quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Luisão rumo ao «clube dos 25», com a bênção de Aloísio

Luisão rumo ao «clube dos 25», com a bênção de Aloísio

O estrangeiro com mais clássicos entre Benfica e FC Porto, dá as boas vindas ao compatriota

Se não surgir qualquer imprevisto até domingo, Luisão vai passar a integrar um clube restrito: o dos jogadores que contam com, pelo menos 25 clássicos entre Benfica e FC Porto. O capitão do Benfica, que chegou à Luz, em 2003, estreou-se a 21 de setembro (derrota nas Antas por 2-0) e, a partir desse dia, considerando todas as competições oficiais, jogou 24 vezes contra os azuis e brancos. É o único jogador nos plantéis das duas equipas acima dos 20 jogos. Ao longo destes dez anos falhou apenas três clássicos: em fevereiro de 2004, em abril de 2007 e em janeiro de 2013. Das três vezes, o jogo, sempre na Luz, acabou empatado.

O capitão do Benfica está longe de ameaçar o recorde do portista 
João Pinto, que é o jogador que mais clássicos já cumpriu (51, entre 1981 e 1997) ou mesmo do máximo estabelecido por um benfiquista (Veloso, com 45, entre 1980 e 1995). Mas já é, ainda assim, o segundo estrangeiro da história dos clássicos, apenas atrás do portista Aloísio, que jogou por 33 vezes com o Benfica, entre 1990 e 2001.



Do Brasil, o central, que tem no currículo incontáveis clássicos de Porto Alegre (Grémio-Internacional) e também cinco clássicos de Espanha entre Barça e Real, não tem dúvidas em atribuir cotação máxima ao clássico português, por comparação com os grandes cartazes do futebol mundial: «Na atualidade é o maior clássico português, são sempre jogos com envolvência enorme, os que mais fixam a atenção quando se faz o sorteio do início de época. É um dos maiores clássicos da Europa e do Mundo, não tenho dúvidas. Pela rivalidade e pelo historial, com grandes jogadores», diz em conversa com o Maisfutebol.

Ao contrário de Luisão, que soma sete vitórias, quatro empates e 13 derrotas, Aloísio tem saldo positivo diante do Benfica (14-11-8), sinal de uma mudança de hierarquia que ajudou a construir: ao longo da sua permanência em Portugal, o FC Porto passou vencer clássicos e a conquistar títulos com mais regularidade do que o rival. De entre as muitas recordações, o central brasileiro destaca o clássico que mais o marcou: «Foi com o Fernando Santos como treinador, eu já tinha muita experiência. Ganhámos 3-0, ou 3-1, em casa (N.R.: foi 3-1, em novembro de 1998) e depois do jogo, ao rever o vídeo, percebi como tínhamos sido taticamente perfeitos. Foi um jogo exemplar, embora nem sempre os melhores sejam aqueles de que os adeptos se lembram mais», conta. 

Aloísio, que não conhecia a condição de recordista de clássicos entre jogadores estrangeiros, assume o orgulho pelo estatuto, mas diz que não ficará triste caso um dia a marca venha a ser superada. «O Luisão vai fazer 25? Ele é bem mais novo do que eu era quando acabei, quem sabe ele pode chegar a essa meta. Se isso acontecer, ficarei feliz por ele: é alguém com estatuto, capitão do Benfica há anos, e é bom para o futebol brasileiro que haja jogadores assim consagrados na Europa», resume, com o fair play que também era sua característica como jogador.

Na lista de jogadores com mais clássicos entre Benfica e FC Porto, referência ainda para Nené(o recordista de vitórias, com 21), para Francisco Ferreira, que é, na extensa lista de jogadores que atuaram em clássicos pelas duas equipas, aquele que mais jogos somou (34) e ainda, inevitavelmente, para Eusébio: considerando todas as competições, o «King» foi o jogador com mais golos marcados em clássicos (25). 

Tacuara só falhou um clássico, o do pesadelo benfiquista

Tacuara só falhou um clássico, o do pesadelo benfiquista

Internacional paraguaio, que deve falhar o jogo de domingo, já marcou sete vezes ao FC Porto.

Logo após a goleada ao Gil Vicente, nos oitavos de final da Taça de Portugal, Jorge Jesus revelou que Óscar Cardozo não estaria em condições de disputar a receção ao FC Porto, do próximo domingo.

A dúvida persistirá até a data do jogo, pois oito dias é muito tempo em futebol e o técnico encarnado até já fez «bluff» algumas vezes, mas nesta altura tudo aponta para que «Tacuara» falhe mesmo o clássico da 15ª jornada da Liga.


A confirmar-se, será apenas a segunda vez que Cardozo falha um jogo com o FC Porto. Desde que o paraguaio chegou a Portugal, a 16 de julho de 2007, «águias» e «dragões» defrontaram-se dezassete vezes. O paraguaio só não jogou dois desses encontros, mas um deles por opção técnica.

Foi a 8 de fevereiro de 2009, dia em que se registou uma igualdade a uma bola no Dragão, com golos de Lucho e Yebda. Quique Flores, então no banco encarnado, apostou em David Suazo para referência ofensiva, e a quatro minutos do fim ainda lançou Nuno Gomes. Óscar Cardozo não saiu do banco.

Foi o primeiro de dois clássicos com o FC Porto que o paraguaio falhou, mas aqui por opção técnica. Já o outro, mais recente, foi por lesão. Estava, de facto, indisponível para o encontro, como se prevê que aconteça agora.

