Alfredo Di Stéfano era o ídolo de Eusébio, o jogador em quem o pantera negra se inspirou. Na hora da despedida, o presidente honorário do Real Madrid homenageou o amigo.
«Eusébio foi um dos melhores amigos que tive e juntos fizemos da nossa profissão uma diversão. Quero dar os pêsames a toda a família e amigos dele. Há pouco tempo estivemos a jantar juntos em Madrid e também em Lisboa. Sinto muito esta perda. Conhecia muito bem Eusébio e não tenho palavras para descrever o que aconteceu. Era uma excelente pessoa e um grande companheiro e amigo. Fomos adversários e colegas no futebol, era um grande rapaz e construímos uma grande amizade. Eusébio era uma boa pessoa e ainda um jovem», recordou Di Stéfano, citado pelo diário AS.
Na final da Taça dos Campeões europeus em 1962, o Benfica derrotou o Real Madrid por 5-3, com dois golos de Eusébio, e no final do encontro: «Eusébio veio pedir-me a camisola, oferecia-a e nunca imaginei que a nossa amizade iria começar nesse momento. Era um extremo goleador, que jogada um futebol maravilhoso. Eusébio foi um exemplo como pessoa», concluiu.
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