domingo, 1 de junho de 2014

Jorge Jesus em entrevista à SIC Notícias programa «Playof»

Jesus não fecha a porta a Danilo e Gonçalo Santos

LEMBRA QUE FEJSA SÓ VOLTA EM JANEIRO

Jorge Jesus revelou que Fejsa não jogará mais em 2014 e que, por isso, o Benfica terá de encontrar alternativas, nomeadamente no mercado, elogiando alguns possíveis substitutos como Danilo (Marítimo) e Gonçalo Santos (Estoril).
"Com a operação que fez, seguramente que [Fejsa] não estará apto antes de janeiro. Temos de ir à procura de soluções. Danilo Pereira já jogou no Benfica e tem qualidade nessa posição mas há outros. Temos de ir à procura de jogadores para essa posição. Todos com qualidade são viáveis. Danilo e Gonçalo Santos têm muito valor", vincou o técnico, no programa "playoff"

Alguns que vão ao Mundial não voltarão»

TREINADOR PREPARADO PARA PERDER JOGADORES 

Jorge Jesus diz estar preparado para perder alguns jogadores nucleares agora durante o defeso, nomeadamente alguns que estarão presentes no Mundial'2014, como Garay.
"No primeiro ano, em que ganhei o campeonato, tive esse problema. Temos de dar férias aos jogadores e eles, em 2010, foram chegando a pouco e pouco. Tive de optar entre pôr a jogar os jogadores nucleares ou não. Esta época não vai acontecer tanto porque se calhar alguns jogadores que vão ao Mundial... não voltarão. Nada disto é novidade para mim, mas tenho de arranjar soluções para podermos fazer face a este problema", disse o técnico encarnado, no programa "playoff", da SIC Notícias.

«Candeias criava sempre perigo contra nós»

ELOGIA REFORÇO ORIUNDO DO NACIONAL

Jorge Jesus elogiou Candeias, um dos reforços do Benfica para a próxima temporada.
"O Candeias é um jogador, que quando jogávamos contra ele, realçava sempre o perigo que criava. À partida tinha de gostar do jogador, como é óbvio. Todos os jogadores que vêm para o Benfica vêm com a ideia e o sonho de jogarem no Benfica, mas percebem que os colegas têm muito valor e poderão ter dificuldades de adaptação. Percebem que não será fácil", referiu o técnico, durante o programa "playoff", da SIC Notícias.

«Confirmo a proposta do Sporting»

JORGE JESUS REVELA CONVITE DE GODINHO LOPES QUANDO ESTE PRESIDIA O CLUBE LEONINO

Jorge Jesus revelou que foi convidado por Godinho Lopes, na altura presidente do Sporting, para assumir o cargo de treinador dos leões. Ao mesmo tempo, deixou no ar a ideia de que recebeu um convite do FC Porto.
"Confirmo a proposta do Sporting, de um presidente que já não o é: Godinho Lopes. Do outro clube, não me fica bem falar. Tive ainda propostas da Rússia e Turquia", contou o técnico encarnado, convidado do programa "playoff" da SIC Notícias, admitindo que o facto de ter disputado Liga dos Campeões e Liga Europa contribuiu para a sua valorização: "Nestes cinco anos, antes de chegar ao Benfica, não era conhecido internacionalmente. Chegar longe nas provas da UEFA fez com que fosse conhecido na Europa. Sei o quanto isso é vantajoso para mim. Não poderia entrar numa equipa que não estivesse nas competições europeias."
Jesus revelou igualmente o teor de algumas propostas que recebeu: "Tive propostas que me davam, num ano, aquilo que ganharia em 10 no Benfica. Antes de chegar ao Benfica ganhei tostões. O presidente Vieira sempre me manteve informado relativamente a todas as situações. A gratidão é muito bonita no ser humano mas isso não me vai fazer refém, toda a vida, no Benfica. Neste caso isso aconteceu."