E foi num jogo de má memória para o Benfica, a goleada no Estádio do Dragão, a 7 de novembro de 2010. 5-0!

Cardozo estava afastado da competição desde 29 de setembro, dia em que se lesionou em Gelsenkirchen, na derrota do Benfica com o Schalke (2-0). Uma lesão no joelho esquerdo motivou uma paragem de dois meses, até ao final de novembro.

«Tacuara» não esteve, por isso, na maior vitória do FC Porto sobre o Benfica, em jogos de campeonato. O técnico encarnado, já então Jorge Jesus, decidiu apostar em Alan Kardec para referência ofensiva. Franco Jara e Javier Saviola ficaram no banco, e de lá não saíram.

Este foi o único clássico para o qual Cardozo esteve indisponível. Tirando o tal jogo em que não saiu do banco, o paraguaio participou em quinze jogos com o FC Porto. Venceu quatro, empatou três e perdeu oito.

Em quinze jogos apontou sete golos aos «dragões», que fazem dele o melhor marcados em atividade deste clássico. Sem ele, a maior «esperança» benfiquista é Nico Gaitán, que já marcou dois golos ao FC Porto. 

Mas Lima ou Rodrigo são as alternativas a «Tacuara». Ou juntos, ou apenas um (sem esquecer que o internacional sub-21 espanhol está com um problema físico).

Lima sabe o que é marcar ao FC Porto. Fê-lo sete vezes, entre Belenenses, Sp. Braga e também Benfica. Pelas «águias» tem um tento, na última visita ao Dragão.

Já Rodrigo nunca marcou aos «dragões». Aliás, o avançado formado no Real Madrid só jogou uma vez frente ao FC Porto, a 2 de março de 2012. Entrou aos 52 minutos para o lugar de Aimar, quando o Benfica estava a vencer por 2-1. Vítor Pereira lançou depois James (58m), que liderou a reviravolta portista (2-3) rumo a triunfo que abriu caminho para o título nacional.

Os clássicos de Cardozo1/12/2007: entrou aos 65 minutos (derrota por 1-0)
20/4/2008: entrou aos 56 minutos (derrota por 2-0)
30/8/2008: titular, marcou um golo e saiu aos 66 minutos (empate 1-1)
20/12/2009: 90 minutos (vitória por 1-0)
21/3/2010: entra aos 77 minutos e marca um golo (vitória por 3-0)
2/5/2010: 90 minutos (derrota por 3-1)
7/8/2010: 90 minutos (derrota por 2-0)
2/2/2011: 90 minutos (vitória por 2-0)
3/4/2011: entrou ao intervalo e foi expulso aos 86 minutos (derrota por 2-1)
20/4/2011: 90 minutos e um golo (derrota por 3-1)
23/9/2011: titular, marcou um golo e saiu ao minuto 90 (empate 2-2)
2/3/2012: 90 minutos e dois golos (derrota por 3-2)
20/3/2012: entrou aos 65 minutos e marcou um golo (vitória por 3-2)
13/1/2013: 90 minutos (empate 2-2)
11/5/2013: entrou aos 73 minutos (derrota por 2-1)

«A relação de Jorge Jesus com os jogadores pode comparar-se aos Navy Seals»

Fonseca admirava a tática de Jesus mas não queria ser como ele

«A relação de Jorge Jesus com os jogadores pode comparar-se aos Navy Seals»

Paulo Fonseca foi treinado por Jorge Jesus na temporada 2002/03. Nesta altura, a poucos dias do clássico, a história é recordada com natural curiosidade. Sobram pormenores deliciosos nos meses de convivência no Estrela da Amadora.

Em entrevista ao Maisfutebol, a 10 de junho do ano passado, o atual treinador do FC Porto não escondeu a sua admiração pelo adversário deste domingo. 
«Dos meus treinadores, o melhor na abordagem tática foi o Jorge Jesus. Era extraordinário nisso.»
De qualquer forma, as personalidades são bastante distintas e Paulo Fonseca percebeu deste cedo que não seria um técnico igual a Jorge Jesus. «Têm personalidades muito diferentes, mas isso também serve para provar que, desde que o trabalho seja bom, há várias formas de chegar ao sucesso», diz Miran.

«Lembro-me que estar a falar com o Fonseca e ele dizer-me: 'gosto muito do trabalho dele, estou identificado com o espírito mas a minha abordagem vai ser diferente'», revela o avançado de 38 anos.

Nessa altura, Paulo Fonseca já estava a tirar o Curso de Treinador de II Nível. Aprendeu bastante com Jorge Jesus mas havia diferenças claras. «Com o mister Jesus, era do estilo 'oh pá, aqui é como eu quero'. Era um treinador bastante exigente, que apostava muito nas movimentações táticas.»

«Estávamos na II Liga e o Jesus fez-nos uma verdadeira lavagem cerebral. Dizia-nos que éramos o grande, o Benfica, o Porto ou o Sporting, naquela prova. Que toda a gente nos temia. E isso funcionava, ficávamos mentalmente fortes. O Jorge Jesus era bastante explosivo, enquanto o Paulo era mais ponderado»

Miran comprovou isso mesmo anos mais tarde. O avançado reencontrou Fonseca no Pinhalnovense, passando a ser orientado pelo antigo companheiro de equipa. Curiosamente, na época (2010/11) em que a equipa da II Divisão deu boa conta de si numa visita ao FC Porto de Villas-Boas para a Taça de Portugal.

