domingo, 12 de janeiro de 2014

Destaques: Matic foi o expoente de um colectivo irrepreensível

Benfica – FC Porto, 2-0

Destaques: Matic foi o expoente de um colectivo 

irrepreensível

Com uma exibição de gala para homenagear Eusébio, o Benfica derrotou o FC Porto por 2-0. Rodrigo e Garay marcarm os golos, mas a tarde foi de Matic.

Oblak – O guardião esloveno já leva quatro jogos como titular sem sofrer golos. Com uma espectacular defesa, ainda na primeira parte, a um cruzamento. O guarda-redes saiu a todos os lances destemido e tem transmitido uma enorme confiança a linha defensiva.

Maxi Pereira O uruguaio mostrou toda a raça e conseguiu anular os médios portistas que teve pela frente, Silvestre Varela e Licá, alternadamente. Sem falhas de marcação, ainda conseguiu estar presente em diversas manobras ofensivas.

Luisão – O defesa honrou a sua braçadeira de capitão, com uma exibição marcada pela perfeição na antecipação de todos os lances. A sua liderança na linha recuada permitiu inúmeros foras de jogo à equipa “azul-e-branca” que, com passes longos, procurava espaços nas costas da defesa.

Garay  Tal como o seu colega de sector não permitiu espaços em profundidade ao ataque portista. O argentino entrou para a lista de marcadores com uma espectacular impulsão, respondendo positivamente a canto apontado por Enzo Perez. Acabou por ser substituído aos 85’.

Siqueira – O brasileiro continua a encantar os adeptos. Com um posicionamento fantástico e com uma precisão de passe incrível, o defesa parece, aos poucos, assentar de “pedra e cal” no 11 modelo do plantel orientado por Jorge Jesus. Esteve muito activo no corredor esquerdo, quer a atacar, quer a defender.

Matic – Continua a controlar o “miolo” a seu bel-prazer. Com o sérvio no meio campo existe sempre um comandante que torna eficaz a coesão entre a defesa e o ataque, como que um elo de ligação imprescindível. O centro campista “encarnado” foi protagonista de um dos lances mais caricatos do encontro, onde, aos 53’, depois de cabecear, Mangala colocou a mão à bola. Grande penalidade que ficou por assinalar.

Enzo Perez – Foi graças ao argentino que o meio-campo do Benfica encontrou sempre espaços que permitiam as transições para o ataque. A construção de jogo partia, muitas vezes, dos seus pés e a sua postura incansável anulava inúmeras vezes a posse de bola portista.

Markovic – Arrancadas fulminantes deixaram, por várias vezes, a defesa forasteira em enormes problemas. Uma dessas investidas resultou numa espectacular assistência para o avançado hispânico-brasileiro, Rodrigo, que aproveitou para fuzilar as redes defendidas por Helton.

Gaitán – O médio conseguiu mais uma exibição de luxo. Sempre junto à linha, Gaitán procurou, nos cruzamentos, a maior destabilização na defesa “azul e branca”. Tal como os restantes companheiros de sector procurou sempre a bola e foi uma “ponte” importante entre os três sectores.

Rodrigo – O avançado foi o autor do primeiro golo, aos 12’, com um pontapé indefensável, depois de um passe magnífico do sérvio, Markovic. No segundo tempo, o jogador ainda teve nos seus pés uma oportunidade nítida de golo, porém, não conseguiu bater Helton.

Lima – O brasileiro foi muito irreverente entre a defesa nortenha. Com diversas movimentações no ataque benfiquista, conseguiu abrir espaços para as investidas “encarnadas” rumo à baliza portista.

Jardel – Entrou aos 85’ para o lugar de Garay, não comprometeu.

Ruben Amorim – Entrou para o lugar de Rodrigo. O internacional português conseguiu refrescar o meio campo, porém, não teve tempo para mostrar as suas capacidades.

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