sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Gaitán feliz: «Benfica é clube grande e paga a horas»

Gaitán feliz: «Benfica é clube grande e paga a horas»
Esquerdino tem saudades da Argentina e do Boca Juniors, mas diz que está muito identificado com o clube encarnado. No entanto também confessa que gostava de ser testado noutra liga.

Nico Gaitán deu uma entrevista ao diário Ole na qual se confessou completamente integrado no Benfica e nos costumes da vida portuguesa. O esquerdino admite ter saudades da Argentina, mas acrescenta também que nesta altura não tem razões de queixas.

«A verdade é que estou aqui muito bem», referiu.

«O Benfica é um clube grande, paga a horas e estou-lhe agradecido por ter apostado em mim. Para além disso tenho a sorte de jogar num clube onde há vários jogadores argentinos.»

Por isso, e perante a pergunta sobre se gostava de jogar num outro campeonato europeu, Gaitán garantiu que tem apenas uma curiosidade.

«Gostava de jogar noutra liga para saber se estou à altura de fazê-lo, mas tenho contrato com o Benfica e só penso nisso. Depois de três anos e meio aqui sinto-me muito identificado, é um clube muito grande no mundo e estar aqui é um privilégio.»

Ora por falar em privilégios, Gaitán recorda dois outros privilégios que já teve na carreira.

O primeiro: jogar com Riquelme.

«De vez em quando ainda falamos, mas já não é um contacto diário como tínhamos antes. É o meu ídolo e tive a oportunidade de jogar com ele, de aprender e crescer a vê-lo. Quando se tem jogadores no plantel da qualidade de Riquelme ou Pablo Aimar, só temos de admirá-los e tentar aprender com eles.»

Por aqui já se percebeu qual é o segundo privilégio da carreira de Gaitán: jogar com Aimar.

«O Pablo Aimar é uma daqueles jogadores que todos queremos ter a nosso lado. Conheci uma grande pessoa e aprendi muito com ele. É um desses jogadores que já quase não existem.»

Há porém uma diferença entre Riquelme e Aimar: o primeiro é do Boca Juniors e o segundo do River Plate. Gaitán, tal como o pai, o irmão e toda a família, é completamente Boca Juniors. Foi lá que o Benfica o descobriu e o esquerdino sonha que seja também lá que possa encerrar a carreira.

«No dia em que regressar à Argentina não me imagino com outra camisola que não aquela», disse.

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