«É normal que nem todos os adeptos gostem de mim»

LEMBRA QUE ESTES VALORIZAM MAIS OS TÍTULOS

Jorge Jesus admite que os cinco anos no Benfica possam contribuir, em vários momentos, para que os adeptos tenham menos paciência para eventuais erros, frisando que os troféus são sempre encarados como sendo o mais importante.
"Os adeptos do Benfica são a maioria no país. É normal que nem todos os adeptos gostem de mim. Eles estarão sempre mais ligados ao treinador pelos êxitos. Todas as épocas, tirando a segunda, senti que a equipa cresceu de ano para ano após a minha chegada e encurtou a vantagem para quem ganhava sempre: o FC Porto. Este trabalho não se faz de um momento para o outro. A estrutura foi muito importante neste caminho".
Sobre a sua ligação contratual com o Benfica, Jesus voltou a deixar a porta aberta à renovação: "Ficou em aberto renovar por mais tempo. Vieira, para além de ser presidente de uma grande instituição, tem uma relação muito particular comigo. Temos uma linguagem semelhante. Quando ele quiser colocar essa situação, será resolvida."

«Não é qualquer um que rejeita o Milan»

TÉCNICO EXPLICA COMO DECORRERAM AS NEGOCIAÇÕES

Jorge Jesus considera que ainda tem muita margem de evolução enquanto treinador de futebol mas admite que, para já, se encontra no ponto máximo da sua carreira até ao momento.
"Posso estar no auge em função dos títulos que se conquistaram no último ano. Tenho muito para conquistar e muito para aprender. Estou longe daquilo que posso ser ainda como treinador. Sou melhor treinador do que há cinco anos, nisso não há dúvidas. Cheguei ao Benfica já numa fase avançada de maturação. Estou num grande clube e é muito mais fácil dizer que me sinto como um dos melhores treinadores portugueses", referiu o técnico encarnado, o convidado do programa "playoff", da SIC Notícias.
O timoneiro das águias recordou ainda o processo negocial com o AC Milan, cujo interesse em Jesus acabou por não concretizar-se: "Temos de ter algum cuidado porque estamos a falar de um grande clube. Não é qualquer treinador que pode dizer que rejeitou o Milan. Jantei duas vezes com dirigentes do Milan. Conversámos sobre muita coisa e as decisões seguiram o curso que se sabe. A minha convicção foi sempre ficar no Benfica. Não penso que o que é hoje verdade amanhã seja mentira."

«Mangala e Jackson jogariam em qualquer equipa do mundo»

Questionado por António Oliveira, antigo selecionador nacional e treinador do FC Porto, sobre que jogadores escolheria dos dragões, Jorge Jesus, treinador do Benfica, não teve dúvidas.
«O FC Porto tem, na minha opinião, dois jogadores que jogam em qualquer equipa do mundo: um é Mangala e o outro é Jackson Martínez», referiu Jesus, de 59 anos, no programa Playoff, daSIC Notícias.
Sobre quem escolheria do Sporting, Jesus também foi claro: «Há lá também jogadores de nível elevado, principalmente o William Carvalho, face às suas qualidades físicas que tem para ocupar a posição de médio recuado.»

«Garay? Estou preparado para perder jogadores»

Em entrevista ao programa Playoff, da SIC Notícias, Jorge Jesus falou sobre a eventual venda de Ezequiel Garay, central argentino, já neste defeso.
«Estou preparado para perder os jogadores que o Benfica achar necessário, tem sido assim ao longo destes cinco anos. Depois é preciso arranjar soluções para enfrentar essa questão», disse o treinador do Benfica.

