terça-feira, 11 de março de 2014

Tottenham à Lupa

Tottenham à Lupa
Os «Spurs» voltaram a ser britânicos com Sherwood

Ponto forte: capacidade criativa
Ainda que o Tottenham esteja mais britânico com Tim Sherwood, o plantel continua a ter criativos de grande qualidade, como Eriksen, Sigurdsson ou Lamela. Jogadores que podem desbloquear um jogo de um momento para o outro, independentemente do (mau) momento de forma da equipa.

Ponto fraco: infantilidade defensiva
A listagem de erros defensivos infantis é longa, e do jogo com o Chelsea, do passado sábado, saíram mais três anotações. A escorregadela de Vertonghen compensada com um corte para a própria área; o deslize de Sandro a cortar uma bola na área e o atraso suicida de Walker para Lloris. São apenas os casos mais recentes, que explicam facilmente as várias goleadas sofridas pelos «Spurs» esta época. Buracos e mais buracos, nos quais caiu André Villas-Boas.

Principal ameaça: Adebayor
O grande mérito de Tim Sherwood foi recuperar a estrela do Togo. Esquecido por Villas-Boas, Adebayor tem carregado a equipa do Tottenham às costas, e soma agora onze golos em dezassete jogos. Agora a equipa gira à sua volta, com tudo o que isso tem de bom e mau (analisado mais à frente).

Onze base


 Lloris: Um guarda-redes de qualidade inquestionável, mas que também não tem escapado ao descalabro defensivo. Associado a alguns erros marcantes, também, nomeadamente a jogar com os pés.

Walker: frente ao Chelsea cometeu um erro incrível, mas até tem sido o elemento do quarteto defensivo a fazer menos asneiras. Lateral muito ofensivo, muito dinâmico, que é preciso controlar bem defensivamente.

Dawson: capitão, lesionou-se no sábado e pode ficar de fora do duelo com o Benfica. Um central tipicamente inglês, forte fisicamente mas limitado tecnicamente, e também com pouca velocidade.

Vertonghem: Um central com mais classe, mas que também tem cometido erros, como se viu em Stamford Bridge, jogo em que foi colocado na esquerda, algo que acontece ocasionalmente.

Rose: lateral baixinho, muito ofensivo, forte no cruzamento e no remate, mas permeável defensivamente, sobretudo pelo espaço que deixa nas costas.

Lennon: uma «antiguidade» do Tottenham, mas com apenas 26 anos. A velocidade é a sua arma, como já se sabe. Com Sherwood tem sido, por vezes, utilizado como segundo avançado, em redor de Adebayor.

Dembelé: médio belga de grande amplitude de movimentos, capaz de encher o campo, desde que tenha o devido acompanhamento.

Bentaleb: outra aposta de Sherwood. O médio internacional argelino, de apenas 19 anos, estreou-se logo após a saída de Villas-Boas, e agora é presença regular no «onze». Equilibrado taticamente, é possuidor de um bom pé esquerdo.

Eriksen: em 4x4x2 tem sido utilizado como falso extremo esquerdo, já que continua a aparecer em zona central, e quase nunca na ala. O «playmaker» da equipa, seja em que zona for. Tem cinco golos marcados, dois deles de livre direto.

Soldado: Titular indiscutível com Villas-Boas, deu a sensação de ressentir-se da troca de treinador e, principalmente, com a «ressurreição» de Adebayor. Nos últimos tempos passou a jogar ao lado do togolês, mas anda muito desinspirado. De qualquer forma tem onze golos, tal como parceiro de ataque.

Outras opções:

Do meio-campo para a frente as alternativas são boas e variadas. Sobretudo na zona intermediária, com outro «box to box» como Paulinho, ou jogadores que impõem outra presença física, como Sandro ou Capoue. E depois Sigurdsson e Lamela, criativos à disposição, mas que têm sido quase sempre encostados à ala (como Eriksen, conforme referido). O argentino continua «escondido», mas aquele talento é sempre para ter em conta.
Para as alas há ainda Chadli ou Townsend: um mais versátil, capaz de aparecer em zonas interiores (cinco assistências e três golos), e o outro um extremo puro, para explorar a velocidade.
Para a frente de ataque, e com a saída de Defoe para Toronto (tinha dez golos), sobra apenas a «torre» Harry Kane.
No que diz respeito ao eixo defensivo, Sherwood conta com Kaboul, que pode ser titular, dadas as dúvidas em relação à condição de Dawson. Até porque Vlad Chiriches, o promissor romeno que jogou nos juniores do Benfica, também está com problemas físicos.
Naughton é a alternativa a Walker no lado direito da defesa e pode ser titular, assim como Fryers do lado oposto. Também não é de descartar uma mudança na baliza, algo que acontece pontualmente, com o experiente Friedel a substituir Lloris.

Análise detalhada:
O Tottenham pouco ou nada melhorou com a troca de André Villas-Bolas por Tim Sherwood. Não se trata de nacionalismo, antes a análise à realidade atual. Foi renegada a qualidade técnica que o português pretendia, e a equipa londrina está agora bem mais «british». E isso não é propriamente um bom sinal.
O regresso ao velho estilo britânico nota-se logo na mudança para o 4x4x2. Não pelo desenho tático em si, mas pela mentalidade que ele serve: o plano de jogo passa, essencialmente, por fazer jogo direto para Adebayor, recuperado por Sherwood.
A decisão de recuperar o togolês foi boa, mas isso não tinha necessariamente de implicar esta aposta estratégica, até porque o camisola 10 vale mais do que isso.
Os médios já nem recuam no terreno para pegar no jogo, pois sabem que a saída ou é feita pelos laterais, ou então a bola é metida na frente, à procura de Adebayor . Quase sempre de forma cruzada: do central do lado direito para a meia-esquerda, ou do central do lado esquerdo para a meia-direita [imagem A]. Depois a ideia é rentabilizar as bolas conquistadas pelo ponta de lança, por vezes apostando num jogador rápido (Lennon) em detrimento de Soldado.