«Como ele dizia nesse ano, acabou por ser um treinador que se impõe com mais calma, com mais naturalidade.
 Sabe exercer a sua autoridade, sem ser enérgico como Jorge Jesus. Mas atenção, isso não é uma crítica.»

Richard Miranda Garcia, conhecido como Miran no futebol português, conclui o seu raciocínio em entrevista ao 
Maisfutebol: «Têm personalidades opostas mas sabem muito de futebol. Cada um consegue, à sua maneira, conquistar os jogadores.»
Nuno Marques reforça as diferenças entre Jorge Jesus e Paulo Fonseca. O antigo guarda-redes do Estrela da Amadora (e do Benfica) estava no plantel durante essa temporada 2002/03 e concorda com a análise de Miran.

«O Jorge Jesus é provavelmente o melhor treinador português a seguir ao José Mourinho. Ele sabe muito sobre futebol, táticas, posicionamentos...mas esquece-se que 'comanda' seres humanos, não são máquinas perfeitas. Os jogadores cometem erros e ele não os tolera», começa por salientar.

Aos 32 anos, Nuno Marques está radicado na Noruega e faz uma análise descomplexada. «O Paulo referiu que a sua abordagem iria ser diferente por que a abordagem/relação do Jesus com os jogadores pode comparar-se ao exército, aos Navy Seals! O Jesus cansa os jogadores devido à sua exigência, à paixão pelo futebol e pela perfeição, perfeição esta que não existe no futebol», conclui, em diálogo com o Maisfutebol.

Quando Jesus colocava Fonseca como lateral esquerdo
A confiança de Jorge Jesus em Paulo Fonseca era inequívoca. Fonseca, «um grande profissional, muito divertido e inteligente», chegou a ser adaptado pelo treinador do Estrela da Amadora a uma posição original.

«O Fonseca era central, como sabem, mas o Jorge Jesus chegou a utilizá-lo em alguns jogos do lado esquerdo. Como o Fonseca era inteligente, sabia ler o jogo e antecipar-se, fechava o flanco e depois servia quase como terceiro central. 
Jesus também gostava de uma defesa mais alta», recorda. O atual treinador do Benfica mantém a política.

O Estrela da Amadora fez uma aposta forte no regresso ao escalão principal mas Jorge Jesus não viria a concluir a temporada. Seria João Alves a completar o percurso, levando os tricolores ao terceiro lugar, o último de acesso à Liga.

Na época seguinte (2003/04), Jesus assumiu o V. Guimarães e foi mais feliz que o Estrela. Aliás, bateu a equipa de Fonseca na penúltima jornada, empurrando os homens da Amadora, de novo, para o segundo escalão.

Treinador do FC Porto já marcou no Estádio da Luz
Paulo Fonseca procura o primeiro triunfo frente a Jorge Jesus em duelos entre treinadores. Como jogador, chegou a bater o rival deste domingo. De qualquer forma, a maior curiosidade reside em torno de um golo pouco habitual.

Com 23 anos, o central Fonseca festejou pela primeira vez na Liga portuguesa. Na altura, representava o Belenenses e fez a sua estreia a marcar – imagine-se – em pleno Estádio da Luz.

A 25 de janeiro de 1997, na última jornada da primeira volta, o Benfica foi surpreendido em casa pela formação do Restelo (1-2). Fonseca lançou as bases com um cabeceamento bem medido, Jorge Bermudez fez o segundo pouco depois, com um golo na própria baliza, e a resposta de Bruno Caires acabou por ser demasiado curta. 

Paulo Fonseca regressa à Luz com essa imagem na cabeça. 17 anos mais tarde, procura um desfecho semelhante. Pela frente terá Jorge Jesus, com quem aprendeu bastante. Duas «personalidades opostas», duas formas de comunicar com o grupo. Vias distintas para o mesmo desejo de sucesso.

Ola John na lista do Liverpool

Ola John na lista do Liverpool

A Imprensa inglesa revela que o Liverpool continua a seguir o extremo holandês Ola John (Benfica).

De acordo com o Liverpool Echo, o nome do jogador holandês estará na lista de reforços que o treinador Brendan Rodgers tem vindo a seguir.

O técnico apresentou uma lista com os seguintes jogadores: os extremos Ola John (Benfica), Toivonen (PSV); os médios Javier Pastore (PSG) e Mohamed Salah (Basileia) e o lateral esquerdo Ryan Bertrand (Chelsea).

«A maior homenagem que se poderia prestar a Eusébio seria ganhar tudo» - Rui Gomes da Silva

«A maior homenagem que se poderia prestar a Eusébio seria ganhar tudo» - Rui Gomes da Silva

O vice presidente do Benfica, Rui Gomes da Silva, considera que a maior homenagem que o clube poderia prestar a Eusébio seria ganhar todos os títulos possíveis, inclusivamente em termos europeus.

«Acho que a maior homenagem que se poderia prestar a Eusébio seria ganhar tudo. Depois desta passagem a, Eusébio merece que os próximos anos lhe tragam aquilo em que sempre acreditou, que são muitos títulos repetidos, inclusive as competições europeias», afirmou Rui Gomes da Silva, em declarações prestadas à Renascença.

A curto prazo, porém, surge no horizonte encarnado o clássico com o FC Porto. «Homenagear Eusébio só se conseguirá com uma grande exibição, jogando aquilo que sabem, entregando-se de facto ao que sentiram nestes dias», destacou o dirigente.


“Eusébio é património nacional”

O corpo de Eusébio da Silva Ferreira será trasladado para o Panteão Nacional. A decisão foi tomada esta quarta-feira, dia 8 de Janeiro, no Parlamento e comentada, esta noite, pelo vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Gomes da Silva.