Jesus e o conflito com Sherwood: «Fiquei a gostar dele»

Treinador do Benfica contou episódio com ex-treinador do Tottenham

Jorge Jesus, treinador do Benfica, na entrevista à SIC Notícias, recordou o episódio com Tim Sherwood, ex-treinador do Tottenham, no final do triunfo dos encarnados em White Hart Lane, por 1-3.
«Fiquei a apreciar o treinador. Naquela altura, aquilo foi instantâneo. Estava a ganhar 0-1, fiz aquilo tipo "estás a levar cá um baile...". Mas depois pensei: "E se depois não ganho?". No final, ficou 1-3. Não gostei da maneira como ele me falou. Os ingleses têm complexos de superioridade e eu esperei ter uma oportunidade para responder. Quando olho para as imagens farto-me de rir. Ele quando chegou ao pé do meu ouvido, disse-me tanta coisa, tanta coisa... Mas fiquei a gostar dele. Gostei da forma como reagiu».
O episódio que marcou a final da Taça de Portugal com o Vitória de Guimarães foi recordado por Jesus

"Cardozo tinha de perceber que eu era treinador"


Jorge Jesus abordou o episódio com Cardozo na final da Taça de Portugal de 2012/13. O treinador do Benfica recordou o empurrão do paraguaio que se seguiu à derrota com o Vitória de Guimarães e a forma como ambos lidaram com a situação. 
"Aquele dia foi um dos mais tristes da minha carreira desportiva: perder a Taça e subir aqueles 200 degraus a ouvir o que achava não merecer. Quando partimos para uma nova época, Cardozo e Jorge Jesus tiveram de perceber que mais importante do que eles é a instituição Sport Lisboa e Benfica. Mas também frisei ao Cardozo que tinha de perceber que eu sou treinador e ele jogador", disse Jesus.
"Sempre que eu achasse que era o jogador que melhor defendia os interesses do Benfica, não haveria problema nenhum. Se o Cardozo entendeu? Não tinha outra solução. Também tive de perceber que o Cardozo é um ativo do Benfica", acrescentou, em entrevista à SIC Notícias.

Confira todos os temas abordados na entrevista à SIC Notícias programa Playof

Tudo o que foi dito por Jesus na entrevista



Jorge Jesus analisa este domingo, ao programa "Playoff" da SIC, aquilo que foi a época do Benfica assim como a continuidade à frente do comando técnico das águias em 2014/15, entre outros assuntos relevantes.

Auge: "Posso estar no auge em função dos títulos que se têm conquistado no último ano. Tenho muito para conquistar e muito para aprender. Estou longe daquilo que posso ser ainda como treinador. Sou melhor treinador do que há cinco anos, nisso não há dúvidas. Cheguei ao Benfica já numa fase avançada de maturação. Estou num grande clube e é muito mais fácil dizer que me sinto como um dos melhores treinadores portugueses"

Milan: "Temos de ter algum cuidado porque estamos a falar de um grande clube. Não é qualquer treinador que pode dizer que rejeitou o Milan. Jantei duas vezes com dirigentes do Milan. Conversámos sobre muita coisa e as decisões seguiram o curso que se sabe. A minha convicção foi sempre ficar no Benfica. Eu não penso que o que é hoje verdade, amanhã é mentira. Não queria dizer que não iria sair do Benfica porque não quis passar por mentiroso"

Contrato com o Benfica: "Ficou em aberto renovar por mais tempo. Vieira, para além de ser presidente de uma grande instituição, tem uma relação muito particular comigo. Temos uma linguagem semelhante. Quando ele quiser colocar essa situação, será resolvida".

Desgaste pelos 5 anos na Luz: "Os adeptos do Benfica são a maioria no país. É normal que nem todos os adeptos gostem de mim. Eles estarão sempre mais ligados ao treinador pelos êxitos. Todas épocas, tirando a segunda, senti que a equipa cresceu de ano para ano após a minha chegada e encurtar a vantagem para quem ganhava sempre: o FC Porto. Este trabalho não se faz de um momento para o outro. A estrutura foi muito importante neste caminho".

