Paulo Gonçalves acusa Fucile e Cristian RodríguezO assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves, prestou declarações sobre os incidentes no caso do túnel no clássico frente ao FC Porto, que decorreu há quatro anos, tendo garantido que não viu provocações dos stewards para com os jogadores dos dragões.
«Foi uma verdadeira batalha campal. Ando há 14 anos no futebol e nunca vi nada assim. Vi o Hulk e o Sapunaru perseguirem Sandro Correia, que levou um soco de Sapunaru e um pontapé de Hulk, tendo ficado a sangrar abundantemente. Não vi provocações dos stewards, mas vi Ricardo agachado a tentar proteger-se de socos. Ainda hoje estamos para perceber as razões que levaram os jogadores do FC Porto a saírem novamente dos balneários. Não vi jogadores do Benfica. Estava a falar com o quarto árbitro João Ferreira quando o incidente aconteceu», afirmou Paulo Gonçalves.
O sub-chefe da polícia José Gonçalves, presente no local, não teve a mesma versão dos factos do dirigente do Benfica, tendo revelado não ter visto agressões, mas ter presenciado provocações verbais entre as duas partes.
Paulo Gonçalves confirmou a versão de Rui Costa e também identificou Sapunaru e Hulk como os agressores do segurança Sandro Correia,
Sobre as alegadas agressões ao segundo segurança, o acessor jurídico do Benfica disse em tribunal que viu três jogadores do FC Porto envolvidos nos desacatos mas apenas identificou dois, e que só reconheceu mais tarde que era Ricardo Silva quem sofria as agressões.
Paulo Gonçalves afirmou ainda que conversou com o árbitro João Ferreira a propósito do relatório do jogo.
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