“O Panteão Nacional serve para depositar os restos mortais de pessoas que por obras na área da cultura, da política e científica, se vão distinguindo. Eu acho que se justifica que Eusébio vá para o Panteão Nacional. Esta discussão em torno de ir ou não ir é uma falsa questão. Eusébio fazia parte das grandes figuras nacionais e mundiais. Todos nós sabíamos alguma coisa em relação ao Eusébio. É património nacional, património individual de cada um dos portugueses. Neste caso os deputados acertaram em 100%. Reconheceram enquanto representantes dos portugueses, que os portugueses queriam prestar esta homenagem a Eusébio. A última morada de Eusébio será o Panteão Nacional. Se perguntassem ao Eusébio ele talvez gostasse mais de ficar no Estádio da Luz, ele dizia que foi aqui que se fez homem. Chegou ainda era um jovem, e foi no Clube que se fez homem”, explicou à Benfica TV.

E acrescentou: “A história do Benfica não se confunde com a história do Eusébio. Por tudo o que façamos, nunca lhe reconheceremos tudo o que ele fez ao Benfica. Normalmente todas as pessoas que por aqui passavam nunca tinham visto jogar o Eusébio. Eu tive a sorte de o ter visto jogar. Tenho presente o que o Eusébio representava no Benfica, aquilo que representava aquela linha avançada composta por Eusébio, José Augusto, Torres, Coluna e Simões. Mas 80 ou 90% das pessoas que aqui o vieram homenagear nunca o tinham visto jogar.”

Carlos Martins já não vai para o Al Wahda

Carlos Martins já não vai para o Al Wahda



O negócio da cedência de Carlos Martins ao Al Wahda, que chegou a estar praticamente concluído, acabou por complicar-se, conforme o nosso jornal deu conta na edição de terça-feira, e já terá sido cancelado, o que significa que o médio de 31 anos não rumará ao clube dos Emirados Árabes Unidos.

A menos que seja encontrada outra solução, Martins continuará na Luz sem jogar, limitando-se a treinar com a equipa B. 

Segundo foi possível apurar, o problema não terá sido entre os clubes, mas sim nos acertos contratuais entre o Al Wahda e o médio de 31 anos. 

As negociações foram, por isso, canceladas com o emblema treinado pelo técnico português José Peseiro, que trabalhou com o jogador no Sporting, em 2004/05. Carlos Martins, que já rejeitou a possibilidade de rescisão com as águias, por não estar disposto a abdicar dos salários a que tem direito, tem contrato com o Benfica até 2016.

Estrutura pretectora da estátua de Eusébio comçou a ser construída


APÓS ATOS DE VANDALISMO DE TERÇA-FEIRA
Estrutura protetora da estátua começou a ser construída

Com a estrutura, o Benfica pretende proteger a estátua e os objetos depositados em seu redor de "atos de vandalização", como aqueles que foram perpetrados na terça-feira e que levaram o clube a retirar os cachecóis do Sporting que lá tinham sido depositados após a morte do Pantera Negra no domingo passado.

Os encarnados esclareceram na terça-feira, em comunicado, que a retirada dos cachecóis e outros materiais do Sporting que estavam misturados com os do Benfica junto da estátua de Eusébio se ficou a dever a "tentativas de vandalização" e a "atos mesquinhos perpetrados por um pequeno grupo de pessoas".

Para a "salvaguarda de todas as ofertas depositadas junto à estátua de Eusébio", e até à montagem da estrutura de proteção, "todos esses materiais suscetíveis de sofrerem indevida vandalização foram recolhidos, bem como muitos outros depositados na porta 1, incluindo ainda os cachecóis que foram atirados para o carro funerário", sublinha a nota.

O texto explica ainda que, em breve, as oferendas voltarão a ser depositadas, "devidamente" protegidas, no seu local de origem.

Airton emprestado ao Botafogo


MÉDIO FOI ESTA QUARTA-FEIRA APRESENTADO

Airton emprestado ao Botafogo

O médio defensivo Airton, que pertence aos quadros do Benfica, foi esta quarta-feira apresentado como reforço do Botafogo para a nova temporada, permanecendo no Brasil por empréstimo da equipa encarnada.

Recorde-se que Airton esteve cedido nos dois últimos anos em clubes brasileiro. Primeiro foi no Flamengo, na parte final do ano de 2012, passando depois para o Internacional de Porto Alegre.

Encarnados empatam com 1.º de Agosto

IGUALDADE A DOIS GOLOS NO SEIXAL
Encarnados empatam com 1.º de Agosto


A equipa B do Benfica empatou esta quarta-feira a dois golos na receção aos angolanos do 1.º de Agosto, em partida de preparação.

Num encontro com 100 minutos de duração (50 em cada metade), os dois golos encarnados foram marcados pelo espanhol Lolo, aos 4' e 13'.Carlos Dala, aos 59', e Amandio Costa, aos 99', fizeram os golos dos angolanos, que são comandados por Daúto Faquirá.

Iniciados: Benfica vence dérbi com Sporting



ENCARNADOS DERAM A VOLTA EM ALCOCHETE
Iniciados: Benfica vence dérbi com Sporting

O Benfica segue o seu percurso quase perfeito na Série E do campeonato nacional de iniciados, tendo esta quarta-feira somado a 16.ª vitória em 17 jogos, ao vencer por 2-1 em casa do Sporting, cimentando assim a liderança na série.

