Guilherme Siqueira explica porque não continuou no Benfica, onde jogou na época 2013/14 por empréstimo do Granada.
«Ficar não dependia só de mim, havia outros clubes interessados e o Granada tinha uma palavra a dizer. Benfica e Granada não chegaram a acordo», diz em entrevista a A BOLA, desmentindo que tenha pedido salário igual ao de Jorge Jesus (4 milhões de euros) para continuar na Luz:
«É absolutamente mentira. Nunca falei de dinheiro com o Benfica. Sempre esperei que os clubes chegassem a acordo e só depois me sentaria com o Benfica para discutir as minhas condições. E o presidente até sabia qual era o meu ordenado. Não deu certo porque o valor da cláusula de opção, €7 milhões, era muito alto. Quando fiquei a saber que o Benfica não podia chegar a esse montante fiquei muito triste. Sabia do interesse do Benfica, mas não pode ser só palavras. Tem de haver coisas mais concretas. O Benfica não podia pagar e eu respeito. Infelizmente, estava emprestado e não consegui ficar. Não foi culpa minha, do Granada ou do Benfica, foi uma série de coisas que não se conciliaram e que não permitiram chegar a acordo. Nem tive tempo de falar do meu contrato. Nunca falei de €4 milhões, isso é muito dinheiro. Estaria disposto a negociar depois de os clubes chegarem a acordo. Sinto muita pena porque era feliz em Lisboa. Foi inesquecível.»
Reforço confirmado do Atlético Madrid para as próximas quatro temporadas, Siqueria garante que, do Benfica, só leva «coisas boas»: «É a melhor torcida do mundo. Continuem a ser maravilhosos e apaixonados. Estiveram sempre connosco, os estádios estavam sempre cheios quando jogámos fora e não por acaso que o Benfica é o clube com mais adeptos. Foi uma pena perder a Liga Europa, mas para chegar à final é preciso ultrapassar todas as eliminatórias. E foi isso que fizemos. O balanço é muito positivo. Aprendi a gostar do Benfica. É uma família maravilhosa e vai ficar no meu coração.»
Sem comentários:
Enviar um comentário