domingo, 17 de agosto de 2014

«Enzo Pérez? Sinto-o normal» - Jorge Jesus


«Fomos justos vencedores»

O treinador do Benfica, Jorge Jesus, destacou a justiça do triunfo por 2-0 frente ao Paços de Ferreira, o qual permitiu à equipa da Luz entrar no campeonato a vencer, algo que não acontecia há nove anos.

«O objetivo era vencer. Conseguimos também quebrar este enguiço de não vencermos na primeira jornada. Fomos justos vencedores. Encontrámos uma equipa bem organizada, muito confiante, que se fechou muito bem», disse o técnico das águias, em entrevista à Benfica TV.

Jorge Jesus reconheceu que a sua equipa teve algumas dificuldades na zona de construção de jogo, especialmente no corredor central, o que levou à saída de Enzo Pérez, ainda antes do intervalo.

«Tivemos períodos bons e outros não tão bons. Tivemos períodos, principalmente na zona de decisão, de muita qualidade. Não estivemos foi tão bem na zona de preparação. O Ruben Amorim fez praticamente as despesas todas, pois faltou-nos um jogador ali no meio. Perdemos algumas bolas devido a mau posicionamento. Isso fez com que não tivéssemos tanta qualidade em posse de bola. Mas o importante era vencer», explicou.


«Enzo Pérez? Sinto-o normal» 

Numa altura em que continuam os rumores sobre uma possível saída de Enzo Pérez para o Valência, o treinador do Benfica, Jorge Jesus, garante que não vê nenhuma alteração no comportamento do internacional argentino.

«Do que vejo, ele trabalha como sempre trabalhou, com muita paixão. Falo com ele, sinto-o tranquilo e focado no Benfica. Sinto-o normal», disse o treinador do Benfica, em entrevista ao canal de televisão do clube.

Jorge Jesus foi depois questionado sobre os motivos que o levaram a tirar o médio de campo logo aos 42 minutos.

«Ele tinha-me pedido a substituição aos 36 minutos, e disse-lhe para esperar. Ele continuava a dizer que lhe doía a zona muscular da perna direita, e por isso tirei-o do jogo. Foi uma situação normal, que aconteceu com o Enzo tal como poderia ter acontecido com outro jogador qualquer. Não me surpreende, ele tem apenas duas semanas de trabalho e jogou 120 minutos na Supertaça. Não apareceu hoje tão bem como nesse jogo, mas são coisas que fazem parte do futebol», justificou o treinador.

O treinador das águias salientou que está contente com o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo lateral-esquerdo Eliseu, embora reconheça que o jogador tem muito para aprender.

«Eliseu tem confirmado o valor dele. É um jogador muito versátil e que faz muitas posições. Está a jogar numa posição específica, mas pode vir a jogar noutras. Há momentos de jogo em que ele não sabe o que é pressionar no momento certo. Vai evoluir com o treino, é um jogador muito rápido e vai ter de melhorar a sua saída de jogo, pois tem técnica para fazer mais»,argumentou.

Jesus e a deslocação ao Bessa: «Tudo piora em sintético»

Jorge Jesus, treinador do Benfica, analisou o próximo desafio da sua equipa, frente ao Boavista, no Estádio do Bessa, criticando o facto de a Liga ter autorizado a formação axadrezada a ter um relvado sintético.


«Não percebo muito bem como é que em Portugal há campos sintéticos. Nos países nórdicos isso é normal, pois há muita neve, o que queima a relva. Na Rússia já jogamos num sintético. Não é igual, tudo piora. Mas seja num pelado, num sintético ou em alcatrão, teremos de estar preparados para vencer», salientou o técnico encarnado.

«Não gostei da arbitragem»

Jorge Jesus, treinador do Benfica, admitiu que não gostou de muitas das decisões tomadas pela equipa de arbitragem liderada por Cosme Machado, salientando que o juiz da partida agiu mal ao assinalar grande penalidade a favor do Paços de Ferreira, aos dez minutos da partida.


«O árbitro não estava em posição para assinalar aquela grande penalidade. Num jogo há quatro, cinco, seis ocasiões assim, e o árbitro teria de marcar todas. Não gostei da arbitragem; na dúvida, tudo o que era contra o Benfica foi contra o Benfica. Começou logo com o amarelo ao Enzo Pérez. Mas não quero falar mais do árbitro, o importante é falar do Benfica e dos adeptos, que estiveram sempre com a equipa. Precisamos da ajuda deles», disse o técnico encarnado, em entrevista à Benfica TV..

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