Eriksson: «Futebol estava mais sujo»
Sven-Goran Eriksson apresentou ontem em Estocolmo a sua biografia – “Sven, a minha história”– e nela recorda a experiência no Benfica. Aos 65 anos, o treinador decidiu expor-se em livro e, nos capítulos dedicados ao clube da Luz, recorda o clima de corrupção que sentiu quando regressou, em 1989, após ter orientado Roma e Fiorentina.
“Durante os cinco anos que passei fora de Portugal, o futebol lá tinha-se tornado mais sujo, mais corrupto. Havia muitos escândalos e conversas sobre árbitros. O FC Porto tinha-se tornado muito mais poderoso”, escreveu Eriksson, atualmente nos chineses do Guangzhou, recordando ainda o duelo nas Antas, que terminou com a vitória encarnada por 2-0:“O balneário estava trancado. Pinto da Costa apareceu e disse que só estaria disponível uma hora antes do jogo. ‘Respeito muito o senhor como pessoa, mas guerra é guerra’, disse.”
Quanto à primeira passagem por Lisboa, o sueco lembra-se de um plantel com 45 jogadores e uma receção em grande:“Pensei que estavam à espera de um primeiro-ministro ou outro alto dignitário, mas estavam à minha espera.”
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