Comparação com Wenger: "Em Portugal é difícil [acontecer algo igual]. Em Inglaterra, as pessoas valorizam o trabalho do treinador por vários parâmetros. Em Portugal, valorizam os títulos. Em Inglaterra é diferente. Wenger ganhou agora uma FA Cup e em outros anos fez um trabalho de qualidade e colocou o Arsenal a lutar sempre pelos primeiros lugares. É um treinador que é vendedor, tal como o Benfica o é. Nós discutimos sempre os títulos, mesmo sendo obrigados a vender os melhores jogadores. Tenho uma grande paixão pela minha profissão. Hoje estou muito satisfeito com o Benfica mas a minha carreira não acaba amanhã por isso não sei o que vai ser o meu futuro. Um treinador tem de estar mentalizado para os períodos negativos e positivos."

Prioridade a seguir ao sucesso: "É mais difícil trabalhar o sucesso que o insucesso. O problema está em conseguir alertar toda uma estrutura de que o que se ganhou já faz parte do passado. Não há direitos adquiridos. É um bom problema. Na próxima época temos de ser mais exigentes e responsáveis. Se não ganharmos três títulos vão sempre comparar com o que já foi feito. É preciso fazer crescer os jogadores mentalmente."

Propostas: "Nestes cinco anos, antes de chegar ao Benfica, não era conhecido internacionalmente. Chegar longe nas provas da UEFA fez com que fosse conhecido na Europa. Sei o quanto isso é vantajoso para mim. Não poderia entrar numa equipa que não estivesse nas competições europeias. Tive propostas que me davam num ano, aquilo que ganharia em 10 no Benfica. Antes de ganhar ao Benfica, ganhei tostões. O presidente Vieira sempre me manteve informado relativamente a todas as situações. A gratidão é muito bonita no ser humano mas isso não me vai fazer refém, toda a vida, no Benfica. Neste caso isso aconteceu."

Contrato oferecido por Sporting e FC Porto: "Confirmo a proposta do Sporting, de um presidente que já não o é: Godinho Lopes. Do outro clube [FC Porto], não me fica bem falar. Tive propostas da Rússia e Turquia."

Semelhanças com outras equipas: "O FC Porto tinha caraterísticas ao nível dos jogadores das quais poderia partilhar. O Jardim tentou no Benfica-Sporting com dois avançados para tentar fazer uma pressão alta de forma a criar problemas ao Benfica. Nós já sabíamos que podiam jogar Slimani e Montero."

Pré-época após um Mundial: "No primeiro ano, em que ganhei o campeonato, tivesse problema. Temos de dar férias aos jogadores e eles, em 2010, foram chegando a pouco e pouco. Tive de optar entre pôr a jogar os jogadores nucleares ou não. Esta época não vai acontecer tanto porque se calhar alguns jogadores que vão ao Mundial... não voltarão. Nada disto é novidade para mim mas tenho de arranjar soluções para podermos fazer face a este problema."

Esquema com dois avançados: "Quando uma equipa joga com dois avançados na frente, as ideias são diferentes a atacar e a defender. No primeiro ano, joguei com Cardozo e Saviola, sendo o Cardozo mais fixo. Fui à procura das características dele, que é forte na finalização no corredor central. É um jogador que não dá muita agressividade na frente, na hora de defender. Sacrificava muito mais o Saviola. Ele e o Aimar jogavam de olhos fechados. Esta época invertemos o posicionamento da primeira linha de pressão ofensiva, algo que teve a ver com a lesão do Cardozo. Já antes, estávamos a trabalhar isso. Isto vai ser para continuar. Quando tu partes para um sistema tático, sabes que aquilo é o princípio de tudo. A ideia do treinador tem de ser partilhada pelas ideias ofensivas e defensivas. Quando começámos a jogar com Lima e Rodrigo na vertical, começámos a pressionar alto, algo que apenas o Barcelona fazia na Europa. O Cardozo uma vez disse que o selecionador do Paraguai dizia que eu era louco por estar a pressionar alto desta maneira. Custa-me ver pessoas que são médicos, advogados e com outras profissões a falar sobre futebol."

