Axel Witsel passou rapidamente pela zona mista, fintando os pedidos dos jornalistas: «Não joguei, não vou falar», disse. Mas, já quase no fim do corredor, não só acedeu a falar em exclusivo ao Maisfutebol como fez questão de fazê-lo num português quase irrepreensível. Tema obrigatório, claro, o reencontro com Garay, no Zenit depois do Benfica: «Que posso dizer? Garay é um jogador de top, tem grande qualidade. No Zenit precisamos de mais jogadores com este nível. Ainda não falámos, mas talvez possa falar um bocado com ele se ganharmos aos Estados Unidos e nos encontrarmos nos quartos de final. Seja como for, no Mundial temos de pensar num jogo de cada vez», começou por dizer.
Também a possibilidade de Gaitán fazer companhia a Garay na viagem para São Petersburgo foi bem recebida por Witsel: «Não sabia. Mas se acontecer, ótimo, vai ser muito bem vindo. É mais um jogador de alto nível, e claro que pode acrescentar algo ao Zenit», assentiu.
O médio, poupado nesta quinta-feira por Marc Wilmots, tal como vários outros titulares, não tem dúvidas: a eliminação de Portugal joga a favor da sua equipa: «Sim, para nós é muito melhor jogar com os Estados Unidos do que com Portugal! Mas não podemos falar em favoritismo, a partir de agora cada jogo tem de ser encarado como uma final».
Witsel não esconde que tem expetativas altas para esta época, acreditando que a presença de André Villas-Boas contribua para a reconquista do título russo: «Com André? Tudo tranquilo, as coisas correram bem entre nós, embora ele tenha chegado já perto do fim do campeonato. Já não fomos a tempo de ganhar o título, mas acredito que, com reforços e uma temporada planeada por ele desde o primeiro dia, as coisas podem ser diferentes. Vamos fazer uma grande época!», concluiu.
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