quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Bagão Félix: 8 notas sobre o derby

Bagão Félix: 8 notas sobre o derby

1. Diga-se o que se disser, os jogos entre o Benfica e o Sporting continuam a ser o mais genuíno dérbi/clássico nacional. Com a radical rivalidade de quem quer vencer saborosamente o opositor (no campo), com o eterno fascínio da imprevisibilidade do desfecho, independentemente de quem está melhor ou pior, mas sem a obsessão doentia e a guerrilha figadal (fora do campo e às vezes dentro dele) de outros clássicos.

2. O jogo foi um hino à emoção imanente ao futebol. Esplendoroso e empolgante. Como, aliás, nos anteriores confrontos para a Taça. Agora 4-3, antes 5-3 e 3-3. Ao todo 21 golos, uma média de 7 por jogo! À inglesa.

3. No sábado, outra boa notícia: dos 28 jogadores, 11 eram portugueses. No Benfica, cinco (hélas, há quanto tempo!) e no Sporting, seis.

4. Escrevi aqui em Setembro de 2010: Cardozo, além de Óscar, é alcunhado de Tacuara. Por isso, os benfiquistas lhe exigem que seja como o que esta palavra significa em tupi-guarani: cana de bambu que chega a doze metros e é usada para fazer eixos de lança. Como os que, sob a forma de golo, marcou ao Sporting!

5. Em Atenas 7 oportunidades e 0 golos para o SLB, com Roberto a brilhar. Na Luz 7 oportunidades, 4 golos e duas bolas nos ferros, com o excelente Rui Patrício a falhar. Da ineficácia para a eficácia (ou vice-versa) em alguns dias.

6. Voltou o fantasma do minuto 92. Não haverá relógios que passem directamente do minuto 91 para o 93?...

7. E o espectro dos cantos e livres defendidos à zona. Este ano já vão 6, sem esquecer Chelsea e Estoril no terrível fim de época. O vírus da zona?

8. Que regresse depressa Ruben Amorim. 

- Bagão Félix, jornal A Bola, 13 de Novembro de 2013

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