quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Ganhar uma equipa

EMPENHADOS E MOTIVADOS NO ARRANQUE DO ESTÁGIO
Ganhar uma equipa

Arrancou ontem na Póvoa de Varzim o estágio de três semanas da Seleção Nacional, que visa a preparação para a poule de apuramento para o Campeonato do Mundo de 2014, qualificação essa que vai ter lugar de 3 a 5 de janeiro, na Sérvia.

Entre os jogadores que já estão às ordens do selecionador nacional – o grupo ainda não está completo (ver peça em baixo) – encontra-se Flávio Cruz. O atacante do Benfica, de 31 anos, que faz parte da denominada geração de ouro do voleibol nacional, regressa à equipa portuguesa após um ano de ausência. “Foram opções técnicas, não interessa agora falar nisso”, frisou.

O jogador, que é também fisioterapeuta, diz que a “nova” ordem da Seleção Nacional, que entrou em vigor com a “promoção” de Hugo Silva a selecionador nacional, tem tudo para dar certo. “Nos últimos 11 anos tem passado pela Seleção um misto de treinadores estrangeiros. Agora, penso que a equipa tem uma identidade. O treinador conhece bem a realidade do voleibol nacional e, por isso, tem algum jogo de cintura na gestão de certas situações. Conseguiu, por isso, reunir este notável grupo de jogadores, que outros dificilmente conseguiriam.”

Objetivo difícil...
Para Flávio Cruz, o primeiro dia de trabalho “foi muito interessante e exigente, que dará frutos. Agora, se vamos conseguir atingir os objetivos imediatos, isso penso que será mais difícil”. Flávio Cruz refere-se pois à poule de apuramento para o Mundial. “O 1.º lugar, que dá a qualificação direta, será muito complicado, tendo em conta que a Sérvia joga em casa. Já o 2.º, que também nos pode qualificar, é possível. A Eslovénia tem sido superior nos últimos tempos, mas acredito que, com este grupo, poderemos lá chegar.”

Em suma, Flávio Cruz refere que estão reunidas as condições para a Seleção Nacional voltar aos grandes feitos, ele que fez parte do histórico 8.º lugar no Mundial de 2002. “Sinto o grupo motivado e isso deve-se ao facto de o treinador ser muito frontal com os jogadores. Com isso, está a conseguir ganhar uma equipa, para além de os mais jovens também se sentirem integrados.”

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