Tiago Santos, aos 9', adiantou a formação leonina no marcador, mas a turma encarnada conseguiu a reação e chegou ao triunfo com os golos de José Gomes, aos 38' e 45'.

De referir que antes da partida foi respeitado um minuto de silêncio em memória de Eusébio da Silva Ferreira, que morreu no passado domingo, 5 de janeiro, aos 71 anos.

António Simões: «Pegar na dor e sentirem-se mais fortes»

COMO RESPONDER EM CAMPO APÓS DIAS 
DRAMÁTICOS
António Simões: «Pegar na dor e sentirem-se mais fortes»

António Simões está convicto que os jogadores do Benfica vão responder, domingo frente ao FC Porto, da melhor forma apesar das horas difíceis vividas desde domingo com a morte de Eusébio. O ex-jogador do clube da Luz avalia este momento, tendo o exemplo do que se passou quando Fehér faleceu.

Benfica lidera inscritos do Nacional de estrada

DULCE FÉLIX MARCA PRESENÇA
Benfica lidera inscritos do Nacional de estrada
~
Ana Dulce Félix, Doroteia Peixoto, Cláudia Pereira e Vanessa Fernandes, femininos, e Rui Pedro silva e Ricardo Ribas, masculinos, são os destaques nos campeonatos nacionais de estrada em atletismo, no domingo, em Elvas.

Na apresentação da prova, a organização revelou que vão participar 40 clubes, num total de mais de 400 atletas, entre os quais se destacam Ana Dulce Félix, Doroteia Peixoto, Cláudia Pereira e Vanessa Fernandes, cabendo a Rui Pedro Silva e Ricardo Ribas os destaques no setor masculino.

A atleta Sara Moreira, vencedora do Campeonato Nacional de Estrada em 2012, é a grande ausência da prova, bem como o atleta do Sporting Rui Silva, lesionado, enquanto o também sportinguista Manuel Damião está "em dúvida".

"Esperemos que os melhores atletas estejam aqui presentes e que venha a ser um espetáculo interessante de ser seguido", disse o presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, Jorge Vieira.

 O responsável, que falava em conferência de imprensa na Câmara de Elvas, considerou ainda que esta prova representa um "momento importante" para os clubes, uma vez que marca o arranque da temporada.

A edição de 2014, uma organização conjunta da Federação Portuguesa de Atletismo, Câmara de Elvas e Associação de Atletismo do Distrito de Portalegre, será disputada sobre a distância de 10 quilómetros e incluirá o Campeonato Nacional de Estrada para veteranos e o Campeonato Nacional de juniores em estrada. Em paralelo vai decorrer ainda a Corrida de Linhas de Elvas, iniciativa que reúne cerca de 200 atletas.

Cirurgia de Nélson Évora "correu de forma expetável"

ORTOPEDISTA ANTÓNIO MARTINS REVELA ESTADO
Cirurgia de Nélson Évora "correu de forma expetável"
A cirurgia a que Nélson Évora foi esta quarta-feira submetido "correu dentro daquilo que era expetável", disse António Martins, médico ortopedista do Benfica, clube do campeão olímpico do triplo salto em Pequim'2008.

"Foi operado a uma lesão condral do joelho esquerdo. A cirurgia correu dentro daquilo que era expectável. Está previsto que tenha alta hospitalar durante o dia de amanhã (quinta-feira). O tempo de paragem, em princípio, para iniciar competição, nunca será inferior a quatro meses", disse o médico à Benfica TV. Segundo o ortopedista, o período previsto de ausência de competição prende-se com o facto de o atleta ser saltador, o que obriga a um prazo de recuperação mais demorado.

A época de pista coberta fica posta de parte, mas ainda poderá tentar qualificar-se, se tudo correr bem, para os Campeonatos da Europa em Pista ao Ar Livre, em Zurique, no próximo mês de agosto. A artroscopia foi realizada pelos médicos e António Martins e Ricardo Antunes e foi motivada por lesão condral devido a patologia na cartilagem do joelho esquerdo.

Antes deste problema, Nelson Évora esteve parado cerca de um ano devido a uma lesão grave contraída em janeiro de 2012 na tíbia da perna direita, que o obrigou a falhar a defesa do título olímpico em Londres'2012.

O atleta, que foi campeão do mundo em 2007 e vice-campeão em 2009, já tinha sido operado a uma fratura de esforço na perna direita. Em 2013 não conseguiu qualificar-se para os Mundiais de Moscovo.

Petit: «Morte de Eusébio dá mais força para ganhar o clássico»

EX-JOGADOR DOS ENCARNADOS DESTACA A 
IMPORTÂNCIA DOS ADEPTOS NUM MOMENTO TÃO 
DURO
Petit: «Morte de Eusébio dá mais força para ganhar o clássico»

Quem não se lembra da homenagem prestada pelos jogadores do Benfica depois da morte de Miki Fehér? Os encarnados derrotaram a Académica (2-0) com as emoções à flor da pele e sempre com o húngaro no pensamento. No domingo, vem a 2.ª ronda: as águias recebem o FC Porto num clássico já sem o Pantera Negra a ver. Petit, que jogou nessa mesma homenagem a Fehér, acredita que a morte de Eusébio vai galvanizar os adeptos e jogadores encarnados.

Camisolas do Benfica serão em fundo preto com imagem de Eusébio

Camisolas do Benfica serão em fundo preto com imagem de Eusébio

Luís Filipe Vieira defende um ano de luto no Benfica e ida de Eusébio para o Panteão Nacional como "lógica".

