Em Setúbal, à 14ª jornada da prova maior do futebol nacional, o treinador do Benfica volta a sentar-se no banco de suplentes e a comandar as hostes encarnadas.
Jorge Jesus ficou afastado do contacto direto com os jogadores num período da competição indígena que teve início a 23 de Novembro, quando o Benfica recebeu e venceu o SC Braga por 1-0 no Estádio da Luz. Agora, com o Natal à porta, Jesus está de regresso.
Tudo começou em Guimarães, se bem se lembram. O treinador das águias entrou em campo no final do jogo, envolveu-se com a polícia e acabou suspenso em 30 dias por decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol. Desde então, Jorge Jesus teve de ir para a bancada nos jogos com o SC Braga, na Luz (vitória por 1-0), com o Rio Ave, em Vila do Conde (vitória por 3-1), com o Arouca (empate de 2-2), de novo na Luz e frente ao Olhanense, no Algarve (vitória por 3-2).
Pelo meio o Benfica teve Jesus no banco nos jogos da Champions, com o Anderlecht, em Bruxelas (vitória por 3-2) e em Lisboa com o PSG (vitória por 2-1). Ou seja, a nível interno, com Jesus longe das quatro linhas, o Benfica somou três vitórias e um empate (Arouca) e na competição europeia venceu os dois jogos em que esteve envolvido.
A opinião, maioritária, esmagadora, dos treinadores que ouvimos a propósito do afastamento do técnico do banco, foi a de que o treinador faz muita falta junto ao relvado. Compreensível. Mais ainda quando se trata de um treinador que faz a diferença pela atitude, pela forma como gesticula, corre, grita e mastiga, exuberantemente, a sua já tradicional pastilha elástica.
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