segunda-feira, 21 de abril de 2014

Análise individual do Benfica-Olhanense

Análise individual do Benfica-Olhanense

Como era esperado, o Benfica não vacilou diante do último classificado Olhanense e venceu por 2-0, conquistando, dessa forma, o título nacional, e sucedendo, portanto, ao tricampeonato obtido pelo FC Porto entre 2010/11 e 2012/13.

Curiosamente, os encarnados precisaram de esperar quase uma hora para abrirem o activo, muito por culpa da ineficácia dos seus avançados, que desperdiçaram inúmeras ocasiões até Lima (57 e 60 min.) bisar e abrir a passadeira para os ansiados festejos das águias.

Análise individual aos jogadores do Benfica:
Oblak (6): Não teve que intervir muito no jogo, mas nunca vacilou no pouco trabalho que lhe foi surgindo.

Maxi Pereira (7):
 O internacional uruguaio foi um autêntico extremo, beneficiando do pouco trabalho defensivo que teve para se incorporar, constantemente, em missão ofensiva.

Luisão (6): Seguro e eficaz no eixo defensivo, num jogo que, valha a verdade, foi um descanso absoluto para o internacional brasileiro.

Garay (6): Uma exibição globalmente muito positiva que apenas teve um pecado: o mau passe que deixou a bola perigosamente nos pés de Lucas Souza (11 min.).

André Almeida (6): Uma exibição sóbria e segura no flanco esquerdo da defesa. Atacou pouco, é certo, mas também não se lhe exigia esse pendor ofensivo.

André Gomes (6):  Como "seis", o jovem médio luso esteve bem, actuando com sobriedade e eficácia.

Enzo Pérez (7): Foi o motor do meio-campo encarnado, como é habitual, sendo importantíssimo na fase de construção e para que o Benfica tivesse uma grande superioridade na zona central do terreno.

Salvio (6): Foi um dos principais dinamizadores do Benfica enquanto esteve em campo, tendo sido muito infeliz na fase final da primeira metade, quando partiu o braço em lance azarado com Diakhité.

Lima (8):  Foi o desbloqueador da partida, marcando dois golos à ponta de lança, isto depois de já ter estado perto de facturar em outras ocasiões. Bela exibição.

Rodrigo (7):  Só lhe faltou mesmo o golo, uma vez que o hispano-brasileiro foi de uma dinâmica fantástica nas zonas ofensivas do terreno e só pecou mesmo na finalização, uma vez que não lhe faltaram tentativas.

Gaitán (7): 
Muita irreverência imposta no flanco esquerdo do ataque, sendo que o internacional argentino também procurou inúmeras vezes o golo, tendo sido inclusivamente na recarga a um remate seu que Lima abriu o activo.

Markovic (6): Substituiu Salvio e o Benfica não se ressentiu minimamente da saída do internacional argentino, continuando a calibrar muito jogo ofensivo pelo flanco direito.

Djuricic (4): Entrou na festa, mas sem lugar a grande brilhantismo.

Cardozo (3): Um chapéu que ficou curto e pouco mais.

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