Táticas: "Há a tendência de dizer que uma equipa está mal fisicamente. A equipa está mal fisicamente quando taticamente está mal. Estas duas componentes têm relação. O jogador quando não está bem taticamente cansa-se com maior facilidade".

Scouting e o 4x4x2: "Acho bem que a formação do Benfica jogue em vários sistemas. O Ajax também o fez, uma das melhores escolas do Mundo. Quanto mais vezes uma criança experimentar vários sistemas, mais evolui. O presidente sabe que nós elaborámos um perfil de jogador por posição e os olheiros procuram futebolistas dentro do que se pede. O Benfica faz contratações de jogadores de 19 e 20 anos e não posso perder tempo com esses miúdos. São jogadores para serem trabalhados. São todos analisados face ao perfil que têm. Rui Costa tem um conhecimento muito profundo das minhas ideias."

Candeias: "O Candeias é um jogador, que quando jogávamos contra ele, realçava sempre o perigo que criava. À partida tinha de gostar do jogador, como é óbvio. Todos os jogadores que vêm para o Benfica, vêm com a ideia e com o sonho de jogarem no Benfica e percebem que os colegas têm muito valor e poderão tem dificuldades de adaptação. Percebem que não será fácil dar luta."

Metodologia de treino: "Não há uma escola Jorge Jesus. Um treinador tem de ter uma ideia de jogo. O treinador não mete 11 jogadores a jogar e cada um faz o que quer. Isso não faz uma equipa. Há uma ideia técnica e tática daquilo que eu quero mas depois disso, há uma metodologia de treino. Ao longo dos anos criei uma bateria de treinos e as tecnologias ajudam a isso. Achamos que estamos no caminho certo porque os resultados têm indicado isso. A prática é o critério da verdade. Se tu só repetires, também não evoluis. O treinador tem de evoluir todos os dias e os jogadores praticam arte. O futebol é o desporto mais difícil no Mundo. O treinador tem de saber acompanhar esta arte e ser um criador. Todas as nuances, seja da ciência ou das tecnologias, têm de ajudar o treinador, tal como uma boa equipa técnica".

Componente preferida do futebol: "Há o trabalho coletivo, individual e sectorial mas pôr isso na prática não vem nos livros. É um trabalho apaixonante. Não diferencio nada porque tudo está ligado. Trabalhar um posicionamento tático dá-me um certo gozo e ver isso aplicado nos jogos. Para dominar o jogo, há que dominar o espaço."

Eusébio: "Muitos dos jogadores do Benfica, no dia da morte do Eusébio, perceberam o que é a cultura do Benfica. Não creio que foi por isso que ganhámos o campeonato. Foi pelo trabalho.  No clube há uma pressão constante para ganhar. Entrámos para o jogo com o FC Porto com uma crença muito forte porque já vínhamos também a recuperar pontualmente. Esse foi o jogo que deu o clique à equipa. Foi um jogo fundalmente para toda a gente, até para os próprios adeptos acreditaram mais na equipa."

Adaptações: "Todos jogadores são nossos mas aqueles que dizemos que é o jogador do treinador, é aquele que muda de posição connosco, algo que aconteceu com o Fábio Coentrão. Esse é o jogador do treinador como o Enzo e o Matic. Nesses casos, houve o olhar e o criar do treinador."

Jogadores de FC Porto e Sporting: "O FC Porto tem excelentes jogadores. O FC Porto tem dois jogadores que jogam em qualquer equipa do Mundo. É o Mangala e o outro é o Jackson. No Sporting, há também alguns jogadores de nível elevado, principalmente William Carvalho face às qualidades físicas que ele tem. Aquilo que eu trabalho para uma posição, os jogadores têm de saber fazer. Agora podem fazer melhor ou pior."

