domingo, 22 de junho de 2014

Pablo Aimar: «Disse a Jesus que não há muitas equipas no Mundo superiores ao Benfica»

Pablo Aimar: «Disse a Jesus que não há muitas 

equipas no Mundo superiores ao Benfica»

O mítico craque argentino, que saiu do Benfica há um ano atrás, reviveu os anos de águia ao peito e falou em particular de Jorge Jesus, treinador que o considerou o melhor jogador que treinou até agora.

«Já me enche de orgulho que as pessoas considerem que o Aimar foi um dos melhores, quanto mais um treinador que trabalhou comigo durante quatro anos e que treinou jogadores enormes. Senti-me muito bem quando li isso», referiu, em entrevista ao Record.

Os elogios do técnico encontraram reciprocidade no jogador. Aimar recordou conversas com o técnico e reconheceu a importância de Jesus na sua carreira.



«No primeiro ano em que trabalhámos juntos tive oportunidade de dizer-lhe que foi um dos melhores treinadores que tive na carreira. Sobretudo porque ensina muito os jogadores, consegue valorizá-los e porque consegue dar uma identidade à equipa. Nunca abdica dela. Tenta sempre que a sua equipa seja protagonista, que leve o jogo às costas, que não tenha medo de assumir. Isso é a grande qualidade dele. É curioso, porque nessa conversa que tive com ele também lhe disse que não há muitas equipas superiores ao Benfica no Mundo. Só que se calhar fora de Portugal as pessoas não sabem. E não creio que o Benfica encontre melhor treinador que Jorge Jesus. Mas, para ele, estar no Benfica também é estar num nível muito alto, porque conseguiu levar o clube ao topo do futebol europeu. Seguramente, se no futuro tiver uma proposta do Real Madrid, Manchester United ou Barcelona, vai pensar em sair, mas o Benfica é um clube muito grande. Não pode sair do Benfica para ir para qualquer lado», frisou.


Aimar deixou também elogios aos argentinos do Benfica, nomeadamente a Lisandro López, central que é visto como substituto de Garay. El Mago disse já ter dito ao central que este tem que «voltar ao Benfica» para jogar ao lado de Luisão, outro alvo de elogios.

«Muito boa mesmo. Equipava-me ao lado dele no balneário. É um grande capitão, uma grande pessoa. No futebol, o que fica são as relações humanas, independentemente da qualidade dos jogadores. O Luisão tem as duas coisas e surpreende-me que não esteja na seleção brasileira. Mas queria salientar que no Benfica todos são excelentes pessoas», contou, antes de terminar, explicando a sua saída do clube no fim da época passada, altura em que estava a perder espaço na equipa.

«Nos últimos tempos no Benfica tinha um problema físico que me continuou a incomodar na Malásia e ao qual tive de ser operado. Não me sentia em boas condições, sabia que não ia poder lutar por um lugar com os jogadores mais jovens. Então decidi ir para outro tipo de futebol, para ver se conseguia ficar bem fisicamente. Mas foram cinco anos muito bons. Foi o clube onde estive mais tempo na carreira, a par do Valencia. Em 2013, achei que era o momento de sair e dar o lugar a outros jogadores», revelou.

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