Criadores de jogo como Eriksen, Sigurdsson ou Lamela têm sido encostados a uma ala, ainda que nunca aí fiquem, procurando zonas interiores para pegar no jogo.
Mesmo em organização defensiva nota-se essa tendência para fugir do flanco, sobretudo com Eriksen, o que deixa muitas vezes exposto o lateral esquerdo.

O 4x3x3 que Villas-Boas utilizava é agora uma escolha ocasional, mas quando aparece ainda se nota o dedo do português, como nas triangulações entre lateral, médio interior e extremo (jogo exterior-jogo interior-jogo exterior).
O Tottenham defende de forma muito deficitária. Sobretudo pela frequência abismal de erros individuais, mas também pelas rotinas coletivas. O esquema adotado, aliado à forma como a equipa se foca nas referências individuais para fazer a marcação, cria espaço entre linhas que pode e deve ser aproveitado pelo Benfica.


É frequente ver um dos centrais do Tottenham a sair da sua posição para acompanhar o avançado que recua no terreno, deixando depois o espaço na retaguarda, que é facilmente aproveitado através da entrada de um outro médio, ou mesmo com uma diagonal de um extremo [imagem C]. A lentidão dos centrais fica visível frequentemente, e o quarteto defensivo responde muito mal quando pressionado, algo que se tem visto sobretudo nas fases iniciais dos jogos.

Gottardi: «Vamos entrar frente ao Benfica com ambição de vencer»

Gottardi: «Vamos entrar frente ao Benfica com ambição de vencer» 

Guarda-redes do Nacional antevê embate de segunda-feira.

Gottardi garantiu esta terça-feira que o Nacional está a trabalhar no sentido de «criar dificuldades ao Benfica e jogar para vencer», na segunda-feira, em jogo da 23ª jornada da I Liga de futebol.
«A derrota em Braga não afetou o grupo. Continuamos na quinta posição e temos quatro pontos de vantagem sobre os três clubes que se encontram no sexto lugar. O jogo com o Benfica é daqueles que todos os jogadores gostam, uma vez que se trata do líder do campeonato. Vamos trabalhar para criar dificuldades ao Benfica e entrar no jogo com ambição de vencer, o que também é importante.»

O desaire em Braga fechou um ciclo de 13 jogos sem perder. «Inicia-se um novo ciclo, que não será fácil. O Benfica vale pelo coletivo, todos os jogadores merecem a mesma atenção.»
As arbitragem também não preocupam o guarda-redes. «Às vezes há contestação, mas é normal e, no nosso caso, não interfere em nada com o trabalho, porque os árbitros portugueses são bons», concluiu.

Vata: “Gostei imenso deste Estádio e do Museu”

Em declarações à Benfica TV

Vata: “Gostei imenso deste Estádio e do Museu”

O ex-avançado do Sport Lisboa e Benfica regressou ao Estádio da Luz e visitou ainda o Museu Benfica Cosme Damião. O angolano ficou maravilhado com o que viu.

“Vim cá e encontrei algo muito bonito. No meu tempo o Estádio era outro, agora está mais completo e tem um Museu. Olhei e gostei imenso”, afirmou à Benfica TV.

Foi um avançado que marcou muitos golos no Clube, tendo apenas faltado converter um penálti: “Nunca marquei um golo de grande penalidade no Benfica. Foi o que faltou. Na minha altura marcava o Valdo. Deixei de marcar quando ainda jogava no Varzim.”

A carreira na Luz ficou marcada para a história por ter apontado o golo decisivo na meia-final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, disputada a 18 de Abril de 1990, frente ao Olympique de Marselha. Vata marcou o tento da vitória ao minuto 83.

Benfica TV em canal aberto durante o próximo sábado

24 horas

Benfica TV em canal aberto durante o próximo sábado

A Benfica TV, canal de televisão do Sport Lisboa e Benfica, é um canal Premium, mas no próximo sábado, dia 15 de Março, vai ser transmitido em sinal aberto durante 24 horas.

Nesse dia não vai querer sair do sofá, pois a Benfica TV leva até si três partidas da sempre emocionante Liga inglesa. A partir das 12h45 pode assistir ao Hull City – Manchester City; às 15 horas arranca o Everton – Cardiff e às 17h30 inicia o Aston Villa – Chelsea.

Recorde-se que a Benfica TV tem a exclusividade para Portugal das transmissões da Premier League, da Major League Soccer e da Liga grega.

Além de Portugal, a Benfica TV é transmitida em Angola, Canadá, Estados Unidos da América, França, Luxemburgo, Suíça, Cabo Verde e Moçambique através das plataformas MEO, Zon, Cabovisão, Vodafone, Premium Sports, Zap TV e Orange.