Sherwood: "Fiquei a apreciar o treinador. Naquela altura, aquilo foi instantâneo. Não gostei da maneira como ele me falou. Os ingleses têm complexos de superioridade e eu esperei ter uma oportunidade para responder. Quando olho para as imagens farto-me de rir. Ele quando chegou ao pé do meu ouvido, disse-me tanta coisa, tanta coisa... Eu gosto de gente diferente. Fiquei a gostar de Sherwood".

Derrota em Turim: "Disse-me que tinha muito orgulho na equipa e naquilo que tinha feito. Foi um momento doloroso. Todos os benfiquistas queriam ganhar. Foi um conforto muito grande ouvir o presidente dizer que tinha um orgulho muito grande na equipa."

Jogador mais difícil de substituir: "Para nós, é sempre o pensador do jogo quando uma equipa o tem. É o Enzo, o pensador. Há jogadores que têm essa aptidão. Quando tu falas para eles, eles sabem o que está a dizer e sabem passar para os outros. O Enzo sabe passar para os outros as ideias dos movimentos ofensivos e defensivos. Tem um caráter muito forte. É muito forte quando a equipa não tem bola. O grande problema de um treinador é pôr o Ronaldo a defender, o Messi a defender, ou o Nico Gaitán ou o Saviola a defender."

Estrutura: "Lourenço Coelho voltou a ser o responsável pela estrutura do futebol, com o Rui Costa mais próximo da equipa. Ele é elemento da SAD mas é como se fizesse parte da equipa técnica. O presidente percebeu que era preciso pôr a estrutura do futebol a defender os interesses do treinador. Todos os setores davam notas de informação".

Cardozo: "O que se passou com ele ficou sempre na minha mente. O Cardozo e eu, percebemos que a instituição Benfica era mais importante. Disse também ao Cardozo que ele era o jogador e eu o treinador. Disse-lhe que nunca o ia prejudicar se merecesse ser convocado ou ser titular. Tive de perceber que o Cardozo é um ativo do Benfica.

Ausência de Fejsa: "Com a operação que fez, seguramente que não estará apto antes de janeiro. Temos de ir à procura de soluções. Danilo Pereira já jogou no Benfica e tem qualidade nessa posição mas há outros. Temos de ir à procura de jogadores para essa posição. Todos com qualidade são viáveis. Danilo e Gonçalo Santos têm muito valor."

Saída em bloco do plantel: "Os titulares têm grande peso nos movimentos da equipa. Os jogadores, quando percebem que têm espaço, é muito difícil pará-los. Vieira sempre soube o que é o melhor para o Benfica."

Treinar a Seleção: "Um treinador de Seleção não é treinador. Quando chega às fases finais, aí trabalha como uma equipa mas durante a maior parte do tempo, seleciona e põe os jogadores a jogar. Não me vejo a treinar nenhuma seleção".

Treinar o Sporting: "O importante é que sou treinador de futebol. Estou contente no Benfica mas antes de chegar ao clube, treinei outras equipas. Nunca se sabe o dia de amanhã. O facto do meu pai ter jogado no Sporting assim como eu, nós, enquanto miúdos, ficámos com algum sentimento em relação às equipas por onde passámos. Joguei em 18 equipas enquanto jogadores. É como quando conhecemos uma namorada."

