quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

«A maior homenagem que se poderia prestar a Eusébio seria ganhar tudo» - Rui Gomes da Silva

«A maior homenagem que se poderia prestar a Eusébio seria ganhar tudo» - Rui Gomes da Silva

O vice presidente do Benfica, Rui Gomes da Silva, considera que a maior homenagem que o clube poderia prestar a Eusébio seria ganhar todos os títulos possíveis, inclusivamente em termos europeus.

«Acho que a maior homenagem que se poderia prestar a Eusébio seria ganhar tudo. Depois desta passagem a, Eusébio merece que os próximos anos lhe tragam aquilo em que sempre acreditou, que são muitos títulos repetidos, inclusive as competições europeias», afirmou Rui Gomes da Silva, em declarações prestadas à Renascença.

A curto prazo, porém, surge no horizonte encarnado o clássico com o FC Porto. «Homenagear Eusébio só se conseguirá com uma grande exibição, jogando aquilo que sabem, entregando-se de facto ao que sentiram nestes dias», destacou o dirigente.


“Eusébio é património nacional”

O corpo de Eusébio da Silva Ferreira será trasladado para o Panteão Nacional. A decisão foi tomada esta quarta-feira, dia 8 de Janeiro, no Parlamento e comentada, esta noite, pelo vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Gomes da Silva.

“O Panteão Nacional serve para depositar os restos mortais de pessoas que por obras na área da cultura, da política e científica, se vão distinguindo. Eu acho que se justifica que Eusébio vá para o Panteão Nacional. Esta discussão em torno de ir ou não ir é uma falsa questão. Eusébio fazia parte das grandes figuras nacionais e mundiais. Todos nós sabíamos alguma coisa em relação ao Eusébio. É património nacional, património individual de cada um dos portugueses. Neste caso os deputados acertaram em 100%. Reconheceram enquanto representantes dos portugueses, que os portugueses queriam prestar esta homenagem a Eusébio. A última morada de Eusébio será o Panteão Nacional. Se perguntassem ao Eusébio ele talvez gostasse mais de ficar no Estádio da Luz, ele dizia que foi aqui que se fez homem. Chegou ainda era um jovem, e foi no Clube que se fez homem”, explicou à Benfica TV.

E acrescentou: “A história do Benfica não se confunde com a história do Eusébio. Por tudo o que façamos, nunca lhe reconheceremos tudo o que ele fez ao Benfica. Normalmente todas as pessoas que por aqui passavam nunca tinham visto jogar o Eusébio. Eu tive a sorte de o ter visto jogar. Tenho presente o que o Eusébio representava no Benfica, aquilo que representava aquela linha avançada composta por Eusébio, José Augusto, Torres, Coluna e Simões. Mas 80 ou 90% das pessoas que aqui o vieram homenagear nunca o tinham visto jogar.”

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