André Almeida de novo associado ao West Bromwich

André Almeida de novo associado ao West Bromwich

A imprensa inglesa volta a colocar o médio do Benfica André Almeida na rota do West Bromwich, clube que milita no principal escalão do futebol inglês, a Premier League.

Segundo o jornal Express and Star, os responsáveis do clube continua a observar o jogador de 23 anos perspetivando-se uma proposta e eventual contratação para a próxima temporada.

A mesma fonte recorda que o West Brom tentou o empréstimo de André Almeida em janeiro mas não chegou a acordo com o Benfica.

A outra dupla de centrais que brilha... em Espanha

A outra dupla de centrais que brilha... em Espanha
LISANDRO LÓPEZ E MITROVIC PEGARAM DE ESTACA
Luisão e Garay têm constituido um dos esteios do Benfica, que vem destacando-se nos últimos meses por uma enorme coesão defensiva, comprovada por um só golo sofrido nas últimas 16 partidas. No entanto, os encarnados contam com uma outra dupla de centrais que tem estado em plano de destaque... em Espanha. Falamos de Lisandro López e Stefan Mitrovic, que surpreenderam pela facilidade com que pegaram de estaca no Getafe e no Valladolid, respetivamente.

Rodrigo: «Tottenham é equipa de Champions»

Rodrigo: «Tottenham é equipa de Champions»
ACREDITA QUE A ELIMINATÓRIA SERÁ MUITO EQUILIBRADA

“Vai ser um jogo de grande nível”

Chegou à Luz em 2011/12 proveniente do Real Madrid. Antes de vestir de “águia ao peito” fez escala em Inglaterra para jogar no Bolton por empréstimo. O hispano-brasileiro, Rodrigo, falou com a Benfica TV, a quem admitiu estar a fazer a sua melhor época no Clube, mas arrancou a conversa ao ataque, antevendo a próxima batalha, diante do Tottenham, a contar para a Liga Europa, recusando sentimentos de nostalgia.  

“Não é especial por ter jogado em Inglaterra. Claro que é sempre bom voltar, tem um Campeonato fantástico, excelente ambiente nos estádios. Vai ser um jogo de grande nível, digno dos oitavos-de-final da Liga Europa”, considerou.

 Para o camisola 19, não há favoritos nesta eliminatória e deixou o alerta à tripulação: “A eliminatória está equilibrada, ninguém tem favoritismo. É uma eliminatória ao nível da Liga dos Campeões. Passará quem cometer menos erros e quem estiver melhor nos dois jogos.”

 Na pretérita temporada, o Benfica marcou presença na Final da Liga Europa, mas até Turim, Rodrigo mantém a cautela. “Este ano, a Liga Europa é muito forte, mais do que o ano passado. Vai ser uma prova muito competitiva e ainda há muitas equipas para ultrapassar até à Final”, lembrou.

O Clube da Luz está a fazer uma época muito positiva. É líder no Campeonato e disputa a Taça de Portugal, a Taça da Liga e a Liga Europa. O avançado explicou o segredo. “A palavra-chave é a humildade. O segredo é treino a treino, mais do que jogo a jogo e estamos muito bem”, esclareceu.

O Tottenham – Benfica está marcado para as 20h05 em White Hart Lane, em Londres.
Rodrigo: «Estou na minha melhor época»

"FELIZ" COM O DESEMPENHO NAS ÁGUIAS

“Esta é a melhor época desde que cheguei ao Benfica”

O hispano-brasileiro deu nas vistas em 2011/12 com uma temporada que deixou água na boca aos benfiquistas. Este ano mantém a bitola alta, mas admitiu que quer superar as próprias marcas.

“Estou a fazer uma grande época, estou feliz e espero terminar melhor ainda. Tenho sabido aproveitar as oportunidades que me têm dado. Estou habituado a jogar mais na área, mas desde que cheguei ao Benfica, o treinador vê mim qualidades para jogar mais recuado e estou a adaptar-me. Tenho percebido o que a equipa precisa de mim e isso é muito importante. Fiz uma belíssima primeira época no Benfica, mas esta é a melhor desde que cheguei”, analisou à Benfica TV.

Dos avançados, os adeptos querem golos. Rodrigo compreende a exigência, mas referiu que há vida para além dos golos para os homens mais adiantados no terreno. “O avançado trabalha para marcar golo. Muitas vezes, as pessoas não têm capacidade para ver para além disso. A exibição, as assistências... Isso também conta, mas espero continuar a marcar golos”, advertiu, não deixando de acrescentar: “Trabalho para melhorar em todas as temporadas. Para um avançado, os golos são fundamentais e espero fazer o máximo possível até ao fim da época.”

Experiência em Inglaterra
Na época de 2010/11, Rodrigo passou por Inglaterra e representou o Bolton por empréstimo do Benfica. Durante a entrevista falou dessa experiência e explicou a razão para a Premier League ter tantos fãs.

“É especial, porque as pessoas vão apoiar as equipas, independentemente se ganham ou se perdem. Os adeptos apoiam sempre desde que percebam que o jogador está a dar tudo pelo clube. Isso é importante para o jogador e é o que torna o Campeonato inglês tão especial”, apontou.

A experiência em Terras de Sua Majestade foi enriquecedora para o hispano-brasileiro como considerou: “Foi a minha primeira época como jogador Sénior. Era muito jovem e foi uma época muito boa para mim, porque o Campeonato inglês é muito competitivo, deu-me coisas que não tinha e agradeço ao Bolton por ter apostado em mim.”

