segunda-feira, 7 de abril de 2014

Destaques individuais - Identidade e personalidade colectiva brilharam

Destaques individuais!

 Identidade e personalidade colectiva brilharam

Mas que grande exibição! O Sport Lisboa e Benfica recebeu esta noite, no Estádio da Luz, a formação do Rio Ave, em partida alusiva à 26.ª jornada do Campeonato Nacional.

O Glorioso sabe muito bem o que quer e, assente numa exibição colectiva coesa e com rasgos de brilhantismo, venceu por 4-0. Faltam quatro finais!

Oblak – Tocou pela primeira vez no esférico à passagem do quarto de hora. Apenas aos 26’ viu uma bola ser rematada à sua baliza e aos 30’ fez a sua primeira defesa. Noite para ver, de cadeirinha, a grande exibição do colectivo!

Maxi Pereira – A ala direita é sua e por ali não passa nada nem ninguém. Mais um desafio à sua imagem e semelhança: muita raça, luta e entrega. Nunca dá um lance por perdido: irrepreensível. A falta que origina o primeiro penálti é cometida sobre si.

Garay – Imperial, quer nos lances aéreos, quer quando a redondinha rola no relvado. Inteligência nos posicionamentos, as dobras foram todas suas. Capacidade de antecipação, lê o lance antes do mesmo acontecer e, quando assim é, os estragos na sua área de intervenção são nulos.

Luisão – É o patrão da defesa “encarnada” e a voz de comando do grupo. Com o seleccionador brasileiro, Scolari, na bancada, o central mostrou, aos 33 anos, que ainda é aposta para o futuro da “canarinha” e do Benfica. Enorme, saiu aos 83’ (já tinha amarelo!) para dar lugar ao compatriota Jardel.

Sílvio – Com Siqueira a cumprir castigo, Sílvio saltou para o onze de Jorge Jesus e cumpriu. Excelente a subir na sua ala, a recepção orientada no lance do golo inaugural não está ao alcance de todos. Muito, muito bem.

André Almeida – Ainda a recuperar de lesão, Fejsa ficou no banco, e para o seu lugar entrou o médio português. Boa interpretação da missão que lhe foi conferida. Não é um box-to-box puro, mas hoje que bem que lhe assentou essa posição: impecável.

Enzo Perez – Que grande jogo fez o argentino. Foi o pêndulo, o transportador de jogo da equipa, numa noite de enorme entrega: atacou sempre que pôde, desceu e ajudou o sector mais recuado sempre que necessário. É sobre ele a falta que origina o segundo penálti da partida.

Gaitán – É dele a assistência para o golo de Rodrigo… Aos 28’ os papéis inverteram-se e foi o hispano-brasileiro quem ofereceu o golo – bem bonito – ao camisola 20. Em noite endiabrada, mais uma grande (enormíssima!) exibição, sem dúvida um dos melhores em campo.

Markovic – Correu quilómetros e disse presente a quase todas as incursões benfiquistas no ataque. Cresceu desde que chegou à Luz e hoje provou-o novamente. Começa a ser hábito vê-lo, com enorme capacidade de entre-ajuda, a descer no terreno e em trabalhos mais defensivos sempre que necessário.

Lima – Noite de muito, muito trabalho, quer a finalizar, quer a construir e a servir os colegas que surgiam de trás. Teve um bom par de oportunidades para marcar mas hoje a sorte nada quis com ele. Privilegiou sempre o colectivo. Deu lugar a Cardozo.

Rodrigo – Não marcava há quatro jogos… marcou frente ao Rio Ave, no culminar de uma jogada espectacular do colectivo. Abriu o caminho da vitória e de uma (mais uma!) noite de enorme inspiração. Saiu, aos 77’, para a entrada de Djuricic.

Cardozo – Entrou, aos 65’, para o lugar de Lima. Jorge Jesus quer que ele marque, nós também… ele marcou e não fez a coisa por menos: marcou por duas vezes, na conversão de duas grandes penalidades e fechou o marcador em expressivos 4-0.

Djuricic – Entrou, aos 77’, para o lugar do esforçado Rodrigo. Integrou-se bem e ainda teve um bom par de pormenores que deixaram água na boca.

Jardel – Regressou, aos 83’, depois de uma larga paragem por lesão. Tranquilo.

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