Seleção e o duplo pivô: "Não sei as ideias de Paulo Bento. Ele tem tempo de trabalhar a equipa até começar o Mundial. É neste particulares que o Paulo Bento tem de arriscar. Não pode ir para o Brasil fazer experiências. Agora tentou fazê-las com a Grécia e muito bem. Só consegue refleter em cima dessa ideia depois de ter feito as coisas. Está a pensar levar para o Brasil mais que um sistema mas jogar em 4x3x3 ou 4x4x2 é totalmente diferente e não tem tempo. Ele vai fazendo experiências até tirar conclusões. Quando chegar ao jogo com a Alemanha, deixará de ter dúvidas. Todos temos de saber viver com a condição de Ronaldo. Eu colocava-o, no sistema, como jogou no Real Madrid. Para mim, nunca poderia jogar num corredor. Ali, teria de fazer movimentos defensivos. Ele tem de estar sempre como o Messi. Tem fazer o posicionamento igual ao de Messi porque ele é um sobredotado. Para dar mais equilíbrio à posição de Coentrão, ele tem de jogar por dentro."Ele é um dos melhores porque criar para eles e para os outros."

Lopetegui: "Conhecia-o [antes de assinar] mas não pessoalmente. Ele era treinador do Rodrigo. Não conhecia o trabalho dele."

Numa longa entrevista ao jornal «Sol», , o técnico assume-se «o melhor treinador do mundo»

Jesus abre o livro: uma pistola na cabeça, inglês para totós, e o tango com Pinto da Costa

Numa longa entrevista ao  jornal «Sol»,  , o técnico assume-se «o melhor treinador do mundo»

Jorge Jesus abriu o livro numa grande entrevista ao jornal «Sol», em que, além dos aspetos técnicos, fala do passado como jogador e da vida do dia a dia, que fazem dele o treinador que é.

Desde os tempos em que acordava às 7 da manhã para ir para as aulas e chegava a casa para jantar à meia noite, após os treinos. «Um dia, com o sono, caí em cima da mesa e a minha mãe assustou-se». Foi então que deixou de estudar e, com 15 anos, começou a trabalhar.

«Nunca nada me desviou. E aos 17 anos já vivia sozinho. Era um emigrante em Portugal, passei por 17 ou 18 clubes. Aos fins-de-semana, acabava os jogos e ia para casa dos meus pais. A minha prioridade eram os meus pais, a Amadora, a minha terra, os meus amigos», garantiu.

E, sem falsas modéstias, conta o sucesso que fazia com o sexo feminino. «Eu era muito bonito, loirinho, e as miúdas não me largavam, mas eu não ligava».

Jorge Jesus conta ainda ao «Sol» que a experiência como jogador o ajudou a ser melhor treinador e a saber mais de futebol do que se aprende nas aulas das faculdades. «Eles saem de lá e não sabem nada. Zero».

Mas pouco deve ter preparado o técnico para o que viveu em Felgueiras, já como treinador. «Um adepto entra no campo e aponta-me uma pistola à cabeça. ‘Se não te fores embora dou-te um tiro, ó Mouro’. Não me assustei», garante. «O homem era cobrador de quotas no clube e o presidente despediu-o».

O tango com Pinto da Costa

Apesar da rivalidade, o treinador encarnado diz que a amizade com Pinto da Costa não lhe causou problemas «nem vai criar». «Estando eu no Benfica e esteja ele onde estiver, se tiver de atravessar a estrada ou uma barreira para o cumprimentar, vou sempre fazê-lo».

«No dia em que eu sair do Benfica… Imagine: se eu um dia for treinar o FC Porto ou o Sporting e encontrar o meu presidente Luís Filipe Vieira no jogo, vou cumprimentá-lo. E não haverá nenhum presidente, seja qual for o clube onde estiver, que me proíba de o fazer. No dia em que algum me quiser proibir pergunto-lhe se está a falar com os filhos dele. Porque não deve ser comigo».

Mas apesar dessa relação com o presidente portista, nunca treinou o FC Porto. «Há momentos em que as coisas não se juntam, só por isso. Sempre quisemos dançar os dois o tango, só que nunca nos agarrámos», apontou ao jornal «Sol».

«Inglês para Totós e Pontapés na Gramática»

Jorge Jesus lamenta que o critiquem por «calinadas» e diz que, se tiver de sair para o estrangeiro, não fará melhor trabalho por saber falar bem ou mal inglês. Ainda assim assume: «Andei a aprender inglês com uma professora brasileira, mas não tinha bases. A cabeça parecia que inchava. Hei-de aprender».