Um dos colegas com quem se cruzou no Bolton foi Sturridge. Emprestado pelo Chelsea, o então internacional inglês mostrou as qualidades que tem vindo a comprovar em Anfield. “O Sturridge chegou no mercado de Inverno. Estava no Chelsea, não estava a ter minutos e foi para o Bolton. Sempre demonstrou ser um grande jogador, muito jovem. É normal um avançado precisar de um tempo de maturidade e ele está a fazer uma grande época no Liverpool”, disse.

Rodrigo, de 23 anos, está na Luz desde 2011/12, já conquistou uma Taça da Liga e contabiliza 24 tentos na Liga portuguesa.

Benfica ganhou também na TV

Benfica ganhou também na TV

Além de ter ganho dois pontos ao Sporting na última jornada, em função de ter vencido, em casa, o Estoril (2-0) e de ter beneficiado do empate dos leões, em Setúbal (2-2), o Benfica também saiu vencedor da batalha das televisões, aqui diante da "Sport TV".

De facto, tal como adianta o jornal "Record", baseado em dados da "MediaMonitor/CAEM", o encontro da Luz, transmitido pela "Benfica TV", teve uma média de 4,1% de share, superiorizando-se em 0,8% aos 3,3% do V. Setúbal-Sporting, transmitido pela "Sport TV".

Período alto dos dois jogos foi no final da segunda metade
Com os jogos dos grandes de Lisboa a ocorrerem normalmente em horas diferentes, esta foi uma excelente oportunidade de comparar resultados, percebendo-se que o share do jogo do Benfica foi sempre superior ao do Sporting.

Tal como assinala o jornal desportivo, a fase em que o share foi mais alto foi na parte final de ambos os desafios, isto mesmo tendo em conta que o jogo dos leões teve emoção a arrastar-se até final, enquanto o das águias ficou mais ao menos decidido bem cedo, graças aos golos de Luisão e Rodrigo. Nesta fase final, a partida encarnada chegou mesmo aos 5,3% de share, enquanto o V. Setúbal-Sporting atingiu os 4,4%.

Curiosamente, esta vitória em termos de audiências é ainda mais relevante para a "Benfica TV", uma vez que o canal das águias tem pouco mais de 300 mil assinantes, enquanto a "Sport TV" atingirá os 450 mil subscritores.

Figo convicto do título encarnado

Figo convicto do título encarnado

Formado no SportingLuís Figo preferia naturalmente que fossem os verde-e-brancos a conquistar o título nacional, contudo, está convicto de que o Benfica não irá desperdiçar a actual vantagem na prova. "Preferia que o campeão fosse o Sporting. O Benfica tem uma vantagem importante e acabará por ser campeão se as coisas não mudarem drasticamente, para grande tristeza minha", sublinhou, ao "Correio da Manhã".

Afinal, lembrando que os verde-e-brancos estão a viver um ano de transição naquela que é a primeira temporada completa de Bruno de Carvalho, Luís Figo entende que existe margem para o Sporting melhorar no futuro. "É um ano de transição. Nova direção, organização e equipa. A tendência é mudar para melhor. Que esta direção seja feliz neste mandato", desejou, antes de reconhecer que não se imaginou como presidente do Sporting: "Da minha parte, não. Houve quem pensasse que eu podia ter o perfil indicado", confessou.

Título mundial é possível
Quanto ao que a selecção portuguesa pode fazer no Mundial 2014, o ex-internacional português não afasta nenhum cenário, mas sublinha que o mais importante será ultrapassar a fase de grupos. "Esperança há sempre, mas é preciso ter a consciência da realidade para ganhar um Mundial. Somos uma boa equipa, com bons jogadores, e vai depender de como os principais jogadores vão chegar ao Brasil. Temos de ir pouco a pouco. Primeiro passar a fase de grupos, que é o mais importante. Depois, ir ganhando confiança, e tudo será possível", lembrou.

Afinal, o próprio Luís Figo pensou na conquista do título mundial, mas sempre com os pés bem assentes no chão, como reconhece. "Um jogador pensa sempre nessa possibilidade. Embora uns sonhem mais do que os outros. Eu, pessoalmente, sempre sonhei com os pés assentes na Terra. Mas ter isso como objetivo final é estimulante. Convém começar bem, porque senão andamos sempre atrás do prejuízo", finalizou, ao "CM".

João Carvalho: «Foi a melhor prenda de aniversário»

João Carvalho: «Foi a melhor prenda de aniversário»
FESTEJOU 17 ANOS COM BIS AOS JUVENIS DO SPORTING
João Carvalho pertence ao lote de nove jogadores juvenis que, em dezembro passado, assinaram contrato profissional com o Benfica, clube pelo qual bisou – e logo em dia de aniversário – frente ao Sporting (2-1), adversário do último domingo.

Michael Dawson: «Temos de mostrar caráter frente ao Benfica»

Michael Dawson: «Temos de mostrar caráter frente ao Benfica»
CAPITÃO DO TOTTENHAM PROMETE UNIÃO
O central e capitão do Tottenham, Michael Dawson, defendeu esta terça-feira que a equipa tem que se manter "unida" frente ao Benfica, nos oitavos-de-final da Liga Europa, num momento em que recupera de uma goleada.

No sábado, em jogo da Premier League, os spurs saíram goleados pelo Chelsea em Stamford Bridge, por 4-0, e o defesa explicou esta terça-feira ao site oficial do clube que a derrota não só deixou mal os adeptos, mas também os jogadores.

