segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Quando ter 4 guarda-redes não é demasiado

Quando ter 4 guarda-redes não é demasiado
ANTEVÊ UMA BOA LUTA ENTRE JÚLIO CÉSAR, KARNEZIS,ARTUR E PAULO LOPES
Artur, Paulo Lopes... Júlio César e Karnezis. Este é o lote de guarda-redes com que o Benfica vai ficar nas próximas horas, face à iminente contratação do internacional canarinho e do grego. Confirmando tacitamente a aquisição destes dois guardiões, Jorge Jesus não sente que este quarteto se torne numa multidão e prejudique o desenrolar dos trabalhos de uma equipa que se encontra envolvida em múltiplas competições. Pelo contrário, o técnico dá a entender que a corrida interna a um lugar ao sol pode ter o condão de elevar a fasquia para patamares de excelência.

“Se saiu um guarda-redes do plantel [Oblak transferiu-se para o Atlético Madrid neste defeso], o Benfica tem de pensar em contratar outro guardião, se calhar dois... Qual é o problema de um grupo de trabalho ter quatro guarda-redes e o treinador ser obrigado a escolher três? No fundo, os guarda-redes vão ter de trabalhar como, por exemplo, os centrais”, afirma o treinador das águias.

Total confiança em Artur

Como não conta ainda com Júlio César e Karnezis, cujas contratações devem ficar fechadas nas próximas horas, Jorge Jesus tem vindo a apostar no mal-amado Artur, que ontem voltou a ser decisivo, detendo uma grande penalidade quando o jogo se encontrava empatado a zero.

O desempenho do camisola 1 não surpreendeu minimamente o treinador, de 60 anos, que fez sempre a questão de o moralizar. “Agora é fácil falar sobre Artur. Provavelmente, a maioria das pessoas considerava, antes da Supertaça, que não devia ser ele a ocupar a baliza do Benfica, que não devia ser ele a jogar. Senti até alguma pressão por parte da comunicação social, a qual considerava que ele já não era a melhor opção. Todavia, mantive a minha posição, ou seja, nunca deixei de confiar nele. Confio nele! É preciso não nos esquecermos que os jogadores atravessam períodos melhores e piores. Ao treinador compete nunca perder de vista as qualidades de cada jogador. Quando isso sucede, há mais probabilidades de acertar no momento da decisão. Ao invés, quando um treinador coloca em dúvida o valor de um jogador, é quase certo que se baralha na hora de decidir e isso resulta num prejuízo para a equipa.”

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