Filho de peixe sabe nadar
Jan Oblak não escolheu o futebol como profissão por acaso. A família do guarda-redes sempre se mostrou virada para o desporto e o jovem jogador olhou para o pai como um exemplo. Matjaz Oblak foi um dos melhores guarda-redes da antiga Jugoslávia, apesar de nunca ter vestido a camisola da seleção, e o filho seguiu-lhe as pisadas. A partida de sexta-feira, no Estádio do Bonfim, foi um dos pontos altos da ainda curta carreira.
Entre o clã Oblak destaca-se também a filha mais velha do casal.A irmã do guarda-redes do Benfica tem 23 anos, é jogadora de basquetebol e defende as cores do CCC Polkowice, da Polónia. Pode ser desconhecida para os portugueses, mas a verdade é que Teja Oblak é internacional pela Eslovénia e uma das melhores jogadoras do país, sendo que até representou a seleção no Campeonato da Europa deste ano.
OBLAK PEDALOU MUITO PARA CHEGAR AO BENFICA
De bicicleta para a baliza
Depois de ter jogado em quatro clubes, por empréstimo, em apenas três temporadas, Jan Oblak estreou-se finalmente a titular, na Liga, com a camisola do Benfica – frente ao V. Setúbal. Aos 20 anos, o internacional esloveno, contratado pelo emblema da Luz quando tinha apenas 17, tem pedalado muito em busca de um sonho.Literalmente.
O esloveno Jan Oblak é o 10.º guarda-redes estrangeiro do Benfica a estrear-se a titular, depois do belga Michel Preud’homme, do russo Sergei Ovchinnikov, do alemão Roberto Enke, do argentino Carlos Bossio, do brasileiro Marcelo Moretto, do alemão Hans-Jorg Butt, do espanhol Roberto Jimenez e dos brasileiros Júlio César e Artur, este último o número 1 do atual plantel das águias.
Quim, atualmente no Desportivo das Aves, foi a última aposta nacional na baliza encarnada e, também, o último guarda-redes campeão.
A história apresenta, também, uma curiosidade: nunca o Benfica ganhou o campeonato com um guarda-redes estrangeiro titular.
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