"Infelizmente continuamos a falar disso, mas temos que mostrar um enorme caráter, depois de termos perdido da maneira que foi", disse o defesa central, acrescentando que com o Benfica, a duas mãos, a equipa tem tudo para jogar.

Dawson considerou que a equipa tem agora que "dar a volta" porque a seguir ao Benfica também terá o Arsenal, em White Hart Lane.

"Sabemos o que significa para todos, para o clube, para os adeptos", justificou, acrescentando que os jogadores "vão dar tudo".
Sherwood saúda regresso de Eriksen frente ao Benfica

Tim Sherwood não disfarça o regozijo por poder contar com Christian Eriksen no jogo de quinta-feira com o Benfica, em White Hart Lane, na primeira mão dos oitavos de final da Liga Europa.

O médio dinamarquês, que falhara os dois últimos compromissos da equipa londrina – com Cardiff e Chelsea – devido a uma lesão nas costas, treinou-se esta terça-feira sem limitações e deverá ter entrada direta no onze que vai iniciar o encontro com os encarnados.

«Christian teve um contributo importante nos últimos jogos, marcou golos e fez assistências e é ótimo tê-lo de volta», congratulou-se o treinador dos spurs, em declarações ao site do clube.

Casa cheia na Choupana

Casa cheia na Choupana
BILHETES VENDIDOS A BOM RITMO

O jogo é apenas na próxima segunda-feira, mas metade dos bilhetes postos à venda desde o meio da passada semana já está vendida. Os ingressos para o púbico em geral custam entre 10 e 20 euros e estão a registar uma enorme procura. O setor reservado aos adeptos do clube encarnado, por exemplo, já está esgotado e a perspetiva é que os cerca de 5.200 lugares do estádio estejam quase totalmente preenchidos na noite de segunda-feira

Os responsáveis do Nacional aconselham todos os que queiram assistir ao encontro a não esperarem para o dia do jogo para comprar bilhete, assim como a chegarem ao estádio com a maior antecedência possível.

Benfica lidera multas

Benfica lidera multas
PENALIZAÇÃO POR ATITUDE INCORRETA DO PÚBLICO

O Benfica lidera o mapa de castigos divulgado esta terça-feira no site da Liga Portuguesa de Futebol Profissional. Os encarnados foram condenados, pelo Conselho de Disciplina, a pagar 5.738 euros face ao comportamento incorreto do público no jogo ante o Estoril, a contar para a 22.ª jornada da Liga ZON Sagres.

O Sp. Braga aparece logo depois entre os mais autuados. Os bracarenses irão ter de desembolsar 4.595 euros pelo mesmo motivo que o Benfica.

Ferrari encarnado já abranda

Ferrari encarnado já abranda 

A paixão pela velocidade alterna com passeios de fim de semana

O Benfica é um carro de alta cilindrada, já se sabe. Um Ferrari encarnado, diria, com matrícula de 2009, ano em que Jorge Jesus assumiu o volante.

A paixão pela velocidade, a atração pelo risco, a adrenalina no sangue. Prego a fundo, sempre. «Carrega Benfica».

No lugar do «pendura» a sensação de ter as costas coladas ao banco, tal a vertigem. O coração nas mãos, constantemente, e o medo espelhado nos olhos. Aquela sensação de falta de ar, como se o peito estivesse a ser empurrado para trás.

O sorriso do condutor no final da viagem, e o convidado com o estômago às voltas. Tantas vezes. Mas aqui e ali começaram a aparecer uns «furos». Tal era a velocidade que nem se dava pelos buracos. Mas eles lá estavam, a travar a caminhada, para descanso do passageiro.

Mas agora a condução do Ferrari encarnado parece mais ponderada. Não se perdeu a paixão pela velocidade, a vontade de mostrar que é possível chegar dos zero aos cem em pouco tempo, mas a viagem deixou de ser toda assim.

Este carro de alta cilindrada já sai da auto-estrada. Já se entendem os prazeres de um bom passeio de fim de semana pela estrada nacional, a apreciar a paisagem. Viajar com calma e chegar com segurança ao destino traçado. Ter até a ousadia de deixar o volante noutras mãos.

Quer isto dizer que o Benfica de Jesus sempre foi asfixiante. Na dinâmica, na vocação ofensiva, na capacidade para pressionar em zonas adiantadas e para iniciar os ataques na mesma zona em que eles terminam, ou perto disso.

Entrava quase sempre a todo o gás, mas ficava desconfortável quando o perdia. A adrenalina nunca resistiria noventa minutos. E depois? Restavam duas opções.

A primeira que o Benfica experimentou foi descansar com bola. Pegar no jogo, circular a bola, baixar o ritmo. Não resultou. Basta lembrar o golo de Kelvin, no Dragão, que começa num lançamento lateral a favor do Benfica, no meio-campo ofensivo.

A solução era outra: 
descansar sem bola. É isso que o Benfica tem feito, com o sucesso que se tem visto pelos raros golos sofridos e até pelas escassas oportunidades de golo concedidas.

«Sabemos que há períodos do jogo em que podemos não estar tão fortes e o adversário pode ter o controlo do jogo, mas também nos sentimos confortáveis. Deixamos que façam alguma circulação na zona de construção, mas não mais do que isso», disse Jesus após a receção ao PAOK.