O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, vai propor um ano de luto no clube que, na próxima época, terá em todas as camisolas a imagem de Eusébio.
Numa entrevista à RTP na segunda-feira à noite, o presidente do clube voltou a defender como “lógica” a ida de Eusébio para o Panteão Nacional e anunciou que a estátua do jogador será transformada em memorial fechado com “acrílico ou vidro” para preservar a homenagem feita por milhares de pessoas que desde domingo de manhã, quando foi anunciada a sua morte, passaram no estádio para deixar flores, mensagens e cachecóis de vários clubes.
“O Eusébio tem de ser eternizado”, disse Luís Filipe Vieira. “Vou propor e, de certeza, será aprovado, que o Benfica esteja de luto durante um ano, [durante o qual] todas as nossas equipas joguem com um fundo preto e que todos olhem para as camisolas e sintam o que Eusébio representa para o Benfica.” Também o centro estágio do clube no Seixal deverá passar a ostentar o nome do antigo futebolista desaparecido aos 71 anos de idade.
Outra forma de homenagear o “Rei”, como também era chamado, será fechar o espaço onde está a sua estátua hoje coberta pelas marcas das inúmeras homenagens, frente ao Estádio da Luz. “O que está ali foi tão espontâneo para um povo. O Benfica tem a obrigação de não permitir que aquilo seja desmanchado. E não vai ser”, afirmou.
“Será um espaço onde toda a gente poderá homenagear Eusébio” e onde “este dia em que Eusébio foi para uma morada provisória” poderá ser recordado. A ida para o Panteão Nacional “é o objectivo de todo o país”, disse Vieira quando questionado sobre se esse era o seu objectivo.
“Eu lembro-me quando era jovem de só ouvir falar do Eusébio e da Amália", disse, antes de concluir: "É lógico que Eusébio tem de estar no Panteão Nacional.”

Aimar não esquece Eusébio: «Foi sempre amável e cordial comigo»

Aimar não esquece Eusébio: «Foi sempre amável e cordial comigo»

Pablo Aimar, que representou o Benfica entre 2008 e 2013, teve, naturalmente, oportunidade para privar e conhecer muito bem Eusébio da Silva Ferreira. O king viu-o ajudar os encarnados a conquistar, em 2009/10, o título de campeão nacional, precisamente o último da história do clube.
El mago, como era conhecido o antigo número 10 da equipa da Luz, que perfumou o futebol do Benfica em alguns dos melhores momentos da era Jorge Jesus, encontra-se atualmente na Malásia, ao serviço do Johor Darul Takzim, onde, aos 34 anos, dá os últimos passos da carreira internacional, mas nem por isso deixou de viver com emoção a partida do pantera negra, a quem dedicou, através de A BOLA, palavras de admiração e respeito.

«Quero, desde a Malásia, enviar as minhas mais sentidas condolências a toda a família de Eusébio e aos adeptos benfiquistas, com todo o meu respeito e admiração. É uma grande perda para todos. Foi sempre uma pessoa cordial e amável comigo. Com as suas palavras sempre evidenciou sabedoria e compreensão», disse Pablo Aimar.

Eusébio vai ser recordado no clássico com coreografia nas bancadas

Eusébio vai ser recordado no clássico com coreografia nas bancadas

O Estádio da Luz não precisava de perder Eusébio da Silva Ferreira para ver as suas cadeiras preenchidas num clássico como o de domingo. Benfica e FC Porto são cartaz mais do que suficiente para encher normalmente qualquer casa em que se encontrem.

Não obstante, o cenário que rodeia esta partida da Liga é diferente em todos os aspetos e o público será voz ativa, pelo menos assim esperam os responsáveis benfiquistas que terão por missão organizar aquela que se pretende ser mais uma bonita homenagem a Eusébio. Do respeito que é esperado por parte dos milhares de adeptos portistas que estarão, com certeza, no anfiteatro das águias para apoiarem a sua equipa, à dedicação dos benfiquistas, que agora, em dia de jogo, quererão jogar também.

O Benfica não levanta o véu sobre o que irá passar-se, mas contactos feitos por A BOLA permitiram saber que se prepara uma enorme coreografia dedicada ao king, para a qual os adeptos estão convocados.

«Que venham cedo e ajudem o Estádio da Luz a mostrar todo o seu esplendor», disse ao nosso jornal figura destacada da organização do Benfica, que deseja «uma festa com a dignidade que Eusébio merece».

Também Luís Filipe Vieira se referiu, segunda-feira, ao papel dos benfiquistas: «Que cantem o nome de Eusébio e no fim estejam felizes com uma vitória. Seria a melhor homenagem.
»

FIFA vai homenagear Eusébio na Gala de Zurique



NA DISTINÇÃO DOS MELHORES DO MUNDO
FIFA vai homenagear Eusébio na Gala de Zurique
A FIFA vai prestar uma homenagem a Eusébio na gala de segunda-feira, disse esta quarta-feira à agência Lusa um porta-voz do organismo.

"Estamos a preparar uma homenagem a Eusébio na Gala de Zurique", confirmou a mesma fonte, sem querer adiantar mais pormenores sobre esta homenagem.

Na gala da próxima segunda-feira a FIFA vai distinguir os melhores de 2013, entre eles o futebolista do ano, prémio a que concorrem Cristiano Ronaldo, o argentino Lionel Messi e o francês Frank Ribéry.

