sexta-feira, 9 de maio de 2014

Análises individuais do Benfica-Rio Ave

Análises individuais do Benfica-Rio Ave

O Benfica  nem arrancou muito bem no jogo, mas, depois de alguns sustos, convenientemente resolvidos por Jan Oblak, acabou por vencer justamente o Rio Ave por 2-0, conquistando a Taça da Liga, a sua quinta em sete edições da prova.

Rodrigo, aos 41 minutos, abriu o activo para as águias, sendo que Luisão, aproveitando um erro colossal de Ventura, resolveu em definitivo o jogo aos 78 minutos, fazendo o 2-0 final e permitindo que as águias festejassem o seu segundo título oficial em 2013/14.

Análise individual aos jogadores do Benfica:


Oblak (7):  Este internacional esloveno diz sempre presente e, ontem, voltou a ser decisivo, correspondendo da melhor maneira à melhor fase dos vilacondenses, negando golos a Pedro Santos (5 min.) e Ukra (42 min.).

Maxi Pereira (6): Esteve aplicado e seguro no processo defensivo, isto ao mesmo tempo em que ofereceu a verticalidade de sempre ao seu corredor.

Luisão (7): No dia em que saiu a convocatória do Brasil para o Mundial 2014, Luisão voltou a provar que merecia a oportunidade de participar em mais um Campeonato do Mundo. Afinal, esteve imperial no eixo defensivo e ainda aproveitou um erro de Ventura para fazer o 2-0 que resolveu o jogo.

Garay (6): Menos exuberante que o companheiro do eixo, o internacional brasileiro não foi menos eficaz, resolvendo a maioria dos lances com a simplicidade que o caracteriza.

Siqueira (6): Começou por ter problemas com Pedro Santos, mas rapidamente se equilibrou, acabando o jogo no (alto) nível que tem caracterizado o lateral-esquerdo.

Rúben Amorim (6): Tacticamente perfeito, o internacional português equilibrou muito bem a equipa encarnada no miolo, tendo ainda sido importantíssimo no primeiro golo, ao desviar de cabeça para Rodrigo fazer o 1-0.

Enzo Pérez (5): Um dos jogos menos conseguidos de Enzo Pérez, jogador que parece chegar cansado a esta fase da época e que acabou por ser manietado durante muito tempo pela acção de Tarantini e Filipe Augusto. Lutou, é certo, mas faltou-lhe inspiração.

Markovic (5): Somou algumas arrancadas perigosas, mas a verdade é que definiu quase sempre mal e isso estragou-lhe grande parte das iniciativas.

Lima (6): Muito mexido e interventivo em zonas avançadas do terreno, o avançado brasileiro foi importantíssimo para a boa manobra ofensiva dos encarnados, principalmente quando o Rio Ave entrou em fase de apagamento.

Rodrigo (7): Se abandonar mesmo o Benfica no final da época, como é previsível, o hispano-brasileiro vai ser uma baixa de peso para os encarnados. Uma vez mais, foi um quebra-cabeças para a defesa adversária, sempre em constante movimentação e a combinar bem com os colegas. Para além disso, foi dele o primeiro golo e o desbloqueador de jogo para as águias.

Gaitán (5): Também não esteve propriamente inspirado, apesar da constante vontade de oferecer sempre algo de especial aos companheiros. Podia ter feito o 2-0, mas Ventura negou-lhe a intenção.

Salvio (4): Entrou para refrescar as alas do ataque encarnado, mas não esteve muito inspirado.

André Almeida (-): Entrou para o meio-campo numa fase em que tudo estava decidido.

André Gomes (-): Nem teve tempo para suar.

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