O Benfica é agora um bloco muito coeso em organização defensiva. Mérito de Jorge Jesus, uma vez mais, e assente em três pontos. O primeiro tem a ver com a saída de Matic, um jogador que tinha o dom de pressionar em todo o campo. Dado que Fejsa é um jogador bem mais fixo, a equipa não se podia comportar da mesma forma. Depois a utilização de dois avançados móveis, que formam uma primeira linha defensiva bem agressiva (com Cardozo seria diferente). Por fim o papel defensivo dos extremos, nomeadamente Markovic, que não estava habituado a tal trabalho. Jesus já destacou, de resto, a evolução do jovem sérvio no que diz respeito ao sacríficio em prol do coletivo.

«Espiões do Dnipro da Ucrânia dão favoritismo ao Benfica»

«Espiões  do Dnipro da Ucrânia dão favoritismo ao Benfica»

Bruno Gama e Matheus foram afastados da Liga Europa pelo Tottenham

Bruno Gama e Matheus são dois «espiões» com informações privilegiadas para o Benfica, a partir da Ucrânia. Um é português e o outro é como se fosse, ou não tivesse jogado seis anos no nosso país. Ambos fazem parte do plantel do Dnipro, equipa eliminada pelo Tottenham nos dezasseis-avos da Liga Europa.

Os «Spurs» surgem agora no caminho do Benfica, pelo que os «espiões» passaram informação privilegiada à «MF Total». E desde logo com uma convicção clara: «O Benfica é superior». A frase pertence a Bruno Gama, mas podia perfeitamente ser de Matheus, que acredita que «será muito difícil o Tottenham passar». «Conheço bem o Jesus e sei que ele prepara muito bem os jogos com equipas inglesas», acrescenta o brasileiro, que trabalhou com o técnico encarnado no Sp. Braga. O português sustenta que o Benfica «atravessa um excelente momento». «É mais forte como equipa e também tem individualidades que fazem a diferença». É favorito», complementa.

O Dnipro esteve quase a ultrapassar o Tottenham, de resto. Ganhou em casa por 1-0 e esteve a vencer também em Londres, mas com uma expulsão tudo se desmoronou, e acabaram derrotados por três bolas a uma. «Tivemos tudo para passar. Merecíamos passar, mas tivemos dez ou quinze minutos de desconcentração», diz Bruno Gama. «Com onze jogadores íamos passar. Com a expulsão ficou muito complicado. Alguns jogadores nossos começaram a entrar em depressão. Sentimos o golpe», lamenta Matheus, que passou ainda por Marco, Beira-Mar e V. Setúbal. O brasileiro diz que o Tottenham «gosta de ter a bola e tem avançados rápidos», mas por outro lado destaca a lentidão dos centrais. «São bons no jogo aéreo mas fracos pelo chão», descreve.Gama faz a mesma referência, mas a comunhão de opiniões não termina aqui. «Fazem passes longos da defesa para o Adebayor, que está realmente a fazer a diferença. «Quando estão mais apertados jogam direto», diz o português, camisola 20 do Dnipro. «Se não conseguem servir os médios, que vão buscar a bola, acabam por meter direto no Adebayor. Mas sempre com passes cruzados. Da direita para a meia-esquerda, ou vice-versa», confirma o 99 da formação ucraniana. Matheus destaca ainda o ambiente de White Hart Lane, que compara ao Celtic Park, onde esteve com o Sp. Braga: «O público está muito em cima do campo, parece que sentimos um calor, que gritam ao nosso ouvido.»


A agitação tem ficado fora de Dnipropetrovsk

Na conversa com Bruno Gama e Matheus abordou-se naturalmente a delicada situação política (e até militar) na Ucrânia, que levou de resto à suspensão da Liga de futebol.
Em Kiev e na região de Crimeia a situação é particularmente, mas em Dnipropetrovsk a normalidade não foi afetada, garantem os jogadores.
«Aqui não houve grandes manifestações. Claro que a situação preocupa, mas foi mais noutras zonas», diz Matheus, cuja companheira é ucraniana. «Ela diz que a situação vai melhorar, mas pelo que vejo nas notícias está difícil o entendimento. A família liga todos os dias do Brasil, a perguntar se estou bem», ressalva.
O Dnipro até deu um dia de folga, mas Matheus manteve-se na cidade quase toda a semana. Só no fim de semana é que foi para fora, para umas «mini-férias». «Mais pelo descanso do que pela situação», garante.
Bruno Gama passou a semana em Portugal, mas também diz que em Dnipropetrovsk «não se passou nada». «Claro que ficamos apreensivos, mas até ao momento estive tranquilo. Fiz a vida normal, mas temos receio que chegue aqui», acrescenta.

