sábado, 15 de fevereiro de 2014

Fernando Santos vê águias favoritas frente ao PAOK

Fernando Santos vê águias favoritas frente ao PAOK
TÉCNICO ALERTA NO ENTANTO PARA DIFICULDADES NA GRÉCIA

Fernando Santos, selecionador da Grécia e observador privilegiado do futebol grego, considera que o Benfica dispõe de algum favoritismo para o embate da próxima semana com o PAOK Salónica, para a Liga Europa, embora recomende cuidados redobrados à equipa de Jorge Jesus: «Em condições normais, o Benfica é o favorito desta eliminatória, mas é preciso alguma atenção. O PAOK é uma equipa com alguma capacidade e se o Benfica pensar que é fácil, poderá ter algum dissabor», frisou em conversa com jornalistas à margem de um colóquio sobre «Futebol Nacional/distrital», organizado pela Juventude Desportiva da Terrugem, no âmbito do 30.º aniversário daquele clube.

Para o ex-treinador dos encarnados, que treinou o PAOK entre 2007 e 2010, depois de deixar a Luz, o ambiente em Salónica terá algum peso nas duas equipas: «O jogo vai ser seguramente difícil. O campo do PAOK é muito difícil de jogar, com um público muito ativo. O estádio já está cheio, e vai ser difícil para o Benfica», alertou, lembrando porém que o PAOK «não tem sido consistente» no campeonato grego, onde ocupa o segundo lugar, já a 20 pontos do líder Olympiakos. 

Sobre o próximo campeonato do Mundo, onde estará ao comando da Grécia, o treinador português alerta para as dificuldades que vão aguardar as seleções europeias: «Logisticamente, em especial para as equipas europeias, o Mundial vai ter algumas complicações, nomeadamente a mudança de clima e viagens muito longas. Não estamos habituados nestas fases finais a viagens tão longas», lembrou, acrescentando que em sua opinião Portugal surge numa segunda linha de favoritos, logo atrás dos principais candidatos: «Se tivéssemos que apontar dois ou três favoritos à partida, diríamos que a Alemanha, a Espanha, o Brasil e eventualmente a Argentina seriam os primeiros candidatos. Depois há um conjunto de outras equipas, entre as quais Portugal, que estão muito perto e podem almejar um feito histórico», afirmou, citado pela agência Lusa.

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