Os 33 clássicos de Eusébio: também aqui ele deixou marca

Os 33 clássicos de Eusébio: também aqui ele deixou marca


25 golos, 15 vitórias, 10 empates, 8 derrotas, uma expulsão e o guarda-redes mais batido. Vale a pena recordar quando falta pouco para o primeiro Benfica-FC Porto após a morte do astro encarnado

A memória de Eusébio é uma das presenças garantidas no Benfica-FC Porto do próximo domingo. Serão muitos a relembrar o astro, no primeiro clássico que se realiza no Estádio da Luz após a sua morte. Os jogadores da casa querem dedicar-lhe uma vitória, os adversários não querem entrar na festa, mas muitos serão aqueles que se vão recordar dos dias em que Eusébio jogava e decidia jogos com os dragões.

Foram 33 vezes as que entrou em campo num clássico com os portistas. Venceu por 15 vezes, perdeu em oito ocasiões e empatou dez jogos, tendo marcado 25 golos. Eram os anos de ouro dos encarnados. Com Eusébio, o Benfica conquista 11 campeonatos em 15 possíveis. Depois dele, conquista apenas 11 em 38 anos.

A velha Luz foi o terreno ideal para derrotar os dragões. Foi ali que apontou 16 dos 25 golos, foi ali que venceu por dez vezes e perdeu apenas por duas. No velho Estádio das Antas triunfou em quatro ocasiões e perdeu por seis vezes, tendo apontado oito golos. Na única final da Taça que disputou com os dragões no Jamor venceu e marcou um golo.

A primeira vez que Eusébio marcou ao FC Porto foi a 22 de abril de 1962, nas vésperas da final de Amesterdão. O jogo a contar para a segunda mão dos oitavos-de-final da Taça de Portugal jogou-se na Luz e o Benfica parecia já aquecer os motores a final da Taça dos Campeões Europeus com o Real Madrid. O triunfo chegou naturalmente, com Eusébio a virar o marcador aos 38 minutos. Os encarnados venceram por 3-1, com mais duas assistências de Eusébio para golos de António Simões, e seguiram em frente na competição, num tónico importante para a final da Holanda. A forma eufórica como Eusébio celebrou o seu primeiro golo aos dragões é ainda hoje evidenciada como uma das suas imagens de marca.

Na baliza adversária estava Américo, o guarda-redes mais batido por Eusébio. Foram 17 os golos que marcou ao então crónico guarda-redes do FC Porto, um dos magriços, muitas vezes apelidado de «guarda-redes suicida». Apesar das muitas dores de cabeça que provocou ao seu principal adversário, Eusébio cultivou uma amizade com Américo, foram colegas de Seleção em muitos jogos, viveram juntos a época jornada do Mundial de 66 e depois de terminarem as suas carreiras não deixaram de se encontrar para reviverem histórias do passado.
Da altura subsistem algumas imagens, como a que pode ver abaixo, captada no final de um FC Porto-Benfica em 26 de setembro de 1965, no Estádio das Antas, que os tripeiros venceram por 2-0. Não foram muitas as vezes que Américo saiu por cima no duelo com Eusébio. Outros três guarda-redes tripeiros foram batidos pelo astro encarnado: Rui por quatro vezes, Tibi em três ocasiões e Vaz uma.
O FC Porto da altura podia não ser a ameça que é hoje para os encarnados, mas os clássicos já despertavam muitas emoções. Eusébio festejou muitos golos e vitórias, mas também viveu alguns desgostos. Um deles aconteceu nas Antas, a 4 de outubro de 1964, quando foi expulso pela única vez na sua carreira.
O jogo contava para a segunda mão dos 16-avos-de-final da Taça de Portugal, depois dos encarnados terem vencido por 4-1 no primeiro jogo, na Luz. Decorriam 38 minutos e o desafio estavam empatado 1-1, depois de Eusébio ter aberto o marcador aos 6 de livre e de Carlos Baptista ter apontado o outro golo aos 26. Novo livre para os encarnados e Eusébio era o óbvio marcador. O aveirense Porfírio da Silva, árbitro de tantos clássicos, avisou o benfiquista que não podia mexer na bola, mas Eusébio insistiu em ajeitar a bola, recebendo imediata ordem de expulsão num tempo em que nem sequer havia cartões amarelos ou vermelhos.
Curioso é que o erro do juiz foi tão clamoroso, que Eusébio saiu de jogo ovacionado pelos próprios adeptos do FC Porto e foi abraçado pelo treinador dos dragões Otto Glória. Acabou por falhar apenas um jogo no campeonato, com o Lusitano Évora, e duas semanas depois defrontou o Sporting e até marcou um golo na vitória por 3-0.
A derradeira memória de Eusébio com o FC Porto remonta a 31 de março de 1975, num jogo de caráter particular realizado no Estádio Colombes, em Paris. Foi o último golo que marcou ao serviço do Benfica, contribuindo para a vitória por 5-1. E não poderia deixar de ser de livre, naquele estilo «folha seca», sem dar hipóteses ao guarda-redes Tibi.
Confira o registo completo de Eusébio com o FC Porto
1961/1962
FC Porto-Benfica, 2-1
8ª jornada do campeonato
3 de dezembro de 1961
Estádio das Antas
Eusébio: 90 minutos, zero golos

FC Porto-Benfica, 2-2
Oitavos-de-final da Taça (1ª mão)
25 de março de 1962
Estádio das Antas
Eusébio: 90 minutos, zero golos

Benfica-FC Porto, 1-1
21ª jornada
1 de abril de 1962
Estádio da Luz
Eusébio: 90 minutos, zero golos