Mudança não está no horizonte

Nenhum dos jogadores pensa, no entanto, fazer as malas. Pelo menos para já. «Vamos ver se a situação acalma. Neste momento penso em continuar, não me passa outra coisa pela cabeça», diz Gama, que assinou pelo Dnipro no início da presente temporada.
«Tem sido uma experiência diferente. Não estava habituado a ter paragem de inverno. É estranho ver as outras equipas a jogar. Até ao momento tem sido uma experiência boa, enriquecedora. Vou ver se jogo mais. Tenho alternado e há que respeitar as decisões do técnico. Um jogador quer sempre jogar o máximo possível. Tenho de ter paciência», afirma o português, que tem contrato até 2016.
Essa é também a duração do vínculo de Matheus, renovado recentemente. O brasileiro está na Ucrânia há três anos, no entanto. «Os adeptos gostam de mim. Respeitam-me, mesmo quando querem criticar uma exibição. Já me sinto em casa», explica o brasileiro, que já constituiu família no país, incluindo uma criança.
O plantel do Dnipro conta com outros dois brasileiros, Giuliano e Douglas, mas Matheus é mesmo mais «brincalhão». Exemplo disso foi a utilização, frente ao Tottenham, de chuteiras de cor diferente. «Tinha as duas cores do mesmo modelo, e como era o Tottenham decidi jogar com uma branca e uma preta. Se defrontasse agora o Benfica ia tentar jogar com uma vermelha e uma branca. Brincaram comigo no balneário e eu respondi: “Sou brasileiro, sou diferente”»

Benfica assim não se via há 25 anos: «Gerir com tranquilidade»

Benfica assim não se via há 25 anos: «Gerir com tranquilidade»

Em 1988/89 os encarnados confirmaram a conquista do título de campeão nacional depois de atingirem uma vantagem idêntica à desta época. Vítor Paneira e Carlos Mozer contam como se faz

As oito jornadas que faltam para terminar a Liga quando o Benfica é líder da classificação com sete pontos de vantagem sobre o Sporting e nove sobre o FC Porto fazem recuar 25 anos até se encontrar distâncias semelhantes entre comandante e perseguidor(es).

A semelhança com o Benfica mandão de 1988/89 foi assinalada na última edição da MF Total.
Vítor Paneira e Carlos Mozer são dois antigos jogadores do Benfica que jogaram essa época 1988/89 em que os encarnados confirmaram a conquista do título de campeão nacional. E contaram ao «Maisfutebol» como se disputa o resto do campeonato que os benfiquistas desejam ter. No título desta análise, por isso, já se juntou as linhas de força expressas por Mozer e Paneira – num reflexo da sua convergência.

O médio viu-se nesta situação logo no seu primeiro ano de Benfica; num Benfica que se sagraria bicampeão nacional sob o comando de Toni. A oito jornadas do fim, recorde-se, o Benfica tinha seis pontos de vantagem sobre o segundo classificado, que era o FC Porto (Boavista era 3º com menos 11 pontos e o Sporting era 4º com menos 13 pontos). Vítor Paneira não se esquece de ressalvar que, na altura, as vitórias valiam dois pontos e que agora um triunfo implica a conquista de três; por isso, há uma conjuntura a ter em conta.

Vantagem pode aumentar
Condicionantes definidas, Paneira conta aquilo que pode ser comum através das épocas. E uma vantagem pontual destas é sempre «um conforto». «É uma almofada» que os jogadores de então souberam aproveitar. «A partir de certa altura fomos gerindo [a vantagem]», recorda o médio dando como exemplo o que o atual plantel já deverá ter na cabeça. «Na jornada do Nacional-Benfica há também um Sporting-Porto», aponta Paneira referindo que «o Benfica pode dar ainda» um salto maior na tabela.

Mozer também não deixa escapar que a próxima jornada neste cenário de vantagem assinalável é já objeto de reflexão para quem está na linha da frente para a conquista de um campeonato. «A vantagem dá uma segurança muito grande» e «dá uma tranquilidade muito maior», conta o defesa explicando que a intenção do Benfica será a de ir «cimentando essa vantagem», que «até pode aumentar porque os dois concorrentes [Sporting e FC Porto] jogam entre si» na próxima ronda.

Ter nesta altura sete pontos de vantagem sobre o Sporting e nove sobre o FC Porto «é muito confortável», frisa Mozer «também porque a equipa está a fazer com que isso aconteça». «O que têm evidenciado é o que têm de manter, nos jogos, nos treinos, no dia a dia. A única coisa que os jogadores têm de fazer é o que sabem: jogar concentrados e com união.»

Pressão em quem vai atrás
O antigo defesa dos encarnados destaca também «a recuperação pontual do Benfica nesta época, pois o arranque foi desastroso». «O Benfica sentiu necessidade de mudar a filosofia» e «os jogadores aprenderam a defender em conjunto», analisa Mozer concluindo que «isso fez com que o Benfica conseguisse reduzir a distância, que não era pouca» e «faz com que a equipa se sinta mais sólida» e seja «uma equipa mais madura».

Mozer considera assim que «o Benfica atualmante não tem pressão». «Tem é de trabalhar como tem trabalhado, porque «o Sporting e o Porto é que estão com pressão pelo que se passa acima de si». Também Vítor Paneira considera que «nesta altura o Sporting estará mais pressionado porque qualquer mau resultado vai aumentar a distância» para o primeiro lugar. «Esta vantagem vai dar ao Benfica mais espaço», pois «tem algumas possibilidades de gerir de forma diferente esta época em relação ao ano passado» devido a «esta almofada» que já tem na Liga. «Nesta altura, o Benfica tem o campeonato na mão», justifica Paneira.

E acrescenta Mozer que «reconhecer a superioridade do Benfica desta época faz com que haja a tranquilidade que é necessário ter». «Eu vi os adversários mais diretos a dizerem que iam lutar pelo segundo lugar. Se eles reconhecem, se os adversários reconhecem, cabe ao Benfica gerir essa posição com tranquilidade», considera.

Benfica campeão se repetir primeira volta

Benfica campeão se repetir primeira volta

Na verdade, nem precisaria de tanto. Dos oito adversários que ainda falta defrontar, só o Arouca travou a águia na primeira volta do campeonato.

