quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Camisolas do Benfica serão em fundo preto com imagem de Eusébio

Camisolas do Benfica serão em fundo preto com imagem de Eusébio

Luís Filipe Vieira defende um ano de luto no Benfica e ida de Eusébio para o Panteão Nacional como "lógica".

O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, vai propor um ano de luto no clube que, na próxima época, terá em todas as camisolas a imagem de Eusébio.
Numa entrevista à RTP na segunda-feira à noite, o presidente do clube voltou a defender como “lógica” a ida de Eusébio para o Panteão Nacional e anunciou que a estátua do jogador será transformada em memorial fechado com “acrílico ou vidro” para preservar a homenagem feita por milhares de pessoas que desde domingo de manhã, quando foi anunciada a sua morte, passaram no estádio para deixar flores, mensagens e cachecóis de vários clubes.
“O Eusébio tem de ser eternizado”, disse Luís Filipe Vieira. “Vou propor e, de certeza, será aprovado, que o Benfica esteja de luto durante um ano, [durante o qual] todas as nossas equipas joguem com um fundo preto e que todos olhem para as camisolas e sintam o que Eusébio representa para o Benfica.” Também o centro estágio do clube no Seixal deverá passar a ostentar o nome do antigo futebolista desaparecido aos 71 anos de idade.
Outra forma de homenagear o “Rei”, como também era chamado, será fechar o espaço onde está a sua estátua hoje coberta pelas marcas das inúmeras homenagens, frente ao Estádio da Luz. “O que está ali foi tão espontâneo para um povo. O Benfica tem a obrigação de não permitir que aquilo seja desmanchado. E não vai ser”, afirmou.
“Será um espaço onde toda a gente poderá homenagear Eusébio” e onde “este dia em que Eusébio foi para uma morada provisória” poderá ser recordado. A ida para o Panteão Nacional “é o objectivo de todo o país”, disse Vieira quando questionado sobre se esse era o seu objectivo.
“Eu lembro-me quando era jovem de só ouvir falar do Eusébio e da Amália", disse, antes de concluir: "É lógico que Eusébio tem de estar no Panteão Nacional.”

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