ave – Benfica: Há que superar primeiro teste de ciclo difícil

11.ª jornada da Liga portuguesa

Rio Ave – Benfica: Há que superar primeiro teste de ciclo difícil


A equipa de Futebol do Sport Lisboa e Benfica desloca-se, este domingo, ao estádio dos Arcos, em Vila do Conde para disputar, ante o Rio Ave, a 11.ª ronda do Campeonato Nacional.

Este jogo reveste-se de importância capital – mais ainda depois da derrota do FC Porto – pois será o primeiro teste complicado a superar dentro de um ciclo complicado de jogos até ao jogo com o rival do norte, em Janeiro. Depois de Vila do Conde, o Benfica recebe o Arouca e desloca-se aos terrenos de Olhanense e V. Setúbal.

Teoricamente, os jogos no estádio dos Arcos são, por norma, difíceis de ultrapassar, porém, a equipa orientada por Nuno Espírito Santo tem apenas uma vitória em cinco jogos, mostrando ser uma formação mais talhada para o contra-ataque (“arma” usada fora de casa). Os “encarnados” por sua vez têm apenas uma derrota forasteira e tem mostrado clara melhoria exibicional nos últimos jogos.

Neste fim de tarde, o Rio Ave deve apresentar-se em 4-3-3, com Tarantini a ser o pêndulo no “miolo”, o homem que faz a ligação defesa/ataque e que poderá fazer uso do seu potente remate ou da força nas bolas paradas. Ukra e Del Valle serão as “setas” apontadas à baliza de Artur pelos flancos e os futebolistas que vão alimentar Hassan para o golo. Para além destes perigos, há que tomar atenção às subidas pelos corredores dos laterais, Edimar e Lionn, nomeadamente o primeiro.

Frente a este cenário, o Benfica deve apresentar-se com o mesmo 4-3-3 com a fé de ganhar, assim, o meio-campo. Fejsa será o homem mais recuado no triângulo acompanhado por Matic e Enzo Perez. Markovic e Gaitán serão os homens abertos pelos corredores com Rodrigo a ser o homem-golo.

Historicamente, para a Liga portuguesa, o Benfica já realizou 19 jogos em Vila do Conde, com um pecúlio bastante positivo, 11 vitórias cinco empates e somente três derrotas, a última em 2004/05, ano de conquista de título para os lados da Luz.

Depois dessa derrota, nota para o facto de todas as vitórias “encarnadas” foram por um golo de diferença, o que atesta a dificuldade deste jogo que está agendado para as 17h45 de domingo, no estádio dos Arcos.

Benfica – HA Cambra, 9-1: Benfica mantém “maratona” de triunfos

Hóquei em Patins - 6.ª jornada do Campeonato

Benfica – HA Cambra, 9-1: Benfica mantém “maratona” de triunfos


A equipa de Hóquei em Patins do Sport Lisboa e Benfica recebeu, este sábado, o HA Cambra na 6.ª jornada do Campeonato Nacional, vencendo por 9-1.

A equipa do distrito de Aveiro ainda não venceu esta época, ocupando a última posição da tabela. Apesar do aparente grau de dificuldade menos elevado, os “encarnados” entraram no rinque com a mesma determinação e respeitando sempre o adversário.

Esperava-se, no Pavilhão Fidelidade, uma chuva de golos, e assim foi. O capitão benfiquista, Valter Neves deu o mote e abriu caminho a mais uma goleada.

João Rodrigues e Miguel Rocha também quiseram dar o seu contributo e fecharam as contas do primeiro tempo.

Numa segunda parte mais ritmada, com mais velocidade e com o Sport Lisboa e Benfica a avolumar o resultado, Diogo Rafael (2), Miguel Rocha (2) e Marc Coy (2) foram os protagonistas dos golos.

Já ao cair do pano, a equipa visitante fez o golo de honra após a marcação de uma grande penalidade.

Com esta vitória o Benfica assume, provisoriamente a liderança da classificação.

Pedro Nunes fez alinhar o seguinte cinco inicial: Guillem Trabal, Valter Neves, Tuco, João Rodrigues e Carlos López.

Na próxima jornada, os “encarnados” deslocam-se ao reduto do paço de Arcos. O desafio está agendado para o próximo sábado, 7 de Dezembro, no pavilhão Gimnodesportivo.

Benfica – Oliveirense, 112-75: Exibição de excelência na Luz

Basquetebol 6.ª jornada

Benfica – Oliveirense, 112-75: Exibição de excelência na Luz


A equipa orientada por Carlos Lisboa venceu, este sábado, a UD Oliveirense na 6.ª jornada do Campeonato da LPB, por uns expressivos 112-75.
Num primeiro período de excelência, os “encarnados” começaram desde cedo a afastar-se da equipa visitante, terminando-o com uma vantagem de 19 pontos (37-18).
A partir daí, o Sport Lisboa e Benfica nunca mais parou de alargar a vantagem, sem dar qualquer hipótese ao adversário. Estava feito o 57-35 ao intervalo.
No terceiro período, o conjunto liderado por Carlos Lisboa deu continuidade ao processo iniciado desde os primeiros minutos de jogo (86-51).
No quarto e último período, o Benfica tinha apenas que confirmar a vitória. E assim foi. Estava feito o resultado final de 112-75.

Carlos Lisboa fez alinhar o seguinte cinco inicial: Tomás Barroso, Jobey Thomas, Betinho, Seth Doliboa e Frederick Gentry.

Jobey Thomas (27), Betinho (25), Seth Doliboa (12), Carlos Ferreirinho (11), Tomás Barroso (10), Frederick Gentry (6), Diogo Carreira (6), David Weaver (6), Cláudio Fonseca (6) e Artur Castela (3) foram os marcadores. 

Na próxima jornada, os “encarnados” visitam o Barcelos. O desafio está agendado para sábado, 7 de Dezembro, no pavilhão da Escola Secundária de Barcelos.