É um mero exercício teórico, mas permite ter uma ideia do que pode acontecer até final do campeonato. Se o Benfica repetir os resultados da primeira volta frente aos oito adversários que faltam enfrentar - registou sete triunfos e só um empate, o que significa a perda de apenas dois pontos de 24 possíveis - então, a equipa de Jorge Jesus tem o título nacional garantido, o segundo deste treinador de águia ao peito.
Após a 22ª jornada, o Benfica tem uma vantagem de sete pontos sobre o Sporting, segundo classificado da I Liga, e nove sobre o FC Porto, terceiro da tabela.

Para perder o campeonato nacional, a águia terá, no mínimo, de esbanjar pontos em três jogos.

Cardozo para aterrorizar os ingleses

Cardozo para aterrorizar os ingleses

Preparando-se para ser titular frente ao Tottenham, o Tacuara é perito em marcar às equipas britânicas e pode aumentar para seis o número de vítimas
A cumprir a sua mais negra época de águia ao peito - nunca jogou tão pouco -, Cardozo prepara-se agora para voltar ao onze encarnado já depois de amanhã, contra o Tottenham. E se o adversário nestes oitavos de final da Liga Europa é inglês, o regresso do Tacuara assenta como uma luva no xadrez de Jorge Jesus. É que o internacional paraguaio é perito a marcar a formações de terras de Sua Majestade, contabilizando até agora um total de nove golos em apenas dez jogos (ver quadro).

As lesões não têm dado tréguas ao goleador e, depois de ter estado quase três meses parado a contas com uma lombalgia aguda, cumpriu apenas um par de encontros na condição de titular, e nenhum deles no prioritário campeonato - Penafiel (Taça de Portugal) e PAOK (Liga Europa). Agora, depois de nem ter chegado a saltar do banco na receção ao Estoril, já vai aquecendo os motores para tentar fazer mossa em White Hart Lane, que poderá vir a ser a sexta equipa inglesa a quem fatura.

Até aqui, o histórico do ponta de lança contra equipas britânicas é arrasador, não havendo um único emblema que tenha defrontado sem ter feito o gosto ao pé. O trajeto certeiro arrancou na época do último título (2009/10), quando na fase de grupos da Liga Europa marcou ao Everton, tanto na Luz (dois), como em Liverpool. Seguiram-se os próprios Reds, contra os quais também festejou em ambos os palcos. Já na edição 2011/12 da Champions, foi a vez de o Manchester United conhecer o poder de fogo do camisola 7 e só mais à frente (1/4 de final) na prova Cardozo fechou a sua única eliminatória sem marcar a ingleses, contra o Chelsea. Os Blues viriam mais tarde, porém, a sofrer com o paraguaio, com o golo de penálti na final da última edição da Liga Europa. Antes, tempo para o golo na receção ao Newcastle, nos quartos de final da competição

Jonas Eriksson apita Benfica e Pavel Královec dirige FC Porto

Jonas Eriksson apita Benfica e Pavel Královec dirige FC Porto
NOS JOGOS FRENTE AO TOTTENHAM e NÁPOLES  

A UEFA anunciou quais os árbitros nomeados para a primeira mão dos oitavos-de-final da prova.

Para a visita do Benfica ao Tottenham, em White Hart Lane (às 20H05 de Lisboa), a UEFA indicou o sueco Jonas Eriksson, que dirigiu o Zenit-Benfica (3-2) da Champions, em 2011/12, e o Benfica-Liverpool (2-1), da Liga Europa, em 2009/10.

O árbitro checo Pavel Královec dirige na quinta-feira o jogo entre FC Porto e Nápoles, da Liga Europa
 o checo vai marcar presença pela segunda vez num jogo dos dragões, depois de ter estado na receção ao Dínamo Kiev (3-2) em 2012/13, na Champions.

O sueco rico que arbitra por prazer e soma polémicas
ERIKSSON CRITICADO POR MOURINHO E PELLEGRINI
Jonas Eriksson foi o juíz eleito pela UEFA para dirigir o Tottenham-Benfica da próxima quinta-feira, referente aos oitavos-de-final da Liga Europa. O árbitro sueco já protagonizou algumas polémicas e foi alvo de críticas por parte de José Mourinho, Manuel Pellegrini e Rafael Benítez, este último, em partida precisamente frente aos encarnados.

Manuel Mota no Benfica-Nacional

Manuel Mota no Benfica-Nacional
Olegário Benquerença vai arbitrar o jogo sporting-porto 
O leiriense Olegário Benquerença foi esta terça-feira nomeado para arbitrar o clássico entre Sporting e FC Porto, no domingo, da 23.ª jornada da Liga, pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Benquerença vai dirigir pela quinta vez um encontro entre leões e dragões, o último dos quais resultou num "nulo", a 29 de dezembro de 2013, na fase de grupos da Taça da Liga.

Antes, esteve num triunfo do FC Porto em 2003, por 4-1, para a Liga, e em dois encontros da Taça de Portugal, um nas meias-finais de 2005/06, em que os azuis e brancos venceram no desempate nas grandes penalidades, após um empate 1-1, e na final de 2008, ganha pelo Sporting, por 2-0.

Ainda de acordo com o comunicado oficial divulgado nos sites da FPF e da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, o bracarense Manuel Mota vai dirigir a visita do líder Benfica ao terreno do Nacional, na segunda-feira.