É uma espécie de equipa alternativa. Jorge Jesus apresentou esta quinta-feira, em Salónica, na primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa, com o PAOK, uma equipa diferente do onze base que tem utilizado no campeonato nas últimas jornadas e com o qual conseguiu chegar ao primeiro lugar.
No fundo repetiu aquilo que já fizera noutras ocasiões em jogos da Taça da Liga e Taça de Portugal, mudando os rostos mas mantendo a filosofia mais privilegiada esta época, o 4x1x3x2, sendo que em vez de dois avançados de raiz, teve apenas um (Lima) acompanhado por Djuricic.
Acaba por ser um modelo tipo plano B que tem funcionado esta época nas competições que o técnico identifica como não sendo prioritárias, ou seja Taça da Liga e Taça de Portugal e agora Liga Europa. Com a curiosidade de nos jogos disputados nestes moldes (ver quadro) a equipa encarnada ter vencido quase sempre pela margem mínima (apenas uma vitória por mais de um golo) mas com a garantia de não ter sofrido.
No total foram sete as alterações apresentadas na Grécia em relação à equipa que jogou em Paços de Ferreira, na última jornada da Liga (Artur, Jardel, Sílvio, Enzo Pérez, André Gomes, Sulejmani e Djuricic), permitindo ao treinador, de 59 anos, apresentar uma formação fisicamente com maior frescura e desse modo resguardar as restantes unidades para o jogo desta segunda-feira, com o V. Guimarães, para a Liga.
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