domingo, 16 de fevereiro de 2014

Benfica de Jesus nunca esteve tão forte defensivamente

Benfica de Jesus nunca esteve tão forte defensivamente

"Encarnados" sofreram apenas um golo nos últimos dez encontros, no melhor registo desde que o técnico português chegou à Luz na temporada 2009-10

A robustez defensiva do Benfica tem sido uma das notas mais positivas do conjunto de Jorge Jesus nos últimos dez encontros. Desde dia 20 de Dezembro, a equipa sofreu apenas um golo (Gil Vicente, 17.ª jornada da Liga), mantendo por nove vezes as suas redes invioladas nas três provas nacionais. Um registo quase imaculado, que coincide com a chegada de Jan Oblak à baliza e explica muito do sucesso “encarnado” nesta fase da temporada. Será com esta defesa blindada que os lisboetas recebem esta tarde o Paços de Ferreira, para a 19.ª jornada, numa partida onde terão menos pressão do que tem sido habitual esta época, já que a liderança do campeonato está assegurada independentemente do resultado na Luz..

Vitória de Setúbal, FC Porto, Marítimo e Sporting para a Liga; Nacional, Leixões e Gil Vicente para a Taça da Liga; Gil Vicente e Penafiel para a Taça de Portugal. Nove partidas sem golos sofridos, sete das quais consecutivas. Um recorde de Jorge Jesus desde que chegou à Luz, na temporada de 2009-10. O melhor que a equipa conseguira a nível defensivo, foram cinco jogos consecutivos sem as redes batidas, nas temporadas 2010-11 e 2012-13.

Um contraste absoluto em relação aos jogos oficiais no arranque da época, em que o Benfica consentiu dez golos nos primeiros dez encontros. A lesão de Artur Morais na partida frente ao Olhanense, a 15 de Dezembro, que seria a última em que os “encarnados” sofreriam mais de um golo, acabou por estabelecer uma fronteira, pelo menos estatística. A oportunidade foi agarrada pelo jovem Oblak, de 21 anos, que só falhou três dos últimos dez encontros (Morais e Paulo Lopes dividiram duas partidas da Taça da Liga e o brasileiro voltaria a alinhar frente ao Penafiel na Taça de Portugal), sofrendo o já referido golo gilista.


O Paços de Ferreira é o adversário que se segue e anunciou este sábado que pretende apostar no contra-ataque para surpreender a defesa dos lisboetas. Para já, os argumentos ofensivos dos pecenses não têm sido convincentes frente aos três “grandes” do futebol nacional, tendo apontado apenas um golo nos quatro confrontos que já protagonizou (precisamente contra o Benfica na primeira volta) e sofrido onze.

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