domingo, 27 de abril de 2014

Destaques: Oblak segurou a final da Taça da Liga nas luvas

Meia-final da prova

FC Porto – Benfica, 0-0 (3-4, gp): Final da Taça da Liga garantida

O estádio do Dragão recebeu, este domingo, a meia-final da Taça da Liga. Depois de um nulo ao fim dos 90 minutos regulamentares, a partida seguiu para a marca das grandes penalidades, o Benfica foi mais forte e venceu por 3-4.

Mesmo a entrar de início com vários futebolistas que habitualmente não são titulares, o Benfica entrou personalizado no estádio do Dragão, a jogar no campo todo, a trocar a bola e a pressionar alto. Não obstante, os primeiros dez minutos viu os remates de Lima e de Jackson Martínez passarem perto das balizas.

Após excelentes indicações do Benfica nos primeiros minutos, o FC Porto subiu as linhas, pressionou mais e esteve perto de marcar por intermédio de Jackson Martínez aos 21’ e aos 25 minutos, sendo que no último remate Oblak fez uma excelente mancha.

Aos 32 minutos, o árbitro Marco Ferreira decidiu ser protagonista. Jackson Martínez passou por Steven Vitória e foi derrubado à entrada da área. Aceitava-se o cartão amarelo, dado que havia vários jogadores no enfiamento da jogada, mas o jiuz mostrou o cartão vermelho. Contudo, três minutos depois, Alex Sandro colocou a mão à bola, mas, aí, Marco Ferreira nem cartão mostrou.

Curiosamente, com dez jogadores, o Benfica subiu no terreno, ganhou mais segundas bolas e equilibrou a contenda que chegou aos 45 minutos com um nulo. Na segunda parte, e apesar de jogar com menos um na casa de um rival, o Benfica esteve muito maduro no relvado, sem dar espaços ao adversário que tornou o seu futebol previsível.

Os da Luz não deixaram, contudo, de tentar sair a jogar em transições rápidas que colocavam a defesa dos “azuis-e-brancos” em sentido. Com uma exibição inteligente a vários níveis e sem mácula, o Benfica aguentou o nulo até ao fim dos 90 minutos, levando o jogo para a marca das grandes penalidades.

Grandes penalidades SL Benfica: Siqueira – golo, Garay – falhou, Jardel – golo, André Gomes – falhou, Enzo Perez – golo, Ivan Cavaleiro – golo.

Grandes penalidades FC Porto: Quintero – golo, Jackson Martínez – falhou, Ghilas – golo, Maicon – falhou, Varela – golo, Fernando – falhou.

Desta forma, o Benfica garantiu a presença na final que será disputada em Leiria no dia 7 de Maio.

O Sport Lisboa e Benfica alinhou com o seguinte onze: Oblak; André Almeida, Jardel, Steven Vitória, Siqueira; Ruben Amorim (Enzo Perez, 78’), André Gomes, Ivan Cavaleiro, Sulejmani; Lima (Garay, 36’) e Cardozo (Markovic, 63’).

Destaques: Oblak segurou a final da Taça da Liga nas luvas

A equipa do Benfica garantiu, este domingo, a presença na final da Taça da Liga após ter ganho através da marca de grandes penalidades por 3-4. Jan Oblak foi o melhor ao defender tudo o que havia para defender.

Oblak – O esloveno esteve em evidência na baliza. Fez uma série importante de defesas e elevada concentração nas saídas e a fazer as manchas. Também nas alturas foi dono e senhor. Sempre seguro deu confiança à equipa. Nas grandes penalidades foi um herói.

André Almeida – Varela deu-lhe muito que fazer com as suas diagonais. Fez vários cortes. Subiu de rendimento na segunda metade e foi anulando quem lhe aparecia pela frente.

Jardel – O defesa central esteve sóbrio na posição. Ganhou uma série de lances aos adversários, seja pelo ar ou à flor da relva e não sentiu a pressão de substituir o capitão.

Steven Vitória – Sem rotinas de equipa principal, o português fez uso da sua estampa física para ganhar alguns duelos. Saiu por expulsão de forma injusta.

Siqueira – Defende quase sempre bem e subir no terreno é condição sinequanone no seu futebol. Combinou bem com Sulejmani e deu poucos espaços a Quaresma ou Varela.

Ruben Amorim – Na posição 6, o benfiquista esteve intratável na recuperação de bola. Correu quilómetros, nem parece que vem de uma ausência longa por lesão e tentou fazer a ligação da defesa com o ataque. Saiu esgotado.

André Gomes – Os seus pés tratam a bola com elevada delicadeza e elegância. Joga de cabeça levantada e sabe sempre o que quer fazer. Preocupou-se muito com Fernando e segurou a bola nos momentos de maior aperto.

Ivan Cavaleiro – Sempre que solicitado, o jovem deu velocidade e dinamismo ao jogo “encarnado”. Tentou combinar com os seus companheiros para abrir espaços na defensiva portista e seguir em velocidade para o espaço guardado por Fabiano.

Sulejmani – Foi dos que entrou melhor no jogo. Rápido sobre a bola, venceu vários duelos e serpenteou para furar o sector mais recuado. Sacrificou-se pela equipa na ajuda defensiva.

Lima – Com a expulsão de Steven Vitória acabou por ser sacrificado, mas até lá esteve muito em jogo a segurar o esférico e na luta física. É dele o primeiro disparo à baliza e que não passou longe.

Cardozo – A sua presença intimida mesmo que não tenha muita bola. Impôs a sua estampa para tentar ganhar segundas bolas e trazer a equipa para a frente.

Garay – Entrou devido à expulsão de Steven Vitória. Com a segurança e elegância habituais, o argentino não perdeu um único lance para um jogador oponente.

Markovic – A jogar como falso 9, o sérvio tinha ordens para arrancar em velocidade sempre que detinha a bola. Não é posicional, logo os defesas sentiram dificuldades em marcá-lo. Recuperou algumas bolas.

Enzo Perez – A sua entrada deu maior equilíbrio ao “miolo” benfiquista e o jogo até ganhou verticalidade.

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