Cardozo é candidato ao onze na Holanda

Cardozo é candidato ao onze na Holanda

FOI SEMPRE TITULAR QUANDO ESTEVE APTO NA UEFA

Cardozo é forte candidato à titularidade amanhã, por ocasião do duelo com o AZ Alkmaar, a contar para a primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa. Jorge Jesus mantém total confiança no paraguaio, apesar do jejum de golos, tendo-lhe concedido sempre a titularidade nas provas da UEFA esta época. Até ao momento, o camisola 7 só não alinhou... quando esteve lesionado.

O futebolista, de 30 anos, fez parte do onze inicial nos primeiros quatro jogos da Champions, ou seja, diante de Anderlecht (casa), PSG (fora) e Olympiacos (casa e fora). Lesionou-se no dérbi com o Sporting, respeitante à Taça, falhando por essa razão os últimos dois desafios da Liga dos Campeões, Anderlecht (fora) e PSG (casa). Por esse mesmo motivo também não participou na estreia na Liga Europa, diante do PAOK (fora). Recuperou e foi titular nos restantes três, frente a PAOK (casa) e Tottenham (fora e casa). Poupado no domingo, por ocasião da visita ao Sp. Braga, Cardozo quer acabar na Holanda a longa seca de golos – não marca desde 9 de novembro, dia do hat trick ao Sporting, na Taça de Portugal.

Jesus implacável

NUNCA PERDEU UMA ELIMINATÓRIA COM 2.ª MÃO NA LUZ

Uma regra sem qualquer exceção até ao momento. Jorge Jesus conseguiu apurar sempre o Benfica nas eliminatórias em que a segunda mão se realizou no Estádio da Luz, situação que abre boas perspetivas para o duelo com o AZ, que se inicia amanhã, em Alkmaar, e termina no dia 10, em Lisboa.

Um queijinho apetitoso para águia devoradora

NOVO ADVERSÁRIO EM CRISE NO CAMINHO DO BENFICA

Campeão holandês em 2008/09, sob a orientação de Louis van Gaal, o AZ parecia ter atingindo o corolário de um trajeto ascensional que começara a ser esboçado por Co Adriaanse, antigo treinador do FC Porto. A ambição de ser grande, mesmo sem a base social de apoio de Ajax, Feyenoord e PSV, atraiçoou os Kaaskoppen (em português, cabeças de queijo). À saída de Van Gaal, persuadido por uma proposta do Bayern de Munique, sucedeu-se a bancarrota do DSB Bank, principal patrocinador, e a necessidade premente de vender o passe dos melhores jogadores, o que se prolonga até à atualidade, como é percetível pelas saídas dos nucleares Maher (PSV), Altidore (Sunderland) e Martens (PAOK).