«Agora estou a ler aquele livro ‘Inglês para Totós’ E outro de uma moça portuguesa que é o ‘Pontapés na Gramática’».

A preocupação com a imagem não se limita à comunicação verbal. O treinador admite: «Gosto de manter a minha imagem e vou ao cabeleireiro uma vez por mês».

Urgência em Valencia por Enzo Pérez

Urgência em Valencia por Enzo Pérez
MUNDIAL PODE ABRIR OUTRAS PORTAS AO MÉDIO

O jornal "Super Deporte" reforça este domingo que o Valencia tem urgência em garantir a contratação de Enzo Pérez porque "a convocatória da Argentina pode abril as portas do Manchester United" ao jogador.
Alejandro Sabella, selecionador da Argentina, ainda não divulgou a lista final (tudo indica que só o fará segunda-feira, data final imposta pela FIFA).
De acordo com o diário de Valencia, o clube che está, para já, em vantagem na corrida à contratação do médio mas tudo poderá mudar em poucas horas.

Benfica perguntou sobre Guido Carrillo

Águia perguntou por Carrillo


Há poucos dias, o ponta de lança Guido Carrillo, do Estudiantes de La Plata, foi colocado na órbita do FC Porto, contudo, segundo a imprensa argentina, os dragões não serão a única equipa portuguesa na peugada do futebolista argentino, sendo que o Benfica também estará muito atento ao goleador.

Este interesse, aliás, está longe de se extinguir a Portugal, uma vez que o possante ponta de lança tem sido apontado a muitos outros emblemas do Velho Continente, entre eles o Marselha, sendo que a imprensa gaulesa fala mesmo da forte possibilidade de Guido Carrillo rumar ao Vélodrome.

Dívida por Jara pode facilitar

As exigências financeiras do Estudiantes de La Plata para a venda de Guido Carrillo rondarão os três milhões de euros, ainda que o Benfica tenha um trunfo para esgrimir e que passa pelo facto do clube argentino ainda não ter liquidado o empréstimo de Franco Jara junto dos encarnados. Aliás, a possibilidade de Jara ser usado como moeda de troca no negócio poderá ser mesmo equacionada.

Lembre-se que Guido Carrillo tem 23 anos  e, na temporada 2013/14, somou 11 golos em  37 jogos pelo Estudiantes de La Plata.

Supertaça em Aveiro a 10 de agosto

Supertaça Cândido de Oliveira  em Aveiro a 10 de agosto

A Federação Portuguesa de Futebol anunciou, este domingo, que a Supertaça Cândido de Oliveira será novamente disputada no Estádio Municipal de Aveiro, em jogo marcado para 10 de agosto.


O jogo, que abre oficialmente a nova época desportiva, colocará frente a frente o Benfica (campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal) e Rio Ave (finalista derrotado).

Siqueira não respondeu ao Benfica

Siqueira não respondeu ao Benfica
 Terminou a validade temporal para o Benfica poder exercer a opção de compra pelo lateral esquerdo, que esteve emprestado pelo Granada durante esta temporada.
 Escreve o jornal A Bola que o Benfica até estava na disposição de pagar os sete milhões de euros pelos direitos desportivos do jogador, só que Siqueira terá ficado desagradado com o timing tardio das águias e a sua hesitação, pelo que não terá respondido à proposta contratual oferecida pela direção de Luís Filipe Vieira.
O brasileiro já terá entretanto recebido propostas financeiramente bem mais vantajosas (Atlético de Madrid, Juventus e Arsenal nos interessados) e deve rumar a outras paragens.
Siqueira, que fez 33 jogos esta época na equipa de Jorge Jesus, esteve emprestado pelo Granada, a quem o Benfica pagou um milhão de euros pela cedência.