quarta-feira, 16 de outubro de 2013

«A arbitragem em Portugal parece viver em monarquia» – Mário Figueiredo

«A arbitragem em Portugal parece viver em monarquia» – Mário Figueiredo

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Mário Figueiredo, considera que a arbitragem em Portugal parece viver nos tempos feudais, é pouco transparente e secreto.

«Em Portugal, a arbitragem parece viver em monarquia, num tempo feudal em que tudo é secreto, em que ninguém sabe como são feitas as avaliações e que resultados dão. É pouco transparente. As nomeações são feitas às escondidas, sempre em cima dos jogos e muitas vezes são incompreensíveis», afirmou Mário Figueiredo.

O presidente da Liga também criticou as recentes mudanças na arbitragem: «Não houve ganho algum com a passagem da arbitragem da Liga para a FPF. O objetivo era melhorar e isso está longe de ser alcançado. Mas atenção, o problema da arbitragem não está nos próprios árbitros, que mostram coragem e brio na execução da sua profissão, mas sim na forma como são geridos».

«Os árbitros já são profissionais em Portugal, são muito bem pagos»

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Mário Figueiredo, defendeu, esta quarta-feira, que a questão da profissionalização dos árbitros é algo que não é relevante.

«A questão da profissionalização da arbitragem é uma mistificação criada por alguém que está a querer tapar alguma coisa. Se reparamos, um árbitro ganha quatro e cinco mil euros por mês. Os árbitros já são profissionais em Portugal, são muito bem pagos», afirmou Mário Figueiredo, à margem das Jornadas comemorativas dos 10 anos da Desporto&Direito - Revista Jurídica do Desporto, na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

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