O Circo dos Papagaios
Não há memória de um ataque tão vil e tão feroz ao Benfica.
Desde que a SAD avançou, através da BENFICA TV com a exclusividade dos jogos de
futebol na Luz e adquiriu os direitos televisivos dos jogos da Premier League e
mais alguns outros, passando a transmitir em canal pago mas acessível à maioria
dos adeptos Benfiquistas com uma resposta imediata de 200.000 subscritores, muitos
sectores dos media - especial destaque para o grupo que até então monopolizava
e controlava o sector a seu bel-prazer, e para os dois pasquins desportivos e
não três, porque o outro, “ o nojo”, a norte, na Palermo portuguesa, é uma
folha impregnada de lixo tóxico, encharcada de metano produzido pelo maior
bandido deste país, sustento de morcões parasitas que nem escrever as vogais
sabem - têm-se atirado que nem cães raivosos ao Benfica, à equipa de futebol,
ao presidente, ao treinador e por aí fora.
No caso dos pasquins desportivos, com o adestramento de
diversos papagaios ao longo dos tempos e sabendo das suas necessidades de
manterem o gargalo de fora, a estratégia passou pela visibilidade requerida em
troca de bicadas ao Benfica.
Favores com favores se pagam. É assim que funciona esta
escumalha. Todos eles se juntam, benfiqueiros de sarjeta, anti-benfiquistas,
benfiquistas ressaibiados e benfiquistas “isentos”, mais parecendo um saco de
gatos. A pieira é doentia, tudo mia, tudo parla, tudo faz o seu douto
diagnóstico.
O record das petas ou das patranhas tem sido o
porta-estandarte desta campanha suja. A minha perplexidade é ainda maior quando
me lembro do seu nóvel director chafurdando naquele lamaçal.
Assim, para o papagaio zarolho do Diamantino (in a bol &
rec*), no futebol do Benfica não há pessoas sérias, mas sim visionários
malucos; para o papagaio depenado do Paulo Madeira (in rec*), os jogadores do
Benfica devem correr pela paz no mundo, pelo papa, pelos mais necessitados,
pelos doentes, por tudo, menos pelo presidente e sem sofrimento nos instantes
finais dessas corridas; para o papagaio do Filipovic (in rec*), o Markovic pela
sua estrutura frágil, deve actuar nos intervalos dos jogos em casa, junto das
cheerleaders do clube e nunca como segundo ponta-de-lança em apoio ao Óscar
Cardozo; para o papagaio do Pacheco (in rec*), surge a dúvida cartesiana da
desaprendizagem dos jogadores benfiquistas e da “infeliz dedicatória” de Luisão
ao presidente do clube, que lhe paga; para o papagaio?!? do Mozer (in a bol
TV*), tudo isto é uma questão de estrutura – estrutura para cima, para baixo e
para os lados, em aço inoxidável e em betão armado; para o papagaio do
Figueiredo da linha, essa luminária jurássica das caixas de caríssimos charutos
cubanos, facturadas ao clube no tempo dos Damásios & Prietas das capelinhas
e declarado apoiante de bruno carvalho (in rec*), o problema é que o JJ é uma
mentira repetida do LFV; para o papagaio do João Alves, outro catedrático de
pacotilha, (in muitos rec’s*) o problema é o que calha e é o mais oportuno
consoante o momento em que lhe solicitam o seu “douto parecer”; no caso do
papagaio do José Marinho, (in facebook), na investigação solicitada pelo
próprio ao FBI e à CIA, concluiu “estùpidamente” que Luisão é um vieirista puro
e duro, um autêntico perigo público; para o papagaio do Carlos Daniel (in TV*),
“adepto fictício do Paredes ou do Avintes”, o Cardozo é uma banalidade e já foi
chão que deu uvas; para o papagaio piramidal do “isento” João Gobern (lá se vai
“gobernando”, vai…in TV*) o paraguayo já deveria ter sido deportado desde o
início do século, primeiro para as Berlengas e depois para o Tarrafal, no porão
de um barco a vapor; para o papagaio do Nuno Farinha (in rec*) fundamentando a
sua teoria no manual de instruções das locomotivas da CP (Caminhos-de-ferro
Portugueses) atestou que o jogo Estoril-Benfica tinha sido uma mentira, pois
queria que ali fosse o “fim-da-linha” para JJ; Daúto Faquirá, em tempos
contra-espião ao serviço da intelligentsia da Palermo portuguesa, que enquanto
treinador de outros clubes era pago por esta para fazer (e fê-los em larga
escala) relatórios secretos para a irmandade do fruta, corrupção & putêdo,
diagnosticou, através de uma autotransmutação para a “quarta dimensão”, que há
fantasmas no Benfica; Tata Martino (in rec*) deixou de passear e “tomar unas
copas” nas ramblas nos seus tempos livres, e agora anda de olho em Cardozo (ôh
lálá…); no caso do papagaio Pedro Aldave, melhor dizendo pedro aldraba, hoje
uma arara-chula sul-americana faminta de euros apesetados, libras esterlinas ou
liras turcas – tanto faz pois o que ele quer é nota para os charutos e mais
algumas coisas…, quer lá ele saber do Cardozo para alguma coisa… - (in rec*),
comprou um puzzle aldrabado com uma figura do Cardozo para a encaixar no
emblema do Barça, publicitando-o no record das petas; para o papagaio Luís
Pedro Sousa (in rec*), o problema do Benfica são os seus jogadores sérvios que
integram também a selecção do seu país cujos resultados são fracos e nem é
apurada sequer para o próximo mundial no Brasil; para o papagaio do António
José Saraiva (in rec*) o problema do Benfica é nas alas (vá lá, vá lá…); para o
superpapagaio futeboleiro, Luís Freitas Tonto “O Lobo”, esse suprassumo do
pontapé na bola, verdadeira matraca falante e agora também escrevinhador
bacharelado (in a bol*), o problema do Benfica está na gestão dos egos do
balneário – esta foi mesmo de mestre!; ainda faltam aqui as ferroadas de um
moscardo azul e bronco, conhecidas por “vareladas” a la Palermo, (in rec*), e
os arrotes azedos – foge, que cheiro!... - do pançudo dos croquetes (in a
bol*). Por último, a palavra de ordem desta semana, do record das patranhas,
com direito a parangonas de capa – “Ivan Cavaleiro, tal como em outros tempos
fizeram com O Terrível, ao poder, já!”
Para completar o ramalhete, faltam aqui muitas das
alarvidades e patacoadas que diàriamente são bolçadas pela blogosfera
benfiqueira, a tal que só por si é suficiente para continuar a fazer grandes
estragos e causar enormes prejuízos ao Sport Lisboa e Benfica.
Enfim, é o circo dos papagaios a bulir numa espiral de
paranóia absolutamente surreal que só parará quando os Benfiquistas derem o
Grito do Ipiranga!
“Às armas, Companheiros, às armas!”