Benfica-FC Porto, 3-1
Oitavos-de-final da Taça (2ª mão)
22 de abril de 1962
Estádio da Luz
Eusébio: 90 minutos, um golo (guarda-redes: Américo)

1962/63
Benfica-FC Porto, 1-2
4ª jornada
18 de novembro de 1962
Estádio da Luz
Eusébio: 90 minutos, um golo (guarda-redes: Américo)

FC Porto-Benfica, 1-2
17ª jornada
24 de fevereiro de 1963
Estádio das Antas
Eusébio: 90 minutos, um golo (o da vitória, de g.p., ao guarda-redes Américo)

1963/64
FC Porto-Benfica, 1-1
19ª jornada
23 de fevereiro de 1964
Estádio das Antas
Eusébio: 90 minutos, zero golos

Benfica-FC Porto, 6-2
Final da Taça
5 de julho de 1964
Estádio Nacional
Eusébio: 90 minutos, um golo (guarda-redes: Américo)

1964/65
Benfica-FC Porto, 4-1
16-avos-de-final (1ª mão)
27 de setembro de 1964
Estádio da Luz
Eusébio: 90 minutos, dois golos (guarda-redes: Américo)

FC Porto-Benfica, 1-1
16-avos-de-final (2ª mão)
4 de outubro de 1964
Estádio das Antas
Eusébio: 38 minutos, um golo (expulso) (guarda-redes: Rui)

Benfica-FC Porto, 4-0
9ª jornada
13 de dezembro de 1964
Estádio da Luz
Eusébio: 90 minutos, dois golos (guarda-redes: Américo)

FC Porto-Benfica, 1-0
22ª jornada
21 de março de 1965
Estádio das Antas
Eusébio: 90 minutos, zero golos

1965/66
FC Porto-Benfica, 2-0
3ª jornada
26 de setembro de 1965
Estádio das Antas
Eusébio: 90 minutos, zero golos

Benfica-FC Porto, 3-1
16ª jornada
23 de janeiro de 1966
Estádio da Luz
Eusébio: 90 minutos, dois golos (guarda-redes: Américo)

1966/67
Benfica-FC Porto, 3-0
8ª jornada
27 de novembro de 1966
Estádio da Luz
Eusébio: 90 minutos, dois golos (guarda-redes: Américo)

FC Porto-Benfica, 1-1
21ª jornada
2 de abril de 1967
Estádio das Antas
Eusébio: 90 minutos, zero golos

1967/68
Benfica-FC Porto, 3-2
12ª jornada
7 de janeiro de 1968
Estádio da Luz
Eusébio: 90 minutos, um golo (guarda-redes: Américo)

FC Porto-Benfica, 1-1
25ª jornada
5 de maio de 1968
Estádio das Antas
Eusébio: 90 minutos, um golo (guarda-redes: Américo)

Benfica-FC Porto, 2-2
Meia-final da Taça (1ª mão)
2 de junho de 1968
Estádio da Luz
Eusébio: 90 minutos, um golo (guarda-redes: Américo)

1968/69
FC Porto-Benfica, 1-0
12ª jornada
15 de dezembro de 1968
Estádio das Antas
Eusébio: 73 minutos (substituído por Jacinto), zero golos

Benfica-FC Porto, 3-0
16 avos-de-final da Taça
9 de março de 1969
Estádio da Luz
Eusébio: 90 minutos, dois golos (guarda-redes: Américo)

Benfica-FC Porto, 0-0
25ª jornada
20 de abril de 1969
Estádio da Luz
Eusébio: 90 minutos, zero golos

1969/70
Benfica-FC Porto, 2-0
11ª jornada
14 de dezembro de 1969
Estádio da Luz
Eusébio: 90 minutos, um golo (guarda-redes: Vaz)

FC Porto-Benfica, 1-2
25ª jornada
12 de abril de 1970
Estádio das Antas
Eusébio: 90 minutos, zero golos

1970/71
Benfica-FC Porto, 2-2
5ª jornada
18 de outubro de 1970
Estádio da Luz
Eusébio: 90 minutos, zero golos

FC Porto-Benfica, 4-0
18ª jornada
31 de janeiro de 1971
Estádio das Antas
Eusébio: 90 minutos, zero golos

1971/72
FC Porto-Benfica, 1-3
1ª jornada
12 de setembro de 1971
Estádio das Antas
Eusébio: 90 minutos, dois golos (guarda-redes: Rui)

Benfica-FC Porto, 6-0
Meia-final da Taça
30 de abril de 1972
Estádio da Luz
Eusébio: 90 minutos, zero golos

1972/73
FC Porto-Benfica, 2-2
24ª jornada
1 de abril de 1973
Estádio das Antas
Eusébio: 90 minutos, um golo (guarda-redes: Rui)

1973/74
Benfica-FC Porto, 2-1
8ª jornada
4 de novembro de 1973
Estádio das Luz
Eusébio: 90 minutos, um golo (guarda-redes: Tibi)

FC Porto-Benfica, 2-1
23ª jornada
10 de março de 1974
Estádio das Antas
Eusébio: 90 minutos, um golo (guarda-redes: Tibi)

FC Porto-Benfica, 0-3
Meia-final da Taça
2 de junho de 1974
Estádio das Antas
Eusébio: 45 minutos (entrou ao intervalo para o lugar de Simões), um golo (guarda-redes: Tibi)

1974/75
Benfica-FC Porto, 0-1
7ª jornada
19 de outubro de 1974
Estádio da Luz
Eusébio: 90 minutos, zero golos