domingo, 19 de janeiro de 2014

Oblak segurou os tiros certeiros de Rodrigo

 
Oblak segurou os tiros certeiros de 

Rodrigo

O Benfica venceu o Marítimo por 2-0. Rodrigo esteve em destaque com um “bis” e Oblak esteve muito seguro a manter a baliza inviolável.

Oblak – O guardião esloveno está intransponível e já vai no quinto jogo consecutivo sem sofrer qualquer golo. A sua segurança, quer com os pés, quer a segurar a bola, é nítida e essa confiança transmite-se na linha recuada. Destaque para a espectacular defesa aos 82’ que levou a bola a embater no poste.

Maxi Pereira – O uruguaio está, como sempre, a “todo o gás”. Com um espectacular posicionamento foram muito raras as vezes em que o extremo esquerdo insular teve oportunidade de dominar o esférico. Aos 77’ e, depois de muitas investidas individuais no ataque, o lateral cruzou com peso e medida para a cabeça de Enzo Perez que levou a bola à barra defendida por José Sá.

Luisão – O capitão mantém-se ao mais alto nível. O pilar defensivo não vacila em nenhum lance disputado e a sua coordenação em toda a linha recuada tem sido crucial para a falta de eficácia dos adversários.

Garay – O defesa argentino é irrepreensível. Com uma leitura de jogo acima da média e com um posicionamento brilhante, Garay resolve todas as disputas de bola com uma calma impressionante. Não comprometeu e anulou por completo o ataque insular.

Siqueira – A atacar, a defender e a construir. É assim que o brasileiro tem conseguido “pegar de estaca” no 11 benfiquista. Com inúmeras incursões no ataque e com uma vontade enorme de ganhar todos os lances, o defesa conquista todos os pré-requisitos dos exigentes adeptos “encarnados”

Fejsa – Com uma difícil tarefa de ocupar o lugar deixado pelo compatriota, Matic, o sérvio não tremeu e preencheu os espaços que os insulares tentavam preencher rumo à baliza defendida por Oblak. Fejsa libertou-se mais da posição de médio-defensivo e foi possível vê-lo em acções ofensivas. Mais uma pérola que, lapidada por Jorge Jesus, pode dar muito que falar.

Enzo Perez – O “patrão” do meio-campo não sabe jogar mal. Com uma facilidade imensa no flanqueamento de jogo, o argentino é a peça crucial que lança, na maioria das vezes, o ataque “encarnado”. Destaque, aos 77’, para o exímio cabeceamento do médio que levou o esférico a bater na barra defendida por José Sá. Acabou por ser substituído aos 90’ dando lugar a André Gomes.

Gaitán – Melhor de jogo para jogo. O médio criativo mostra uma enorme disponibilidade na ajuda defensiva. Em termos ofensivos, Gaitán deslumbrou com os seus gestos técnicos que apanhava muitas vezes desprevenida a defesa insular. Nota muito positiva para a incansável atitude do argentino.

Markovic – O génio sérvio tem sido essencial no ataque “encarnado”. Com a sua conhecida rebeldia, mexe muitas vezes com as defesas adversárias que vêm na falta a única maneira de travar as suas temidas investidas. Foi o primeiro a testar a atenção do antigo benfiquista, José Sá, à passagem do minuto nove. Aos 35’, num lance de insistência, juntamente com o avançado Rodrigo, acabou por assistir este para o 2-0. Foi substituído aos 88’, dando lugar a Ivan Cavaleiro

Rodrigo – Melhor em campo! O avançado hispânico-brasileiro está em grande forma e, desta feita, apontou mais dois golos. O entendimento com Lima tem resultado numa tremenda eficácia. Aos 18’ fuzilou, de pé esquerdo, as redes insulares, levando a Luz a levantar-se e a gritar o seu nome. Não satisfeito, aos 35’ repetiu a proeza, com uma espectacular arrancada desde o meio-campo, o avançado voltou a bater José Sá, com um remate de pé direito que passou por baixo das pernas do guardião. Visivelmente desgastado acabou por dar lugar a Ruben Amorim aos 73’.

Lima – O avançado brasileiro pode não marcar, mas dá sempre imenso trabalho aos defesas contrários. Com várias movimentações, quer na direita, quer na esquerda, Lima não descansa um só minuto, e proporciona aos seus companheiros vários espaços vazios que podem sentenciar partidas.

Ruben Amorim – O internacional português entrou para reorganizar e refrescar o meio-campo. Com uma classe e qualidade de passe notáveis, as suas variações de flanco ajudaram muito a segurar a posse de bola.

Ivan Cavaleiro – Entrou aos 88’ para o lugar do sérvio, Markovic. Muito rebelde, no um para um, ainda tentou desequilibrar a defesa forasteira, porém teve pouco tempo para deixar a sua marca na história do encontro.

André Gomes – Entrou aos 90’ para o lugar de Enzo Perez. O internacional Sub-21 português entrou para ganhar minutos e render o “pulmão do miolo” benfiquista, não teve oportunidade para mostrar todo o seu talento.

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