sábado, 12 de outubro de 2013


E porquê tantas lesões no Benfica neste início de temporada? Pois é, eu também gostava de saber! Realmente custa a perceber o que se passa no Benfica esta temporada, tanto a nível de lesões como em futebol jogado. 
Só se for por falta de programação de treinos adequados? Ou por uma má recuperação física? Quero dizer com isto que o futebol praticado pelo Benfica esta época em contraste com a anterior e com os mesmos jogadores não se consegue compreender. Será a nível psicológico que está o problema? Há quem diga que sim. Eu inclino-me também a acreditar que seja mesmo um problema psicológico resultante da frustração do final da época passada que os jogadores do Benfica ainda não ultrapassaram e que daí resulta também as lesões e o mau futebol praticado. Parece que o Jorge Jesus abdicou do apoio do psicólogo Pedro Almeida aos jogadores da equipa principal do Benfica. Foi assim interrompida uma ligação que durava desde 1994, altura em que aquele clínico chegou ao clube, tendo fundado o gabinete de psicologia desportiva.
Pedro Almeida continua, no entanto, a exercer funções, mas apenas no departamento de formação, acompanhando de perto os jovens futebolistas. Este psicólogo tem sido um elemento de apoio a todos os treinadores que passaram pela Luz, tendo mesmo tido um papel muito importante no apoio ao plantel quando o húngaro Miklós Fehér faleceu em Janeiro de 2004. Entre outros fundamentos, a psicologia desportiva assenta em colmatar as necessidades, entre elas, a afirmação da personalidade e da auto realização da equipa. O treinador que lidera esta área tem de ser também um ótimo psicólogo, o qual, para além dos planos e da estratégia, deve preparar os jogadores mentalmente. Quando escutei as palavras de Jesus, o qual disse «que a equipa já tinha mudado o chip e o que mais importante era a inteligência emocional», fiquei na dúvida. Não sei se foi influência do seu “mestre”- Manuel Sérgio- ou por outra razão qualquer. É de realçar este discurso inabitual, o qual me parece ser uma melhoria para Jesus dado que é uma área que todos os treinadores deveriam dominar. Deve ter um discurso motivador, o qual transforme a ansiedade em estabilidade. De tal forma que leve os jogadores a responder. «Qual ansiedade? A ansiedade que nós temos é a de começar o jogo para expormos a nossa classe e a nossa a ambição de virmos a ser campeões». É este entusiasmo que transmite vontade, entrega, querer, perseverança, calma, serenidade, confiança, vontade e entrega, que levam os jogadores à exaltação. Em cima está uma 
imagem cuja fonte é o Record que ilustra as várias lesões que o Benfica tem tido esta temporada que praticamente ainda vai no início.

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